Para construção da UPA Guaraituba Prefeitura cria licitação

O investimento total dedicado à estrutura será superior R$5 milhões A Prefeitura de Colombo, por meio da Secretaria de Saúde, lançou, a licitação para a construção da Unidade de Pronto Atendimento – UPA Guaraituba, que ficará localizada na Rua Lago Passaúna, 367, no bairro Parque dos Lagos. Com valor estimado em R$5.020.616,20 para construção do prédio que vai abrigar o serviço da terceira unidade do município, que já conta com a UPA Maracanã e Osasco. O projeto contempla os serviços preliminares, movimentação de terra, fundações, supraestrutura, impermeabilizações, alvenarias, cobertura, revestimentos, esquadrias, instalações elétricas e instalações hidráulicas. Incluindo pinturas, prevenção de incêndio, instalação de gás medicinal, instalação de climatização e demais serviços complementares contemplados e incluídos na planilha orçamentária conforme o projeto que consta no edital, seguindo o Termo de Adesão SESA: 18.425.618-5/2021. Confira o edital completo no site da Prefeitura: https://prefeitura.colombo.pr.gov.br/licitacoes/ Fonte: Prefeitura Municipal de Colombo
Cemig forma maior programa de investimentos de R$ 50 bilhões

O presidente da Cemig, Reynaldo Passanezi Filho, esteve em Nova York, em missão governamental, mostrando o potencial da companhia O presidente da Cemig, Reynaldo Passanezi Filho, esteve em Nova York, em missão governamental, mostrando o potencial da companhia. “A Cemig realiza hoje o maior programa de investimentos de sua história, em um total de R$ 50 bilhões em dez anos”, calcula Passanezi. O executivo admite que a “Cemig passou muito tempo sem investir em Minas Gerais e agora estamos com nosso foco voltado para transformar as vidas da população mineira”. Em entrevista à coluna Minas S/A de O TEMPO, o presidente da Cemig fala sobre energia limpa, os investimentos em infraestrutura, as demandas dos diversos setores da economia em relação à estatal, o debate sobre a privatização e a tarifa de energia em Minas Gerais. Quais são os maiores questionamentos dos investidores nessas reuniões nos Estados Unidos em relação à Cemig e à capacidade de infraestrutura no setor elétrico de Minas? Atualmente, grande parte dos novos investimentos debatidos no mundo tem relação com a transição energética e com a busca por fontes renováveis de energia. Esse foi o principal tema das reuniões que tivemos na semana passada em Nova York, acompanhando a comitiva do Governador Romeu Zema. Nosso objetivo foi mostrar as vantagens comparativas do Brasil e particularmente de Minas na área de energia renovável e com isso atrair investimentos para o Estado, seja para geração de energia renovável, seja para instalação de indústrias intensivas em consumo de energia, que necessitam de energia limpa, confiável e a preços competitivos. Assim, trazemos toda a cadeia de energia verde para maior presença em Minas, desde os metais críticos, como lítio e nióbio, até as indústrias intensivas em consumo de energia, movimento conhecido como “powershoring”. O papel da Cemig é duplo nesse processo. Primeiro como provedor de energia renovável, a Cemig tem muito orgulho de dizer que tem uma matriz que já é 100% renovável. E segundo, como provedor de infraestrutura de rede de conexão, a Cemig realiza hoje o maior programa de investimentos de sua história, em um total de R$ 50 bilhões em dez anos, R$ 13,5 bilhões já investidos de 2019 a 2023 e mais R$ 36,5 bilhões a serem investidos de 2024 a 2028, 100% concentrados em Minas. A companhia passou a ter o mesmo rating, AA+.br em escala nacional, pelas três principais agências de classificação de risco, Moody’s, S&P e Fitch. Isso se traduz não somente na robustez da companhia como na atração de mais investidores? O atual rating da Cemig reflete o reconhecimento das transformações positivas e dos resultados obtidos pela empresa nos últimos anos, com a melhoria significativa dos seus indicadores financeiros e operacionais, bem como da gestão de risco da empresa. Um dos principais indicadores de solidez financeira é o índice Dívida Líquida / EBITDA. Esse índice diminuiu de um patamar que alcançou quase cinco vezes o EBITDA, uma situação pré-falimentar e que obrigou a companhia a emitir títulos em moeda estrangeira a juros muito elevados e com proteção parcial, para um índice atual inferior a uma vez o EBITDA, o que nos permitiu realizar uma emissão recente ao menor spread de risco na história da companhia. É essa solidez financeira que nos permite realiza o maior plano de investimentos de nossa história ao qual me referi, o que nos possibilita voltar a buscar ser indutora do desenvolvimento de Minas. No caso da Cemig, estão sendo investidos R$ 23 bilhões na infraestrutura de distribuição de energia. De onde estão saindo esses recursos? De forma geral, podemos dizer que isso se deve à melhor alocação de capital dentro de uma gestão responsável e criteriosa da companhia. Hoje, podemos dizer que 100% do investimento da Cemig é focado em Minas Gerais. A empresa deixou de investir em ativos fora do estado – e temos muito orgulho de dizer que 100% de nosso investimento atual e planejado é em Minas Gerais – para que possamos voltar a ser indutora do desenvolvimento de Minas, gerando emprego e renda para mineiros e mineiras, além de oferecer um serviço com muito mais qualidade. Quero destacar dois programas que são exemplo dessa nova realidade, o Mais Energia e o Minas Trifásico. Este está ampliando em 30 mil quilômetros a rede trifásica no interior de Minas, fortalecendo a produção no campo, entendendo o agronegócio como uma atividade que precisa cada vez mais de mecanização e energia em maior quantidade. E o Mais Energia, com o qual estamos saindo de um cenário onde tínhamos 415 subestações em Minas e que, muito em breve, teremos 615. Essas instalações são fundamentais para ofertar energia em mais e maior qualidade para os clientes, além de atrair indústrias e oportunidades de negócios para Minas Gerais. Dos R$ 23 bilhões em investimento em infraestrutura de distribuição de energia pela Cemig, quanto já foi investido e quais são as regiões do estado que mais precisam desse investimento? A Cemig passou muito tempo sem investir em Minas Gerais e agora estamos com nosso foco voltado para transformar as vidas da população mineira. Esse montante será investido até 2028 e, nos três primeiros meses de 2024, já foram aportados cerca de R$ 1 bilhão; sendo R$ 861 milhões em distribuição, que é e será nosso carro-chefe. No próximo mês, já vamos inaugurar a centésima subestação do Mais Energia em pouco mais de três anos de programa. Para se ter uma ideia, entre 2009 e 2018, foram entregues à população mineira 50 instalações desse tipo, uma média de cinco por ano. Desde 2021, a média do programa é de 30 por ano. Ou seja, seis vezes mais. Estamos voltando ao protagonismo do setor elétrico brasileiro e, mais do que isso, a Cemig tem sido a indutora do desenvolvimento de Minas Gerais e contribuindo para a geração de renda e emprego para a população. Minas Gerais alcançou a marca de 8 gigawatts de energia solar no Brasil, seja por geração centralizada ou distribuída. Qual é o seu plano estratégico para continuar criando um ambiente de negócios favorável com
Comissão acorda projeto que cria política de atenção à pessoa com síndrome da fadiga crônica

A síndrome é um distúrbio caracterizado pela sensação de cansaço extremo; a Câmara continua analisando a proposta A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que institui a Política Nacional de Atenção Integral à Pessoa com Encefalomielite Miálgica (síndrome da fadiga crônica) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). O texto (PL 2812/21), da deputada Erika Kokay (PT-DF), foi aprovado com parecer favorável da relatora, deputada Ana Pimentel (PT-MG). “O principal objetivo da política é o de assegurar o acesso integral a todos os serviços e tratamentos que atendam ao conjunto das necessidades das pessoas diagnosticadas com o transtorno”, disse Ana Pimentel. A síndrome da fadiga crônica é um distúrbio caracterizado pela sensação de cansaço extremo e incapacitante, a ponto de afetar a realização das tarefas rotineiras por longos períodos. Não há cura conhecida para o transtorno. DiretrizesA relatora apresentou um texto alternativo (substitutivo), que reúne o projeto da deputada Kokay ao apensado (PL 1040/22). O texto detalha os princípios e diretrizes da nova política. Entre outros pontos, prevê aos pacientes: Além disso, o poder público deverá fazer campanhas de esclarecimento à população sobre a síndrome e capacitar profissionais de saúde para aprimorar a detecção de casos da doença. Próximos passosO PL 2812/21 será analisado agora, em caráter conclusivo, nas comissões de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Fonte: Agência Câmara de Notícias
Concurso Público Nacional Unificado tem nova data definida pelo Ministério da Gestão

A prova será realizada dia 18 de agosto. Todos os cadernos de prova estão preservados e em segurança Concurso Público Nacional Unificado (CNPU) já conta com nova data: 18 de agosto. A prova reunirá mais de 2,1 milhões de candidatos e oferecerá 6.640 vagas para 21 órgãos da administração pública federal. Em breve o cronograma completo será divulgado. Após o adiamento causado pelo desastre no Rio Grande do Sul, todos os 18.757 malotes de prova foram recolhidos em todo o Brasil para um local seguro. Os malotes foram checados, um a um, por membros da rede de segurança, e foi identificado que não houve qualquer violação. Coordenada pelo MGI, a rede é formada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp/MJSP), Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Força Nacional (FN), Secretarias de Segurança Pública Estaduais, além da Fundação Cesgranrio e dos Correios. Agora, o Ministério da Gestão vai começar o diálogo institucional para garantir os locais de prova, priorizando a manutenção dos locais definidos anteriormente. No caso do Rio Grande do Sul, haverá um diálogo especial para garantir o acesso das pessoas inscritas no estado. Locais de prova – Os candidatos terão de acessar novamente os cartões de prova, para confirmar se o local de prova foi mantido ou alterado. O cartão de confirmação de inscrição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), com os detalhes sobre os locais de provas, será divulgado no dia 7/agosto. O documento estará disponível na Área do Candidato, mesma página da Internet em que a pessoa fez a inscrição. Para acessar, é preciso fazer login com os dados da conta GOV.BR. Fonte: Gov.br
Palavra aberta é local para a voz dos gestores municipais na XXV Marcha

A manhã do último dia da XXV Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios foi marcada pelo espaço democrático promovido pela Palavra Aberta. Neste espaço, os gestores fizeram a inscrição e por dois minutos puderam subir ao palco principal do evento municipalista e compartilhar com todos os gestores presentes no auditório suas demandas e experiências com a Marcha. Veja abaixo as falas dos gestores inscritos no Palavra Aberta desta quinta-feira, 23 de maio. Vereador Vanderlei Francisco – Salto do Céu (MT)“Hoje eu quero trazer a minha grande satisfação em estar aqui. Estamos aqui para trazer nossas reivindicações e para levar mais infraestrutura aos nossos munícipes.” Vereador Jailson Mota – Santa Rosa do Sul (SC)“Nosso Município é de agricultura familiar e, para nós, de Municípios pequenos, a gente sempre vem à luta para que o governo federal possa olhar para nós. Estamos aqui para levar conhecimento. Nossa região faz divisa com o Rio Grande do Sul e estamos atentos ao que foi debatido sobre o clima aqui na Marcha.” Vereador Jovino Romão – Nazareno (MG)“Nosso Município é minerador e temos um pedido a fazer ao Congresso Nacional. Eles dizem ser municipalistas, mas precisam ser mais municipalistas ao disponibilizar os recursos e tirar a concentração de Brasília. Não podemos ficar mendigando emendas e recursos em ministérios. Isso precisa ser natural.” Presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB) – José Henrique Silva Tigre “Eu quero agradecer a CNM, nosso presidente Paulo Ziulkoski, todos os gestores. Nós, prefeitos da Bahia, vamos retornar com uma alegria muito grande. Nós tivemos uma vitória muito importante, que nasceu na Bahia, a ideia de desonerar os Municípios de até 156 mil habitantes, isso com relação à previdência.” Vereador Aparecido Viana – Presidente Jânio Quadros (BA)“Essa é minha terceira Marcha e ontem foi um dia muito proveitoso. Eu sou de uma cidade que precisa de atenção e é por isso que eu aqui estou”. Vereador Isac Soares – Vila Nova dos Martírios (MA)“Estamos com uma comitiva pelo quarto ano seguido. Estamos com secretários, nosso prefeito e vereadores, com o objetivo de fazer uma boa gestão pública, com respeito e com conhecimento.” Secretário Antônio Carlos – Jaraguá do Sul (SC)“A gente que trabalha na área de convênios fica feliz pela conquista em relação à portaria que facilita a gestão de convênios. Em relação à Reforma Tributária, nós temos uma cidade muito produtiva, mas que tem pouco retorno daquilo que nós geramos em receita, por isso precisamos que ela seja justa.” Assessor especial Bebeto Claudino – Caruaru (PE)“Nós estamos trabalhando com pesquisa de gestão. O eleitor muitas vezes têm uma percepção errada do que define os caminhos da prefeitura, por isso precisamos saber aquilo que é necessário ao povo. Isso vem dando certo em nosso Município e nós queremos compartilhar com os gestores para que invistam em pesquisas de gestão.” Prefeito Raimundo Zuca – Joselândia (MA)“Nós temos um problema, uma barragem abandonada; tivemos que tirar moradores porque ela está rachando as paredes. Por isso, precisamos de ajuda com orientação para saber quem toma conta dessa barragem; e é essa a reivindicação que faço aqui.” Fonte: Agência CNM de Notícias
Depois de 2 anos sem editais, Prefeitura aplicará R$ 4 milhões na Cultura

Artistas fizeram manifestações em dezembro pedindo investimento de R$ 6 milhões em FMIC e Fomteatro A Prefeitura de Campo Grande lançou os editais FMIC (Fundo Municipal de Investimentos Culturais de Campo Grande) e Fomteatro (Programa de Fomento ao Teatro) para investir R$ 4 milhões em produções artísticas. A Capital ficou dois anos sem o investimento que volta após protestos dos artistas, que reivindicavam um valor de R$ 6 milhões neste ano. O valor máximo por projeto é de R$ 100 mil em cada um dos editais. O período de inscrições dos editais vai até o dia 28 de junho. O edital do FMIC é de R$ 3,2 milhões e o do Fomteatro de R$ 800 mil. Áreas – Pelo FMIC podem ser inscritos projetos de artes visuais, artesanato, audiovisual, capoeira, circo, cultura afro-brasileira, cultura indígena, cultura popular e tradicional, dança, design e moda, gastronomia, literatura, música, hibridização e patrimônio cultural. O Fomteatro prevê inscrição de projetos em diversos segmentos e atividades culturais, por exemplo, produção/criação de obra Inédita; capacitação/formação; residência artística/intercâmbio; difusão/circulação; pesquisa/banco de dados/inventário/documentação/levantamento de Identificação/digitalização de documentação; manutenção de grupos e companhias; festivais, mostras, exposições e feiras. Investimento – Em dezembro 2023, artistas fizeram manifestações com faixas em frente a Câmara Municipal e a Prefeitura de Campo Grande pedindo a volta dos dois editais e também do Prêmio Ypê. O valor ficou abaixo do esperado na avaliação da coordenadora do Fórum Municipal de Cultura de Campo Grande, Romilda Pizani. A classe artística continua tentando articular com os vereadores uma forma de criar um fundo para a cultura, pois a administração municipal não tem obrigação de destinar um valor determinado todos os anos e com isso a cultura fica em segundo plano. “O que solicitamos em audiência foi o que o vereador Ronilço pleiteou aprovando no orçamento um acréscimo de R$ 2 milhões para complementar este edital, que então passaria de R$ 4 milhões para R$ 6 milhões, mas isso não aconteceu porque, segundo a prefeita não tem dinheiro”, conta Romilda. Tramita na Câmara Municipal um projeto para tornar lei a destinação de 1% dos valores arrecadados pela Cosip e 1% do estacionamento público rotativo da Capital para os editais de cultura. A proposta é do vereador Ronilço Cruz, o “Guerreiro” (Podemos) e ainda passará por votação entre os parlamentares. “É bom a abertura desses editais e tomara que pague neste ano, antes do período eleitoral para que os fazedores de cultura possam trabalhar, porque cultura mexe com a economia, empregabilidade e a cidade precisa de cultura”, comentou o vereador. A secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Mara Bethânia Gurgel, esteve na Câmara Municipal na terça-feira (22) para entregar ao presidente da Casa de Leis, vereador Carlos Augusto Borges, o “Carlão” (PSB), os nomes dos indicados para compor a Comissão Gestora dos editais. Por lei, no entanto, não é preciso que os parlamentares aprovem os nomes. Foram indicados pela Sectur Solimar Alves de Almeida, Carmem Conceição Critez de Eugênio, Silvio Rodrigo da Cruz Benites e Luciana Santiago Gonzales. Já o Conselho Municipal de Políticas Culturais indicou Rose Borges Ferreira, José Roberto Costa Cardoso, Walber Luís Castro Noleto e Diego Espírito Santo Trindade. Em respeito à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), a reportagem deixa de publicar o link de acesso à edição do Diário Oficial, entretanto, quem quiser pesquisar o documento, basta entrar no site https://diogrande.campogrande.ms.gov.br/ e buscar pela edição de 10 de maio de 2024. Fonte: Campo Grande News
Para unir prefeitos com investimentos Invest Paraná utiliza caso de Juranda

A Invest Paraná promoveu um encontro virtual com quase 80 prefeitos e gestores municipais para tratar do programa Invest Cidades. O objetivo foi analisar a experiência de Juranda, que é um dos municípios que já integram o programa estadual, e cujo trabalho fez com que a cidade se tornasse uma referência em turismo religioso. O Invest Cidades oferece aos municípios paranaenses apoio para avaliação de suas qualidades e vantagens, com prioridade para as vocações econômicas de cada região. O trabalho envolve a identificação de gargalos setoriais, recursos disponíveis, condições demográficas, dinâmica do mercado local, disponibilidade de matéria-prima e de mão de obra qualificada. Em 2023, o programa atendeu 50 municípios, que continuam a receber o acompanhamento da equipe técnica da Invest Paraná. Para 2024, devido às restrições eleitorais, a meta é chegar a mais 30 municípios parceiros por meio da assinatura de novos termos de cooperação. Para isso, a instituição já realizou duas oficinas voltadas a gestores públicos em Ipiranga, nos Campos Gerais, e Prudentópolis, no Centro-Sul do Estado. Segundo o diretor de Desenvolvimento Econômico da Invest Paraná, Rogério José Chaves, o compartilhamento de boas experiências tem o objetivo de demonstrar possíveis soluções que podem ser adotadas por outros gestores municipais. “Muitas prefeituras têm dificuldade em encontrar um caminho para o desenvolvimento econômico. Ao trazer o case de Juranda queremos demonstrar caminhos que os gestores públicos podem trilhar ao enxergarem as potencialidades que cada município tem”, afirmou. CIDADE DO MILAGRE – A relação de Juranda com o turismo religioso começou em 2013, quando um menino chamado Lucas, então com cinco anos de idade, entrou em coma ao cair de uma altura de mais de seis metros enquanto brincava com a irmã na cidade. Após os médicos traçarem um prognóstico em que a criança dificilmente sobreviveria, ao menos não sem sequelas, o caso comoveu a cidade. As irmãs do Convento das Carmelitas, de Campo Mourão, pediram intercessão aos Pastorinhos de Fátima e, após cinco dias em coma, Lucas acordou sem nenhuma sequela neurológica. Em 2017, o Vaticano reconheceu o milagre, que foi decisivo para beatificação dos Pastorinhos de Fátima. Com a repercussão do caso, Juranda ficou conhecida como a “Cidade do Milagre”, atraindo milhares de fiéis. A partir disso, a prefeitura investiu em melhorias na estrutura para receber o crescente número de visitantes, o que envolveu a articulação conjunta com o Governo do Estado, por meio da Invest Paraná, e um diálogo com a população local sobre a importância de valorização do turismo religioso, que se mostrou um potencial econômico a ser explorado pelo município. De acordo com a prefeita de Juranda, Leila Amadei, o aumento da receita proveniente do turismo religioso é resultado de um trabalho de anos junto à comunidade local e também da atração de novos empreendimentos para a cidade, como restaurantes, hotéis e pousadas. A cidade também passou a promover mais outras atrações locais, como trilhas guiadas a cachoeiras, rios e propriedades rurais, além do desenvolvimento de diversos produtos feitos por artesãos locais com foco no turismo, fé e sustentabilidade. “Primeiro obtivemos a autorização do Lucas e da família, que continuam a residir na cidade, e depois buscamos o diálogo com a igreja católica através da Diocese. Com isso, começamos a promover o aniversário de canonização no dia 20 de fevereiro, quando ocorre o maior evento, e todos os meses, sempre no dia 20, são feitas missas, procissões e outros encontros menores”, relatou a prefeita. Além de atuar no convencimento da população jurandense, a administração municipal, com a assessoria técnica do Governo do Estado, começou a fazer um trabalho junto aos comerciantes, empreendedores e produtores rurais visando capacitá-los para receber o número cada vez maior de turistas. Os primeiros resultados já podem ser sentidos pela população. “Tivemos um aumento de vagas de emprego e da renda da população na cidade, além de mais oportunidades para os agricultores familiares que podem vender a sua produção para mais pessoas, o que tem refletido na qualidade de vida das pessoas. Aquela desconfiança que existia inicialmente sobre o potencial de Juranda acabou na medida em que os resultados foram aparecendo”, revelou a prefeita. NOVOS PROJETOS – Atualmente, a prefeitura trabalha em projetos estruturantes que devem elevar o patamar da cidade como um centro turístico regional. “Nós construímos um espaço chamado Marco Zero, onde os turistas são recebidos e podem conferir uma exposição documental que conta toda a história envolvendo o acidente, a cura e o processo de canonização”, explicou Leila. Juranda também deverá ser a primeira cidade a receber uma unidade do programa Ponto Paraná. Trata-se de uma estação multiuso que terá como foco principal a exposição e comercialização de produtos locais cadastrados no programa Vocações Regionais Sustentáveis (VRS). Inspirada em um modelo japonês, a estação deverá operar 24 horas oferecendo e contará com estacionamento gratuito, pontos de descanso, sanitários, alimentação e informações turísticas da região. “É uma obra muito grande que o município não teria condições financeiras de fazer sozinho. O Governo já está trabalhando nos projetos complementares que devem ser entregues nas próximas semanas a nossa expectativa é de que a obra possa ser iniciada ainda este ano”, comentou. Outras estruturas deverão começar a ser construída em breve. É o caso do Memorial do Milagre, que deverá promover uma experiência sensorial aos visitantes, e também a Capelinha das Aparições, um espaço de oração feito em parceria com a igreja católica. INVEST CIDADES – O diretor de Desenvolvimento Econômico da Invest Paraná explica que a estratégia do Invest Cidades se concentra em atuar de forma regional. “Atuamos com os municípios em bloco, porque os problemas são comuns em cada região e podemos ser mais assertivos ao alavancar oportunidades de forma conjunta”, argumentou Chaves. Além da avaliação de potencialidades, a Invest também intermedia a atração de empresas internacionais e nacionais interessadas em investir no Paraná. “Isso envolve, por exemplo, o diálogo com os municípios para a viabilização de áreas para que a instalação de novos empreendimentos e a capacitação de mão de obra especializada em nível local”, disse o diretor. Nos casos dos municípios menores,
SP: Tarcísio faz plano para diminuir gastos e acabar com benefícios fiscais

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), publicou hoje no Diário Oficial um decreto que institui um plano para cortar gastos públicos e aumentar investimentos no estado. O que aconteceuPlano prevê a revisão de benefícios fiscais concedidos a empresas. Tarcísio disse ao Estadão que as medidas podem aumentar a arrecadação em R$ 15 bilhões a R$ 20 bilhões por ano. A maior parte desses benefícios fiscais vence em dezembro. Pacote também abrange gastos com pessoal, renegociação da dívida com a União e até extinção de órgãos públicos. Ele prevê que os órgãos e as entidades deverão adotar medidas para redução de despesas. Para a extinção e restruturação, deverá ser apresentado anteprojeto de lei no prazo de 60 dias. Estão previstos redução de gastos em: locação de imóveis e veículos;prestação de serviços;compra de passagens aéreas;pagamento de horas extras a servidores.Plano recebeu o nome de “São Paulo na Direção Certa”. Segundo o decreto, ele será implementado em todos os órgãos e entidades do governo, incluindo autarquias, fundações e empresas estatais. Universidades públicas ficam de fora do plano. Também estão previstas auditoria e a modernização da folha de pagamento de servidores. Algumas das medidas poderão ser implementada apenas com decisões do Palácio dos Bandeirantes, mas outras precisarão do aval da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo). Secretarias terão 90 dias para elaborar propostas e apresentar estudos ao governador. O decreto de hoje cria o Conselho Gestor do Plano São Paulo na Direção Certa, que será presidido pelo secretário da Casa Civil, Arthur Lima e formado por outros três secretários (Fazenda, Gestão e Governo Digital e Desenvolvimento Econômico), além da procuradora-geral do Estado. O que disse o governadorÉ um decreto que mostra a direção que o Estado vai tomar. O Estado vai rever benefício tributário. Benefício que não faz sentido, não gera Capex (investimentos), não agrega emprego e não é determinante para a competitividade, ou seja, não tem o poder de alterar a participação no mercado, eles não serão renovados.Tarcísio de Freitas, ao Estadão A gente já está falando de R$ 20 bilhões por ano (soma entre o impacto dos benefícios fiscais e da renegociação da dívida). É fôlego para investir em política pública, ferrovia, metrô, hospital, educação, revisão da nossa infraestrutura, para a gente encarar mais parceria público-privada.” Fonte: Portal UOl