Paraíba: PF provoca operação contra fraude em licitações com valores de R$ 5 milhões

Operação ‘Outside’ foi deflagrada, em Patos, no Sertão, e cumpre quatro mandados judiciais A Polícia Federal deflagrou a operação “Outside” contra uma suposta organização criminosa suspeita de fraude em licitação ou contrato, envolvendo empresas da área de construção civil no município de Patos, no Sertão da Paraíba. Ao todo são cumpridos quatro mandados de busca e apreensão expedidos pelo juízo da 14ª Vara Federal de Patos. O alvo da operação é uma construtora que teria superfaturado a obra de restauração da Alça Sudeste e da Avenida Manoel Mota, orçada inicialmente em R$ 5.071.801,50. Todos os mandados foram cumpridos no município de Patos. A ação foi realizada pela PF em conjunto com o Ministério Público Federal e a Controladoria-Geral da União. Conforme a PF, a investigação foi iniciada após relatórios de auditoria elaborados pela Controladoria Geral da União, que identificaram evidências de superfaturamento nos aditivos contratuais e de jogo de planilha. Além disso, também foi verificada a presença de cláusulas restritivas de concorrência no edital da licitação. Durante a ação, a PF sequestrou bens dos investigados, a exemplo de móveis e imóveis no valor de R$ 269.108,21. O bloqueio, segundo a polícia, é consequência do superfaturamento identificado pela CGU em um dos aditivos contratuais. A Prefeitura de Patos emitiu uma nota oficial esclarecendo sua posição em relação à operação policial realizada nesta manhã. Segundo o comunicado, o Município de Patos não é alvo da investigação e não recebeu qualquer mandado de busca e apreensão em suas dependências. Leia a nota na íntegra: NOTA DA PREFEITURA DE PATOS SOBRE A OPERAÇÃO HOJE “O Município de Patos não é alvo da investigação, nem teve qualquer mandado de busca e apreensão em suas dependências. A prefeitura afirma que vem colaborando integralmente com as investigações e que todos os documentos e informações requisitados em relação ao contrato firmado no ano de 2020, foram prontamente fornecidos. A administração municipal está à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas e explicações adicionais que possam auxiliar no esclarecimento dos fatos. Importante frisar que o contrato não foi firmado na gestão do atual prefeito, o senhor Nabor Wanderley, e que atual administração não matem vínculo com as empresas alvo da investigação.“ Fonte: Portal T5
Brasil: Enel irá aplicar R$ 20 bilhões em 3 anos

Aportes serão feitos em São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará A Enel Brasil anunciou que vai investir cerca de R$ 20 bilhões no triênio 2024-2026 em suas três áreas de concessão no país: São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará. O aporte foi confirmado durante evento na base operacional da empresa em Guarapiranga, Zona Sul da capital paulista. Apenas no estado de São Paulo, a Enel vai investir cerca de R$ 2 bilhões por ano na modernização e expansão da rede, 45% a mais que a média dos últimos seis anos. No Ceará, os investimentos também aumentaram 45%, enquanto no Rio de Janeiro serão alocados cerca de R$ 1,16 bilhão por ano até 2026. O evento contou com a presença do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e do ministro do Meio Ambiente e Segurança Energética da Itália, Gilberto Pichetto Fratin, que visitaram a base operacional da empresa. “Estamos aqui para conhecer um dos principais centros da Enel no Brasil, lembrando que este país é, depois da Itália, o segundo em presença da Enel, com mais de 15 milhões de clientes e que está na vanguarda em São Paulo, com um grande investimento em renovação que está concretizando hoje”, disse Pichetto Fratin à ANSA. À tarde, o ministro participa de outros compromissos institucionais em São Paulo junto com o CEO da Enel, Flavio Cattaneo. Fonte: Portal Terra
SP: Analise as ideias que os candidatos a prefeito pensam sobre segurança

Planos de governo dos candidatos à Prefeitura da capital paulista trazem propostas centradas na expansão da Guarda Civil Metropolitana, no uso de câmeras corporais pelos guardas e medidas para enfrentar o problema histórico da cracolândia. A menos de um mês das eleições 2024, o tema “segurança pública” domina os debates e as sabatinas com os candidatos à Prefeitura de São Paulo. Segundo a pesquisa AtlasIntel divulgada nesta quarta-feira, 11, “criminalidade” é o problema mais sério da capital paulista para 70,4% dos entrevistados, que seguem buscando nas propostas dos candidatos possíveis resoluções para a questão. Segundo o Agenda SP – série de reportagens produzidas pelo Estadão orientadas por questões de grande impacto para a cidade – enfrentar os desafios envolvendo a segurança da cidade passa por fortalecer a atuação da Guarda Civil Metropolitana (GCM), encarar o problema histórico das cracolândias espalhadas pelo centro, atuar contra o crime organizado, entre outras medidas. A seguir, o Estadão reuniu as principais propostas para a segurança pública que cada um dos seis candidatos mais bem posicionados nas pesquisas de intenção de voto pretende implementar na cidade de São Paulo, caso seja eleito em outubro. A seguir, o Estadão reuniu as principais propostas para a saúde que cada um dos seis candidatos mais bem posicionados nas pesquisas de intenção de voto pretende implementar na cidade de São Paulo, caso seja eleito em outubro. Guilherme Boulos (PSOL) Deputado federal e candidato a prefeito de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL) propõe soluções para combater a criminalidade na região central da cidade, ao mesmo tempo que planeja uma ação integrada para atuar na cracolândia, envolvendo as secretarias de Segurança Urbana, Saúde, Assistência Social e Direitos Humanos. Nos bairros da Luz, Campos Elíseos e Santa Efigênia, o candidato quer criar uma inspetoria especial, que atuará com as forças de segurança estaduais, para combater o tráfico de drogas e os ferros-velhos irregulares na região. Ainda no centro, Boulos planeja recuperar ruas comerciais que hoje seguem fechadas, com incentivos e linhas de créditos facilitadas aos comerciantes. Para a GCM, o candidato diz que dobrará o efetivo e vai colocar os guardas na rua, atuando onde há maior incidência de crimes. Além disso, o plano também prevê que a Guarda faça policiamento na porta de cada escola municipal, na entrada e saída dos estudantes, e que utilize câmeras corporais, como a Polícia Militar já faz no Estado. Boulos também fala em “valorização salarial e qualificação permanente” dos guardas, sem citar métricas objetivas nem estimativas de custo. O candidato também planeja enfrentar a receptação de celulares roubados, a partir de um modelo implementado no Piauí, como disse em diversas entrevistas. A estratégia passa por mapear, com ações de inteligência, os comércios que revendem os celulares roubados e furtados, multá-los e, em caso de reincidência, lacrar o estabelecimento. Boulos também planeja ações específicas de combate à violência contra a mulher e contra a população LGBT+. Datena (PSDB) Famoso pelos programas policiais que apresentou durante grande parte da carreira de comunicador, o apresentador de TV José Luiz Datena (PSDB) promete “atacar a criminalidade com a coragem e a autoridade que ela merece” e avisa ao eleitor que “ninguém nessa disputa eleitoral tem mais condições e experiência para enfrentar a bandidagem” do que ele. Para a GCM, Datena pretende aumentar as armas letais, não-letais e a frota, além de treinar e capacitar o efetivo, mas sem citar metas quantitativas, apenas elencando que planeja “ampliar fortemente o efetivo atual”. O candidato também defende o uso de câmeras corporais pela guarda, e proteção no entorno de escolas da rede pública. Para combater a violência contra as mulheres e o feminicídio, o candidato pretende ampliar as Patrulhas Guardiã Maria da Penha, programa criado em 2014. Outras propostas do candidato para a área passam por aumentar o monitoramento por câmeras com reconhecimento facial pela cidade e atuar em parceria com a PM para coibir os esquemas de receptação de celulares roubados. Ele também propõe parcerias para atuar na região da cracolândia, prometendo “tolerância zero” sobre a questão das drogas. O candidato também repetiu, em diversas ocasiões, que “não tem medo” de enfrentar o crime organizado na capital, mencionando a atuação do Primeiro Comando da Capital (PCC) dentro da política. Marina Helena (Novo) A economista Marina Helena (Novo) promete enfrentar a sensação de insegurança, que elenca como primeiro item na lista de desafios da cidade, com uma “gestão disruptiva e transformadora”. Em uma página com gráficos e esquemas numéricos, Marina afirma que vai dobrar o número de guardas civis, e investir em tecnologia e inteligência, sem maiores descrições. A candidata também propõe ações conjuntas de forças de segurança estadual e municipal, das subprefeituras e secretarias, além dos próprios cidadãos e forças privadas de segurança para atuarem na área, sem explicar qual seria o papel de cada um. Marina também quer proibir o uso do espaço público com barracas, utilizadas pela população em situação de rua como moradia, e promete “tolerância zero” também sobre “pancadões” (festas estilo baile funk), contrabando, e outras “infrações do dia a dia”. Marina forma chapa com um coronel da reserva, Reynaldo Priell Neto, como vice. O ex-policial militar foi chefe de gabinete e secretário-adjunto na pasta municipal de Segurança Pública. Pablo Marçal (PRTB) Diferentemente dos outros candidatos que propõem, no máximo, duplicar o efetivo da GCM, o empresário e influenciador Pablo Marçal (PRTB) promete aumentar três vezes o número de guardas civis. “Triplicaremos o efetivo da guarda de pouco mais de 7 mil guardas para 21 mil e a equiparemos com os melhores armamentos e equipamentos de ponta”, afirma o plano de governo, sem citar os custos da proposta. Também é previsto que os guardas reforcem as rondas nos bairros. O ex-coach pretende investir em uma central de operações integrada de dados, para coletar informações de diversas fontes, incluindo órgãos municipais como a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), escolas e postos de saúde, que serão integrados por meio de parcerias com a iniciativa privada e utilizados para o monitoramento da cidade. Além do “combate à criminalidade”, Marçal diz que é preciso de “ambientes bem cuidados” para aumentar a segurança. Para isso, propõe ações de zeladoria, identificando
Em cidades do Rio PF descobre grupo de “atores” que espalham fake news contra candidatos

Operação cumpre 4 mandados de prisão preventiva e 15 de busca e apreensão A Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação contra um grupo voltado para a propagação de informações e notícias falsas sobre determinados candidatos em campanhas eleitorais para o cargo de prefeito em cidades do estado do Rio de Janeiro. A PF diz que a organização criminosa se concentra no município de São João de Meriti (RJ), mas comprovou-se que o esquema criminoso foi contratado e exportado para ao menos outras 10 cidades do estado. Os nomes dos municípios, dos partidos e dos políticos envolvidos não foram divulgados. Na ação de hoje, policiais federais cumprem quatro mandados de prisão preventiva e 15 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Eleitoral. Além disso, também foi determinado o bloqueio judicial de bens dos investigados, no valor total de R$ 1 milhão para cada investigado. As investigações revelaram que a organização criminosa, por meio de seus líderes – que já chegaram a ocupar funções públicas em diversas cidades do estado do Rio de Janeiro -, desenvolveu um sofisticado e lucrativo esquema baseado na contratação de pessoas com o objetivo de influenciar no processo eleitoral de diversos municípios. Os contratados, após receberem as instruções dos coordenadores, passavam a circular diariamente pelo município alvo, se infiltrando em locais com aglomerações de pessoas como pontos de ônibus, padarias, filas de bancos, bares e mercados, difundindo aos eleitores falsas afirmações sobre um determinado postulante ao cargo de prefeito, no intuito de beneficiar o candidato para o qual o serviço criminoso fora contratado. Apurou-se que os atores contratados, propagadores das informações falsas recebiam R$ 2 mil por mês para exercer a função de “ator”, e que os coordenadores da empreitada criminosa recebiam dos líderes da organização a quantia mensal de R$ 5 mil, além de promessa de contratação pela própria Prefeitura Municipal. A “campanha” de propaganda criminosa possuía um processo, planejamento e até elaboração de relatórios diários das atividades, com a especificação da quantidade de eleitores abordados por dia e o total de eleitores convertidos para o candidato beneficiário do esquema criminoso. As investigações também revelaram que o grupo criminoso atua pelo menos desde 2016, já tendo influenciado no mínimo em três eleições municipais. O nome da operação foi batizada de “Teatro invisível”. Fonte: CNN Brasil
Defesa Civil participa da divulgação de Planos Municipais de Redução de Riscos em parceria com SGB e Ministério das Cidades

Plano será construído com as comunidades afetadas pelas áreas de risco, a partir de um conjunto de oficinas, capacitações, mas também vai ser feito em sinergia com os gestores municipais O diretor de Prevenção e Mitigação da Sedec, Werton Costa, participou, em Brasília, do lançamento do projeto de cooperação técnica que contempla dez municípios das regiões Sul, Norte, Nordeste e Centro-Oeste com Planos Municipais de Redução de Riscos (PMRR), elaborados pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB), com financiamento da Secretaria Nacional de Periferias do Ministério das Cidades (SNP/MCid) Teresina está entre as cidades contempladas com o plano e será beneficiada com a iniciativa, que visa criar formas de identificar e classificar riscos em territórios urbanos, em especial nas áreas periféricas. Por meio do projeto, será possível prestar suporte à gestão de risco e planejamento de medidas que podem reduzir os desastres e seus impactos nessas comunidades. Segundo o diretor de Prevenção e Mitigação da Defesa Civil Estadual, Werton Costa, o plano é algo mais sofisticado, que pressupõe não só a ida do técnico para fazer o trabalho de mapeamento, mas ele vai interagir com a comunidade e com as autoridades locais. “É um plano que vai ser construído com as comunidades afetadas pelas áreas de risco, a partir de um conjunto de oficinas, capacitações, mas também vai ser feito em sinergia com os gestores municipais, com a câmara municipal, executivo, legislativo, os órgãos que tratam direta e indiretamente das políticas públicas de proteção e defesa civil, seja defesa civil municipal ou estadual. O produto final, além do plano municipal de redução de risco é, sem dúvida nenhuma, uma série de projetos que vão impactar positivamente a vida das pessoas”, ressalta o diretor. De acordo com o Secretário Nacional de Periferias do Ministério das Cidades, Guilherme Simões, as políticas de proteção e redução de riscos devem ter como prioridade as populações mais pobres e de periferia. “Realizamos hoje o lançamento de uma cooperação técnica entre o Ministério das Cidades e o Serviço Geológico do Brasil para assinatura de 10 planos municipais de redução de riscos dentro de uma estratégia do Governo Federal para ter até 2026, 200 planos municipais de redução de risco. Essa é uma estratégia fundamental para os municípios traçarem planos e ações para prevenir risco e desastres de deslizamentos, enchentes, alagamentos, inundações”, afirma o secretário. Fonte: Governo do Piauí
Correios divulgam banca de concurso com 3.468 vagas e conta com salários iniciais de até R$ 6,8 mil

Editais serão publicados em setembro e as contratações devem começar ainda neste ano, segundo a estatal. O processo seletivo será organizado pelo Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC) Os Correios anunciaram que o novo concurso público da estatal vai ofertar 3.468 vagas, com salários iniciais que variam entre R$ 2,4 mil e R$ 6,8 mil. A estatal também informou, que o Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC) será o responsável pela organização do processo seletivo. Segundo a empresa, serão lançados dois editais: um para nível médio (cargo agente de Correios) e outro para nível superior (cargo analista de Correios). A previsão é de que, entre as mais de 3 mil vagas, sejam oferecidas oportunidades para advogado, analista de sistemas, assistente social e engenheiro, segundo o Ministério das Comunicações. As oportunidades estão divididas da seguinte forma: 3.099 para nível médio e 369 para nível superior. Do total de vagas, 20% são reservadas a candidatos negros e 10% para pessoas com deficiência. O salário inicial para o cargo de agente é de R$ 2.429,26, enquanto para analista é de R$ 6.872,48. A expectativa é que os dois editais sejam publicados ao longo do mês de setembro e que as contratações comecem ainda neste ano. O que se sabe sobre as provas Conforme divulgado pela estatal, a prova para o cargo de agente de Correios será objetiva, de conhecimentos gerais e específicos, de caráter eliminatório e classificatório. Já a prova para analista de Correios, também de caráter eliminatório e classificatório, será objetiva, de conhecimentos gerais e específicos, e contará com prova discursiva, que consistirá em uma redação de texto dissertativo. Mais detalhes sobre o concurso, incluindo as localidades de aplicação de prova, serão divulgados na publicação do edital, ainda no mês de setembro, afirmaram os Correios. O primeiro em 13 anos A realização do concurso foi decidida após um acordo entre a estatal e as federações representativas de empregados e empregadas durante as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho. O último concurso em âmbito nacional realizado pela estatal foi em 2011, quando mais de 1,1 milhão de pessoas se inscreveram para 9.190 vagas de nível médio e superior. Recentemente, a empresa abriu incrições para outro concurso público, com 33 vagas e salários iniciais de até R$ 6,8 mil. As oportunidades eram para cargos da área de medicina e segurança do trabalho. Segundo anúncio dos Correios, realizar o concurso público é um dos compromissos assumidos pela atual gestão para solucionar a demanda acumulada nos últimos anos por mais profissionais em posições estratégicas da empresa e evitar a sobrecarga de trabalho. “A contratação de pessoas é uma medida essencial para que a empresa possa corresponder às novas demandas da sociedade e do mercado”, disse o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, em comunicado. Para quem trabalha há pelo menos 25 anos na empresa, foi anunciado recentemente um Programa de Desligamento Voluntário (PDV), para renovação do quadro de pessoal (entenda mais). Fonte: Portal G1
Brasil: Serviço de nuvem da Amazon divulga investimentos de R$ 10 bilhões para expandir infraestrutura

Segundo a AWS, o investimento vai atender à alta demanda por serviços em nuvem no Brasil e em toda a América Latina A Amazon Web Services (AWS), unidade de serviços de computação em nuvem da Amazon, anunciou um investimento de R$ 10,1 bilhões (US$ 1,8 bilhão) até 2034 para expandir, construir, conectar e manter data centers no Brasil. Segundo o comunicado da gigante de tecnologia, o investimento vai ajudar a atender a demanda dos clientes da AWS por serviços em nuvem e inteligência artificial generativa. O montante bilionário anunciado hoje se soma ao investimento de R$ 19,2 bilhões (US$ 3,8 bilhões) já feito pela AWS entre 2011 e 2023. De acordo com a unidade, o dinheiro investido contribuiu com cerca de R$ 24,1 bilhões (US$ 4,8 bilhões) para o PIB brasileiro. A empresa também diz ter gerado 10 mil vagas de emprego por ano em empresas locais relacionadas às operações de data center da AWS no país. “Temos uma longa história de compromisso com o Brasil, e esse novo investimento na infraestrutura e conectividade de nuvem reforça nossa crença no país”, afirma Cleber Morais, diretor geral da Amazon Web Service no Brasil, em nota. “A transformação digital é uma realidade, e a AWS tem um papel fundamental ao oferecer às empresas e organizações governamentais as ferramentas para acelerar a inovação, gerando empregos de alto valor”. Além do Brasil, a empresa de nuvem também anunciou um investimento de R$ 58,9 bilhões (8 bilhões de libras), em cinco anos, para a expansão de centros de dados no Reino Unido. Os data centers da AWS no Brasil A infraestrutura de data centers da Amazon Web Services localizada no estado de São Paulo foi inaugurada em 2011 e atende o Brasil e outros países da América do Sul. São Paulo também foi a oitava região lançada pela AWS no mundo. Além dessa localidade, a empresa conta com data centers menores em Fortaleza, Rio de Janeiro e São Paulo. Fonte: Seu Dinheiro
Descubra como algoritmos e influenciadores fazem a política na rede

Livro de pesquisadora do Stanford Internet investiga os efeitos de boatos e microtarget na opinião pública O recém-lançado “Invisible Rulers: The People Who Turn Lies into Reality” pela Public Affairs, de Renée DiResta, pesquisadora do Stanford Internet, programa interdisciplinar de pesquisa, ensino e engajamento político para estudo sobre mau uso das tecnologias de informação da universidade, traça um riquíssimo mapa do impacto de boatos virais e do conteúdo orientado por microtarget nas redes sociais. DiResta aponta que, apesar de desmentidos, os boatos viralizados rapidamente se tornam raivosos e inexiste esforço suficiente para apaziguar uma multidão que os espalha. Mesmo quando a negação de fato qualquer –do tráfico ao abuso de crianças, por exemplo– é registrada, os ataques se mantêm ou se amplificam. Não se dissipam de jeito nenhum. Quem derrama mentiras, boatos ou teorias da conspiração, como influencers, com muitos seguidores, que os alavancam, não se retrata depois de checagens demonstrando erros, sobretudo na direita. Embora o livro aborde táticas desse grupo político, a esquerda não está ilesa. Bloquear perfis é insuficiente. Usuários transitam em mais de uma plataforma. Ou seja, não se dispersam, a despeito de investigações ou restrições adotadas: “Muitos se metamorfosearam entre os adeptos da comunidade de teóricos da conspiração, semelhante a um culto”, escreve DiResta. A pesquisadora do Stanford Internet afirma afirma que muitas pessoas ajudam, “talvez intrigadas”, a esparramar, ao repostar ou compartilhar, o zum-zum-zum ou as mentiras. Ela alerta, porém, que nem todos são influencers. “O conteúdo criado –vídeos, posts e tuítes [verbo usado no agora X]– é captado por algoritmos das redes para ser ofertado”. Dentre as questões formuladas, uma preocupação não restrita aos influencers: “Por que alguém, vomitando bobagens óbvias, foi capaz de causar tanto frenesi global? Por que tantos adultos estavam dispostos a acreditar?”. Em sua avaliação, trata-se de um processo simples: “Um influenciador na internet diz algo e seus muitos seguidores reagem”, impulsionados pelo algoritmo. Esse grupo transformou não apenas a política, mas também a cultura e a sociedade, conclui DiResta, para quem “o poder de moldar a opinião pública —por séculos, a alçada de governantes invisíveis na mídia, nas instituições e em posições de autoridade que tinham a capacidade de definir e disseminar mensagens— não é mais controlado de cima para baixo”. Os “novos governantes invisíveis” —influenciadores e algoritmos apoiados por multidões on-line—, de acordo com a pesquisadora, se destacam por trazer informações (junto com uma proliferação de rumores) de modo a chamar atenção das massas. A estratégia tem uma consequência significativa acerca do que o público fala e do que a mídia cobre em um determinado dia —particularmente quando se trata de guerra cultural, e influenciadores são os líderes de opinião da era da internet, especialmente ao instigar batalhas políticas. Não foi à toa que as campanhas de Kamala Harris e Donald Trump credenciaram, pela primeira vez na história de pleitos norte-americanos, influenciadores nas convenções que confirmaram seus nomes a candidatos ao comando dos Estados Unidos. Para o bem e para o mal. Fonte: Poder 360°