Itaipu estipula convênio para criar projeto de infraestrutura do Hospital da UEM

Fonte: Divulgação/HURM

Investimento da Binacional no Hospital Universitário Regional de Maringá será de R$ 2.275.943,52 A Itaipu Binacional vai firmar nos próximos dias um convênio para a elaboração de projetos civis para ampliação de algumas instalações do Hospital Universitário Regional de Maringá (HURM), para melhorar o atendimento à população. O convênio com a Associação dos Amigos do Hospital Regional de Maringá prevê um investimento de R$ 2.275.943,52 pela Itaipu, com contrapartida R$ 193.500,00 da instituição, que é voltada 100% para usuários do SUS. Com a reestruturação, o HURM terá melhores condições de oferecer atendimento de saúde para os pacientes do munícipio e da microrregião do Noroeste do Estado. O aporte financeiro será aplicado na reforma e ampliação do Bloco Industrial, do Banco de Leite e de uma nova Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Os projetos deverão ficar prontos num prazo estimado de um ano. A parceria foi intermediada pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). “Esse convênio vai permitir que o hospital esteja melhor preparado para servir com ainda mais dignidade as pessoas que precisam”, afirma o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri. A ideia é que, a partir dos projetos, o hospital ganhe recursos para a execução dessas obras. Além disso, justifica o diretor, o apoio financeiro de Itaipu “contribui para o desenvolvimento sustentável da área de influência da usina, hoje ampliada para os 399 municípios do Paraná e outros 35 do sul do Mato Grosso do Sul. O cuidado com as questões sociais segue orientação do governo do presidente Lula”. “Nós, representantes da Universidade Estadual de Maringá (UEM), do Hospital e da Associação dos Amigos, reconhecemos a importância desse convênio, que representa um marco crucial para a obtenção de recursos essenciais destinados à realização de projetos vitais para o nosso hospital”, avalia a superintendente do HURM, Dra. Cremilde Aparecida Trindade Radovanovic. Segundo ela, os projetos não apenas vão modernizar as instalações do hospital, mas também aumentarão significativamente a capacidade de atendimento e a qualidade dos serviços prestados à comunidade. “Ao fortalecer e expandir essas áreas, não estamos apenas investindo em infraestrutura hospitalar, mas também na melhoria direta da saúde e do bem-estar de toda a população atendida pelo Hospital Universitário de Maringá. Este convênio com a Itaipu Binacional representa uma parceria exemplar, que demonstra o compromisso mútuo com o avanço da saúde pública e o desenvolvimento da nossa região”, comenta o reitor da UEM, Leandro Vanalli. A presidente da Associação dos Amigos do HURM, Miriam Isabel de Mori Bardeja, agradece a Itaipu pelo apoio. “Estamos confiantes de que, juntos, alcançaremos resultados significativos e duradouros que beneficiarão a todos os que dependem dos serviços do Hospital Universitário de Maringá”. Importância O HURM é um hospital-escola público, que presta serviço hospitalar aos 30 municípios vinculados à 15ª Regional de Saúde e para população da macrorregião Noroeste do Estado, abrangendo 115 cidades, com uma população estimada de 1,9 milhão de habitantes, segundo o censo do IBGE de 2022. Só no Pronto Socorro, a média de atendimento é de 6 mil pacientes por mês. São aproximadamente 15 mil internações ao ano nas áreas médico-cirúrgica, pediátrica, ginecológica e obstétrica, incluindo pacientes graves em duas UTIs para adultos, duas UTIs pediátricas e uma UTI neonatal. Também realiza uma média de 4.500 cirurgias por ano. Além disso, o hospital é referência na região para atendimentos de alta complexidade, como acompanhamento de gestações de alto risco, implante coclear, cirurgias bariátricas, transplantes de córnea e atendimento a vítimas de violência sexual. Fonte: Imprensa Itaipu

Em Pernambuco câmaras municipais diminuem número de vereadores

Fonte: Diário de Pernambuco

Perda de cadeiras é resultado do último Censo, publicado em 2022, que registrou diminuição expressiva da população de 13 cidades, incluindo o Recife Faltando apenas uma semana para o início das convenções partidárias, as legendas se movem para fortalecer suas chapas em 13 cidades pernambucanas que precisarão disputar por menos vagas nas Câmaras Municipais, após as reduções de cadeiras decorrentes do registro de queda populacional no último Censo, publicado em 2022. De acordo com a Constituição Federal, o tamanho do legislativo precisa ser proporcional ao número de habitantes de cada município. A mudança foi controversa. Os representantes das cidades que viram sua população reduzir após anos de suposto crescimento questionaram a precisão do Censo. O protesto é motivado pelo aumento do quociente eleitoral, que aumenta a competitividade da disputa, como explica o  advogado eleitoral e cientista político Felipe Ferreira Lima. “A diminuição atinge diretamente o quociente eleitoral, o mínimo de votos que um partido precisa para ter uma cadeira no parlamento. Esse número é calculado pela quantidade de votos válidos dividida pelo número de cadeiras. Se dividirmos esses votos por um número menor, o quociente é maior. Os partidos vão precisar de mais votos para conseguir vagas, enxertar mais candidatos em suas chapinhas para eleger os mais cotados”, explicou Lima. Nos 12 anos entre os dois últimos dois Censos, a cidade do Recife passou de 1,5 milhão de habitantes para 1,4 milhão, uma queda de 3,17%. Assim, a capital conta com duas cadeiras a menos na Casa – eram 39, agora são 37. Segundo o presidente da Câmara, Romerinho Jatobá (PSB), a mudança já está prevista na Lei Orgânica, e não precisa ser votada pelo legislativo. O vereador também não vê motivo para contestação. “Imaginávamos que pudesse acontecer. Aumenta a disputa, sobe o quociente eleitoral e dificulta que os partidos atinjam. É natural. Não tem o que questionar, é enfrentar”, disse. Recife foi a única cidade da Região Metropolitana que perdeu representantes. Na Zona da Mata Norte, Carpina passou de 17 para 15 vereadores, e Vicência, de 13 para 11. Na Mata Sul, Joaquim Nabuco, foi de 11 para 9 parlamentares – o número mínimo obrigatório que as cidades brasileiras devem ter, independente do número de habitantes. A única cidade do país a ter o número máximo de 55 vereadores é São Paulo. No Agreste, Água Preta passou de 13 parlamentares para 11, enquanto São Bento do Una foi de 15 para 13. As cidades de João Alfredo, Lagoa dos Gatos e Saloá também reduziram suas cadeiras ao número mínimo, indo de 11 representantes para 9. No Sertão do estado, Ipubi foi de 13 para 11 cadeiras em sua Câmara Municipal, enquanto Mirandiba, Santa Cruz e Triunfo perderam duas vagas e ficaram com apenas a quantidade mínima. O presidente da Câmara de São Bento do Una, Avanildo, avalia a redução como um prejuízo à população, que perde representantes, e alegou falta de precisão do Censo, atribuindo culpa ao prefeito Alexandre Batité, que não teria reconhecido a manifestação dos parlamentares. “Foi uma de fiscalização do poder público municipal. Na Câmara, cobramos o prefeito para fiscalizar o pessoal do Censo, não estavam sendo contadas as pessoas. Mas o prefeito não tomou providências, e perdemos mais de 11 mil habitantes”, disparou. “Isso diminui a representação. Temos certeza que São Bento cresceu”, acrescentou. Segundo o presidente da União dos Vereadores de Pernambuco (UVP), Léo do Ar, a entidade precisa cumprir o preceito constitucional, mas reconhece o protesto dos municípios e busca recorrer. “Temos que respeitar o resultado do último Censo, mas impactou diretamente os municípios e requer uma reavaliação. Estamos em contato com a Associação Municipalista de Pernambuco para dialogar e viabilizar o intercâmbio das câmaras e reverter esse caso”, afirmou. Crescimento Apenas dos 13 municípios que se sentiram prejudicados após o último Censo, outras cidades pernambucanas viram crescimento expressivo de seu quantitativo populacional. É o caso de Petrolina, que registrou um aumento de 36,6%, o maior do estado, passando de 293.962 para 386.786 habitantes. O município do Sertão do São Francisco se junta a Ipojuca, Caruaru e Paulista, entre outros, que poderiam abrir mais cadeiras em seus parlamentos. Entretanto, a Constituição determina apenas a diminuição do número de cadeiras, tornando facultativa a adição de vagas. “A Constituição fala em limite máximo, mas não sacramenta que aquela deve ser a limitação exigida. Isso pressupõe que o município pode optar por menos cadeiras. A tradição é sempre ter o limite máximo, mas não existe vedação para um número abaixo”, explicou Lima. A mesa diretora de Gravatá decidiu manter a tradição, e criou duas novas cadeiras em seu legislativo – um total de 17. “Recebemos o quantitativo do último censo, todos os atributos e deveres dos órgãos de controle, e aumentamos perante a Lei”, disse Leo do Ar, que também é presidente da Câmara de Gravatá. Fonte: Diário de Pernambuco

Descubra qual é a nova equalização tributária nas licitações internacionais

Fonte: Consultor Jurídico

A equalização tributária, um mecanismo da legislação brasileira para as licitações internacionais e que visa conferir isonomia entre licitantes brasileiros e estrangeiros, tem uma particularidade na Lei nº 14.133/21 (Licitações e Contratos), nos seguintes termos: “Art. 52. Nas licitações de âmbito internacional, o edital deverá ajustar-se às diretrizes da política monetária e do comércio exterior e atender às exigências dos órgãos competentes. (…) §4º. Os gravames incidentes sobre os preços constarão do edital e serão definidos a partir de estimativas ou médias dos tributos”. Antes de tratar de estimativas ou médias de tributos, cabe lembrar que não se retira a equalização que incide sobre as propostas de licitantes estrangeiros até que a etapa competitiva do certame esteja encerrada. Então, ao final da fase de lances, o agente de contratação lançará no campo de valor negociado, dentro do sistema, os preços sem os encargos, até pela imunidade tributária que é inerente aos órgãos públicos (administração direta), quando a importação é por eles realizada, como ocorre em áreas de segurança pública, médico-hospitalar e outras. O edital define os percentuais da equalização, até para isonomia e segurança jurídica, inerentes ao processo licitatório, nos termos do artigo 5º da mesma lei, sendo que os encargos da equalização (que levam o licitante estrangeiro a certa proximidade de tributação do brasileiro) são os seguintes: – Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); – Programa de Integração Social (PIS); – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins); e –  Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Já o Imposto de Importação (II) não pode entrar no cálculo, porque quebraria a isonomia, contra os licitantes estrangeiros, uma vez que se trata de tributo exclusivamente de algo que vem de fora do país, enquanto a equalização visa simular uma igualdade tributária nas bases locais. Desigualdade O detalhe polêmico está na diferença das alíquotas de PIS e de Cofins da importação, o que pode ser verificado em consulta ao Simulador de Tratamento Tributário e Administrativo das Importações, no site da Receita Federal. Essas alíquotas para importações são, realmente, mais elevadas que as locais, por exemplo, dos fabricantes brasileiros. Isso significa que equalização tributária com alíquotas de importação torna a licitação desigual, não isonômica. O peso dos dois encargos (PIS e Cofins) fica ainda mais impactante, porque eles vêm antes do ICMS que, portanto, ficará mais elevado do que o realmente devido (a cascata de encargos torna os valores ainda mais desiguais). Enfim, não se pode aplicar para as empresas estrangeiras um peso tributário que não existe para brasileiros em suas vendas dentro do Brasil. Agora vem o alerta central: a média ou estimativa de tributos, termo da Lei nº 14.133/21, vem ficando parametrizada pelos percentuais do regime de lucro real, pois as grandes fabricantes brasileiras de produtos, dos mais diversos, que são pertinentes com as licitações internacionais, estão nesse regime obrigatório, por terem faturamento anual acima de R$ 78 milhões. Solução Em conclusão, basear a equalização tributária por alíquotas de PIS e Cofins de importação prejudica licitantes estrangeiros, sendo que, de outro lado, como usar os percentuais de regime de lucro presumido, das empresas menores, torna impraticável a realidade das grandes fabricantes (que estão no lucro real) e que competem com as empresas estrangeiras. Para dar uma solução a isso, o caminho é adotar na equalização os encargos das alíquotas do regime de lucro real, por ser um meio termo entre o peso maior dos percentuais de processo de importação e o peso menor do regime de lucro presumido, típico das empresas de médio e pequeno porte. Essa é a nova realidade advinda da Lei nº 14.133/21. Fonte: Consultor Jurídico

Em Rio Verde aplicações públicas certificam qualidade de vida e geram turismo

Fonte: Governo de Mato Grosso do Sul

Durante agendas na região norte de Mato Grosso do Sul, o governador Eduardo Riedel supervisionou, obras que garantem melhor qualidade de vida para a população de Rio Verde e para os turistas, chegando a pessoas de todas as gerações. O prédio da Associação Grupo da Melhor Idade é um exemplo disso. O local passa por uma reforma e adequação para tornar o ambiente mais confortável e propício para as atividades socioculturais e educativas. A obra sequer terminou ainda e o presidente da Associação, Pedro Pereira de Oliveira, já está planejando os bailes e as outras festividades que fará no espaço renovado. “Olha, aqui tem baile que dá 200, 300 pessoas, e quando você faz encontro de idoso isso aqui lota que não cabe. Aqui é o lugar! Dia 28 de setembro a gente vai fazer o São Cosme e Damião para as crianças e vamos pôr aqui umas 300 crianças. E aqui todo domingo tem baile, música ao vivo. Tem vez que tem churrasco. É um lugar de confraternização”, conta. Pedro explica que a transformação não seria possível sem investimento do Estado. “Está sendo uma melhoria de praticamente de 90%. Ali a cobertura era baixinha, tinha chão [de terra] isso aqui. O palco vai ser lá naquela parede agora. E é uma melhoria que a gente toda a vida pensou em fazer, mas se não fosse a ajuda do nosso Governo do Estado, a gente não fazia, né?”, frisa. “A obra é muito grande, então ficamos muito felizes de ganhar essa obra do Eduardo [Riedel]. Ele prometeu para mim quando não era nem pré-candidato ainda. E ele cumpriu a palavra dele assim, ele falou: ‘você pediu essa obra pra um governador de palavra, eu vou dar essa obra a você’. E ele deu”, complementa Oliveira. Com o novo espaço de confraternização, os idosos passam a ter a oportunidade de participação mais efetiva na vida comunitária, prevenindo situações de risco pessoal e contribuindo para o envelhecimento ativo, saudável e autônomo. No local são desenvolvidas aulas de ginástica, atividades físicas, artesanato, jogos de cartas, bingo, festas tradicionais, baile de carnaval, homenagens, entre outros eventos e atividades que promovem interação e integração dos idosos de Rio Verde. O Governo do Estado, por meio da Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos), firmou convênio para restauração da sede da Associação Grupo da Melhor Idade em fevereiro de 2024, com previsão de conclusão dentro de 12 meses. O Grupo da Melhor Idade é uma associação civil sem fins lucrativos, fundada em setembro de 2003. Iluminação pública Ao lado dos secretários Eduardo Rocha (Casa Civil) e Hélio Peluffo (Infraestrutura), o governador Eduardo Riedel também fez questão de ver de perto o investimento em iluminação pública que garante mais conforto e segurança para moradores e turistas que percorrem os seis quilômetros de ciclovia na MS-427, rumo às belezas sem igual dos balneários de Rio Verde. Para o governador Eduardo Riedel, o objetivo é levar melhoria para a vida das pessoas. “A parceria do Estado com o município acontece em todas as áreas de atuação. Nós estamos falando da pavimentação de Rio Verde, que tem acontecido num ritmo acelerado e resulta no bem-estar da população, no saneamento básico, nas escolas reformadas, em todo esse processo de infraestrutura mais pesada, e o município junto com o Estado tem avançado e quem ganha com isso a população”. “Estou passando aqui para supervisionar as obras, como a iluminação de LED também ali no acesso às cachoeiras de Rio Verde. Não tenho dúvida que aqui vai se tornar cada vez mais um polo turístico importante e eu acho que é dessa maneira que a gente pode contribuir para o desenvolvimento de Rio Verde e o bem-estar das pessoas”, completa. As luminárias LED, instaladas por meio do programa ‘MS Energia Limpa’, reforçam o compromisso do Estado com o uso de energias limpas e renováveis. O programa prevê investimentos em novos sistemas que utilizam a energia gerada a partir da luz do sol para iluminar espaços públicos, incluindo as rotatórias de rodovias estaduais, e ainda estender esse sistema para ciclovias e pontes no Estado. Segundo o prefeito Réus Fornari, são investimentos que melhoram a vida das pessoas. “O mais importante dessa parceria é que isso funcione dessa maneira, gerando resultado. Quem ganha com isso é a população. São obras e benefícios que vêm, e a gente com isso consegue melhorar em muita qualidade de vida da nossa gente”. A substituição por lâmpadas LED solar deve gerar uma economia superior a meio milhão de reais anualmente para os cofres públicos, por eliminar despesas com energia elétrica e manutenção, além de prevenir furtos de cabos e equipamentos. Entre os municípios já contemplados com o projeto MS Energia Limpa estão Alcinópolis, Amambai, Aparecida do Taboado, Aral Moreira, Bataguassu, Batayporã, Bela Vista, Bodoquena, Bonito, Caarapó, Deodápolis, Dois Irmãos do Buriti, Dourados, Fátima do Sul, Figueirão, Inocência, Japorã, Jateí, Maracaju, Naviraí, Novo Horizonte do Sul, Paranhos, Ponta Porã, Rio Negro, Sete Quedas, Sidrolândia e Três Lagoas. Fonte: Governo de Mato Grosso do Sul

PEC da Anistia pesquisadora atenta para “violência política”

Fonte: Agência Brasil

Proposta perdoa multas a partidos que não cumpriram cotas A aprovação, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 9/2023), que proíbe a aplicação de multas aos partidos que não tiveram o número mínimo de candidatas mulheres ou negros, representa um “ataque direto à democracia”. Essa é a avaliação da pesquisadora em sociologia Clara Wardi, assessora técnica do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea). Ela dedica-se à avaliação de políticas públicas, ao monitoramento legislativo e aos temas de gênero e raça. Para Clara Wardi, o resultado é consequência de o Congresso ser majoritariamente conservador. Para ela, o resultado passa um “péssimo recado” para a sociedade em relação aos direitos das mulheres e “principalmente das mulheres negras”. A assessora técnica da Cfemea entende que a PEC é um exemplo de “violência política institucional contra as mulheres e as pessoas negras”. “Expõe as limitações e dificuldades que os partidos têm em impulsionarem essas candidaturas”. Ela lamentou ainda que a PEC teve uma aprovação sem dificuldades. “Não é a primeira vez que uma anistia desse tipo é feita”. Clara Wardi considera ainda que, nos últimos oito anos, as leis 13.165, de 2015, a 13.831, de 2019, e também a PEC-18 de 2021 acabaram eximindo partidos do compromisso com as candidaturas de mulheres, “como essa proposta que foi aprovada agora”. “Misoginia e racismo” A pesquisadora entende que o resultado demonstra que a “misoginia” e o “racismo” estão “entranhados” nos representantes da Câmara. Para a pesquisadora, a Câmara dos Deputados e o Senado deveriam ser casas legislativas que representassem a população. “Não à toa, a gente se depara com uma série de projetos que visam retroagir com os direitos das mulheres e da população negra já conquistados”. Clara Wardi não acredita que o resultado poderá ser revertido no Senado porque há uma disposição majoritária dos partidos para que a PEC seja também aprovada na Casa. Na Câmara, a votação aprovou em dois turnos. No primeira, foram 344 votos favoráveis, 89 contrários e 4 abstenções. Na segunda votação, foram 338 votos favoráveis e 83 contrários, com 4 abstenções. No Senado, também são necessárias duas votações, com mínimo de 49 votos dos 81 senadores. “Nada fácil” A pesquisadora considera que, antes da votação no Senado, movimentos sociais farão manifestações de resistência contrárias à PEC, particularmente ligadas às mulheres feministas a aos movimentos da população negra. “As organizações da sociedade civil que defendem a democracia estão muito atentas à questão eleitoral”. Ela entende que existe um esforço coletivo para confrontar PEC. “Por outro lado, há uma articulação partidária muito forte, inclusive de partidos considerados progressistas, para que essa PEC caminhe. As trincheiras nessa disputa em torno da PECnão estão nada fáceis para os movimentos sociais”. Ela avalia que essa decisão faz parte de um contexto de ofensivas contra os direitos das mulheres, como o que ocorreu em relação ao projeto de lei 1904, que previa a equiparação do aborto ao homicídio. Fonte: Agência Brasil

EBSE acorda com inovação e fecha parceria para integrar inteligência artificial em processo de soldagem de revestimentos

Fonte: Petronotícias

A centenária EBSE, maior caldeiraria privada do Brasil, está apostando no uso de inteligência artificial (IA) para abrir novas janelas de oportunidades. A companhia planeja entrar no segmento de cladeamento – técnica utilizada para a colocação de revestimentos metálicos com a finalidade de controle de corrosão. Para isso, a empresa fechou uma parceria estratégica com a ArcDynamics e a Dobslit para incorporar IA em seus processos de soldagem de revestimentos. O objetivo é integrar a expertise técnica e acadêmica da ArcDynamics com as avançadas capacidades de processamento de imagem e ruído da Dobslit, prometendo transformar o mercado de cladeamento. “Acreditamos que a implementação dessa nova tecnologia nos propiciará ofertar um pacote cada vez mais completo de Engenharia de Soluções, aprimorando continuamente o alto nível de eficácia, confiabilidade e qualidade de nossos produtos, em especial para atendimento dos setores nuclear, energias renováveis e óleo e gás”, disse o diretor superintendente da EBSE, Marco Danemberg. Já o sócio diretor da ArcDynamics, Daniel Adolpho, explicou que equipamentos de soldagem da EBSE serão convertidos em maquinário de cladeamento e ganharão uma inteligência artificial que será capaz de analisar imagens e ruídos, de forma a elevar ainda mais a qualidade e a confiabilidade dos produtos oferecidos pela EBSE. “Nos próximos meses, concluiremos a versão física do equipamento, provavelmente até o final do ano. Em seguida, integraremos nossa tecnologia de controle e a inteligência artificial desenvolvida pela Dobslit”, contou Adolpho. Para começar nossa entrevista, poderia comentar um pouco sobre como é a atuação da ArcDynamics? Daniel – A ArcDynamics foi fundada há cerca de 23 anos com o propósito inicial de fornecer serviços de assistência técnica para equipamentos de soldagem dos principais fabricantes globais. Com o tempo, desenvolvemos uma musculatura técnica e acadêmica muito relevante. Iniciamos a reparação de equipamentos especiais de soldagem de revestimento, também conhecida como cladeamento, para a empresa americana Arc Specialties. Com nossa experiência acumulada, começamos a desenvolver nossos próprios equipamentos de soldagem, incluindo sistemas orbitais com integração de células robotizadas, entre outros. Como surgiu a parceria com a Dobslit? Daniel – Sempre acreditamos que a inovação tecnológica é o pilar fundamental de qualquer empresa. Hoje, nenhuma disciplina existe isoladamente. A soldagem sozinha, por exemplo, é muito vulnerável. O que diferencia o equipamento brasileiro de soldagem de um estrangeiro? Todos fundem metal, mas o verdadeiro diferencial está no valor agregado pelo uso da tecnologia. Ao unirmos nosso conhecimento e experiência com a expertise em IA de uma empresa como a Dobslit, oriunda da ciência da computação e da tecnologia aplicada, os benefícios são significativos. Combinamos nosso know-how em soldagem de revestimento com capacidades avançadas de processamento de imagem e ruído da Dobslit. Isso permite aplicar uma inteligência ao processo de soldagem que anteriormente não era possível. Por exemplo, muitas empresas realizam soldagem de revestimento de forma puramente dependente de operadores, utilizando mesas rotativas ou não. No nosso caso, oferecemos à Dobslit conhecimentos científicos específicos sobre a ciência da soldagem. Por sua vez, a Dobslit utiliza IA para processar imagens e ruídos, determinando o que constitui um bom cordão de solda. Qualquer desvio desses padrões é verificado, revisado ou inspecionado. Dessa forma, incorporamos inteligência ao processo de soldagem que antes não existia. E como nasceu o projeto na EBSE, fruto dessa parceria entre ArcDynamics e Dobslit? Daniel – A EBSE é uma empresa centenária que estava trabalhando internamente para desenvolver processo de cladeamento. É uma companhia forte, com máquinas bem pesadas, muita tradição no mercado, mas ainda não tinha experiência em soldagem de revestimento, para atuar em escala. Por isso, fomos convidados para estabelecemos uma parceria estratégica, onde a EBSE, a partir de seu know-how em soldagem e potencial fabril, fez um acordo de desenvolvimento de tecnologia com a ArcDynamics – que é reconhecida por seu conhecimento e expertise global em soldagem de revestimento. Inicialmente, nosso objetivo era adaptar equipamentos de soldagem para cladeamento. No entanto, fomos além, integrando também inteligência artificial ao processo, ao trazer a Dobslit para esse projeto. Danemberg – A EBSE, atenta às exigências de um mercado cada vez mais competitivo, contemplou como uma das metas no Planejamento Estratégico de 2024, a necessidade de aplicação da IA em seus processos internos, com alguns projetos já em andamento.  No que tange ao Projeto de Cladeamento, buscamos somar a expertise acadêmica e tecnológica da ArcDynamics e Doblist, o que representa um marco importante para a nossa Empresa, por meio do desenvolvimento de um produto com alto valor agregado, que possibilitará  ingressarmos no seleto mercado de cladeamento com uma tecnologia de ponta. Em que fase está o desenvolvimento desta tecnologia? Daniel – Atualmente, estamos concentrados na pesquisa, desenvolvimento e inovação, especialmente na integração da IA. Quanto à conversão de equipamentos de soldagem para cladeamento, já possuímos um histórico positivo com outras empresas. Nos próximos seis meses, iniciaremos os primeiros pilotos na EBSE. As principais empresas e fabricantes de equipamentos para óleo e gás dependem da tecnologia de soldagem de revestimento, um mercado bilionário no qual a EBSE agora entrará com conhecimento extremamente relevante. Quais serão os próximos passos? Daniel – Nos próximos meses, concluiremos a versão física do equipamento, provavelmente até o final do ano. Em seguida, integraremos nossa tecnologia de controle e a inteligência artificial desenvolvida pela Dobslit. Com esse novo equipamento de cladeamento em mãos, quais são os resultados que a EBSE poderá alcançar? Danemberg – Acreditamos que a implementação dessa nova tecnologia nos propiciará ofertar um pacote cada vez mais completo de Engenharia de Soluções, aprimorando continuamente o alto nível de eficácia, confiabilidade e qualidade de nossos produtos, em especial para atendimento dos setores nuclear, energias renováveis e óleo e gás. Estamos trabalhando com foco em obtermos os resultados concretos desta parceria nos próximos meses e, confiantes que, em breve,  a EBSE se tornará um player de destaque no mercado de cladeamento. Daniel – A EBSE se tornará um player de destaque no mercado de peças bimetálicas, compostas por aço-carbono e superliga de níquel. Isso beneficiará a empresa na ampliação  de seus negócios em setores como nuclear, novas energias, óleo e gás, e captura de carbono, proporcionando à empresa um domínio tecnológico inovador que certamente a colocará numa posição ainda mais diferenciada no mercado.  A inteligência artificial desempenhará um papel crucial ao apoiar a atividade humana. Em nosso caso, ela melhorará a qualidade das peças fabricadas e aumentará a

Em Venâncio Aires eleições municipais determinarão novo modelo de urnas

Fonte: Olá Jornal

As eleições do dia 06 de outubro nas seções eleitorais de Venâncio Aires serão com o novo modelo de urnas eletrônicas. As unidades de registro do voto começaram a ser substituídas em 2022. Naquele pleito nenhuma unidade foi direcionada à 93ª Zona Eleitoral, que abrange Venâncio Aires, Mato Leitão e Boqueirão do Leão. Serão 212 seções eleitorais no pleito deste ano na área de cobertura do cartório eleitoral com sede na Capital do Chimarrão. As urnas eletrônicas recentes buscam otimizar o processo de votação, são mais rápidas, o modelo de 2022 irá substituir equipamentos fabricados entre os anos de 2009 e 2011. Segundo o chefe do cartório eleitoral da 93ª Zona, Eduardo Mosman, o processo deverá ser mais ágil durante a votação. “Todos os equipamentos serão do novo modelo, o que deve agilizar ainda mais o processo de votação. O voto seguirá o mesmo processo, só os equipamentos são mais modernos,” comenta. A previsão é que, nas Eleições Municipais de 2024, 77% das urnas eletrônicas usadas para colher os votos do eleitorado sejam dos modelos 2022 e 2020. Atualmente, o Brasil conta com mais de 153 milhões de pessoas aptas a votar. Com urnas mais modernas, a expectativa é a de que a votação transcorra de maneira ágil, segura e estável. O modelo 2022 conta com as mesmas inovações da urna 2020. Além de processador mais potente – 18 vezes mais rápido que o existente na versão de 2015 –, os novos equipamentos possuem perímetro criptográfico certificado pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP Brasil) e mecanismo de criptografia aprimorado, com o uso de algoritmo do tipo E521 (ou EdDSA), considerado um dos mais apurados do mundo. Fonte: Olá Jornal

“Edital Itaú Esporte 2024” estão iniciadas as inscrições!

Fonte: Itaú Social

Promovida pelo Itaú Unibanco, a iniciativa selecionará projetos que vão além do ensino da modalidade e olham para as pessoas de forma integral, contribuindo para o seu desenvolvimento e impactando sua comunidade. As propostas devem ter sido aprovadas pela Lei Federal de Incentivo ao Esporte. Sobre: Seleção de projetos aprovados na Lei Federal de Incentivo ao Esporte, que vão além do ensino da modalidade e que olham para as pessoas de forma integral, contribuindo para o seu desenvolvimento e impactando sua comunidade. O que pode ser solicitado: Financiamento de projeto habilitado pela Lei Federal de Incentivo ao Esporte. O Edital Itaú Esporte 2024 vai selecionar projetos esportivos nas seguintes categorias: Quem pode se inscrever: Organizações da Sociedade Civil, sem fins lucrativos, registradas há, no mínimo, 2 anos, com projeto aprovado na Lei Federal de Incentivo ao Esporte, nas modalidades de “desporto educacional” ou “desporto de participação”, e que estejam aptos a captar recursos em outubro, novembro e dezembro de 2024. Etapas: 1. Inscrições de 02 de julho até 02 de agosto de 2024 2. Análise eliminatória: agosto de 2024 3. Análise documental:  agosto de 2024 4. Análise técnica: setembro de 2024 5. Análise final: outubro de 2024 Fonte: Itaú Social