Agência Embrapa de Notícias é a escolha de jornalistas como uma das melhores do agronegócio

Com 10 anos e quase 500 boletins semanais enviados a 10 mil jornalistas nacionais e internacionais, agência foi eleita uma das três mais admiradas do segmento em 2024 Com 10 anos de atuação e quase 500 boletins enviados semanalmente a cerca de 10 mil jornalistas nacionais e internacionais cadastrados, a Agência Embrapa de Notícias foi eleita entre as 3 mais admiradas da imprensa de agronegócio em 2024. O Prêmio +Admirados do Agronegócio é uma iniciativa dos Jornalistas & Cia, que reconhece a cobertura jornalística do setor em oito categorias temáticas pela visão de jornalistas, profissionais de comunicação e público em geral. A cerimônia de premiação acontecerá no dia 12 de agosto em São Paulo. “Essa premiação é o reconhecimento do maior trabalho coletivo de comunicação da Embrapa. Mais de 120 profissionais participam, ao longo do ano, da produção de conteúdo para a Agência Embrapa de Notícias, hoje a maior vitrine de entregas da Empresa para a sociedade”, destaca Fábio Reynol, editor-chefe da Agência Embrapa de Notícias e supervisor da área de imprensa e conteúdo da Superintendência de Comunicação (Sucom). Semanalmente, a equipe da Sucom produz um boletim de notícias, contendo três matérias inéditas sobre a pesquisa científica da Embrapa e três matérias de destaque do Portal Embrapa. É um serviço oferecido gratuitamente a empresas, profissionais de comunicação, jornalistas, articulistas, formadores de opinião e seus multiplicadores (blogueiros, youtubers, etc). “A Agência Embrapa de Notícias faz parte da nossa rotina diária de busca por novidades em pesquisas no agro. Os materiais produzidos têm sempre foco em inovação e tecnologia que enriquecem a produção de nossas notícias e, na prática, ajudam a mudar os resultados das mais diversas atividades agropecuárias pelo Brasil. Para nós do site Notícias Agrícolas, acompanhar o conteúdo da Agência Embrapa é estar bem informado e preparado para difundir temas de qualidade e relevância junto ao produtor rural brasileiro”, afirma Aleksander Horta, chefe de redação do site Notícias Agrícolas. Divulgação científica e tecnológica Lançada em abril de 2014, a Agência Embrapa de Notícias visa ampliar o conhecimento da sociedade sobre a produção científica da Embrapa, oferecendo conteúdo jornalístico inédito, relevante e de qualidade. Com uma rede de comunicadores e pesquisadores dedicados, a Agência Embrapa pauta a imprensa e fortalece o debate público sobre ciência e tecnologia no país. A equipe da Agência Embrapa de Notícias transforma dados e resultados científicos em histórias acessíveis, conectando a produção científica da Embrapa à sociedade. O compromisso é fazer com que cada descoberta e inovação da Embrapa chegue ao público de maneira interessante e informativa, mostrando, na prática, a importância da ciência agrícola no cotidiano. “Na época, percebemos que produzíamos muito conteúdo sobre resultados, impactos e ações da Empresa, mas menos sobre temas relacionados à contribuição da Embrapa à ciência. A Agência, então, tornou-se um canal de conexão entre a produção científica da Embrapa e a sociedade, utilizando a imprensa para disseminar conhecimento de maneira profunda, mas também clara e acessível”, explica Jorge Duarte, jornalista da Sucom que coordenou o lançamento da iniciativa. Desde 2016, como estratégia para reforçar o relacionamento com o público estrangeiro, parte do conteúdo produzido pela Agência Embrapa de Notícias é traduzido para o idioma inglês e está disponível na versão internacional do portal Embrapa. A seleção do material é feita seguindo o critério de qualidade e de relevância para o público do exterior. Mensalmente, um boletim de pautas em inglês é enviado para o público internacional cadastrado. Fonte: Agência Gov
Guilherme Campos Júnior foi nomeado como secretário de Política Agrícola da Agricultura

Ele estava à frente da Superintendência da Agricultura em São Paulo desde julho de 2023 O ex-deputado federal Guilherme Campos Júnior foi nomeado secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura. O cargo estava vago desde a exoneração do ex-ministro da Agricultura e ex-deputado federal Neri Geller do posto em 12 de junho, após suspeitas de irregularidades no leilão de arroz. A nomeação consta em portaria publicada hoje no Diário Oficial da União. Campos atuava até então como superintendente do Ministério da Agricultura em São Paulo. O governo aguardava o lançamento do Plano Safra 2024/25 na última semana para oficializar Campos Júnior ao cargo. Campos Júnior foi recomendado para a secretaria pela bancada do PSD na Câmara dos Deputados e teve a indicação acatada pela Secretaria de Relações Institucionais e a concordância do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, conforme mostrou a Coluna do Estadão. A pasta é uma das mais importantes do ministério por ser responsável pela formulação do Plano Safra e das demais políticas de crédito de apoio aos produtores rurais. A secretaria também é a que tem interlocução direta com o setor produtivo ao receber os pleitos e demandas das entidades. Campos estava à frente da Superintendência da Agricultura em São Paulo desde julho de 2023. Ele presidiu os Correios de 2016 a 2018 e é ex-deputado federal, posto que ocupou por dois mandatos, de 2007 a 2015. Ele já foi também diretor Administrativo e Financeiro do Sebrae em São Paulo e vice-prefeito de Campinas, de 2005 a 2007. Fonte: Canal Rural
Em conversa, especialistas justificam regulamentação no mercado de carbono

Na primeira audiência pública da Subcomissão do Mercado de Ativos Ambientais, especialistas apoiaram o projeto de lei que visa regulamentar o mercado de crédito de carbono no Brasil. A proposta é que, a partir de cotas e créditos, seja possível contribuir para a proteção climática a partir da redução de emissões de gases de efeito estuda. O debate levantou a regulamentação internacional e doméstica para avaliar quais ativos ambientais têm o potencial de efetivamente auxiliar na proteção do clima e quais as barreiras envolvidas. O PL 182/2024, um dos focos do encontro, trata do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) e aplica-se às atividades, fontes, instalações localizadas em território nacional que emitam ou possam emitir gases de efeito estuda sob responsabilidade de operadores. A audiência foi presidida pelo senador Jorge Kajuru (PSB-GO) e teve participação interativa pelo e-Cidadania. — Esperamos que os convidados nos auxiliem no debate em torno do projeto de lei que visa regulamentar o mercado de crédito de carbono no Brasil, bem como outros mecanismos de proteção climática no país, especialmente em resposta aos recentes eventos catastrófico no estado do Rio Grande do Sul e crescentes em todo o planeta — disse o senador. Coordenadora-geral de Finanças Verdes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Beatriz Soares disse que os dois ativos ambientais dentro do sistema brasileiro — as cotas e os créditos — “contribuem para a proteção climática na medida em que resultam em emissões menores pelos agentes”. Beatriz explicou que o PL 182/2024 está baseado no sistema de cap-and-trade: — Tudo começa com a definição de agentes econômicos que tem a obrigação de reduzir emissões e define que o que será regulado são fontes e instalações que emitirem mais de um certo patamar de emissões anuais, definidas em 25 mil toneladas. E a lei cria a figura dos operadores que podem decidir medidas de mitigação. Para isso, será preciso definir quem são os regulados, quem são os operadores e o ano base a partir do qual vão ser coletadas as informações de emissão, além de estabelecer um teto (limite) de redução de emissões. — As cotas serão distribuídas aos operadores, mas não são dadas nas mãos dos operadores. O projeto de lei diz que a gente vai criar um registro central que é basicamente um banco, onde os ativos climáticos serão depositados com o direito de emitir. Haverá quem emitiu no mesmo montante das cotas alocadas, quem emitiu menos, o que possibilitará a venda para outros regulados ou poderá guardar para o próximo ano, e quem emitiu mais do que as cotas que possuía, e que assim terá de ir ao mercado comprar cotas suficientes. — Nosso sistema admite a introdução de gente que não tem a obrigação de reduzir emissões mas pode ofertar voluntariamente os créditos — expôs a secretária. Proteção ambiental Co-fundadora e presidente do Conselho da Laclima, a advogada Caroline Prolo afirmou que o mercado de carbono tem um papel importante na descarbonização e manutenção da biodiversidade brasileira, seja no contexto das políticas públicas ou das iniciativas privadas. — A natureza tem valor e ela nos presta inúmeros serviços que não estão precificados. (…) A história de como o Brasil vai passar a precificar os ativos começa mesmo com o PL 182, que vai ser capaz de colocar um valor para o carbono no Brasil, vai servir como um tubo de ensaio — disse a presidente do Laclima. Caroline destacou que esse sistema proposto oferece a possibilidade de os ativos do mercado voluntário migrarem para o regulamentado. Isso possibilita que os ativos ambientais ganhem maior valor. — Isso é uma ótima notícia para o mercado voluntário, que até então só acessava uma demanda voluntária e com a lei poderá acessar uma demanda regulada. Isso é uma notícia boa também para o ambiente dos ativos ambientais brasileiros, em um ambiente com mais segurança jurídica. Gaúcha, Caroline disse que é muito frustrante ver que não estamos preparados para a crise climática tão avassaladora. — Isso exige ações de redução dos gases de efeito estufa assim como de adaptação à mudança do clima. Tocantins O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Tocantins, Marcello Lelis, e o diretor-presidente da Tocantins Parcerias, Aleandro Lacerda, compartilharam as experiências do estado. Lelis afirmou que o Tocantins tem hoje 15% da área protegida por unidade de preservação, 60% do território preservado, sendo dividido em 9% para o bioma amazônico e 91% para o Cerrado. Lá, onde há grande pressão do agronegócio, responsável por 31% produto interno bruto estadual, foi editada em 2008 a política estadual das mudanças climáticas. — Em 2023, aprovaram na Assembleia Legislativa a Lei do Fundo Clima, que norteia os investimentos. Em 2023, aprovaram a lei da Política Estadual de pagamento por serviços ambientais — expôs o secretário. O estado trabalha com o Programa Jurisdicional Redd+, que inclui salvaguardas obrigatórias para a validação e certificação dos créditos de carbono florestal jurisdicional. De acordo com Lelis, o Tocantis responde pela primeira transação de crédito de carbono florestal jurisdicional de um estado subnacional na modalidade de mercado voluntário em todo o mundo. Diretor-presidente da Tocantins Parcerias, Aleandro Lacerda alertou que sempre houve dificuldades na busca por recursos para uma política que tem um produto invisível, mas que tem como ser certificado. — Quanto mais o Brasil demora em regulamentar o carbono, mais barato ele vai ficando. No Tocantins, segundo Lacerda, a partir do Programa Jurisdicional Redd+, os recursos em venda de carbono vão para o fundo estadual, que tem uma governança participativa das comunidades e do estado. E parte desses recursos vai para os órgãos de controle e fundiários. — Queremos trabalhar com carbono, com as comunidades, mas com nível de qualidade técnica e jurídica. Senador por Tocantins, Eduardo Gomes (PL) lembrou que foi o primeiro presidente da Comissão Permanente Mista das Mudanças Climáticas e ressaltou a ousadia do estado à frente da comercialização dos créditos de carbono. — Caminhamos a passos largos se cuidarmos dos conceitos.