Chuva continua em áreas de seca com alívio na qualidade do ar e umidade

Frente fria trouxe chuva com altos volumes em cidades do Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo. Temperatura caiu e qualidade do ar melhorou. Chuva que traz alívio. O avanço de uma frente fria levou chuva e queda de temperatura com melhora da qualidade do ar para áreas que vinham sofrendo com tempo muito seco, temperaturas muito altas e má qualidade do ar no Paraná, parte do Mato Grosso do Sul e diversas regiões do estado de São Paulo. Conforme dados de estações automáticas do Instituto Nacional de Meteorologia, choveu muito no Paraná com acumulados até o final da madrugada desta segunda-feira de 100 mm em Inácio Martins, 95 em Morretes, 94 mm em São Mateus do Sul, 82 mm em Campina da Lagoa, 70 mm em Colombo, 69 mm em Curitiba, 65 mm em Ivaí e 55 mm em Goioerê. A chuva foi expressiva ainda em áreas do Sul do Mato Grosso do Sul com marcas até o fim da madrugada de hoje de 46 mm em Juti e 45 mm em Itaquiraí. Choveu em todo o Centro, Oeste e o Sul do estado. Campo Grande acumulou 5 mm. Volumes razoáveis de chuva se deram ainda no Sul do estado de São Paulo com dados até o final da madrugada desta segunda indicando 63 mm em Iguape, 51 mm em Registro e 35 mm em Barra do Turvo. Choveu ainda em vários pontos do Sudoeste de São Paulo, na região de Presidente Prudente, e no Leste paulista com 21 mm em Bertioga. Na cidade de São Paulo, o acumulado até o final da madrugada na estação do Mirante de Santana, na zona Norte da capital paulista, era de 1,6 mm. Na zona Sul, em Interlagos, de 5,4 mm. Na estação do Mirante, hoje é o primeiro dia com registro de chuva desde 26 de agosto. A chuva faz São Paulo voltar a respirar ar limpo. Estações de monitoramento que no fim de semana indicavam qualidade do ar ruim a muito ruim passaram a indicar qualidade boa. De acordo com dados da Cetesb, todas as estações da Grande São Paulo indicavam qualidade do ar boa no começo desta segunda-feira. Nesta segunda, a chuva atinge de forma isolada várias áreas do Mato Grosso do Sul e maioria das cidades de São Paulo, exceção de pontos mais ao Norte do estado. Amanhã, a chuva se concentra mais no litoral paulista e seca no interior. Na quarta, a chuva volta de forma isolada em várias regiões paulistas e em muitas áreas do Paraná. Pode atingir o extremo Sul do Mato Grosso do Sul. Fonte: METSUL Meteorologia

SP: Veja o que é a “chuva de fuligem”, ocasionada pelas queimadas

A condição climática tende a ser observada com frequência pelo interior paulista, onde a quantidade de focos de fogo e de fumaça é muito maior do que na Grande São Paulo Diante da incidência de queimadas que atingem o Estado de São Paulo, a capital presenciou na quarta-feira, 11, ‘chuva’ de fuligem na zona oeste, na divisa com Osasco, região metropolitana. Embora seja conhecida como “chuva” de fuligem, o termo correto é queda, pois diferentemente da chuva que é água líquida, são floquinhos de fuligem que caem do céu. Conforme a empresa Climatempo, a condição climática tende a ser observada com frequência pelo interior paulista, onde a quantidade de focos de fogo e de fumaça é muito maior do que na Grande São Paulo. Ainda conforme a empresa de meteorologia, a quantidade de fumaça sobre o Estado poderá aumentar no fim de semana, em razão do deslocamento de uma frente fria. Além do aumento da fumaça, poderão ser vistos redemoinhos de fumaça e de poeira. “Os ventos tendem a ser de moderados a fortes na sexta-feira, 13, e principalmente no sábado, 14, e numa direção que vai favorecer o transporte de mais fumaça sobre o Estado”, projeta a Climatempo. Conforme a previsão, esta frente fria deve passar sobre Estado de São Paulo entre o domingo, 15, e a segunda-feira, 16, e tem potencial para provocar chuva forte no litoral, na Grande São Paulo e em várias áreas pelo interior paulista. Na capital paulista, onde as temperaturas permanecem elevadas e a umidade do ar segue baixa em torno dos 20%, a passagem da frente fria trará um pouco de alívio. O volume de chuva esperado, porém, deve ser bem menor, com chuva fraca e chuviscos intermitentemente durante a trajetória do sistema, segundo o Centro de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura. Até sábado, a temperatura máxima deve ficar acima dos 30 ºC. Entre domingo e terça-feira, 17, os termômetros devem ficar em torno de 20 ºC. Desta forma, o declínio das temperaturas não será duradouro, devendo voltar a esquentar ainda no decorrer da próxima semana. Na quarta-feira, 18, segundo a empresa Meteoblue, a variação deve ser de 15 ºC e 27 ºC. Na quinta-feira, 19, a temperatura deve voltar a ficar acima dos 30 ºC. “Os benefícios desta frente fria serão sentidos por pouco tempo. O calor, a fumaça e o ar seco voltam antes do fim da próxima semana e o inverno terminará quente”, prevê a Climatempo. A primavera começará em 22 de setembro. Redemoinho de fumaça No interior paulista, o calor intenso e as queimadas criaram na quarta-feira condições para a formação de um enorme redemoinho de fumaça na região de Mococa. “O fenômeno foi observado em uma propriedade usada para produção de queijo. O fogo atingiu todo o pasto onde ficavam os animais, mas foram eles retirados minutos antes”, disse a Climatempo. Fonte: CNN Brasil

Brasil: enfrenta frente fria que muda clima e baixa temperatura

Foto: Freepik. Fonte: Canal Rural

Temporais e queda de temperatura atingem o Sul, enquanto o calor intenso e a seca persistem no Centro-Oeste e Sudeste; regiões Norte e Nordeste enfrentam chuvas intensas A frente fria que avança pelo Brasil está trazendo mudanças climáticas significativas, com destaque para temporais e quedas de temperatura no Sul, enquanto o Centro-Oeste e Sudeste continuam a enfrentar calor intenso e seca. Imagens de satélite mostram que a frente fria já provoca temporais no Rio Grande do Sul, enquanto o Brasil central permanece com sol forte e calor. As chuvas estão concentradas no extremo norte do país, especialmente em Roraima e norte do Pará, devido à Zona de Convergência Intertropical. Impacto na região Sul No Sul, a frente fria está provocando temporais e a chegada de ar polar. Nas próximas 48 horas, espera-se que tempestades avancem pelo Rio Grande do Sul, sul de Santa Catarina, Paraná e sul de Mato Grosso do Sul, trazendo chuvas intensas, risco de granizo e rajadas de vento que podem superar 70 km/h. A temperatura também deve cair significativamente, com previsão de geada nas áreas de baixada do Rio Grande do Sul e Santa Catarina durante o fim de semana, onde os termômetros podem marcar entre 2 ºC e 4 ºC. Calor e seca no Centro-Oeste e Sudeste Enquanto isso, o Brasil central enfrenta temperaturas elevadas e seca. As máximas podem atingir 36 ºC em Cuiabá; 34 ºC no Maranhão e Piauí; e até 37 ºC em Paragominas (PA). A umidade do solo está abaixo de 40% em diversas regiões, prejudicando a segunda safra de milho no Centro-Oeste, Sudeste e interior do Matopiba (região que compreende áreas de Cerrado do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). Essa condição agrava a situação agrícola, com prejuízos significativos para os produtores. Chuvas no Norte e Nordeste No Norte e Nordeste, a previsão é de chuvas intensas. Roraima pode registrar volumes superiores a 100 mm nos próximos cinco dias, prejudicando os trabalhos de campo. O litoral de Pernambuco e áreas do interior do estado e da Paraíba também devem receber chuvas significativas, com risco de alagamentos. A chuva será intensa no extremo norte, principalmente no Pará, enquanto Acre e Rondônia terão volumes mais moderados. Previsões para o fim do mês Nos próximos cinco dias, o Rio Grande do Sul ainda deve receber 50 mm de chuva, agravando a situação das áreas já saturadas de umidade. Após esse período, espera-se uma janela de tempo seco por pelo menos dez dias. A chuva também deve chegar a São Paulo e sul de Minas Gerais, com volumes de até 20 mm, ajudando na reposição hídrica do solo. No entanto, áreas do interior paulista e Triângulo Mineiro continuarão enfrentando seca. A previsão para a última semana de maio e início de junho indica que a região Sul terá uma redução significativa nas chuvas, proporcionando uma janela de tempo seco. Já no Norte e Nordeste, a chuva deve se intensificar, especialmente no litoral de Pernambuco, com volumes que podem causar alagamentos e transtornos nas áreas afetadas. Os produtores e moradores das regiões afetadas devem se preparar para as mudanças climáticas e tomar medidas preventivas para mitigar os impactos dos eventos meteorológicos extremos. Fonte: Canal Rural