Tecnologias sociais: escolhas econômicas e sustentáveis para a solução de problemas

Fogão solar, telhado verde, permacultura, bioconstruções e banheiro seco são apenas alguns exemplos de tecnologias sociais sustentáveis, assunto abordado numa das oficinas ministradas no 10º Seminário de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação (Sepei 2024). São produtos bem diferentes, mas que têm em comum o princípio de usar a ciência e a tecnologia para encontrar soluções sustentáveis, acessíveis e socialmente justas para problemas locais. Uma situação no Câmpus Chapecó foi o primeiro exemplo de solução atingida por meio de tecnologia social, como contou o professor Alencar Migliavacca, ministrante da oficina. Quando o câmpus recebeu o contâiner que seria usado como sede para o grêmio estudantil, logo se percebeu que a estrutura exigiria alto investimento em climatização para proporcionar conforto térmico. A construção de um telhado verde foi a solução simples, ecológica e barata para o problema: instalado com telhas de fibrocimento revestidas por uma camada de terra e plantas, a estrutura contribui para reduzir o calor no ambiente interno do e ainda permite o reaproveitamento da água da chuva, que é filtrada por meio de um sistema também de baixo custo. De acordo com o professor Alencar, o conceito de tecnologias sociais surgiu nos anos 1970, com a denominação mais genérica de “tecnologias apropriadas”. Segundo ele, as tecnologias ditas “apropriadas” eram entendidas como aquelas que visavam solucionar problemas locais de forma simples, com baixo custo e gerando renda e melhoria na saúde e no meio ambiente. “A partir dos anos 1980, essa ideia passou a se disseminar no Brasil, com o nome de tecnologia social, que tem as mesmas diretrizes”, afirmou ele, que é pesquisador e entusiasta desse tipo de conhecimento aplicado.  Além de serem sustentáveis, acessíveis, socialmente justas e de baixo custo, as tecnologias sociais têm a característica da facilidade de reaplicação, como salientou Alencar. “Tecnologia social não se replica, mas sim se reaplica”, enfatizou. Isso quer dizer que os princípios gerais de uma tecnologia podem ser a base de iniciativas semelhantes em outros locais, porém com adaptações às realidades e necessidades de cada local impactado. Um exemplo é a criação de abelhas sem ferrão, tema também abordado durante o Sepei 2024: com os mesmos princípios, a técnica pode ter alterações dependendo do clima da região onde ela é aplicada, seja uma comunidade mais fria da região Sul ou uma localidade do sertão nordestino, por exemplo. Em alta, as iniciativas que envolvem tecnologias sociais inspiram pesquisas científicas e políticas públicas, como a instalação de poços subterrâneos e cisternas de ferrocimento em localidades impactadas por longas estiagens. Há também iniciativas de certificação de tecnologias sociais que podem ser reaplicadas em qualquer lugar com problemas semelhantes, como é o caso da Fundação BB Transforma – Rede de Tecnologias Sociais. No site da fundação é possível conhecer tecnologias sociais validadas em diversas áreas, como alimentação, educação, energia, habitação, recursos hídricos e saúde. Fonte: Instituto Federal Santa Catarina

Prefeitura inicia edital para escolha de propostas para bolsas culturais

Inscrições podem ser feitas até o dia 13 de setembro em plataforma online Mais uma oportunidade para o setor cultural de Uberlândia. A Prefeitura de Uberlândia está com inscrições abertas para seleção de propostas de criação, pesquisa ou formação cultural para recebimento de bolsas de incentivo. O edital n° 16/2024 pode ser conferido na página de editais da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo no Portal da Prefeitura. O processo permite conceder 26 bolsas como forma de estimular a formação e o desenvolvimento dos artistas e fazedores de cultura do município. As inscrições são feitas de acordo com os temos da Política Nacional de Cultura Viva. Os interessados podem se inscrever gratuitamente junto à plataforma online Prosas até as 17h do dia 13 de setembro. (Clique aqui para se inscrever). Entre as áreas que os interessados podem se inscrever constam audiovisual, circo, dança, música, teatro, cultura digital e literatura, entre outras. Não é objeto do edital apoios destinados a desenvolvimento de produtos culturais, tais como apresentações, espetáculos, festivais e mostras. O valor total do edital é da ordem de R$ 212 mil, sendo que as bolsas variam entre R$ 6 mil e R$ 12 mil para cada prêmio. O edital integra repasse do Ministério da Cultura ao Município por meio da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (lei federal 14.399/2022). O processo de seleção será feito em duas etapas, sendo a primeira a de avaliação e classificação, seguida da fase de habilitação das propostas classificadas. O resultado final está previsto para ser divulgado até o dia 1º de outubro. Mais informações podem ser obtidas junto ao edital nº 16/2024. Uberlândia e a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura Para garantir que o setor cultural de Uberlândia se beneficie dos repasses previstos pela Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura, a SMCT desenvolveu, junto ao Conselho Municipal de Política Cultural e após a realização de consultas públicas online, o Plano Anual de Aplicação de Recursos (PAAR), publicado no Diário Oficial do Município (DOM) e que estabelece ações para distribuição dos recursos federais. Fonte: Imprensa Uberlândia

Ranking de Competitividade dispõe Uberlândia como a 3ª do Brasil em acesso à Saúde

Esse é um dos 13 pilares considerados na classificação anual divulgado pelo CLP; no ranking geral, cidade subiu 4 posições e ocupa o 24º lugar, à frente de Brasília e outras 20 capitais, além de ser a 3ª entre municípios na faixa de 500 mil a 1 milhão de habitantes Uberlândia segue como uma das mais competitivas e a 3ª do Brasil em acesso à saúde. O reconhecimento integra a nova edição do Ranking de Competitividade dos Municípios, que avalia a eficiência das políticas públicas em setores essenciais para a qualidade de vida, bem-estar e economia da população. Na classificação geral, a cidade subiu 4 posições e é a 24ª entre as 411 analisadas, ficando à frente de Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ), Goiânia (GO) e outras 18 capitais. Além disso, é a 3ª melhor posicionada na faixa populacional de 500 mil a 1 milhão de habitantes, destacando-se também nos pilares “Qualidade da Saúde”, “Saneamento” e “Telecomunicações” e “Inovação e dinamismo econômico”. Entre municípios que têm o total de habitantes variando de 500 mil a 1 milhão de habitantes, a segunda maior cidade mineira é a 1ª tanto em “Acesso à Saúde” quanto em “Saneamento” e “Telecomunicações”. Nessa categoria, ainda figura como a 3ª em “Qualidade da Saúde” e ocupa a 6ª colocação em “Inovação e dinamismo econômico”. A lista é elaborada anualmente pela organização suprapartidária Centro de Liderança Pública (CLP) com base em indicadores públicos e está em sua 5ª edição. A análise compila os dados em 13 pilares, que abrangem questões socioeconômicas, ambientais, educacionais, de saúde e gestão. Modelo em acesso à saúde e qualidade Considerado setor prioritário na Prefeitura de Uberlândia, a Saúde municipal recebeu, desde 2017, mais que o dobro do percentual mínimo de investimento previsto constitucionalmente. Enquanto a Constituição Federal determina que as cidades apliquem nessa área ao menos 15% de seu orçamento, os valores aportados pelo Executivo municipal, sob a gestão do prefeito Odelmo Leão, passaram de 30,67% a 35,73% dos recursos públicos em sete anos, superando em mais de 100% a previsão legal e resultando em 1,1 milhão de atendimentos realizados apenas nas oito Unidades de Atendimento Integrado (UAIs), que são a referência em pronto atendimento da rede municipal e porta de entrada para a acesso da população ao Sistema Único de Saúde (SUS). Somando às UAIs os números da prestação de serviços em atenção primária, atuante por meio das 14 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e 61 Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSFs), e dos diversos espaços que oferecem suporte multiprofissional à população, os atendimentos da Rede Municipal de Saúde passaram de 3 milhões no último ano. Dados como esses transformaram em destaque nacional a estrutura de saúde promovida pela Prefeitura, que passou por importantes melhorias promovidas pela atual gestão, apesar dos desafios enfrentados no período de 2017 a 2024, como crises econômicas e nacionais. Recentemente, o Município chegou a liderar nacionalmente no programa Previne Brasil e, no último ano, foi a única cidade de Minas a estar entre as dez primeiras do país com mais de 500 mil habitantes classificadas com bom desempenho na Atenção Primária à Saúde (APS). A cidade está à frente das mineiras Belo Horizonte, Contagem, Juiz de Fora e de outras cidades brasileiras do mesmo porte, como Campinas (SP) e Ribeirão Preto (SP). Para conferir o Ranking de Competitividade dos Municípios 2024 clique aqui. Fonte: Imprensa Uberlândia

Obama e Kamala: democratas tem relação política de 20 anos; confira trajetória

Velhos amigos, democratas trocaram diversos elogios e apoio político ao longo da carreira. Candidata é vista como herdeira política de Obama após discurso na Convenção Democrata Após um discurso entusiasmado do casal Obama de apoio à candidatura de Kamala Harris na corrida presidencial de 2024, a democrata é vista como herdeira política do ex-presidente dos EUA Barack Obama. A candidatura representa, agora, uma continuação do legado de Obama, primeiro homem negro a comandar os EUA. A relação dos dois é antiga, de cerca de 20 anos, e é marcada por diversas demonstrações públicas de apoio e elogios ao longo da trajetória política. Tudo começou em 2004, quando Obama e Harris se conheceram em uma arrecadação de fundos na Califórnia. Na época, Kamala ainda era promotor distrital de São Francisco, e Obama, candidato ao Senado por Illinois. O retorno veio dois anos depois, quando “a Barack Obama mulher”, como foi apelidada, recebeu apoio público de Obama à candidatura para procuradora-geral da Califórnia. Ela ganhou. Pouco depois, em 2007, Kamala fez um movimento ousado na carreira, que lhe rende frutos até hoje. Um ano antes da corrida presidencial de 2008, Kamala já apoiava a candidatura de Obama, senador na época. Neste momento, a cúpula democrata apostava em peso em Hillary Clinton. A campanha de 2008 foi marcada pelo uso de uma palavra repetida diversas vezes na Convenção Democrata: “esperança”. Voluntária na campanha de Obama, Harris participou da primeira vitória dele como presidente. A proximidade dos dois políticos continuou na rodada eleitoral seguinte, em 2012. Kamala Harris foi convidada a ser oradora na convenção democrata, antes da reeleição de Obama. Em 2013, Obama foi alvo de muitas críticas nas redes sociais após um comentário sobre Kamala. Em um evento de arrecadação de fundos em São Francisco, Obama a chamou de brilhante, dedicada, durona e completou: “também é, de longe, a procuradora-geral mais bonita do país”. Poucas horas depois, Obama ligou para Kamala para se desculpar, e a Casa Branca minimizou a situação, afirmando que os dois eram bons amigos e que o então presidente não tinha intenção de diminuí-la. Já em 2016, terminando o segundo mandato, Obama apoiou a candidatura de Kamala ao Senado pela Califórnia. Com a vitória, ela se tornou a segunda mulher negra a servir na casa. Em 2020, Obama ficou numa posição complicada nos bastidores na corrida presidencial: apoiar a colega à candidatura ou o próprio vice, Joe Biden. Quando Biden e Kamala fecharam uma chapa juntos, Obama comemorou. Ele parabenizou Biden pela escolha da democrata como vice e afirmou que o ex-parceiro de chapa “acertou em cheio na decisão”. Após a votação, Kamala se tornou a primeira mulher vice-presidente dos EUA. Desde 2020, Obama tem dado conselhos políticos a Kamala. Após alguns dias da desistência de Biden da corrida presidencial americana, que também foi articulada por Obama nos bastidores, ele e a ex-primeira-dama Michelle ligaram para Kamala para declarar apoio. A ligação foi gravada em vídeo. A participação da família na Convenção Democrata deixa claro que a relação dos dois democratas segue mais forte do que nunca. Durante o discurso, Obama atualizou o bordão da primeira campanha eleitoral de 2008 “Yes we can” (“Sim, nós podemos”, em português) para “Yes she can” (“Sim, ela pode”, em português). Fonte: Portal G1

Candidatas e candidatos podem executar lives para promoção pessoal

Permissão consta de resolução do TSE, que proíbe transmissão e retransmissão por pessoa jurídica Candidatas e candidatos das Eleições Municipais de 2024 podem fazer lives eleitorais. Entendidas como transmissão em meio digital, com ou sem a participação de terceiros, as lives têm como objetivo promover candidaturas e conquistar a preferência do eleitorado.   A possibilidade de live eleitoral consta do artigo 29-A da Resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nº 23.610, de 2019, que trata da propaganda eleitoral. A medida foi incluída por meio da Resolução do TSE nº 23.732, de 2024, que alterou dispositivos sobre a propaganda eleitoral.  De acordo com a legislação, as lives passaram a constituir atos de campanha eleitoral de natureza pública, mesmo que não tenham pedido explícito de voto pelos candidatos e pelas candidatas.    A utilização dessas transmissões digitais pela candidata ou pelo candidato para a promoção pessoal ou atos referentes ao exercício do mandato, mesmo que não façam menção ao pleito, equivale à promoção de campanha. As lives podem ocorrer a partir do dia 16 de agosto deste ano, data de início da propaganda eleitoral.   Proibições  A Resolução TSE nº 23.610, de 2019, proíbe a transmissão ou retransmissão das lives em site, perfil ou canal de internet de pessoa jurídica. No entanto, há exceção para partido político, federação ou coligação a que a candidatura seja vinculada. Emissoras de rádio e de televisão também não podem transmitir ou retransmitir live eleitoral.  Cobertura jornalística  A cobertura jornalística de live eleitoral deve respeitar os limites legais aplicados à programação normal de rádio e televisão. As emissoras não podem conceder tratamento privilegiado a candidata ou candidato, por meio de exibição de trechos das transmissões digitais. Além disso, não pode haver exploração econômica de ato de campanha.  Uso de prédios públicos  A Resolução do TSE nº 23.735, de 2024, que trata dos ilícitos eleitorais, determina que as candidatas e os candidatos à prefeitura poderão fazer a live eleitoral em residência oficial desde que o ambiente seja neutro, desprovido de símbolos, insígnias, objetos, decoração ou outros elementos associados ao poder público ou ao cargo de prefeito. A aparição na live eleitoral deve se restringir à pessoa detentora do cargo.   O conteúdo divulgado deve se referir exclusivamente à própria candidatura e não pode haver uso de recursos materiais e serviços públicos, assim como de servidores e empregados da Administração Pública direta ou indireta.   Além disso, a candidata ou o candidato deve fazer o registro, na prestação de contas, de todos os gastos efetuados e das doações estimadas relativas a live, a podcast ou a transmissão eleitoral, incluindo gastos referentes a recursos e serviços de acessibilidade.   Fonte: TSE

Unicef quer que candidatos nas eleições municipais assumam compromisso com direitos de adolescentes e crianças

Entidade quer que candidatos se comprometam ‘a investir em ações concretas e multissetoriais para prevenir, identificar, encaminhar e acompanhar casos de violência’. Campanha eleitoral começou na semana passada O Fundo das Nações Unidas pela Infância (UNICEF) divulgou uma carta aberta aos candidatos e candidatas que concorrem às eleições municipais deste ano para que assumam compromissos com os direitos da criança e do adolescente. São compromissos em cinco áreas: ▶️ Proteção contra as violências ▶️ Resiliência climática ▶️ Educação ▶️ Saúde e nutrição ▶️ Proteção social O objetivo do documento é que os candidatos se comprometam “a investir em ações concretas e multissetoriais para prevenir, identificar, encaminhar e acompanhar casos de violência – em suas diferentes manifestações – contra meninos e meninas”. Além disso, a carta pede uma atenção especial aos jovens em situações vulneráveis. Entre as ações que a Unicef propõe para os candidatos está a garantia de recursos financeiros para o pleno funcionamento de órgãos como o conselho tutelar, a busca ativa de crianças e adolescentes que estão fora de escolas e promover um ambiente alimentar saudável nos centros de ensino. Com isso, a entidade espera que “os munícipios brasileiros devam se tornar locais mais seguros para crianças e adolescentes, onde eles tenham a garantia à proteção contra os diferentes tipos de violência”. O período de campanha eleitoral começou na última sexta-feira (16) .O primeiro turno das eleições será realizado no dia 6 de outubro e o segundo, em 27 de outubro. Fonte: Portal G1

Eleições 2024: Brasil precisa mudar e mais pessoas se lançarem nas eleições municipais

Eleição para prefeito está praticamente decidida em 214 cidades brasileiras, onde há apenas um candidato em cada município. Em tais localidades, um único voto pode garantir a vitória, representando 3,8% do total de municípios no Brasil. Com apenas um candidato na disputa, ele próprio pode assegurar sua eleição no dia 6 de outubro. Esses 214 municípios representam 3,84% dos 5.569 municípios do país. Nesses locais, não haverá segundo turno, pois, segundo o TSE, é necessário ter pelo menos 200 mil eleitores para que isso aconteça. Com uma única candidatura em cada município, a possibilidade de segundo turno não se aplica. No total, cerca de 1,4 milhão de pessoas vivem nessas cidades. Borá (SP) é a menor em termos populacionais, com 907 habitantes, enquanto Batatais (SP) tem a maior população, com 58.402 habitantes. A média populacional dessas cidades é ligeiramente superior a 6.700 habitantes, conforme o último Censo do IBGE de 2022. As regiões Sul e Sudeste têm a maior concentração de cidades com candidatos únicos. Neste ano, o maior número de cidades com candidatura única está no Rio Grande do Sul (43) e em Minas Gerais (41), seguidos por São Paulo (26), Goiás (20), Paraná (18) e Piauí (11). Portanto, as regiões Sudeste (68) e Sul (66) têm a maior quantidade de cidades com apenas um candidato. Quase metade dos candidatos já possui experiência política. Entre os 214 candidatos, 101 se identificam como prefeitos, o que representa 47% do total. Além disso, há 23 empresários, 15 agricultores, oito administradores e oito servidores públicos, entre outros. A maioria dos candidatos é do sexo masculino e branco. Ao todo, 89% dos candidatos únicos são homens, 57% se identificam como brancos, 73% são casados e 57% têm nível superior. A idade média dos candidatos é de 49 anos. Dos 214 candidatos a prefeito, 50 são do MDB, o que equivale a 23% do total. Em seguida, estão o PSB (34), PP (27), União Brasil (24), PL (16), Republicanos (13) e PT (10), entre outros partidos. O número de cidades com apenas um candidato dobrou em relação às eleições de 2020, quando 107 cidades tinham um único candidato a prefeito, segundo dados da CNM (Confederação Nacional dos Municípios). Fonte: Barbara Krysttal

G20 no Brasil: seminário debate política industrial brasileira e sustentabilidade. Descubra como foi o evento

Evento presencial trouxe temas como financiamento e inovação. Transmissão pode ser assistida on-line Em um intervalo de 20 anos, o peso da indústria para o Produto Interno Bruto (PIB) do país foi de quase um terço para 25,5%. E definir caminhos para resgatar a competitividade do setor diante da ampla concorrência de rivais globais se constitui como um dos maiores desafios a ser enfrentado pelas duas próximas décadas. O projeto G20 no Brasil, que reúne O GLOBO, Valor e rádio CBN na cobertura da presidência do Brasil do grupo dos países mais ricos do mundo, debate como levantar recursos para inovação, financiamento e soluções concretas para viabilizar a transição energética e a inclusão no setor industrial. Para Rafael Lucchesi, diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI e diretor-superintendente do Sesi, a perda de peso da indústria na economia nas últimas décadas se deve a anos de uma “política anti-industrial”, caracterizada, segundo ele, pelas elevadas taxas de juros e pela pesada carga tributária – que recai com mais força sobre a indústria. – Temos as maiores taxas de juros do mundo há décadas – afirmou Lucchesi, que participa do primeiro painel do evento, intitulado “A política industrial brasileira, seu financiamento e seu impacto na vida das pessoas”. Segundo o diretor da CNI, por outro lado, o Brasil tem hoje uma nova oportunidade de desenvolver sua indústria. Lucchesi vê “três oportunidades claras” para a “construção do futuro”. São elas a revolução tecnológica, a transição para uma economia de baixo carbono e as tensões geopolíticas entre EUA e China, que abre oportunidades para países como o Brasil, que mantém boas relação diplomáticas tanto com o Ocidente quanto com a Ásia. ‘Arábia Saudita’ da economia verde Lucchesi destacou o fato de que o Brasil tem matriz elétrica renovável e pode se aproveitar da transição para a economia de baixo carbono: – O Brasil pode se colocar como uma Arábia Saudita da economia verde. O evento foi realizado presencialmente, no auditório da Editora Globo (Rua Marquês de Pombal 25, Cidade Nova), a partir das 10h. Mas contou também com transmissão ao vivo pela página do GLOBO no YouTube.  Veja como foi o evento: Além de Lucchesi, participam do primeiro painel José Luis Pinho Leite Gordon, diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES; Naercio Menezes Filho, professor titular da Cátedra Ruth Cardoso no Insper; e Perpétua Almeida, diretora de Economia Sustentável e temas de Defesa da ABDI. A mediação é de Lu Aiko Otta, repórter especial do Valor Econômico. O segundo painel, “Passo a passo para o desenvolvimento inclusivo e sustentável: o que pensam as empresas brasileiras”, tem como convidados Ailtom Nascimento, vice-presidente do Grupo Stefanini; David Canassa, diretor executivo da Reservas Votorantim; Jandaraci Araújo, co-fundadora do Conselheira 101; e Ludmila Nascimento, diretora de Energia e Descarbonização da Vale. A mediação é de Frederico Goulart, jornalista da rádio CBN. O projeto G20 no Brasil tem o Governo do Estado do Rio de Janeiro como estado anfitrião, Rio capital do G20 como cidade anfitriã, patrocínio de JBS e realização dos jornais O GLOBO e Valor Econômico e rádio CBN. Fonte: O Globo