SP: Governo abre mais de 5 mil vagas para cursos gratuitos de qualificação no interior e litoral

Vagas são destinadas aos candidatos que tenham a partir de 16 anos, que sejam alfabetizados e que residam no estado O programa Qualifica SP – Novo Emprego está com 5.330 vagas abertas para cursos gratuitos de qualificação no estado de São Paulo. As aulas, que contam com 11 diferentes tipos de especialização, acontecerão de forma remota. Os moradores da Baixada Santista e Vale do Ribeira podem se inscrever por meio deste link até o dia 22 de setembro. A iniciativa, promovida pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), busca auxiliar os interessados na recolocação no mercado de trabalho. As inscrições no programa são gratuitas, e devem ser feitas no site do programa. As vagas são destinadas aos candidatos que tenham a partir de 16 anos, sejam alfabetizados e que residam no estado. Caso o número de inscritos seja superior ao número de vagas, serão priorizadas as pessoas desempregadas, com baixa renda e com deficiência. Ainda segundo a pasta, a escolha dos cursos foi realizada após análises das demandas de mercado em todo o território estadual. O objetivo é fazer a conexão entre aprendizado e empregabilidade, oferecendo treinamento em segmentos em que há vagas em aberto. A convocação daqueles que forem selecionados ocorrerá por e-mail. As aulas têm previsão de início para o dia 30 de setembro. Para receber o certificado, o aluno deve ter ao menos 75% de presença nas aulas do curso. De acordo com a secretaria, as aulas serão ministradas de forma remota e ao vivo. As oportunidades estão distribuídas entre os turnos da manhã, tarde e noite. Confira abaixo a relação completa dos cursos: Fonte: Portal G1

Veja lista de selecionados nos editais de Agentes Territoriais de Cultura

Recursos podem ser enviados até dia 5; convocação para verificação de pontuação extra começa em 9 de setembro Foi publicado o resultado dos editais para selecionar Agentes Territoriais de Cultura nas cinco regiões do país. Os Institutos Federais de Goiás (IFG), do Pará (IFPA), do Rio Grande do Norte (IFRN), do Rio de Janeiro (IFRJ) e Sul-rio-grandense (IFSul) sãos as instituições responsáveis pela condução do processo nas respectivas regiões. Clique aqui para conferir a lista de selecionados por região No total, 601 pessoas foram selecionadas para atuar como Agentes Territoriais de Cultura. Serão 175 agentes no Nordeste, 64 no Norte, 56 no Centro-Oeste, 203 no Sudeste e 103 agentes no Sul. As listas divulgadas incluem também cadastro reserva.  A distribuição é feita para atender as chamadas Regiões Imediatas. Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esses territórios são agrupamentos de municípios que têm o mesmo centro urbano como base. Sendo assim, são locais que compartilham identidades culturais, econômicas, possibilidades de deslocamentos em transportes coletivos, rede de educação e serviços de saúde, por exemplo. Recursos e pontuação extra A próxima fase do edital será a análise dos recursos, que podem ser enviados entre os dias 4 e 5 de setembro, por meio do site Mapa da Cultura. O resultado dos recursos será divulgado no dia 9 de setembro e, nessa mesma data, cada Instituto Federal vai iniciar a convocação para verificação da pontuação extra.  Mulheres, pessoas jovens (de 18 a 29 anos), pessoas negras (pretas ou pardas), indígenas, quilombolas, pessoas com deficiência e pessoas trans receberam cinco pontos extras com base na inscrição e na autodeclaração apresentadas.  Na fase de verificação, haverá banca de heteroidentificação para quem recebeu pontuação extra como pessoa negra (preta ou parda) e envio de documentos comprobatórios para indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência. Clique aqui para acessar o documento com orientações para a fase de verificação da pontuação extra de cada região O resultado final, após a verificação dos pontos extras, será homologado no dia 30 de setembro – data em que as pessoas selecionadas também serão convocadas para realização da matrícula no Instituto Federal da respectiva região. Atividades Cada Agente Territorial de Cultura vai receber formação continuada, por meio de cursos exclusivos que serão oferecidos pelos Institutos Federais, e realizar atividades de mapeamento participativo, comunicação e mobilização social dentro de seus territórios. As pessoas selecionadas também vão receber uma bolsa mensal de R$ 1.200 além de um auxílio de inclusão digital de R$ 25 por mês, pelo tempo que durar o termo de colaboração (12 meses prorrogáveis por igual período). Vão ganhar ainda um auxílio de R$ 1.000, pago em parcela única, para garantir acesso a equipamentos eletrônicos, como aparelho de telefone celular. PNCC Selecionar Agentes Territoriais de Cultura faz parte da implementação do Programa Nacional dos Comitês de Cultura (PNCC), pensado para levar políticas públicas culturais a todos os territórios brasileiros – de periferias urbanas a comunidades ribeirinhas, quilombolas e aldeias indígenas. O objetivo é fortalecer a democracia e a participação popular e cidadã no âmbito das políticas culturais e do Sistema Nacional de Cultura (SNC).  Calendário Fonte: Gov.br

Construção civil deve receber quase R$ 700 bi em investimentos até 2026, segundo Firjan

Desse total, mais de R$ 345 bilhões estão reservados a moradias do programa Minha Casa Minha Vida Em plena e firme recuperação, a construção civil deve receber investimentos de quase R$ 700 bilhões até 2026. Essa é a expectativa da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), que divulgou estudo sobre o setor, nesta terça-feira (3/9), durante o lançamento do evento Rio Construção Summit 2025, na capital fluminense. Dos R$ 696,3 bilhões previstos, R$ 345,4 bilhões estão reservados a moradias do programa Minha Casa Minha Vida. Segundo a pesquisa da Firjan, a construção civil movimentou R$ 342,4 bilhões em 2023. Isso representa 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e 13,5% de toda a produção industrial brasileira. A expansão do setor foi responsável pela abertura de cerca de 3 milhões de novas oportunidades de trabalho. No Brasil, são quase 65 mil empresas em atividade, com destaque para as micro e pequenas companhias. “Nosso setor é um alavancador de emprego e renda. Um dado importante é que movimentamos quase 70 setores da economia. Investir em infra é gerar emprego na veia”, defendeu Cláudio Medeiros, presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon). “O Rio Construção Summit será a oportunidade de discutir a agenda de modernização da infraestrutura, que se apoia em maior segurança jurídica, previsibilidade regulatória, projetos bem-feitos e financiamento”, prosseguiu. “Não é milagre e tem explicação. O Estado brasileiro retomou seu papel de indutor da economia”, diz Gleisi Renascimento da construção civil O Rio Construção Summit 2025 foi lançado na Casa Firjan, no bairro de Botafogo, e contou com a presença de empresários e executivos de grandes empresas. Esse é o principal evento do setor no país e está previsto para ocorrer entre 24 e 26 deste mês. Durante a cerimônia, o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, comemorou o renascimento da construção civil e manifestou otimismo com futuro do setor. “É com alegria que percebo que da interação da Firjan e seus sindicatos da cadeia da construção com as entidades nacionais da indústria, CNI e CBIC, e nossos parceiros do setor público, da academia e entidades profissionais, foi possível construir uma plataforma sólida, eficiente e eficaz de apoio às atividades do setor, o Rio Construção Summit.” Fonte: PT no Senado

Eleições 2024: Confira se garantir vagas em creches está nos planos do seu candidato?

Cabe às prefeituras elaborar políticas públicas para a educação básica As novas gestões municipais terão a tarefa de garantir que todas as crianças frequentem as escolas. Quando o assunto é a universalização do ensino, o Brasil não apenas não avançou como recuou nos últimos anos, especialmente na educação infantil – etapa cuja administração cabe aos municípios. E não é apenas na pré-escola que o país precisa avançar, mas na oferta de vagas nas creches, que têm filas de espera em diversas cidades do país. A educação é um direito da população e, para especialistas, o tema deve ser observado com atenção por aqueles que vão escolher representantes pelos próximos quatro anos nas eleições municipais de outubro deste ano. Demandas não faltam. “Famílias ficam com as crianças em uma fila de espera e não conseguem ter o seu direito garantido. A gente tem esse cenário, muitas vezes também os municípios não conseguindo priorizar o acesso à creche para as crianças que estão em situações de vulnerabilidade, por muitas vezes ainda não ter organizado critérios de priorização no caso de não ser possível atender a toda demanda. A gente tem ainda o cenário de famílias que desconhecem o direito do acesso à creche ou que também não vão atrás de uma vaga por saber da dificuldade no seu contexto de conseguir uma vaga para criança próximo à residência ou próximo ao local de trabalho”, ressalta a gerente de Políticas Públicas da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal (FMCSV), Karina Fasson. A fundação é uma organização da sociedade civil voltada para a primeira infância. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2019 e 2022, o Brasil não avançou na meta de universalizar a educação infantil. A frequência escolar das crianças com 4 e 5 anos de idade – início da obrigatoriedade da educação básica – recuou 1,2 ponto percentual no período, passando de 92,7% para 91,5%. No Brasil, todas as crianças e adolescentes de 4 a 17 anos devem estar matriculados na escola, conforme a Emenda Constitucional 59/09. Os municípios devem atuar prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil, que abrange creches (para bebês e crianças até 3 anos) e pré-escolas (4 e 5 anos).  A creche não é uma etapa obrigatória, e as famílias podem optar por matricular as crianças, mas é dever do poder público oferecer as vagas que são demandadas. Isso ficou ainda mais claro em 2022, após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de ampliar a obrigatoriedade da oferta de ensino também para creches. Até então, os municípios podiam negar a matrícula alegando falta de vagas. As eleições de 2024 serão as primeiras desde que a decisão entrou em vigor. Ainda segundo o IBGE, em todo o país, cerca de 2,3 milhões de crianças de 0 a 3 anos não estão em creches por alguma dificuldade em acessar o serviço: seja por falta de escola, inexistência de vaga ou porque a instituição de ensino não aceitou o aluno em função da idade. “A gente tem um desafio da garantia da educação infantil com qualidade. Não basta oferecer uma vaga. Essa educação tem que ser uma educação de qualidade, que esteja alinhada com os documentos nacionais vigentes”, diz Fasson, que acrescenta: “A importância de uma proposta pedagógica centrada na criança, nos seus interesses, na maneira como ela se desenvolve, que considere o lúdico, que considere a exploração dos diferentes ambientes, das diferentes linguagens.” Educação no centro do debate Segundo a professora do Departamento de Ciência Sociais da Universidade Federal Fluminense em Campos (ESR/UFF), Mariele Troiano, que atua na área de Ciência Política, embora haja um certo consenso sobre a importância da educação, o tema não ocupa espaço central nas campanhas eleitorais. “Os municípios são responsáveis pela maior porcentagem da educação básica em nosso país e conforme o Artigo 211 da Constituição Federal, espera-se dos municípios protagonismo no ensino fundamental e na educação infantil. Então, o tema deveria estar entre prioridades absolutas dos candidatos. Na minha concepção, ainda podemos avançar mais”, diz Mariele. Para ela, o debate em torno da educação precisa ser melhor qualificado. “Na minha percepção, afirmar em campanhas eleitorais que precisamos ‘de mais escolas, mais creches’ não sustenta mais os discursos. É preciso apresentar propostas que considerem a educação em sua completude: desde o transporte escolar, a merenda, o material escolar, a capacitação do corpo docente, o salário e carreiras dos funcionários. O ensino que seja de qualidade, mas também inclusivo. Poucos candidatos estão falando de educação inclusiva, por exemplo”. Diante da decisão do STF, a professora esperava que as creches ocupassem um espaço mais central durante a campanha, o que não tem acontecido. “O Supremo ratifica a responsabilidade do município com a educação desde a creche, passando pela pré-escola e pelo ensino fundamental. Embora a aposta como tema quente, muitos candidatos ainda não o consideram relevante. Acho que isso reforça ainda mais a importância da decisão de 2022, como revela ser um ponto crucial para a escolha eleitoral”. Cabe, então, ao eleitorado cobrar isso dos candidatos. “O eleitorado é atravessado diretamente pelo tema, no seu dia a dia. Não só é a criança que precisa da escola, da creche enquanto os pais trabalham, mas porque a escola significa também saúde, alimentação, transporte, segurança. Além disso, a educação em nosso país é sinônimo de transformação social, possibilidade de melhores condições de vida. Estar atento ao tema nas eleições já sinaliza a consciência do exercício do direito e dever estruturado e fomentado pelo viés educacional”, defende. Direitos das crianças Oferecer uma educação infantil de qualidade e acreditar nas crianças como possibilidade de mudança do mundo foi o que motivou Simone Serafim do Nascimento a seguir a carreira do magistério. Ela é professora articuladora (coordenadora pedagógica) no Espaço de Desenvolvimento Infantil Claudio Cavalcanti, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A creche pública atende de forma integral 140 crianças de 2 e 3 anos de idade. “A gente acredita muito nessa potência da educação infantil, como uma etapa da educação básica que valoriza as crianças e

Violência política pretende afastar mulheres dos espaços de poder, dizem debatedoras

Para elas, as mudanças passam pelo atendimento tempestivo às vítimas, punição dos responsáveis e mudança de cultura A violência política de gênero tem o objetivo de afastar as mulheres dos espaços de poder e decisão, na avaliação das participantes de audiência pública realizada pela Comissão Permanente Mista de Combate à Violência Contra a Mulher do Congresso Nacional. Para elas, as mudanças passam pelo atendimento tempestivo às vítimas, punição dos responsáveis e mudança de cultura. A coordenadora-geral de Participação Política das Mulheres do Ministério das Mulheres, Andreza Xavier, citou pesquisa da Organização das Nações Unidas que apontou que 25% das mulheres em espaços políticos já sofreram violência física no exercício do cargo. Além disso, 20% delas relataram ter sido vítima de assédio sexual, 45% de ameaças e 82% sofreram violência psicológica. Das entrevistadas, 40% disseram que a violência atrapalhou sua atuação política. “Quando as mulheres sofrem violência política, se desestimulam a ficar naquele espaço de poder, ou mesmo a disputar uma nova eleição ou reeleição”, avaliou. Para ela, a situação tanto atinge mulheres que já ocupam esses espaços como desestimula aquelas que anseiam ocupá-los. “Elas veem as suas representantes sendo atacadas cotidianamente, e os seus agressores, muitas vezes, ficando impunes.” Levantamento realizado pelo Instituto Alziras sobre violência política de gênero entre 2021 e 2023 mostrou que somente 7% das representações por esse tipo de agressão foram convertidas em denúncias criminais pelo Ministério Público. Delegacias digitaisPara a ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Edilene Lôbo, a criação de delegacias digitais poderia agilizar o atendimento às vítimas, e a economia com os prédios permitiria investimento em pessoal especializado. “Isso aumentaria a possibilidade de adotar medidas de urgência, acionar imediatamente as plataformas digitais para dar-lhes notícia de um ilícito”, disse a ministra. “Não é possível a oitava economia do mundo viver com altos os índices de feminicídio, de exclusão das mulheres do mundo da política, de apagamento das mulheres nos espaços corporativos”, argumentou. Espaço na políticaA secretária-geral da Presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Andréa Pachá, destacou que, embora sejam mais da metade da população brasileira, as mulheres ocupam menos de 18% das cadeiras na Câmara e 15% das vagas do Senado. Somente 12,1% dos municípios são governados por uma prefeita. As mulheres respondem por apenas 16,1% dos lugares nas câmaras de vereadores, e 17% das cidades não elegeram nenhuma representante do sexo feminino. ConscientizaçãoNa avaliação da deputada Elisangela Araujo (PT-BA), o caminho da transformação passa por políticas públicas que promovam mudanças de consciência. “Nosso desafio é dialogar com o Executivo, propor políticas que vão fazer essa transformação numa geração, desde o ensino infantil”, disse a parlamentar. “Não adianta investir na segurança pública se não mudar a concepção das relações de gênero dentro da sociedade brasileira”, ponderou. A juíza Andreia Pachá concorda que é necessária uma mudança cultural, com educação e convívio, e com formas de “constranger” quem pensa que é “pauta de mulherzinha” lutar por um país mais igualitário. Embora reconheça a importância das leis para combater as violências contra mulheres, entende que a legislação não é suficiente. Ela lembrou que, desde 1963, uma lei estabelece que mulheres têm direito de exercer todos os cargos públicos em condição de igualdade com os homens. RetrocessoA diretora-geral da Escola Superior do Ministério Público da União, Raquel Branquinho, por sua vez, chamou a atenção para a necessidade evitar retrocessos. Segundo ela, está em curso a elaboração de um Código Eleitoral que vai reunir toda legislação relacionada ao processo político-eleitoral no país. Ela alerta para o risco de leis que protegem as mulheres ficarem “dispersas” no novo texto e perderem efetividade. Fonte: Agência Câmara de Notícias

Eleições 2024 SP: 26 municípios registram candidatura única à prefeitura

O pleito para o cargo de prefeito segue o sistema majoritário, em que ganha a candidata ou candidato que receber a maioria dos votos válidos; é possível se eleger com apenas um voto Vinte e seis cidades de São Paulo têm apenas uma candidatura disputando a prefeitura nas eleições municipais de 2024. Pela legislação eleitoral, o pleito para os cargos do Executivo (prefeito, governador e presidente) segue o sistema majoritário, em que ganha a candidata ou o candidato que receber a maioria dos votos válidos (excluídos brancos e nulos). Com isso, no caso de candidatura única, basta um voto para que a pessoa seja eleita.  Os municípios com candidatura única no estado são Alambari, Ariranha, Avaí, Balbinos, Batatais, Boa Esperança do Sul, Borá, Cândido Mota, Cruzália, Fernando Prestes, Guaraci, Holambra, Inúbia Paulista, Iperó, Jaborandi, Jumirim, Lutécia, Magda, Nuporanga, Oriente, Orindiúva, Piquerobi, Ribeirão Grande, Santa Albertina, Santa Lúcia e Vitória Brasil. Todas as cidades têm menos de 43 mil eleitoras e eleitores. Dentre elas, Batatais é a que possui o maior eleitorado (42.018 pessoas). Já Borá — com apenas 1.094 pessoas habilitadas para votação — tem o menor número de eleitores não só do estado, mas de todo o país. Maioria simples para cidades com menos de 200 mil eleitores De acordo com a Constituição Federal, na eleição para as prefeituras de municípios com menos de 200 mil eleitoras e eleitores, basta a maioria simples, isto é, ganha quem tiver mais votos, não havendo possibilidade de segundo turno. Já na disputa para prefeituras das localidades com mais de 200 mil eleitoras e eleitores, é preciso a maioria absoluta (metade mais um dos votos válidos) para vencer a eleição. O objetivo da medida é dar maior representatividade a quem se elege. Nas cidades com candidatura única, os candidatos homens são maioria. Somente três municípios possuem candidatas mulheres: Avaí, Orindiúva e Piquerobi. Para as eleições de 2024, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) recebeu quase 80 mil pedidos de registro de candidatura. Os dados sobre os registros estão disponíveis na página Estatísticas Eleitorais do TSE. A possibilidade de cada partido, federação ou coligação registrar apenas uma pessoa aos cargos de prefeita ou prefeito e seus respectivos vices está prevista no artigo 16 da Resolução TSE nº 23.609/2019. A legislação estabelece ainda a possibilidade de substituição de candidatura em casos de registro indeferido, cancelado, cassado, renúncia ou falecimento. O prazo para o pedido de substituição é de dez dias contados a partir do fato. A substituição poderá ser solicitada até 20 dias antes do pleito. No caso de falecimento, poderá ser feita a qualquer tempo. As informações detalhadas das candidatas e dos candidatos podem ser consultadas no portal Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais (DivulgaCandContas). Fonte: TRE-SP

PF faz operação em Goiás e DF contra fraude de R$ 65 mi em licitações

Mais de 100 policiais federais e 10 servidores da CGU cumprem, no Distrito Federal e em Goiás, 27 mandados de busca e um de prisão A Polícia Federal (PF), junto à Controladoria-Geral da União (CGU), deflagrou a Operação Ypervoli, para desmantelar uma organização criminosa responsável por crimes de fraude à licitação, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro. A quadrilha atuava em cidades do Entorno do Distrito Federal, segundo as investigações. As apurações da PF e auditorias efetuadas pela CGU identificaram indícios de fraude ao caráter competitivo da licitação em mais de 100 contratos, cujos valores ultrapassam R$ 65 milhões. Mais de 100 policiais federais e 10 servidores da CGU cumprem, no Distrito Federal e em Goiás, 27 mandados de busca e apreensão, um de prisão preventiva e oito de medidas cautelares diversas da prisão, todos expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). Como os delitos ainda ocorriam, a Corte também determinou o afastamento do prefeito do município investigado, bem como a proibição do fechamento de novos contratos públicos com as pessoas físicas e jurídicas investigadas. Os suspeitos poderão responder pelos crimes de peculato, corrupção ativa e passiva, fraude a licitação, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Fonte: Metrópole

Edmundo González solicita ao MP da Venezuela que evite “perseguição política”

O pedido do opositor, que está na clandestinidade desde 30 de julho, foi feito por meio de seu advogado, convocado pelo procurador-geral para uma reunião no fim da tarde Edmundo González Urrutia, adversário de Nicolás Maduro em sua contestada reeleição, pediu ao procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, que evitasse uma “perseguição” política, em um momento em que é alvo de uma Justiça acusada pela oposição de servir ao chavismo. O pedido do opositor de 75 anos, que está na clandestinidade desde 30 de julho, foi feito por meio de seu advogado, convocado pelo procurador-geral para uma reunião no fim da tarde. González afirma ter vencido as eleições em que Maduro foi proclamado reeleito para um terceiro mandato consecutivo, o que causou uma grave crise, na qual Brasil e Colômbia lideram os esforços por uma solução pacífica. Até agora, não foi concretizada uma reunião de Maduro com seus pares Luiz Inácio Lula da Silva e Gustavo Petro, que expressaram sua “profunda preocupação” com a ordem de prisão contra González. O Ministério Público (MP) o investiga por suposta “desobediência às leis”, “conspiração”, “usurpação de funções” e “sabotagem”. O foco é um site que a oposição liderada por María Corina Machado alimentou com cópias de mais de 80% das atas de votação que, segundo eles, servem como prova de uma vitória esmagadora de seu candidato. Não está claro se Edmundo González Urrutia foi acusado formalmente. Seu advogado, José Vicente Haro, não conseguiu acessar o processo, mas foi ao MP na tentativa de interromper o processo. Ele entregou um documento legal no qual justifica a ausência de seu cliente nas três convocações emitidas pelo órgão e que resultaram no pedido de prisão. O documento “faz um apelo ao procurador-geral da República para não criminalizar, não judicializar fatos que não têm caráter penal, para não iniciar uma perseguição política”, explicou Haro. “Há uma situação de desamparo, de impossibilidade de garantir seu direito à defesa, ao devido processo.” González, que agora se comunica pelas redes sociais, não reagiu diretamente à ordem para sua captura. Diplomacia Os Estados Unidos, o alto representante da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, e nove países da América Latina rejeitaram o mandado de prisão contra González. O Brasil e a Colômbia ressaltaram que a ação dificulta a busca por uma solução pacífica. O chanceler colombiano, Luis Gilberto Murillo, disse na terça-feira que “provavelmente” a reunião de Maduro com Petro e Lula seria ontem. O presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, que foi muito ativo no início desses esforços, mas depois se distanciou, também participaria. “Nunca tive confirmação disso, nem estava em nossa agenda”, afirmou uma fonte do Palácio do Planalto à agência France-Presse. Para o analista político Mariano de Alba, a reunião ocorreria “num momento em que as expectativas de mediação são muito baixas”, segundo escreveu no X. “Duvido que a curto prazo Maduro demonstre disposição para uma mediação com envolvimento internacional”, disse o especialista.  ”Violações generalizadas” dos direitos humanos As autoridades venezuelanas cometem “violações generalizadas dos direitos humanos” contra manifestantes, opositores e críticos após a questionada reeleição do presidente Nicolás Maduro, denunciou a ONG Human Rights Watch (HRW) em relatório publicado ontem. “A repressão que estamos vendo na Venezuela é brutal”, afirma Juanita Goebertus, diretora para as Américas da HRW. A ONG “documentou que as autoridades e os grupos armados pró-governo, conhecidos como ‘coletivos’, cometeram abusos generalizados, incluindo assassinatos, detenções e processos criminais arbitrários e perseguição a críticos do governo.” “Violações generalizadas” dos direitos humanos As autoridades venezuelanas cometem “violações generalizadas dos direitos humanos” contra manifestantes, opositores e críticos após a questionada reeleição do presidente Nicolás Maduro, denunciou a ONG Human Rights Watch (HRW) em relatório publicado ontem. “A repressão que estamos vendo na Venezuela é brutal”, afirma Juanita Goebertus, diretora para as Américas da HRW. A ONG “documentou que as autoridades e os grupos armados pró-governo, conhecidos como ‘coletivos’, cometeram abusos generalizados, incluindo assassinatos, detenções e processos criminais arbitrários e perseguição a críticos do governo.” Fonte: Correio Braziliense