Senador rebate médica e diz que estudos citados por ela foram arquivados por falta de evidências

Publicado por Prefeitos & Governantes com informações da FolhaPress Durante sessão da CPI da Covid, nesta terça-feira (1º), o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) questionou a base científica dos estudos apresentados pela médica Nise Yamaguchi em defesa da hidroxicloroquina para o tratamento da Covid-19. Vieira questionou em quais revistas científicas conceituadas os estudos em defesa da cloroquina foram publicados. A médica não soube responder, mas então citou um estudo realizado pela Fundação Henry Ford. “A informação que eu tive é que foi publicado, tem um lastro científico e que tem ajudado os pacientes”, disse a médica. Em seguida, no entanto, o senador afirmou que esse estudo havia sido “descontinuado” por falta de evidências científicas, em dezembro do ano passado. “É inaceitável um profissional de alta qualidade rejeitar estudos qualificados e tentar valorizar estudos que foram encerrados”, afirmou o parlamentar.

Vereadores criticam benefícios a grupos e ‘jabuti’ para permissão de empréstimo de R$ 2,5 bi para precatórios

Publicado por Prefeitos e Governantes com informações da Folha de SP A Câmara Municipal de São Paulo aprovou no dia 11 de maio, em segunda votação, projeto de parcelamento de dívidas municipais e que prevê concessões a templos, escolas de samba e entidades do terceiro setor, entre outras. Aprovado por 38 votos a favor e 17 contrários, o projeto enviado pela gestão Bruno Covas (PSDB) atende uma demanda de diversos setores afetados economicamente pela pandemia, como empresas e pessoas físicas, que agora poderão parcelar esses débitos com o município. Por outro lado, a legislação também atende bases eleitorais dos vereadores, como igrejas e escolas de samba, o que foi bastante criticado. O projeto atende dívidas de decorrentes de créditos tributários e não tributários, inclusive os inscritos em Dívida Ativa, ajuizados ou a ajuizar, até 31 de dezembro de 2020. Não estão incluídos multas de trânsito, obrigações contratuais e infrações à legislação ambiental. As pessoas que aderirem ao programa terão descontos de até 85% nos juros e de até 75% nas multas sobre as dívidas, além de poderem parcelar os débitos em até 120 vezes. Pessoas que procuraram o PPI (Programa de Parcelamento Incentivado) em outras ocasiões e não conseguiram pagar podem ser incluídos também. O que ganhou foco das discussões na Casa, porém, foram os benefícios a diversos setores e a inclusão de autorização para que a prefeitura possa pegar empréstimo de R$ 2,5 bilhões para pagar precatórios, as dívidas cobradas do governo judicialmente. A autorização para o empréstimo foi incluído por meio de um chamado “jabuti”, como os parlamentares se referem a itens incluídos no meio de leis voltadas a outros assuntos específicos.