Petróleo aumenta 5% após Biden confirmar que debate ataques a instalações iranianas; verifique o papel do Irã no mercado

Preço do barril da commodity fechou acima de US$ 77. Irã tem uma das maiores refinarias de petróleo do mundo O preço do petróleo disparou mais de 5% e a cotação do barril superou os US$ 77, depois que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, mencionou a possibilidade de Israel atacar refinarias de petróleo do Irã. Nas últimas semanas, os bombardeios de Israel ao Líbano já deixaram quase 2 mil pessoas mortas, e na terça-feira o Irã lançou ataque contra os israelenses em resposta às recentes mortes de chefes do Hezbollah. Biden foi questionado se apoiaria um ataque israelense às instalações petrolíferas iranianas em conversa com repórteres. “Estamos discutindo isso. Acho que seria um pouco…”, respondeu. Após a fala do presidente, o preço do barril de petróleo, que já estava em alta, passou a subir ainda mais. No dia, o petróleo tipo Brent avançou 5,18% e o barril fechou negociado a US$ 77,73. A commodity já disparou cerca de 8%, com a intensificação dos conflitos. Entenda, abaixo, como a participação do Irã na guerra faz o preço da commodity subir. Qual o tamanho e o papel do Irã no mercado de petróleo? O novo capítulo da guerra no Oriente Médio, com o Irã atacando Israel, fez com que uma preocupação para além da tragédia humanitária também tomasse conta do mundo: a produção e o preço do petróleo. O petróleo subiu 3,85% após o Irã disparar centenas de mísseis contra o território israelense. O preço continua avançando, conforme seguem as ameaças de retaliação que chegam de Israel e dos Estados Unidos, seu maior aliado. O Oriente Médio é uma das regiões mais importantes para a produção da commodity no mundo. Segundo o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás, o Irã era o sétimo maior produtor de petróleo no mundo em 2023, com uma produção de 3,9 milhões de barris por dia. Com esse número, o país respondeu por quase 5% de toda a produção mundial, que foi de 82,8 milhões de barris por dia.  Embora sozinho pareça não ter tanta relevância na produção mundial, o Irã tem um papel-chave como membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep+). Esse é o cartel de petróleo mais importante do mundo, e é quem determina na prática os rumos do preço da commodity. Entre os países membros e aliados da Opep+ estão Arábia Saudita, Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Venezuela e Rússia, por exemplo. Como membro da Opep+, o Irã pode influenciar e receber o apoio dos demais países do grupo caso a guerra escale ainda mais, explica Celso Grisi, professor especialista em macroeconomia da FIA Business School. O cartel pode escolher reduzir sua produção diária de barris de petróleo para diminuir a oferta da commodity no mundo. Se a opção for pela redução, os preços do barril de petróleo no mercado internacional podem subir ainda mais. O Irã também tem como trunfo uma das maiores reservas de petróleo do mundo, responsável por 10% de toda a disponibilidade global conhecida até aqui. “O Irã tem um papel extremamente importante na produção de petróleo de todo o mundo e isso deriva naturalmente de uma reserva de petróleo muito grande com localização geográfica bastante estratégica”, diz Grisi. Cristian Pelizza, economista-chefe da Nippur, explica que o poder de barganha dos países do Oriente Médio vem do excedente de petróleo que produzem. Como são economias pequenas em relação aos gigantes como EUA e China, podem reduzir a produção sem medo de desabastecimento. Economias desenvolvidas consomem muito petróleo, mesmo que também sejam grandes produtores. Assim, ainda dependem de importação para completar a demanda, em especial por combustíveis. Outro ponto sensível é se forem aplicadas novas sanções econômicas aos países da região, como já aconteceu outras vezes. Os especialistas ouvidos concordam que isso poderia ser um fator de piora expressiva do preço do petróleo, por problemas de distribuição. Estreito de Ormuz Um aspecto final que faz do Irã uma região estratégica para o mercado de petróleo é sua localização. O Estreito de Ormuz, uma passagem que liga o Golfo Pérsico ao Oceano Índico, é uma das principais rotas do petróleo do Oriente Médio para o resto do mundo. Pelo Estreito de Ormuz passam cerca de 20 a 30 milhões de barris de petróleo todos os dias, comenta Roberto Ardenghy, presidente do IBP. Em outras oportunidades, como nas tensões entre Israel e Irã ocorridas em abril, o país árabe ameaçou fechar o estreito, impedindo a circulação da commodity. As ameaças nunca se concretizaram, principalmente porque colocariam o Irã em uma posição vulnerável também com os países aliados da Opep+. O que o Irã pode fazer — e já fez — é interceptar embarcações específicas de países inimigos. De todo modo, Ardenghy destaca que essa é “uma região crítica para o escoamento do produto e qualquer tipo de problema no acesso a ao estreito pode causar problema de abastecimento global”. Fonte: Portal G1

Instituto lança editais para vagas com salários de até R$ 8,5 mil em hospitais de Goiás

Oportunidades são para ensinos fundamental, médio e superior. Entre os cargos disponíveis, estão: agente de portaria, auxiliar de serviços gerais, enfermeiro obstetra e médico do trabalho O Instituto de Gestão e Humanização em Goiás (IGH-GO) está com dois editais abertos para a contratação de profissionais para atuar em diversas áreas da Saúde. Os salários variam de R$ 1.455,96 a R$ 8.553,97, conforme o cargo pretendido. As vagas são para o Hospital Estadual da Mulher (HEMU) e o Hospital Estadual e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (HEMNSL), em Goiânia. É preciso preencher um formulário digital. A seleção será composta por quatro etapas: análise curricular e documental, entrevista por competências, avaliação técnica, e exame médico admissional. De acordo com os editais, o processo se destina à formação de cadastro de reserva, com a possibilidade de prorrogação da validade por até 24 meses. As oportunidades abrangem candidatos com ensinos fundamental, médio e superior. Entre os cargos disponíveis, estão: agente de portaria, auxiliar de serviços gerais, enfermeiro obstetra e médico do trabalho. Além desses, há oportunidades para profissionais com formações específicas, como biomédicos, farmacêuticos e técnicos de enfermagem. Confira os cargos anunciados, carga horária, remuneração e locais de trabalho: Distribuição dos cargos Cargo Jornada Semanal Salário (R$) Vagas Local de Trabalho Agente de Portaria 44h 1.558,22 CR* HEMU, HEMNSL Analista de Qualidade/Pleno 44h 4.122,44 CR* HEMU, HEMNSL Analista de Sistema 44h 3.357,05 CR* HEMU Assistente Administrativo 44h 2.060,16 CR* HEMU, HEMNSL Assistente de Faturamento 44h 2.789,54 CR* HEMU Assistente de TI 44h 2.060,16 CR* HEMU, HEMNSL Assistente Social 30h 3.180,37 CR* HEMU Auxiliar Administrativo 44h 1.978,76 CR* HEMU, HEMNSL Auxiliar de Farmácia 44h 1.872,86 CR* HEMU, HEMNSL Auxiliar de Lavanderia 44h 1.455,96 CR* HEMU Auxiliar de Manutenção 44h 1.558,22 CR* HEMU Auxiliar de Serviços Gerais 44h 1.455,96 CR* HEMU, HEMNSL Auxiliar Operacional 44h 1.455,96 CR* HEMU Biomédico 44h 3.153,36 CR* HEMU, HEMNSL Eletricista 44h 2.501,51 CR* HEMU Eletrotécnico 44h 3.140,20 CR* HEMU Enfermeiro 36h/44h 3.085,00 – 3.771,03 CR* HEMU, HEMNSL Enfermeiro Obstetra 36h 3.719,63 CR* HEMU, HEMNSL Farmacêutico 44h 3.334,23 CR* HEMU, HEMNSL Fisioterapeuta 30h 2.736,27 CR* HEMU, HEMNSL Jardineiro 44h 1.455,96 CR* HEMU Líder de Higienização 44h 2.060,16 CR* HEMU, HEMNSL Maqueiro 44h 1.455,96 CR* HEMU, HEMNSL Médico do Trabalho 44h 8.553,97 CR* HEMU Motorista 44h 2.060,16 CR* HEMU, HEMNSL Motorista de Ambulância 44h 2.038,69 CR* HEMU, HEMNSL Oficial de Manutenção 44h 2.260,13 CR* HEMU Ouvidor 44h 4.445,47 CR* HEMU Técnico de Enfermagem 36h 2.060,16 CR* HEMU, HEMNSL Técnico de Laboratório 44h 2.512,50 CR* HEMU Técnico de Segurança do Trabalho 36h 2.060,16 CR* HEMU Tutor de Residência de Enfermagem 30h 3.719,63 CR* HEMU Fonte: Portal G1

Atitude da Casa Branca sobre Israel é mais sobre política externa do que interna, segundo especialista

Especialista afirma que apoio dos EUA a Israel pode afastar eleitorado muçulmano no Michigan, estado crucial para eleições O diretor-executivo para as Américas da Eurasia, Christopher Garman, analisou ao programa WW a postura da Casa Branca em relação ao recente ataque do Irã a Israel. Segundo o especialista, a posição adotada pelo governo Biden é mais influenciada por considerações de política externa do que por questões domésticas. Garman explicou que, historicamente, os Estados Unidos sempre se posicionaram ao lado de Israel. “Quando Israel sofre um ataque do Irã, a resposta natural do governo americano é ficar ao lado do seu aliado”, afirmou. No entanto, ele ressaltou que Washington também está atenta à potencial resposta israelense e ao risco de uma escalada regional do conflito. Equilíbrio delicado entre apoio e cautela O especialista destacou que a principal preocupação da Casa Branca é oferecer apoio a Israel, mas ao mesmo tempo calibrar o risco de um agravamento da situação na região. “A Casa Branca gostaria de evitar um escalamento maior”, pontuou Garman. Em termos eleitorais, o analista reconheceu que um conflito mais amplo não seria benéfico para a administração Biden. Além disso, há uma preocupação específica em lidar com a coalizão dentro do Partido Democrata que se opõe a Israel, especialmente em estados como Michigan, que possui uma significativa população muçulmana. Impacto nas eleições americanas “O apoio que a Casa Branca tem dado a Israel tem gerado preocupações de perder parte desse eleitorado mais progressista que é contra a invasão de Israel na faixa de Gaza”, explicou Garman. No entanto, ele enfatizou que, apesar dessas considerações eleitorais, a reação do governo Biden é principalmente motivada pela situação geopolítica no Oriente Médio. O especialista concluiu que, embora existam preocupações eleitorais, a posição da Casa Branca nesta crise é mais ditada pela política externa do que pela política doméstica, refletindo a complexidade da situação e o papel dos Estados Unidos como aliado histórico de Israel. Fonte: CNN Brasil

Guia Simplificado Eleições 2024: Do Cálculo do Quociente e das Sobras

DO CÁLCULO DO QUOCIENTE ELEITORAL O Quociente Eleitoral é determinado dividindo-se o número de votos válidos apurados (desconsidera-se os votos nulos e brancos) pelo número de cadeiras a preencher no Município em que disputar a eleição, desprezando-se a fração se igual ou inferior a meio (menor que 0,5), arredondando para um, caso seja superior a meio (maior que 0,5). Exemplo hipotético: Cidade de “Eleitorandia” possui 10 cadeiras de vereadores Votos válidos (excluindo-se votos nulos e brancos) = 100.000 votos Quociente Eleitoral (Q.E.) = Votos válidos ÷ números de cadeiras a preencher Q.E. = 100.000 ÷ 10 = 10.000 DO CÁLCULO DO QUOCIENTE PARTIDÁRIO O Quociente Partidário é calculado dividindo-se o número de votos válidos obtido por um mesmo Partido ou Federação pelo Quociente Eleitoral, desprezada a fração. Exemplo hipotético: Cidade de “Eleitorandia”, que possui 10 cadeiras de vereadores e o Quociente Eleitoral, no exemplo acima, foi de 10.000 votos. Q.P. = número de votos obtidos por um partido ÷ Q.E:Partido A = 20.000 votos ÷ 10.000 = 2 cadeirasPartido b = 25.000 votos ÷ 10.000 = 2,5 (despreza-se a fração menor que 0,5) = 2 cadeirasPartido C = 15.000 votos ÷ 10.000 = 1,5 (despreza-se a fração menor que 0,5) = 1 cadeiraPartido D = 40.000 votos ÷ 10.000 = 4 cadeiras Total de cadeiras ocupadas na primeira rodada = 9 cadeiras Sobra uma vaga a ser preenchida DA DISTRIBUIÇÃO DAS VAGAS DENTROS DOS PARTIDOS OU FEDERAÇÃO Com a definição do número de vagas destinadas a cada partido, com base nos cálculos acima destacados, seguimos para a distribuição das vagas dentro de cada partido. Nesse caso, estarão eleitos, entre os candidatos registrados e que disputaram o pleito, aqueles que tenham obtido votos em número igual ou superior a 10% (dez por cento) do quociente eleitoral, tantos quantos o respectivo quociente partidário indicar, na ordem da votação nominal que cada um tenha recebido. Ou seja, com base no exemplo anterior, para ter direito a uma vaga, cada candidato precisa obter 1.000 (mil votos) ou mais, classificando-se pela ordem de maior votação individual. Essa regra é o que se denominou de Quociente individual Mínimo ou Pedágio individual. DA AUSÊNCIA DE CANDIDATOS QUE ALCANCEM O QUOCIENTE INDIVIDUAL MÍNIMO Caso ocorra do partido não possui candidatos que tenham alcançado o Quociente individual Mínimo, que corresponde a 10% do Quociente Eleitoral, na primeira rodada de distribuição das vagas, essa vaga não preenchida retorna para distribuição pelo cálculo das sobras, caso em que, após a distribuição se dar com respeito ao alcance do Quociente Eleitoral e do Quociente individual Mínimo, poderá ocorrer de ser distribuído como sobra, sendo que, na primeira rodada das sobras deve-se respeitar o alcance mínimo de 80% (oitenta por cento) do Quociente Eleitoral para cada Partido ou Federação e, ainda, 20% (vinte por cento) do Quociente Eleitoral para cada candidato (Pedágio individual). DO CÁLCULO DAS SOBRAS No cálculo das sobras (das vagas não preenchidas na primeira rodada), observa-se o cálculo da média, que é obtido através da divisão do número de votos obtidos pelo Partido ou Federação pelo Quociente Partidário + 1, mas somente para aqueles Partidos ou Federações que alcançarem o denominado 80-20, ou seja, mínimo de 80% (oitenta por cento) do Quociente Eleitoral e 20% (vinte por cento) de votos alcançados pelos candidatos, o denominado Quociente individual. Exemplo hipotético: Seguindo com base nos cálculos dosexemplos anteriores: cálculo das sobras: número de votos obtidos por um partido ÷ (Q.P. + 1): Partido A = 20.000 ÷ (Q.P. (2 cadeiras) + 1) = 20.000 ÷ 3 =6.666,666666….Partido b = 25.000 votos ÷ (2 + 1) = 25.000 ÷ 3 = 8.333(MAIOR MÉDIA)Partido C = 15.000 votos ÷ (1 + 1) = 15.000 ÷ 2 = 7.500Partido D = 40.000 votos ÷ (4 + 1) = 40.000 ÷ 5 = 8.000 A vaga remanescente pertente, portanto, ao Partido b, pois esse obteve a maior média. Assim, o Partido B passa de 2 cadeiras, inicialmente, para 3 cadeiras na câmara de Vereadores. Ocorre que, na primeira distribuição das sobras, os Partidos ou coligações precisam respeitar o mínimo de 80% (oitenta por cento) do Quociente Eleitoral e 20% (vinte por cento) do Quociente individual Mínimo. Destaca-se, então que, na última rodada das sobras, ainda restando cadeiras a serem distribuídas, serão, então, desconsiderados todos os percentuais mínimos exigidos, como os explicitados acima. Assim sendo, em resumo, temos que, o cálculo, considerando os percentuais acima destacados, ficaria da seguinte forma: a) numa segunda rodada de cálculo de sobras, amaior média será obtida dividindo o número devotos obtidos por um partido pelo seu Quociente Partidário + 1 mas somente para os partidosque ainda não tenham conquistado vaga na pri-meira sobra. b) O partido que tenha obtido vaga na primeira dis-tribuição de sobras, deverá acrescer + 1 ao finaldessa fórmula, ficando a maior média obtidacom a divisão do número de votos obtidos pelopartido pelo seu Quociente Partidário + 1 (correspondente a primeira vaga obtida) + 1.referida fórmula evita que o mesmo partido que ob-teve a primeira maior média continue tendo direito a todas asvagas, gerando uma situação de total desproporcionalidade egarantindo a igualdade de disputa para todos os partidos. DAS NORMAS QUE REGULAM A DISTRIBUIÇÃO DAS VAGAS Art. 106. Determina-se o quociente eleitoral dividindo se o número de votos válidos apurados pelo delugares a preencher em cada circunscrição eleitoral, desprezada a fração se igual ou inferior a meio, equivalente a um, se superior. • Ac.-TsE, de 30.11.2016, no Ms nº 060172510:o arredondamento previsto neste artigo dizrespeito às eleições proporcionais e não podeser aplicado em eleição majoritária. • lei nº 9.504/1997, art. 5º: nas eleições proporcionais, contam-se como votos válidos apenasos votos dados aos candidatos regularmenteinscritos e às legendas partidárias. Art. 107. Determina-se para cada partido o quocientepartidário dividindo-se pelo quociente eleitoralo número de votos válidos dados sob a mesmalegenda, desprezada a fração. • Art. 107 com redação dada pelo art. 1º da leinº 14.211/2021.Art. 108. Estarão eleitos, entre os candidatos registradospor um partido que tenham obtido votosem número igual ou superior a 10% (dez porcento) do quociente eleitoral,