Volta do horário de verão é “prudente”, porém ministro fala não estar 100% convencido

Alexandre Silveira, de Minas e Energia, afirma que decisão final será de Lula Após reunião realizada pelas principais autoridades do setor elétrico no Rio de Janeiro, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) recomendou o retorno do horário de verão. Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a decisão final será do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em até 10 dias. Em coletiva, ele disse que outras alternativas serão estudadas, uma vez que não está “100% convencido” de que a volta do horário de verão seja a única e melhor solução. O ministro destacou a importância das coordenações das políticas públicas, ressaltando que as complexidades nem sempre são compreendidas pela maioria das pessoas. De acordo com o governo, o país voltou a ter uma política de planeamento energético “alicerçada” na ciência, levando em consideração requisitos técnicos e sociais. O ministro afirma que qualquer decisão não se dará por critérios dogmáticos no planejamento da pasta, mas ressalta que segurança de suprimentos e a menor tarifa possível são os elementos que norteiam as políticas do governo. De acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), um estudo que mostra como o índice pluviométrico é o menor dos últimos 74 anos. Nas palavras do ministro, o nível é muito menor do que o menor grau já registrado. Relatório O relatório do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) recomendou que é prudente e viável, a volta do horário de verão. Esse estudo considera o planejamento para os anos de 2025 e 2026. O ministro declarou que o relatório reforça o diálogo com todas as entidades que integram a distribuição de energia. Ele cita que o estudo e o relatório vem como indicativo, e que se o estudo apontasse risco energético, o governo decretaria de imediato a volta do horário de verão. “Não há risco de crise energética”, reforça Alexandre Silveira. O representante do setor elétrico diz que não haverá negligência. Isso significa que diante do baixo nível das águas, o governo tomará medidas necessárias, com base nas condições que balizam as políticas públicas. “Não teria nenhuma dúvida se tivéssemos risco energético”, reforçou. Impacto na economia Considerando os relatórios, Silveira afirmou que a adoção do horário de verão influencia em várias políticas públicas, e vários setores da economia. O ministro diz que nesse mês de setembro, a demanda aumentou em 5% no consumo de energia, o que indica que a economia está crescendo. “Energia é um insumo fundamental para o ciclo virtuoso da economia nacional” reforça Silveira. O setor de serviços e indústria divergem sobre a efetividade do horário de verão. E explica que embora não tenhamos uma crise de geração de energia, a demanda entre 18h e 20h é algo que sobrecarrega o sistema, que combinado as condições de escassez hídrica, demandem a adoção de novas medidas. Mercado de energia O ministro reforça que o planejamento estratégico do governo considera a democratização da escolha da matriz energética que os indivíduos possam escolher aquele que lhe cubra melhor. Atualmente, apenas as indústrias de grande porte têm a liberdade de escolher a matriz energética que será utilizada e consumida “Infelizmente as fontes de energias intermitentes não garantem o abastecimento do sistema todo”, pontuou ao falar da dependência das hidroelétricas. Fonte: CNN Brasil
Atenção setembro de 2024: onda de calor histórica atinge o Brasil!

A MetSul Meteorologia adverte para uma onda de calor excepcional em grande parte do Brasil durante a primeira metade de setembro de 2024. Esse período prolongado de calor intenso afetará todas as regiões do país, com temperaturas variando entre 40ºC e 45ºC. Esse setembro está prestes a ser um dos mais quentes já registrados no Brasil, com um alto potencial de quebra de recordes de temperatura em várias localidades. As marcas esperadas para esta semana e, particularmente, para a segunda semana do mês, superam em muito os valores médios históricos de temperatura máxima em todas as cinco regiões do país. A severidade do calor demandará atenção das autoridades, pois vários estados enfrentarão calor extremo acompanhado de ar extremamente seco, aumentando o risco de incêndios e problemas de saúde. Temperaturas extremas causam um aumento dos casos de problemas de saúde como asma, pneumonia e sinusite, de acordo com o artigo da Climate Central de 1 de setembro de 2024. Onda de Calor no Brasil: Quais Áreas Serão Mais Afetadas? Uma massa de ar quente já cobre o Brasil e se fortalecerá muito nesta primeira semana de setembro. Na segunda semana, a onda de calor se expandirá para o Sul do país, atingindo temperaturas elevadas e incomuns até mesmo em áreas onde isso não é frequente nesta época do ano. Os estados mais afetados incluirão Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais, Tocantins, Goiás, Distrito Federal, Rondônia, Acre, Amazonas, Pará, Tocantins, Bahia, Piauí e Maranhão. Esses estados enfrentarão temperaturas próximas ou acima de 40ºC. A abrangência do calor excessivo será ainda maior na segunda semana de setembro. Qual a Gravidade da Onda de Calor? O período mais crítico de calor ocorrerá entre as regiões Norte, Centro-Oeste e partes do Sudeste do Brasil. As temperaturas ultrapassarão 40ºC em muitas cidades, com o Mato Grosso sendo o estado mais afetado. As marcas podem chegar entre 43ºC e 45ºC, e até mesmo superiores em certas áreas, como em Cuiabá. Modelos numéricos indicam temperaturas em níveis de pressão de 850 hPa (equivalente a 1.500 metros de altitude) perto de 30ºC no Centro-Oeste do Brasil. Isso é comum apenas em massas de ar extremamente quentes. Como resultado, cidades como Cuiabá terão máximas acima de 40ºC quase todos os dias desta primeira metade do mês, com picos entre 42ºC e 44ºC. Como a Onda de Calor Afeta a Saúde e a Segurança? O calor extremo representa um perigo significativo para a saúde e a vida, particularmente para a população vulnerável, como idosos e pessoas com condições de saúde preexistentes. Normalmente, o calor no Brasil é percebido como algo normal e até celebrado, mas o país não mantém estatísticas oficiais detalhadas sobre mortalidade relacionada ao calor. De acordo estudos, mais de 60 milhões de pessoas no Brasil enfrentarão temperaturas extremas exacerbadas pelas mudanças climáticas. O aumento dos casos de asma, pneumonia e sinusite também foi reportado devido à piora na qualidade do ar, como resultado de incêndios induzidos pelo calor. A exposição prolongada a altas temperaturas pode levar a condições graves como choque de calor, que requer tratamento de emergência. Recomendações para Enfrentar o Calor Extremo: Os especialistas em saúde alertam para monitorar e seguir essas recomendações, especialmente em períodos de calor extremo, para evitar complicações graves, como choque de calor. Os sintomas do choque de calor incluem uma temperatura corporal central de 40ºC ou superior, confusão mental, comportamento alterado, e pulso rápido. Conclusão e Previsão de Recordes de Temperatura Estudiosos enfatizam que o nível de calor esperado para esta primeira metade de setembro atingirá patamares extremamente perigosos. As altas temperaturas não apenas ultrapassam os recordes históricos para o mês de setembro, mas em algumas localidades podem até quebrar recordes absolutos. À medida que os dias passam, teremos uma ideia mais clara da possibilidade de novos recordes de temperatura máxima em outras partes do país. No entanto, hoje, a maior possibilidade de quebra de recordes concentra-se entre as regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil. Aproveite as dicas e fique atento às atualizações meteorológicas para se manter seguro durante este período de calor extremo. A sua saúde e segurança são prioridade. Fonte: Tupi FM