Destinos Turísticos Inteligentes

A partir da próxima semana, os 12 municípios brasileiros selecionados para se tornarem Destinos Turísticos Inteligentes (DTI) iniciam uma nova etapa do Programa Turismo Futuro Brasil. Eles vão participar de oficinas para definição do plano estratégico e análise integrada até o fim de setembro. As ações foram traçadas durante reunião no escritório do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em São Paulo, com a participação do Sebrae, do BID e da GKS Inteligência Territorial, consultoria responsável pela execução da iniciativa. “É uma reunião de trabalho para avaliarmos o nível das ações em cada um dos 12 destinos e os avanços já realizados”, afirma Ana Clévia Guerreiro, coordenadora de Turismo do Sebrae.  Segundo ela, desde maio, os municípios selecionados estão recebendo acompanhamento técnico da GKS Inteligência Territorial, com apoio do Sebrae nos estados. O Programa Turismo Futuro Brasil é uma parceria estratégica entre o Sebrae e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), para apoiar a elaboração de instrumentos de planejamento e a implementação de ações-chave visando fortalecer e consolidar a estratégia de Destino Turístico Inteligente (DTI) em 12 municípios no Brasil. Os destinos participantes da Jornada DTI do programa são Pirenópolis (GO) e Bonito (MS), no Centro-Oeste; Penedo (AL), São Luís (MA) e Recife (PE), no Nordeste; Belém (PA) e Novo Airão (AM), no Norte; Curitiba (PR) e Bombinhas (SC), no Sul; e Belo Horizonte (MG), Ilhabela (SP) e Paraty (RJ), no Sudeste. O início das ações foi marcado pela realização do 1º Encontro do Programa Turismo Futuro Brasil, entre 10 e 12 de maio, em Curitiba (PR), com a assinatura do termo de adesão. Desde então, cada município já participou de alinhamento metodológico e de jornadas, bem como da fase de entrevistas qualificadas e caracterização do cenário atual. O foco desta iniciativa será a gestão de dados, inovação, sustentabilidade e experiência. Isso contribuirá para que esses destinos tenham um novo posicionamento no mercado nacional e internacional, em consonância com o perfil dos novos viajantes.

Municípios podem enviar propostas para o Circuito Urbano da ONU-Habitat

As inscrições para o Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) para o recebimento de propostas de eventos gratuitos iniciaram nesta segunda-feira, 14 de agosto, e serão encerradas no próximo dia  24 de agosto.  A Onu-Habitat criou o Circuito Urbano com o objetivo de dar visibilidade e apoio institucional a eventos organizados com a temática desenvolvimento urbano sustentável.  Em sua sexta edição,  o Circuito Urbano,  terá como tema “Investindo em futuros urbanos: cooperação para resiliência do Sul Global” com o objetivo de fortalecer o desenvolvimento urbano sustentável, inclusivo e resiliente, centralizando debates e iniciativas no potencial da economia que explorem caminhos para ampliar o acesso de governos locais a formas de financiamento que viabilizem o planejamento e implementação de políticas a partir de ferramentas tradicionais e inovadoras. Os gestores interessados em inscrever as localidades podem cadastrar a proposta exclusivamente pela Plataforma Circuito Urbano. Disponível aqui. A prefeitura  interessada em apresentar  propostas de eventos virtuais, presenciais ou híbridos devem observar a relação direta com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis) e 17 (Parcerias e Meios de Implementação). Além destes, outros ODS podem estar vinculados na promoção do desenvolvimento urbano sustentável e de cidades resilientes.  A prefeitura  deverá categorizar seu evento no momento da inscrição em uma das quatro temáticas: 1) Planejamento Urbano Integrado; 2) Financiamento e Investimento; 3) Inclusão Social e Econômica e 4) Economia Circular. Outubro UrbanoO Circuito Urbano integra a campanha global do Outubro Urbano, mês em que são incentivadas ações e debates sobre os desafios enfrentados nas cidades pela população globalmente. O período se inicia com o Dia Mundial do Habitat na primeira segunda-feira do mês, este ano em 2 de outubro, com o tema “Economias urbanas resilientes: cidades como motores de crescimento e recuperação” e se encerra com o Dia Mundial das Cidades, celebrado em 31 de outubro, com o tema “ Cidade melhor, vida melhor”. Atuação da CNMA Confederação Nacional de Municípios (CNM) apóia a iniciativa e na edição de 2022, com parceiros e o Movimento de Mulheres Municipalistas (MMM), promoveu um webinário no tema Planos Diretores e Gênero: Desafios e Possibilidades, onde a presidente do MMM, Tania Ziulkoski, participou ao lado de duas gestoras, a prefeita do Município de Andradas (MG), Margot Pioli, e de Pau dos Ferros (RN), Mariana Almeida, além de representantes institucionais dos parceiros do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) e da Agência de Cooperação Alemã (GIZ). Para assistir clique aqui.  Da Agência CNM de Notícias

Novo PAC: investimentos do MIDR no programa chegam a quase R$ 16,5 bilhões

Recursos serão utilizados na expansão e aprimoramento da infraestrutura hídrica, na instalação de sistemas de dessalinização de água e na revitalização de bacias hidrográficas O Governo Federal fez o lançamento do Novo PAC; a iniciativa prevê um investimento de R$ 1,7 trilhão em todos os estados brasileiros. Desse total, quase R$ 16,5 bilhões integram a carteira do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e serão destinados a obras de expansão e aprimoramento da infraestrutura hídrica, à instalação de sistemas de dessalinização de água e à revitalização de bacias hidrográficas, garantindo água em qualidade e quantidade para toda a população. O Novo PAC é um programa de investimentos coordenado pelo Governo Federal, em parceria com o setor privado, estados, municípios e movimentos sociais. Todo o esforço conjunto é para acelerar o crescimento econômico e a inclusão social, gerando emprego e renda e reduzindo desigualdades sociais e regionais. Confira mais informações no site oficial. “O papel do Novo Programa de Aceleração do Crescimento é colocar toda a capacidade do Estado a serviço dos sonhos da população brasileira. Unir os mais diferentes setores de nossa sociedade e de nossa economia para liberar o extraordinário potencial que foi, por tantas vezes, desprezado ao longo de nossa história”, afirmou o presidente Lula. “Muito mais do que uma carteira de investimentos públicos, o Novo PAC é um compromisso coletivo, nascido de um amplo diálogo federativo, de muita conversa com governadores e prefeitos, para que os projetos escolhidos reflitam os anseios das populações de cada região do nosso País. Sua elaboração contou também com a participação decisiva do setor privado, seja na modelagem de oportunidades de investimento, seja na proposição de novas medidas institucionais que tornam os ambientes de negócio mais estáveis e atrativos”, destacou o chefe de Estado. O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, destacou que o momento é de retomada do desenvolvimento. “Este lançamento representa muito para o nosso País, principalmente para criar um ambiente de estabilidade política e institucional que possibilitará a condução de um desenvolvimento com equilíbrio fiscal, social e ambiental”, destacou. “Os investimentos, que têm participação forte da União, da iniciativa privada e dos bancos públicos, certamente vão dar uma outra dimensão na geração de emprego e renda”, completou. Água para Todos O Novo PAC está organizado em Medidas Institucionais e em nove Eixos de Investimento. As iniciativas do MIDR estão alocadas no Eixo Água para Todos, que tem previsão de um investimento total de R$ 30 bilhões. Além do ministério, o orçamento é composto por recursos de outras Pastas do Governo Federal. Entre 2023 e 2026, serão aplicados R$ 25,5 bilhões e, após 2026, os R$ 4,6 bilhões restantes. Confira tudo neste link. O acesso sustentável à água de qualidade e em quantidade suficiente para consumo da população é o objetivo deste eixo do Novo PAC. Além de promover o acesso à água, os investimentos vão fortalecer as comunidades frente aos desafios hídricos e climáticos, promovendo o bem-estar humano e o desenvolvimento socioeconômico. Neste eixo, também serão priorizados empreendimentos que tenham capacidade de preservar os ecossistemas e proporcionar adaptação a eventos climáticos extremos, tudo isso por meio de um forte diálogo federativo. Os investimentos são realizados por estados, municípios e setor privado. Infraestrutura hídrica “Considerando somente a parte do MIDR, está programado um investimento de recursos públicos, provenientes do Orçamento Geral da União (OGU) e financiamento, de R$ 11,9 bilhões na expansão e aprimoramento da infraestrutura hídrica. Para o período de 2023 a 2026, o montante a ser destinado é de R$ 10,6 bilhões, com investimento adicional de R$ 1,3 bilhão previsto após 2026”, explicou o ministro Waldez Góes. “Esse total será investido em 69 empreendimentos, incluindo 36 projetos de barragens e 25 de adutoras e canais. Além disso, serão contemplados investimentos na operação e manutenção do Projeto de Integração do Rio São Francisco, expansão de canais e medidas para garantir a segurança das barragens. Distribuídos regionalmente, serão 33 obras e projetos no Nordeste, três no Sudeste e três na Região Sul do País”, detalhou. No âmbito da transposição do São Francisco, são 31 obras e projetos/estudos, entre novos empreendimentos e em fase de execução, como ramais e adutoras, recuperação de reservatórios e diques, bem como a ampliação da capacidade de bombeamento. Um ponto de destaque é o atual progresso na modelagem da Parceria Público-Privada (PPP) do Projeto São Francisco, que se encontra em curso. Revitalização de Bacias Hidrográficas Durante o período de 2023 a 2026, também está previsto um aporte de recursos, tanto públicos quanto privados, no valor de R$ 2 bilhões para a revitalização de bacias hidrográficas. Adicionalmente, está previsto o investimento no valor de R$ 2,3 bilhões após o ano de 2026, perfazendo o valor de R$ 4,3 bilhões de reais. Esses recursos serão destinados para a revitalização das Bacias Hidrográficas dos Rios São Francisco e Parnaíba, bem como para as bacias hidrográficas da área de influência dos reservatórios de Furnas. O objetivo é reforçar a resiliência desses ecossistemas hídricos vitais por meio de iniciativas sustentáveis e garantir água para as gerações futuras. Água para quem mais precisa De 2023 a 2026, também será realizado um investimento, com recursos da União (OGU), de R$ 300 milhões em sistemas de dessalinização de água. Essa medida visa fornecer acesso essencial à água potável para comunidades que enfrentam desafios hídricos significativos. Esse compromisso reforça o comprometimento contínuo com o bem-estar das populações mais vulneráveis. Além do Eixo Água para Todos, o Novo PAC também conta com os eixos Inclusão Digital e Conectividade; Saúde; Educação; Infraestrutura Social e Inclusiva; Cidades Sustentáveis e Resilientes; Transporte Eficiente e Sustentável; Transição e Segurança Energética; e Defesa. Também participaram do lançamento o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, outros ministros de Estado e parlamentares, entre outras autoridades. Da Redação