Prefeitura abriu licitação para aquisição de materiais de saúde

A Secretaria de Administração da Prefeitura de Vila Velha abriu, no último dia 29, o pregão eletrônico nº 120/2023 para aquisição de materiais destinados à Secretaria de Saúde. O pregão eletrônico teve seis lotes destinados à participação de microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP), além de outros dois voltados à ampla concorrência. São materiais de consumo hospitalar para fim de promover a assistência adequada aos pacientes da rede municipal de saúde. Serão adquiridos materiais como curativo em gel, sabonete antisséptico, compressa de gaze aderente, curativo não aderente de diferentes tamanhos, além de gel condutor para transmissão ultrassônica e ECG. O prazo para apresentação de propostas era até dia 08 de novembro, às 10h30. A inscrição poderia ser feita no site Sistema Compras.gov do Governo Federal. O valor estimado da licitação: R$ 340.764,00 (trezentos e quarenta mil, setecentos e sessenta e quatro reais). O certame pode ser acompanhado pelo link http://www.vilavelha.es.gov.br/transparencia e também pelo endereço https://www.vilavelha.es.gov.br/licitacoes. Mais informações pelo telefone 3149-7580. Fonte: Prefeitura de Vila Velha

Veja como vitória de Trump impacta investimentos no Brasil

Economistas consultados, afirmam que câmbio, juros e importações serão principais setores que devem sentir efeitos do resultado eleitoral nos EUA A vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos traz consigo preocupações de políticas econômicas protecionistas que podem causar estresse sobre parcerias comerciais e fortalecer o dólar. Com isso Donald Trump voltará à Casa Branca após quatro anos para um segundo mandato. Economistas, afirmam que câmbio, juros e importações serão os principais setores que podem sentir desdobramento da conquista de Trump de seu segundo mandato na Casa Branca. José Alfaix, economista da Rio Bravo Investimentos, afirma que o dólar pode passar por alta devido às expectativas de juros maiores na administração Trump, por conta da política fiscal expansionista e cortes de impostos. “O plano de Trump tem um viés bastante inflacionário, que deve ser combatido com maiores taxas de juros, aumentando a atratividade do dólar e dos ativos estadunidenses frente aos pares emergentes”, explica. Paulo Silva, economista e co-fundador da Consultoria Advisory 360, ressalta que uma política econômica que busca equilíbrio fiscal pode beneficiar o Brasil nesse cenário de vitória de Trump. “O protecionismo econômico de Trump aumenta a pressão inflacionária e intensifica o ciclo de alta de juros por aqui. Diante disso, podemos esperar que haverá aumento da taxa Selic, nesta quarta-feira (6), somada a outros fatores que sugerem isso”, afirma. Sidney Lima, analista da Ouro Preto Investimentos, afirma que com possíveis ajustes do Federal Reserve (Fed, na sigla em inglês) de suas taxas de juros, os EUA se tornaram mais atrativos a investidores. “Ao olhar para nossa economia, essa valorização da moeda americana pode encarecer commodities e insumos importados, caso o cenário seja de aversão ao risco nos mercados globais e o fluxo de capitais migrar fortemente para os EUA”, diz o analista. O aumento da dívida pública do Brasil deve demandar maior “prêmio” por parte dos investidores no médio-prazo e Trump tem plano de governo mais deficitário, com políticas protecionistas que devem prejudicar mais as moedas emergentes nesse sentido. Outro nicho do mercado brasileiro que pode sentir os impactos da nova onda republicana puxada pela vitória de Trump são as importações. O plano econômico de Trump planeja tarifar em 60% a China, maior rival e exportadora do país, e em 10% a 20% demais parceiros comerciais dos EUA. O excesso de taxas impostas podem levar a uma queda no preço das commodities, explica Celso Grisi, professor da FIA Business School. “A super taxação feita para proteger a economia e o emprego estadunidense irá afetar economias exportadoras como a China, maior parceira de exportações dos EUA, pode causar uma recessão no país asiático, que depende das importações feitas pelo país. Assim, a queda na demanda pode levar a uma recessão e impactar diretamente importadores brasileiros que fazem negócios com a China.” Fonte: CNN Brasil

Parlamentares de todo o mundo cobram mais espaço para mulheres na política

A representatividade feminina na política foi tema da segunda sessão de trabalho do Fórum Parlamentar do G20. Representantes de Parlamentos de diversos países compartilharam suas perspectivas sobre a ascensão das mulheres em espaços decisórios. A senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO) defendeu a necessidade de um arcabouço legal que incentive e assegure a presença de mulheres em todos os níveis de poder. As participantes defenderam as cotas como medida transitória para garantir a paridade entre homens e mulheres nos espaços de poder. Foi a primeira vez que as mulheres tiveram um dia todo reservado para um Fórum Parlamentar do G20. O primeiro painel foi sobre justiça climática e, na segunda sessão de trabalho, representantes de Parlamentos de diversos países compartilharam suas perspectivas sobre a ascensão das mulheres em espaços decisórios. Presidindo a mesa, a senadora Professora Dorinha Seabra, do União do Tocantins, defendeu a necessidade de um arcabouço legal que incentive e assegure a presença de mulheres em todos os níveis de poder. (dep. Professora Dorinha Seabra) “Só se cria liderança possibilitando o acesso. A liderança política precisa ser acessível para as mulheres em todas as esferas, principalmente naquelas em que a representatividade é historicamente baixa. As iniciativas bem sucedidas de outros países devem ser devidamente conhecidas por nossas lideranças para que passem a fazer parte do diálogo legislativo no mais alto nível do nosso país.” Já a presidente do Parlamento de Angola, Carolina Cerqueira, a primeira mulher a ocupar o posto em seu país, defendeu a criação de cotas de gênero  nos cargos de nomeação política e administrativa. Ela também é favorável à alternância entre homens e mulheres nas listas partidárias e programas de capacitação para que as candidatas mulheres possam desenvolver as suas capacidades de liderança e de gestão. Para a representante angolana, o Poder Público deve dar o exemplo, com programas de formação técnica voltados para as mulheres. (Carolina Cerqueira – presidente do Parlamento de Angola) “A criação de incentivos para a contratação de mulheres em setores vistos como majoritariamente masculinos. E o setor público nos nossos países pode liderar essa mudança, incentivando a entrada feminina em áreas como a engenharia, matemáticas, política e segurança nacional. Nessa matéria é importante contarmos com o apoio internacional NO financiamento de bolsas de formação de jovens e meninas de países em desenvolvimento.” A representante de Portugal, deputada Patrícia Faro, também defendeu a necessidade das cotas, ainda que temporárias, para se atingir a igualdade, e que essas medidas não devem ser vistas como atos discriminatórios. Já Licia Ronzulli, vice-presidente da Câmara Alta do Parlamento da Itália, argumentou que a sociedade também perde ao não oferecer oportunidades para as mulheres e que, mesmo em sociedades consideradas modernas, ainda persistem estereótipos de gênero. A italiana defendeu a educação financeira como ferramenta para que mulheres possam construir sua independência.  (dep. Licia Ronzulli – vice-presidente do Parlamento da Itália) “Esse é um dos obstáculos para o empoderamento das mulheres. Porque as meninas de hoje que têm habildade econômicas serão mulheres amanhã que poderão fazer decisões informadas e melhorando sua segurança e e sentando à mesma mesa que homens.” Já a representante do Canadá, Raymonde Gagné, apresentou medidas adotadas no país como licença maternidade de 12 meses, autorização da presença de crianças no Parlamento, desde que não atrapalhem o andamento dos trabalhos, e políticias contra o assédio, inclusive o sexual. Também participou a presidente do Parlamento do Mercosul, do ParlAmericas, e dos Parlamentos da Arábia Saudita, da Rússia, do México e de São Tomé e Príncipe. Aumentar a representatividade feminina é uma das oito metas contidas na “Carta de Alagoas”, resultado da 1ª Reunião de Mulheres Parlamentares do P20, que aconteceu em julho, em Maceió. A meta ressalta a importância da adoção de medidas temporárias especiais, a exemplo das cotas, e reserva de assentos que tenham como objetivo a paridade. Da Rádio Senado, Marcella Cunha Fonte: Rádio Senado