Em cidades do Rio PF descobre grupo de “atores” que espalham fake news contra candidatos

Operação cumpre 4 mandados de prisão preventiva e 15 de busca e apreensão A Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação contra um grupo voltado para a propagação de informações e notícias falsas sobre determinados candidatos em campanhas eleitorais para o cargo de prefeito em cidades do estado do Rio de Janeiro. A PF diz que a organização criminosa se concentra no município de São João de Meriti (RJ), mas comprovou-se que o esquema criminoso foi contratado e exportado para ao menos outras 10 cidades do estado. Os nomes dos municípios, dos partidos e dos políticos envolvidos não foram divulgados. Na ação de hoje, policiais federais cumprem quatro mandados de prisão preventiva e 15 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Eleitoral. Além disso, também foi determinado o bloqueio judicial de bens dos investigados, no valor total de R$ 1 milhão para cada investigado. As investigações revelaram que a organização criminosa, por meio de seus líderes – que já chegaram a ocupar funções públicas em diversas cidades do estado do Rio de Janeiro -, desenvolveu um sofisticado e lucrativo esquema baseado na contratação de pessoas com o objetivo de influenciar no processo eleitoral de diversos municípios. Os contratados, após receberem as instruções dos coordenadores, passavam a circular diariamente pelo município alvo, se infiltrando em locais com aglomerações de pessoas como pontos de ônibus, padarias, filas de bancos, bares e mercados, difundindo aos eleitores falsas afirmações sobre um determinado postulante ao cargo de prefeito, no intuito de beneficiar o candidato para o qual o serviço criminoso fora contratado. Apurou-se que os atores contratados, propagadores das informações falsas recebiam R$ 2 mil por mês para exercer a função de “ator”, e que os coordenadores da empreitada criminosa recebiam dos líderes da organização a quantia mensal de R$ 5 mil, além de promessa de contratação pela própria Prefeitura Municipal. A “campanha” de propaganda criminosa possuía um processo, planejamento e até elaboração de relatórios diários das atividades, com a especificação da quantidade de eleitores abordados por dia e o total de eleitores convertidos para o candidato beneficiário do esquema criminoso. As investigações também revelaram que o grupo criminoso atua pelo menos desde 2016, já tendo influenciado no mínimo em três eleições municipais. O nome da operação foi batizada de “Teatro invisível”. Fonte: CNN Brasil
Defesa Civil participa da divulgação de Planos Municipais de Redução de Riscos em parceria com SGB e Ministério das Cidades

Plano será construído com as comunidades afetadas pelas áreas de risco, a partir de um conjunto de oficinas, capacitações, mas também vai ser feito em sinergia com os gestores municipais O diretor de Prevenção e Mitigação da Sedec, Werton Costa, participou, em Brasília, do lançamento do projeto de cooperação técnica que contempla dez municípios das regiões Sul, Norte, Nordeste e Centro-Oeste com Planos Municipais de Redução de Riscos (PMRR), elaborados pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB), com financiamento da Secretaria Nacional de Periferias do Ministério das Cidades (SNP/MCid) Teresina está entre as cidades contempladas com o plano e será beneficiada com a iniciativa, que visa criar formas de identificar e classificar riscos em territórios urbanos, em especial nas áreas periféricas. Por meio do projeto, será possível prestar suporte à gestão de risco e planejamento de medidas que podem reduzir os desastres e seus impactos nessas comunidades. Segundo o diretor de Prevenção e Mitigação da Defesa Civil Estadual, Werton Costa, o plano é algo mais sofisticado, que pressupõe não só a ida do técnico para fazer o trabalho de mapeamento, mas ele vai interagir com a comunidade e com as autoridades locais. “É um plano que vai ser construído com as comunidades afetadas pelas áreas de risco, a partir de um conjunto de oficinas, capacitações, mas também vai ser feito em sinergia com os gestores municipais, com a câmara municipal, executivo, legislativo, os órgãos que tratam direta e indiretamente das políticas públicas de proteção e defesa civil, seja defesa civil municipal ou estadual. O produto final, além do plano municipal de redução de risco é, sem dúvida nenhuma, uma série de projetos que vão impactar positivamente a vida das pessoas”, ressalta o diretor. De acordo com o Secretário Nacional de Periferias do Ministério das Cidades, Guilherme Simões, as políticas de proteção e redução de riscos devem ter como prioridade as populações mais pobres e de periferia. “Realizamos hoje o lançamento de uma cooperação técnica entre o Ministério das Cidades e o Serviço Geológico do Brasil para assinatura de 10 planos municipais de redução de riscos dentro de uma estratégia do Governo Federal para ter até 2026, 200 planos municipais de redução de risco. Essa é uma estratégia fundamental para os municípios traçarem planos e ações para prevenir risco e desastres de deslizamentos, enchentes, alagamentos, inundações”, afirma o secretário. Fonte: Governo do Piauí
Correios divulgam banca de concurso com 3.468 vagas e conta com salários iniciais de até R$ 6,8 mil

Editais serão publicados em setembro e as contratações devem começar ainda neste ano, segundo a estatal. O processo seletivo será organizado pelo Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC) Os Correios anunciaram que o novo concurso público da estatal vai ofertar 3.468 vagas, com salários iniciais que variam entre R$ 2,4 mil e R$ 6,8 mil. A estatal também informou, que o Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC) será o responsável pela organização do processo seletivo. Segundo a empresa, serão lançados dois editais: um para nível médio (cargo agente de Correios) e outro para nível superior (cargo analista de Correios). A previsão é de que, entre as mais de 3 mil vagas, sejam oferecidas oportunidades para advogado, analista de sistemas, assistente social e engenheiro, segundo o Ministério das Comunicações. As oportunidades estão divididas da seguinte forma: 3.099 para nível médio e 369 para nível superior. Do total de vagas, 20% são reservadas a candidatos negros e 10% para pessoas com deficiência. O salário inicial para o cargo de agente é de R$ 2.429,26, enquanto para analista é de R$ 6.872,48. A expectativa é que os dois editais sejam publicados ao longo do mês de setembro e que as contratações comecem ainda neste ano. O que se sabe sobre as provas Conforme divulgado pela estatal, a prova para o cargo de agente de Correios será objetiva, de conhecimentos gerais e específicos, de caráter eliminatório e classificatório. Já a prova para analista de Correios, também de caráter eliminatório e classificatório, será objetiva, de conhecimentos gerais e específicos, e contará com prova discursiva, que consistirá em uma redação de texto dissertativo. Mais detalhes sobre o concurso, incluindo as localidades de aplicação de prova, serão divulgados na publicação do edital, ainda no mês de setembro, afirmaram os Correios. O primeiro em 13 anos A realização do concurso foi decidida após um acordo entre a estatal e as federações representativas de empregados e empregadas durante as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho. O último concurso em âmbito nacional realizado pela estatal foi em 2011, quando mais de 1,1 milhão de pessoas se inscreveram para 9.190 vagas de nível médio e superior. Recentemente, a empresa abriu incrições para outro concurso público, com 33 vagas e salários iniciais de até R$ 6,8 mil. As oportunidades eram para cargos da área de medicina e segurança do trabalho. Segundo anúncio dos Correios, realizar o concurso público é um dos compromissos assumidos pela atual gestão para solucionar a demanda acumulada nos últimos anos por mais profissionais em posições estratégicas da empresa e evitar a sobrecarga de trabalho. “A contratação de pessoas é uma medida essencial para que a empresa possa corresponder às novas demandas da sociedade e do mercado”, disse o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, em comunicado. Para quem trabalha há pelo menos 25 anos na empresa, foi anunciado recentemente um Programa de Desligamento Voluntário (PDV), para renovação do quadro de pessoal (entenda mais). Fonte: Portal G1
Descubra como algoritmos e influenciadores fazem a política na rede

Livro de pesquisadora do Stanford Internet investiga os efeitos de boatos e microtarget na opinião pública O recém-lançado “Invisible Rulers: The People Who Turn Lies into Reality” pela Public Affairs, de Renée DiResta, pesquisadora do Stanford Internet, programa interdisciplinar de pesquisa, ensino e engajamento político para estudo sobre mau uso das tecnologias de informação da universidade, traça um riquíssimo mapa do impacto de boatos virais e do conteúdo orientado por microtarget nas redes sociais. DiResta aponta que, apesar de desmentidos, os boatos viralizados rapidamente se tornam raivosos e inexiste esforço suficiente para apaziguar uma multidão que os espalha. Mesmo quando a negação de fato qualquer –do tráfico ao abuso de crianças, por exemplo– é registrada, os ataques se mantêm ou se amplificam. Não se dissipam de jeito nenhum. Quem derrama mentiras, boatos ou teorias da conspiração, como influencers, com muitos seguidores, que os alavancam, não se retrata depois de checagens demonstrando erros, sobretudo na direita. Embora o livro aborde táticas desse grupo político, a esquerda não está ilesa. Bloquear perfis é insuficiente. Usuários transitam em mais de uma plataforma. Ou seja, não se dispersam, a despeito de investigações ou restrições adotadas: “Muitos se metamorfosearam entre os adeptos da comunidade de teóricos da conspiração, semelhante a um culto”, escreve DiResta. A pesquisadora do Stanford Internet afirma afirma que muitas pessoas ajudam, “talvez intrigadas”, a esparramar, ao repostar ou compartilhar, o zum-zum-zum ou as mentiras. Ela alerta, porém, que nem todos são influencers. “O conteúdo criado –vídeos, posts e tuítes [verbo usado no agora X]– é captado por algoritmos das redes para ser ofertado”. Dentre as questões formuladas, uma preocupação não restrita aos influencers: “Por que alguém, vomitando bobagens óbvias, foi capaz de causar tanto frenesi global? Por que tantos adultos estavam dispostos a acreditar?”. Em sua avaliação, trata-se de um processo simples: “Um influenciador na internet diz algo e seus muitos seguidores reagem”, impulsionados pelo algoritmo. Esse grupo transformou não apenas a política, mas também a cultura e a sociedade, conclui DiResta, para quem “o poder de moldar a opinião pública —por séculos, a alçada de governantes invisíveis na mídia, nas instituições e em posições de autoridade que tinham a capacidade de definir e disseminar mensagens— não é mais controlado de cima para baixo”. Os “novos governantes invisíveis” —influenciadores e algoritmos apoiados por multidões on-line—, de acordo com a pesquisadora, se destacam por trazer informações (junto com uma proliferação de rumores) de modo a chamar atenção das massas. A estratégia tem uma consequência significativa acerca do que o público fala e do que a mídia cobre em um determinado dia —particularmente quando se trata de guerra cultural, e influenciadores são os líderes de opinião da era da internet, especialmente ao instigar batalhas políticas. Não foi à toa que as campanhas de Kamala Harris e Donald Trump credenciaram, pela primeira vez na história de pleitos norte-americanos, influenciadores nas convenções que confirmaram seus nomes a candidatos ao comando dos Estados Unidos. Para o bem e para o mal. Fonte: Poder 360°
Rosana Martinelli julga cortes no orçamento ambiental e deseja mais investimento

A senadora Rosana Martinelli (PL-MT), em pronunciamento no Plenário, manifestou preocupação com o aumento das queimadas no Pantanal e a falta de investimentos para combater os incêndios. A parlamentar criticou os cortes no orçamento do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e cobrou medidas efetivas do governo para enfrentar o fogo nas áreas de preservação, que comprometem tanto o turismo quanto a fauna da região. — Diante de números e da previsibilidade de que ia ter uma seca, ou seja, todos nós sabíamos que ia ter uma seca muito acentuada neste ano, o governo vai e corta R$ 700 milhões da pasta do Meio Ambiente. Você acha que apagar fogo vai ser com a mão? Precisa de recurso, precisa de gente, precisa de equipamentos. Como nós vamos colocar esses brigadistas, essas pessoas que são instruídas e os próprios bombeiros sem equipamentos? Precisamos de investimentos fortes e maciços no controle do fogo — alertou. A senadora também criticou a falta de aeronaves maiores e equipamento apropriado contra incêndio. Segundo ela, o país possui apenas seis aviões de grande porte e um único kit contra incêndio, que precisa ser remanejado entre os estados conforme as necessidades urgentes. — Precisamos equipar todas as cidades com instrumentos para aqueles que estão na ponta. Temos que nos estruturar! Esses equipamentos podem ser deixados: um, no Pantanal; um, no Mato Grosso; um, em Rondônia; um, na Amazônia; e assim por diante. Precisamos de investimento! Já perdemos quatro brigadistas. Nas áreas de mata, ninguém segura quando o fogo vem — disse. Assédio Rosana Martinelli também repudiou as denúncias de assédio sexual contra Silvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos. A parlamentar enfatizou a necessidade de respeito e combate a qualquer tipo de violência contra mulheres, especialmente por parte de representantes do governo. — Todo esse tipo de violência tem que ser combatido e tem que ser punido — disse. Fonte: Agência Senado
TSE fecha sistemas das eleições municipais

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizou, a Cerimônia de Assinatura Digital e Lacração dos Sistemas Eleitorais, no edifício-sede do Tribunal, em Brasília. O evento marcou o encerramento do ciclo de desenvolvimento dos programas das urnas eletrônicas e dos sistemas eleitorais a serem utilizados no primeiro e no segundo turno das Eleições Municipais de 2024, que vão ocorrer nos dias 6 e 27 de outubro, respectivamente. Os sistemas eleitorais na forma de programas-fonte executáveis foram apresentados às entidades fiscalizadoras, conferidos e assinados digitalmente e fisicamente pela presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, e por representantes da Procuradoria-geral Eleitoral, Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Polícia Federal e do partido Podemos. A cerimônia contou com a apresentação de vídeo institucional sobre o período de inspeção dos códigos-fonte da urna eletrônica e dos sistemas eleitorais. A ministra Cármen Lúcia afirmou que o evento encerra qualquer possibilidade de burlar a integridade dos sistemas eleitorais, que, durante um ano, passaram por todas as etapas de fiscalização. Fonte: Com informações Jornal Cruzeiro do Sul e TRE-SP
Por qual razão não é abolido as licitações?

Em algumas empresas e fundações públicas em Minas, os critérios para compra de insumos e serviços têm sido avaliados por especialistas em direito administrativo Em algumas empresas e fundações públicas em Minas Gerais, os critérios usados para compra de insumos e serviços têm sido avaliados por especialistas em direito administrativo como base para buscar uma nova ordem ou regulamentação legal para que essas sejam reestudadas, sempre sem perdermos de vista o rigor que se deve ter no trato, com respeito, do dinheiro e do patrimônio públicos. Um exemplo fácil dessa necessidade de reformulação está, entre outras, na Funed. Entre 2 de janeiro e 11 de setembro de 2024, a Fundação Ezequiel Dias realizou 73% de suas compras com dispensa de licitação; para 11% ocorreu a inexigibilidade de licitação; 9% das aquisições foram realizadas por meio de pregões, e 6,6%, de atas de registro de preços no Sirp. O que o MPMG ou o TCE-MG achariam de abolir de vez “tamanha burocracia”, como se ouviu, numa avaliação sobre procedimentos de compras nas instituições públicas? Fonte: O TEMPO
EUA: Debate é comentado por Gustavo Freitas, pertencente ao Grupo Liberal

O analista afirma que o encontro mostrou que os candidatos estão nivelados O debate presidencial dos Estados Unidos, que ocorreu na última terça-feira (10) e reuniu Kamala Harris e Donald Trump pela primeira vez em um confronto ao vivo, já é considerado simbólico. Para o comentarista de política internacional do Grupo Liberal, Gustavo Freitas, o momento foi importante para mostrar que os candidatos norte-americanos estão nivelados e souberam explorar as fragilidades do adversário. Na opinião do analista, Kamala está preparada para o embate contra Trump. “Salvo raros momentos, Harris soube exatamente o que responder quando foi atacada”, pontuou. “A vice-presidente soube como responder a Trump quando foi confrontada sobre a retirada das tropas americanas do Afeganistão em 2019, um ato que marcou negativamente a política externa do país e o governo Biden”, afirma Gustavo. A candidata democrata disse, durante o debate, que Trump tinha planos de receber Abdul Ghani Baradar, líder do Talibã, em Camp David, uma das residências oficiais do governo em Washington, acusando-o de cogitar dialogar com terroristas. “Esta narrativa é limitada, mas foi efusivamente usada como nunca havia sido por Joe Biden. Ficou muito claro que a disputa mudou de patamar e será necessário muito mais preparo de Trump”, diz Freitas. Trump não recua O desempenho de Kamala não foi o único destacado pelo comentarista de política internacional do Grupo Liberal. “Trump também soube explorar os pontos sensíveis contra a democrata, especialmente sobre economia e imigração. Harris ainda tem dificuldades de responder perguntas sobre a queda da qualidade de vida no governo Biden e como ela pode mudar isso, sem atacar o atual presidente”. “Em pesquisas realizadas após o debate, a maioria dos indecisos apontaram que confiam mais em Donald Trump para cuidar da economia do país, sinalizando que, em algum momento, Kamala vai ter que responder de forma mais concreta sobre seus planos para o futuro. Os americanos já tem opinião muito bem formada sobre quem é Donald Trump, mas ainda não tem certeza sobre quem seria Kamala Harris na Casa Branca”, aponta Gustavo. Medida certa O analista pontua, também, que a campanha de Trump ainda não encontrou a forma certa de desestabilizar a adversária e tem investido em lados que não têm o retorno desejado. “Agora, insistem na falsa narrativa de que imigrantes ilegais do Haiti vão entrar no país para comer os pets dos americanos”, cita, lembrando que a história em questão teria ocorrido em Springfield, Ohio. Na verdade, era na cidade de Canton com uma americana. “Portanto, o debate serviu apenas para mostrar que os candidatos estão nivelados e souberam explorar bem as fragilidades do adversário. Sem um vencedor claro, não dá para acreditar que o embate da noite de terça-feira (10) terá algum efeito prático na votação do dia 5 de novembro, mas demonstra que a disputa caminha para ser uma das mais apertadas e indecisas da história do país”, finaliza Gustavo Freitas. Fonte: O Liberal