Lula confirma lei de concursos públicos que libera prova pela internet

Lei é obrigatória a partir de 1º de janeiro de 2028, mas pode ser aplicada antes O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o projeto de lei que estabelece a norma geral para concursos públicos federais. Uma das novidades do texto é a possibilidade de aplicação de provas pela internet ou por plataformas eletrônicas com acesso individual, seguro e em ambiente controlado. Essa lei tem um período de transição previsto e passa a ser obrigatória a partir de 1º de janeiro de 2028, mas ela pode ser aplicada de forma antecipada por meio de ato que autoriza a abertura de cada concurso público. “O texto uniformiza procedimentos, reduzindo a judicialização e tornando mais claras as regras dos concursos públicos”, afirma a ministra Esther Dweck, da Gestão e Inovação em Serviços Públicos. O projeto foi elaborado pela Câmara dos Deputados e foi aprovado pelo Senado em 15 de agosto, em votação simbólica. As normas estabelecidas valem para concursos do nível federal, mas o Distrito Federal e os municípios podem escolher editar normas próprias. O texto não vale para concursos de juiz, do Ministério Público, de empresas públicas e das sociedades de economia mista que não recebam recursos do governo para despesas de custeio ou de pessoal. A lei não vale para concursos de juiz, do Ministério Público, de empresas públicas e das sociedades de economia mista que não recebam recursos do governo para despesas de custeio ou de pessoal. Além disso, ela proíbe qualquer forma de discriminação dos candidatos. Três tipos de prova estão previstas: – de conhecimentos, podendo ser provas escritas, objetivas ou dissertativas, ou provas orais, que cubram conteúdos gerais ou específicos; – de habilidades, consideradas provas “práticas”, de elaboração de documentos, simulação de tarefas próprias do posto, ou até testes físicos; – de competências, como avaliação psicológica ou teste psicotécnico. Fonte: Portal R7
Estado escolhe professores para programa de formação nas redes municipais

Trata-se do programa Formadores em Ação, pelo qual professores mais experientes em gestão escolar lideram grupos de estudos formados, também, por professores. Inscrições seguem até 4 de outubro de 2024. A Secretaria da Educação do Paraná (SEED-PR) anunciou a abertura de inscrições para o edital nº 018/2024 referente ao Programa Formadores em Ação nos Municípios. Criado pela pasta, ele oportuniza a troca de experiências e aprendizado entre pares. Ou seja, professores lideram grupos de estudo formados por docentes de mesmas disciplinas e áreas de conhecimento. Iniciado na rede estadual, o programa é ofertado, também, à rede de ensino dos municípios. O edital tem como objetivo selecionar profissionais experientes em gestão escolar e docência nos anos iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano), com ênfase em Língua Portuguesa/Alfabetização e Matemática. Serão oferecidas 25 vagas para gestores educacionais e 40 vagas para professores dos anos iniciais. Os selecionados atuarão como formadores em grupos de estudo, com encontros semanais via Google Meet, com duração de 1 hora e 40 minutos cada. O secretário estadual da Educação, Roni Miranda, lembra que a iniciativa promove a formação continuada de professores da rede municipal de ensino, fortalecendo a colaboração entre o governo estadual e os municípios para elevar a qualidade da educação em todas as suas etapas. “O Formadores em Ação é uma iniciativa fundamental para aprimorar a prática pedagógica dos nossos professores e garantir que todos os alunos da rede pública tenham acesso a uma educação de alta qualidade. Com a expansão das temáticas abordadas, estamos fortalecendo ainda mais o nosso compromisso com a educação em todos os municípios do Paraná”, afirma. As inscrições para o processo seletivo estarão abertas até o dia 4 de outubro de 2024 e devem ser realizadas através do site da FAPEC. O edital completo e todas as informações necessárias estão disponíveis AQUI. Fonte: Governo do Estado Paraná
Não contendo dados de licitações, Mundo Novo possui 15 dias para correção de falhas em portal da transparência

Dentre as irregularidades estão a falta de publicação das despesas do município em tempo real e a falta de detalhamento sobre o tipo de despesas pagas O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) abriu um inquérito para apurar possíveis irregularidades no Portal da Transparência e no site oficial do Município de Mundo Novo, 463 quilômetros distante de Campo Grande, especialmente em relação ao cumprimento das normas de acesso à informação. No despacho, o promotor de justiça André Luiz de Godoy Marques apontou que o Ministério Público do Estado identificou a falta de ferramentas de acessibilidade para pessoas com deficiência. Com isso, foi determinado que o município implemente essas ferramentas para garantir o direito de acesso à informação para todos os cidadãos. Além disso, o documento aponta que o site oficial apresenta uma área específica para licitações e contratos, mas há documentos ausentes ou incompletos, tendo o município que complementar esses cadastros e inserir os documentos pendentes. O promotor informa ainda que a relação de convênios está desatualizada, faltando informações sobre os convênios estaduais e municipais firmados a partir de 2021. Desse modo, o município deve publicar os documentos referentes a 2021, 2022 e 2023. Diante as diversas irregularidades pontuadas como a falta de publicação das despesas do município em tempo real, e a falta de detalhamento sobre o tipo de despesas pagas, o MPMS instaura o procedimento administrativo para acompanhar e fiscalizar as ações corretivas da empresa e da prefeitura em relação às falhas detectadas no Portal da Transparência de Mundo Novo, com prazo de 15 dias. De acordo com o promotor André Luiz de Godoy Marques, o objetivo do procedimento é garantir que a prefeitura e a empresa responsável tomem as medidas necessárias para corrigir as falhas no Portal da Transparência e assegurar o cumprimento das normas de transparência pública. Fonte: Mídia Max
OCDE Brasil reduziu aplicações em educação entre 2015 e 2021

Brasil foi o 2º país que mais diminuiu repasses ao setor; na contramão de países ricos; também foi um dos que menos gastou por aluno Segundo a publicação Uma visão sobre a Educação (Education at Glance, em tradução livre) realizada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), os anos de Dilma II, Temer e Bolsonaro (de 2015 a 2021) representaram ao país o título de 2º Estado que mais reduziu investimentos em educação. No período, o percentual dos gastos públicos relacionados à área foi de 11,2% (2015) para 10,6% (2021) — no montante, a queda de recursos foi de 2,5%. Segundo relatório divulgado, apenas nossos vizinhos argentinos tiveram um maior recuo nos aportes financeiros à educação: 5,2%. Dentre todos os países analisados (membros da OCDE e países convidados como o Brasil), somente sete reduziram investimentos (contando com os dois já citados): México (2,4%), Letônia (1,7%), Canadá (0,6%), Costa Rica (0,3%) e Finlândia (0,1%). Média de investimento (entre países membros da OCDE): aumento de 2%, neste período. Contexto: entre 2014 e 2020, a economia global passou por uma série de crises, sendo a mais marcante a desaceleração do crescimento econômico e a pandemia de COVID-19 em 2020. Investimento por aluno Analisando outro indicador, o de investimento por aluno, o país também é destaque negativo: investimos cerca de 69% a menos que a média. São US$ 3.668 por aluno do primário, ficando em 36º de uma lista de 41 países (a média da OCDE é de US$ 11.914). Estudantes brasileiro apenas recebem mais investimentos que os romenos (US$ 3.241), os turcos (US$ 3.133), sul-africanos (US$ 2.888), mexicanos (US$ 2.808) e os peruanos (US$ 2.022), que despontam. Na América do Sul, os argentinos se encontram apenas uma posição acima: 35º, com US$ 3.679 de investimento. Já os chilenos estão em 29º, US$ 7.081. Importante: a variação no número de habitantes e estudantes em um país pode impactar os gastos públicos por pessoa. Mais estudantes podem aumentar a demanda por salas de aula, materiais didáticos e contratação de professores, por exemplo. Professores: mais trabalho, menos salários No Brasil, os professores ganham menos e trabalham mais que a média da OCDE. Em 2023, o salário médio anual dos professores do 6º ao 9º ano era de US$ 23.018 (R$ 128,4 mil), 47% abaixo da média da OCDE de US$ 43.058 (R$ 240,2 mil). Além disso, os professores brasileiros dão mais aulas, com 800 horas por ano, superando a média de 706 horas da OCDE. Também há mais alunos por sala, com 10 estudantes a mais, o que reflete menos professores empregados do que o necessário. Fonte: SBT News
De acordo com chefe da OMS: Mundo necessita “acordar” para salvar o Sudão

Tedros Adhanom destaca situação grave da infraestrutura de saúde do país após mais de um ano de guerra civil O chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS) das Nações Unidas, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse estar chocado com a ação insuficiente do mundo para parar a crise no Sudão depois de visitar um hospital infantil que cuida de crianças desnutridas em Port Sudan no sábado (7). Numa coletiva de imprensa neste domingo (8), Ghebreyesus instou o mundo a “acordar” e ajudar o país assolado pela guerra enquanto enfrenta múltiplas crises. Os civis no Sudão enfrentam o agravamento da fome, dos deslocamentos em massa e das doenças após 17 meses de guerra, afirmam as agências humanitárias. Mediadores liderados pelos EUA disseram no mês passado que tinham garantias de ambas as partes nas negociações que ocorreram na Suíça para melhorar o acesso à ajuda humanitária, mas que a ausência do exército sudanês nas discussões tinha prejudicado o progresso. “O Sudão está sofrendo uma tempestade perfeita de crises. Mais de 500 dias de conflito, o maior nível de deslocamento no mundo, a fome em algumas partes e o risco de isso acontecer em outras, espera-se que 25,6 milhões de pessoas, mais de metade da população do Sudão, enfrentem altos níveis de insegurança alimentar aguda”, disse Ghebreyesus. O Chefe da OMS afirmou também que o povo do Sudão está lutando contra inundações, rompimento de barragens, doenças como cólera, malária, dengue, sarampo, risco de varíola, violência sexual relacionada com conflitos e um quase colapso de todo o sistema de saúde do país. As infraestruturas do Sudão já estavam em mau estado antes da guerra entre o exército sudanês e as Forças Rápidas paramilitares, que começou em abril de 2023. Desde então, ambos os lados canalizaram a maior parte dos seus recursos para o conflito, deixando as infraestruturas gravemente negligenciadas e um sistema de saúde em desordem. Fonte: CNN Brasil
Brasil: Descubra de que maneira seca dos últimos 70 anos pode impactar a inflação

O Brasil passa pela maior seca em extensão e intensidade em 70 anos, segundo o Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais). Já são 5 milhões de quilômetros atingidos pela seca, o que equivale à cerca de 58% de todo o território nacional. Mas quais são os impactos econômicos e como a maior seca da história recente do país afeta o bolso dos brasileiros? Alimentos Já são mais de 120 dias de seca em 2024, em muitas regiões do Brasil. Segundo o Cemaden, os impactos já podem ser vistos na agropecuária, especialmente nas safras de milho e feijão, além da qualidade das pastagens, que reflete também na pecuária extensiva. Especialistas ouvidos pelo UOL explicam que a diminuição da produção pode gerar escassez desses alimentos, fazendo com que eles fiquem mais caros nos supermercados. A diminuição da produção pode gerar escassez ou, pelo menos, uma baixa na oferta, gerando aumento de preços. A atividade agrícola, dependendo da seca ou do desequilíbrio ambiental, de uma forma geral, pode ser afetada, porque chover demais ou alagar também são problemas graves que não se restringem a um ciclo produtivo. Havendo a desestruturação do solo, a sua recuperação não depende apenas da normalização do efeito direto, mas de reconstituir as propriedades do terreno para poder ser novamente produtivo. -Gilberto Braga, economista e professor de finanças do Ibmec. Energia Conta de luz mais cara. O aumento da conta de luz é mais um reflexo das secas no país e a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), já anunciou no dia 4 deste mês um aumento da tarifa para o mês de setembro com o acionamento da bandeira vermelha patamar 1 para os consumidores. Nesse patamar serão cobrados R$ 4,463 para cada 100 quilowatt-hora consumidos. Reservatórios baixos. O economista explica que a geração elétrica brasileira tem uma matriz predominantemente hídrica e se não chover o suficiente para encher os reservatórios, há perda da capacidade de produção energética. Isso implica em complementar a geração com o acionamento de usinas movidas por derivados de petróleo. Como essas fontes têm custos mais caros, o excedente é repassado aos consumidores sob a forma bandeira tarifária, ou seja, como acréscimo na conta de energia.Gilberto Braga, economista e professor de finanças do Ibmec Acionamento de termelétricas. Gilvan Bueno, especialista em finanças, explica que em períodos prolongados de seca, as usinas hidrelétricas têm sua capacidade de geração de energia reduzidas, fazendo com que seja necessário o uso das termelétricas. A seca vai influenciar todo um ecossistema. As termelétricas produzem uma energia mais cara, elevando os custos. A ausência das chuvas prejudica a capacidade dos rios e o período de hidrovias, ou seja, das águas estarem com maior capacidade para os barcos poderem elevar o custa da produção. -Gilvan Bueno. Logística Impacto na logística. As secas afetam diversos elos da cadeia econômica, inclusive a questão da logística, podendo elevar o valor do combustível e dos transportes. Diferentemente de outros países desenvolvidos, a matriz logística brasileira é rodoviária, com uma grande circulação de pessoas e carga por meio de estradas, hidrovias, cabotagem e ferrovias. O custo mais caro da energia elétrica não interfere diretamente no preço dos combustíveis, mas de forma indireta. A seca afeta a navegabilidade dos rios, limitando o escoamento da produção para os corredores de exportação e para os principais centros consumidores internos. Quando isso ocorre, o agronegócio precisa precisa se socorrer com a logística rodoviária, que é mais dispendiosa, o que implica em repasse do aumento do custo para o produto final ofertado aos consumidores.Gilberto Braga, economista e professor de finanças do Ibmec Juros e inflação Reflexo nos preços. O impacto das secas no Brasil na produção agrícola, na geração de energia e no transporte, podem contribuir para a alta da inflação de diferentes formas, além de pressionar os preços de bens e serviços, podendo deixar os alimentos mais caros nas gôndolas dos supermercados. Em agosto, houve deflação de 0,02%. Com a questão da seca, o custo produtivo do alimento começa a ter que ser repassado ao consumidor. Então, basicamente a seca vai trazer inflação e, nesse caso, o Banco Central precisa fazer uma política monetária contracionista para descer a inflação e levar para o centro da meta ou deixar em um preço mais acessível, já que as famílias de baixo poder aquisitivo não conseguem acompanhar o ritmo inflacionário. -Gilvan Bueno A inflação é um dos grandes vilões da economia no mundo inteiro do momento. Gilvan Bueno recorda que quando começaram os conflitos geopolíticos da Rússia com a Ucrânia, os brasileiros presenciaram um preço elevado em alguns alimentos, como o trigo e consequentemente, uma alta no preço da energia. Fonte: Portal UOL
Candidatos para prefeito mostram ideias para servidores municipais em Castro

Uma iniciativa do Sindicato dos Servidores do Município de Castro (Sismuca) reúne as duas candidaturas que disputam a eleição em Castro: Dr Reinaldo Cardoso (MDB) e Neto Fadel (PSD). O evento acontece na sede do Sismuca hoje às 19 horas, com apresentação do candidato do MDB e às 20 horas com o candidato Neto Fadel. A Prefeitura Municipal de Castro conta, atualmente, com cerca de 2,4 mil servidores que atuam nos diversos setores da administração pública local, principalmente nas áreas de educação e saúde, onde trabalham aproximadamente 50% do total de servidores. Castro possui cerca de 75 mil habitantes, de acordo com a projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2024. O Município é o segundo maior colégio eleitoral da Região dos Campos com 55 mil eleitores aptos a votar em 6 de outubro, conforme boletim do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE PR). “O encontro é uma oportunidade para servidores e servidoras conhecer as propostas que cada candidato tem para administrar o Município e que dizem respeito ao trabalho diário realizado pelos profissionais do serviço público em todos setores da Prefeitura”, avalia Rozilda Cardoso, presidente do Sismuca, ao destacar a importância da participação de servidores. A organização do evento conta com o apoio de projetos de extensão do Curso de Jornalismo da UEPG, a partir de um grupo de estudantes e professores que integram a Agência de Jornalismo, Núcleo de Produção Audiovisual (NPA), Combate à Desinformação nos Campos Gerais e Lente Quente. “Os projetos de extensão da UEPG, ao atender convite da direção sindical para apoiar organização do evento, cumprem com uma tarefa da Universidade Pública, que é contribuir com iniciativas de entidades sociais sem fins lucrativos a respeito de políticas públicas”, avalia Sérgio Gadini, professor do curso de Jornalismo. A conversa será gravada e, em seguida, disponibilizada na internet pelo Sismuca e entidades parceiras. O evento é aberto aos servidores públicos do Município e acontece na sede do Sismuca: Rua Nossa do Carmo, 75, centro de Castro. Fonte: Periódico UEPG Redação da Mídia Integrada