Investimentos responsáveis procriam desempenho positivo

Ao planejar e executar aportes, a Cosan combina a busca por resultados financeiros com sustentabilidade Para a Cosan, dona de um portfólio diversificado de empresas, investir de forma responsável e buscar resultados financeiros são dois aspectos que podem – e devem – ser conciliados. Baseado nessa premissa, o grupo tem expandido seus negócios com foco na transição energética e no desenvolvimento sustentável do Brasil. Por conta da atuação em setores ligados à infraestrutura do País – energia, óleo e gás, agronegócio e mineração –, a Cosan se posiciona como uma “empresa que investe em empresas”. Raízen, Compass, Rumo, Radar, Moove e Vale integram o portfólio do grupo. As escolhas estratégicas de alocação de capital, ao longo dos anos, transformaram a companhia em um dos principais conglomerados empresariais do Brasil, com resultados sólidos e constante crescimento. Essa afirmação é comprovada pelos números de 2023, em que a empresa alcançou R$ 32 bilhões de Ebitda sob gestão1 (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), crescimento de quase 43% em relação ao ano anterior, com lucro líquido de R$ 1,1 bilhão. Olhar transversal “A premissa é o retorno financeiro para garantir nossa capacidade de investir e se perpetuar, mas além disso olhamos a capacidade dos nossos investimentos em trazer soluções mais eficientes, viabilizar a transição energética e gerar impacto no desenvolvimento da sociedade”, diz Ana Luísa Perina, gerente executiva de Relações com Investidores e ESG da Cosan. A fórmula para gerar ciclos de sucesso em setores tão diversos envolve um processo integrado de governança, observa a gestora. “Temos um olhar transversal para todos os negócios, em temas como governança corporativa, mudanças climáticas, segurança das pessoas, diversidade e impacto social positivo”, descreve Perina. Todos esses temas foram consolidados na Visão ESG 2030, composta por uma série de diretrizes e objetivos associados aos três pilares do conceito ESG – Ambiental, Social e Governança. A evolução dessas metas em todas as empresas do grupo conta com o engajamento dos mais de 55 mil colaboradores e é acompanhada no dia a dia pelo Comitê de Sustentabilidade, que assessora o Conselho de Administração da Cosan. Identificação de oportunidades Ciente dos desafios que os temas ligados à pauta ESG trazem à sociedade, as empresas do grupo têm se dedicado ao mapeamento e à compreensão dos riscos climáticos aos quais estão expostas. Além disso, incorporam os impactos no planejamento e na identificação de oportunidades como premissas para assegurar a perenidade dos negócios da Cosan. Essas oportunidades incluem a substituição gradual dos combustíveis fósseis por meio da mistura com fontes renováveis e a oferta de produtos e soluções de baixo carbono. Um exemplo é o etanol de segunda geração (E2G) produzido pela Raízen, com pegada de carbono 80% menor que a da gasolina comum brasileira. Essa inovação permite aumentar em 50% a produção sem precisar de um hectare a mais de cana e sem competir com as áreas dedicadas à plantação de alimentos, o que proporciona uma oportunidade para setores de difícil descarbonização, como o transporte aéreo e o marítimo. No transporte ferroviário, as operações da Rumo no ano passado evitaram a emissão de 6,6 milhões de toneladas de CO2 – o modal é o mais sustentável, com produção de gases de efeito estufa 7,6 vezes menor que a dos caminhões. A Moove também promove a redução de impactos ambientais, associada à melhor performance dos maquinários industriais, por meio do fornecimento de soluções e aplicações de lubrificação. Já o gás natural distribuído para residências, estabelecimentos comerciais e indústrias pela Compass é um combustível essencial para uma transição energética segura e eficiente. Fonte: Estadão

ONU: Pressão internacional cresce na Venezuela para solucionar crise política

País da América Latina vive instabilidade desde as eleições de 28 de julho A comunidade internacional intensificou a pressão sob o governo de Nicolás Maduro durante a maior cúpula diplomática anual da ONU em Nova York, pedindo que o mandatário venezuelano coloque fim à crise pós-eleitoral e inicie um diálogo com a oposição para iniciar uma transição pacífica. Cerca de trinta países, liderados por Estados Unidos e Argentina, pediram aos líderes políticos venezuelanos que iniciem negociações “construtivas e inclusivas” para uma “transição com garantias” para resolver a crise política e “restaurar as instituições democráticas pacificamente”. Além disso, pediram o fim da “repressão generalizada” contra a oposição e dos “abusos e violações dos direitos humanos” após a vitória de Nicolás Maduro, que a oposição considera fraudulenta, nas eleições de 28 de julho. Maduro foi declarado vencedor com 52% dos votos para um terceiro período consecutivo, sem ter apresentado até agora os resultados detalhados da contagem, como exigido por lei. Liderada por María Corina Machado, a oposição publicou em um site cópias de cerca de 80% das atas eleitorais, que demonstrariam a vitória de seu candidato, Edmundo González Urrutia. O opositor se exilou na Espanha no início de setembro após permanecer mais de um mês na clandestinidade. A proclamação do presidente esquerdista desencadeou protestos que deixaram 27 mortos – dois deles militares – quase 200 feridos e mais de 2 mil detidos, segundo cifras oficiais. Segundo um painel de especialistas da ONU, o processo eleitoral da Venezuela “não atendeu às medidas básicas de transparência e integridade”. Uma missão de observadores do Centro Carter considerou que a eleição “não se adequou aos parâmetros e padrões internacionais de integridade eleitoral e não pode ser considerada como democrática”. Ouvir suas vozes “Se temos um objetivo único, este é garantir que a vontade e os votos do povo venezuelano sejam realmente respeitados, que possam determinar seu próprio futuro” e suas vozes sejam “ouvidas”, disse o secretário de Estado americano, Antony Blinken, na abertura da reunião realizada com países, na maioria, europeus e alguns latino-americanos. Entre estes, não estavam Brasil, Colômbia ou México. Da tribuna da Assembleia Geral, muitos mandatários latino-americanos pediram à Venezuela que apresentasse e reconhecesse os resultados das urnas, algo considerado em Caracas como “ataques terroristas” contra o presidente Maduro.Nesta quinta-feira, o uruguaio Luis Lacalle Pou pediu à ONU “agir pela Venezuela”. “Todos sabemos o que vem acontecendo há muito tempo neste país. E muitos governos e muitos líderes mundiais têm olhado para o lado, por falta de interesse de alguns deles, ou lamentavelmente, alguns por interesse”, enfatizou. O chefe do governo espanhol, o socialista Pedro Sánchez, também havia considerado “imperativo o respeito pela vontade do povo venezuelano” e condenou as “detenções ou ameaças contra os líderes políticos”. 7,8 milhões de migrantes Nos últimos 25 anos, desde a chegada de Hugo Chávez, substituído após sua morte em 2013 por Maduro, cerca de 7,8 milhões de venezuelanos saíram do país. A maioria para os países vizinhos, como Colômbia, Peru, Chile, Argentina ou Equador. Embora nos últimos dois anos muitos tenham se dirigido aos Estados Unidos. Somente no último ano, cerca de 477 mil cruzaram a pé o Darién, segundo a organização HRW. O Chile já “não está em condições de receber mais migração” da Venezuela, advertiu na terça-feira o presidente Gabriel Boric na ONU. Boric, que denunciou “a fraude eleitoral” de Maduro, culpou a crise migratória também pelas sanções econômicas dos Estados Unidos. “As sanções econômicas atingem mais o povo venezuelano do que seus atuais governantes. Atingem os humildes, os trabalhadores”, disse o presidente. O regime de Maduro “não se importa com seu povo”, sustentou, por sua vez, a chanceler argentina Diana Mondino, que reconheceu “que nem sempre é fácil absorver esse incrível” número de migrantes. Mondino lembrou que a justiça argentina emitiu ordens de detenção por crimes contra a humanidade dirigidas a Maduro e cerca de trinta responsáveis de seu governo. Fonte: Exame

Guia Simplificado Eleições 2024: Da Propaganda Eleitoral e Condutas Vedadas em Campanha Eleitoral

DAS ESPÉCIES DE PROPAGANDA Existem quatro espécies de propaganda: a) propaganda partidária;b) propaganda intrapartidária;c) publicidade institucional; ed) propaganda eleitoral. DA PROPAGANDA PARTIDÁRIA A propaganda partidária consiste na divulgação de ideias, projetos e programa do partido. Tem por finalidade facultar-lhe a exposição e o debate público de sua ideologia, de sua história, de sua cosmovisão, de suas metas, dos valores agasalhados, do caminho para que seu programa seja realizado, enfim, tem por sua a exposição de sua doutrina e, também, de suas propostas para o desenvolvimento da sociedade. Busca, assim, aproximar a agremiação partidária do povo, aumentando o alcance de sua imagem e, desse modo, visando fortalecê-la, prestando auxílio fundamental para a conquista e manutenção do poder político. DA PROPAGANDA INTRAPARTIDÁRIA A propaganda intrapartidária, como sugere a própria expressão, dirige-se aos filiados do partido político que participarão da convenção de escolha dos candidatos que disputarão as eleições, razão pela qual é vedado o uso dos meios de comunicação de massa, tais como rádio, tv e outdoor. Como a escolha dos candidatos pelos partidos deve ser realizada no período que compreende o dia 16 de agosto a 05 de outubro, temos que a propaganda intrapartidária deve ser realizada nos 15 dias que antecedem a data prevista para realização da convenção. Dentro desse contexto, insere-se as denominadas prévias partidárias. O desvirtuamento dessa espécie de propaganda, ou seja, a propaganda endereçada com o fim de alcançar eleitores e não aos convencionais, caracteriza-se como propaganda eleitoral extemporânea e ensejar aplicação de multa e, até mesmo, cassação do registro ou diploma, a depender da gravidade. DA PUBLICIDADE INSTITUCIONAL Apesar de fugir do ambiente partidário e se dar no seio da Administração Pública, a publicidade institucional pode ser considerada espécie da propaganda política, pois, apesar de ser a divulgação dos atos administrativos, paga pelo contribuinte e comandada pelo gestor público, tem a finalidade de convencer a população em geral da qualidade da gestão política e os benefícios que esta vem trazendo à população. Prevê o § 1º do art. 37 da constituição Federal, especificamente, que essa deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, impondo, ainda, impessoalidade, ou seja, vedando a promoção pessoal do governante ou de outros servidores. A publicidade institucional não pode ser exibida nos três meses que antecedem a eleição, ressalvada a Administração que não esteja em disputa, ou seja, na eleição municipal de 2024 não há impedimento de termos propaganda do governo Federal, assim como dos produtos que concorrem no mercado e, quando autorizados pela Justiça Eleitoral, as publicidades de grave e urgente necessidade pública. DA PROPAGANDA ELEITORAL A propaganda eleitoral propriamente dita, é aquela elaborada por partidos políticos e candidatos com a finalidade de captar votos do eleitorado para investidura em cargo público-eletivo. caracteriza-se por levar ao conhecimento público, ainda que de maneira disfarçada ou dissimulada, candidatura ou os motivos que induzam à conclusão de que o beneficiário é o mais apto para o cargo em disputa. Nessa linha, constitui propaganda eleitoral aquela adrede preparada para influir na vontade do eleitor, em que a mensagem é orientada à atração e conquista de votos. A propaganda eleitoral distingue-se da partidária, pois, enquanto essa se destina a divulgar o programa e o ideário do partido político, a eleitoral tem por foco os 5 NEVES FIlHO, Carlos. Propaganda eleitoral: e o princípio da liberdade da propaganda política. Projetos dos candidatos com a finalidade de convencer os eleitores e obter a vitória na eleição. DO MOMENTO PARA A REALIZAÇÃO DA PROPAGANDA ELEITORAL A propaganda eleitoral será permitida a partir de 16 de agosto, que poderá ser realizada até o dia da eleição, sendo que no dia só é permitida a manifestação silenciosa do eleitor e a manutenção da página na internet e as propagandas já fixadas nos comitês, sedes de partidos e os adesivos nas janelas dos imóveis residenciais, sendo considerado como crime a prática de boca de urna e o impulsionamento de conteúdo na internet. Fonte: Amilton Augusto

Grandes Vencedores do Primeiro Turno das Eleições Municipais

O primeiro turno das eleições municipais chegou ao fim no domingo (6) consolidando os principais vitoriosos na primeira disputa Especialistas apontam que entre os grandes vencedores destas eleições estão: Gilberto Kassab e o PSD, partido que obteve o maior número de prefeituras e desbancou o MDB; e o Centrão e a direita e centro-direita, que juntos, vão comandar a maior parte das prefeituras do Brasil. Por outro lado, os números e os especialistas apontam que, diante de um cenário complexo, outros atores importantes tiveram bons resultados, mas “com ressalvas”, com alguns só selando sua sorte definitiva no segundo turno. Entre eles está o PT e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas também o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos). Entre os grandes derrotados destas eleições estão, de acordo com os analistas: o PSDB, partido que já ocupou a presidência do país por duas vezes e que tinha uma virtual hegemonia sobre a política de São Paulo – e não elegeu nenhum vereador na capital paulista; e o PDT e o clã da família de Ciro Gomes no Ceará. Mas até entre os derrotados também há ressalvas: Pablo Marçal (PRTB) não passou ao segundo turno da capital paulista, mas ficou a uma distância mínima dos finalistas e se consagrou como um dos fenômenos da eleição. Confira abaixo a análise detalhada: Centrão e direita avançam no Brasil O resultado do primeiro turno das eleições municipais materializou um cenário que era esboçado pelas principais pesquisas de intenção de voto há algumas semanas: um crescimento significativo no número de prefeituras que serão comandadas por legendas do chamado Centrão ou de direita ou centro-direita a partir de 2025. O Centrão é o nome dado a um grupo de partidos, normalmente de centro-direita ou de direita, que orbita em torno da Presidência da República em troca de participação no governo. Em 2020, as cinco maiores legendas do Centrão e da direita tinham 3.223 prefeituras em todo o país. Foi o equivalente a 55% de todas as cidades do país. Neste ano, esse número chegou a 3.613, um crescimento de 12% em relação a quatro anos atrás e e que representa 64% de todos os municípios do país. A centro-esquerda só aparece com o PSB, o sétimo partido desta lista, que ficou à frente de PSDB e do PT. O Centrão e a direita e centro-direita tiveram vitórias importantes em capitais, como Aracaju e Campo Grande. Em Salvador, por exemplo, o prefeito Bruno Reis (União Brasil) se reelegeu em primeiro turno, com 78% dos votos. Em Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos) também foi reeleito, com 56%. Um dos principais pontos abordados pelos especialistas ouvidos pela BBC News Brasil é o de que a ampliação no número de prefeituras conquistadas pela direita no país é resultado de uma série de fatores e não pode ser, necessariamente, atribuído a uma suposta vitória do bolsonarismo, ainda que Jair Bolsonaro se mantenha como o principal nome deste campo político no Brasil. O doutor em Ciência Política e diretor do Ipespe Analítica, Vinícius Alves, disse à BBC News Brasil que, historicamente, as legendas de direita levam mais vantagem que as da esquerda em eleições municipais. Um dos motivos, segundo ele, é o maior número de partidos de direita no Brasil em comparação com as rivais à esquerda. “Há um ambiente com maior oferta de candidatos de legendas à direita. Isso tem influência no resultado”, disse o especialista. Um levantamento feito pela reportagem mostra que dos 29 partidos registrados atualmente junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), somente nove são de esquerda ou de centro-esquerda: PT, PDT, PSB, PCdoB, PCB, PSTU, UP, PSOL e PCO. Os demais ou são de direita, centro-direita ou não se manifestam sobre isso em seus estatutos. Para o cientista de dados e CEO da empresa de análise dados AP Exata Sérgio Denicoli, as eleições deste ano trouxeram uma “consolidação” da direita no Brasil. “Eu diria que houve uma consolidação de um espaço político que é o espaço da direita. Antes, havia um certo receio em candidatos se assumirem como de direita. Hoje, não há mais essa preocupação […] E como o Brasil é um país muito conservador, os membros das antigas elites políticas do país usaram suas antenas para captar esse sentimento”, disse à BBC News Brasil. Gilberto Kassab e o PSD: partido chega ao topo O PSD, liderado pelo ex-ministro Gilberto Kassab (PSD), é o partido que vai comandar mais prefeituras em todo o país. A sigla criada por Kassab venceu em 888 cidades do Brasil. É a primeira vez que um partido fica a frente do MDB em número de prefeituras desde a redemocratização do Brasil, em 1985. Neste pleito, o MDB elegeu 861 mandatários. Em 2020, o PSD elegeu 657 prefeitos, mas, nos últimos anos, o partido ganhou mais de 300 prefeitos com trocas de filiação. Uma das vitórias mais importantes do PSD ocorreu no Rio de Janeiro, com a reeleição do prefeito Eduardo Paes, que se filiou ao partido de Kassab em 2021. Paes teve 60% dos votos válidos. Ex-prefeito de São Paulo, Kassab hoje ocupa o cargo de secretário de Governo e Relações Institucionais do governo de São Paulo, comandado por Tarcísio de Freitas (Republicanos), de oposição ao governo Lula. Mas o PSD de Kassab também está no governo de presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), comandando três ministérios: o de Minas e Energia, o da Agricultura e o da Pesca. O bom desempenho do PSD nas eleições municipais deixa o partido bem-posicionado para tentar mais espaço no governo Lula, um uma provável reforma ministerial, avalia Rafael Cortez, sócio da Tendências Consultoria. Ele também avalia que a legenda também se cacifa para as articulações políticas das eleições de 2026 (leia mais aqui). Bolsonaro: relevante, mas com liderança em xeque Especialistas ouvidos pela BBC News Brasil apontam que Bolsonaro demonstrou força política no primeiro turno destas eleições municipais, embora o resultado geral das eleições aponte que sua liderança inconteste sobre a direita pode estar em xeque. O PL, partido ao qual Bolsonaro está filiado,

O Papel Estratégico na Elaboração da Lei Orçamentária Anual – LOA

A Lei Orçamentária Anual (LOA) é um dos instrumentos mais importantes da administração pública, sendo essencial para a gestão eficiente dos recursos públicos. Compreender seu papel estratégico é fundamental para gestores e servidores que atuam na área pública. A LOA não se limita a ser um mero documento financeiro; ela representa a materialização das políticas públicas, a priorização de ações e a articulação entre os diferentes níveis de governo e setores da sociedade. Este artigo tem como objetivo discutir a importância da LOA como uma ferramenta estratégica, destacando sua relação com o planejamento governamental e a necessidade de uma gestão orçamentária responsável e eficaz. A LOA, conforme estabelecido pela Constituição Federal de 1988, deve ser elaborada anualmente e contempla as receitas e despesas previstas para o exercício financeiro. No entanto, sua elaboração deve estar intimamente ligada ao Plano Plurianual (PPA) e à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Essa inter-relação é crucial, pois garante que os recursos sejam alocados de maneira a atender às necessidades da população e a promover o desenvolvimento social e econômico do país. Um dos papéis estratégicos da LOA é a definição de prioridades. Ao estabelecer quais projetos e ações receberão financiamento, a LOA reflete as escolhas políticas do governo e a direção que se deseja tomar. Por exemplo, em períodos de crise, a LOA pode priorizar a saúde e a assistência social, enquanto em tempos de crescimento econômico, o foco pode ser em infraestrutura e desenvolvimento. Essa capacidade de adaptação torna a LOA uma ferramenta fundamental para responder a demandas sociais e econômicas em constante mudança. Além disso, a LOA contribui para a transparência e a accountability na administração pública. O processo de elaboração deve envolver a participação da sociedade civil, permitindo que cidadãos e organizações expressem suas necessidades e expectativas. Essa participação não apenas enriquece o debate sobre as prioridades orçamentárias, mas também aumenta a legitimidade das decisões tomadas. A divulgação de informações claras sobre a execução orçamentária e os resultados alcançados é essencial para que a população acompanhe e fiscalize a aplicação dos recursos públicos. Outro aspecto importante é a responsabilidade fiscal. A LOA deve respeitar os limites estabelecidos pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), garantindo que os gastos não comprometam a saúde financeira do governo. A previsão de receitas realistas e a análise rigorosa das despesas são fundamentais para evitar déficits e promover a sustentabilidade fiscal em longo prazo. Em suma, a elaboração da Lei Orçamentária Anual é uma atividade estratégica que vai além da simples formalização de gastos. Ela deve estar alinhada ao planejamento de longo prazo, refletindo as prioridades do governo e as necessidades da população. A LOA é um instrumento que permite a transparência, a participação social e a responsabilidade fiscal, aspectos essenciais para a construção de uma administração pública eficaz e comprometida com o bem-estar da sociedade. Portanto, é imprescindível que gestores e servidores públicos compreendam seu papel e atuem de forma a garantir que a LOA cumpra sua função de promover o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. Fonte: Barbara Krysttal

Petróleo aumenta 5% após Biden confirmar que debate ataques a instalações iranianas; verifique o papel do Irã no mercado

Preço do barril da commodity fechou acima de US$ 77. Irã tem uma das maiores refinarias de petróleo do mundo O preço do petróleo disparou mais de 5% e a cotação do barril superou os US$ 77, depois que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, mencionou a possibilidade de Israel atacar refinarias de petróleo do Irã. Nas últimas semanas, os bombardeios de Israel ao Líbano já deixaram quase 2 mil pessoas mortas, e na terça-feira o Irã lançou ataque contra os israelenses em resposta às recentes mortes de chefes do Hezbollah. Biden foi questionado se apoiaria um ataque israelense às instalações petrolíferas iranianas em conversa com repórteres. “Estamos discutindo isso. Acho que seria um pouco…”, respondeu. Após a fala do presidente, o preço do barril de petróleo, que já estava em alta, passou a subir ainda mais. No dia, o petróleo tipo Brent avançou 5,18% e o barril fechou negociado a US$ 77,73. A commodity já disparou cerca de 8%, com a intensificação dos conflitos. Entenda, abaixo, como a participação do Irã na guerra faz o preço da commodity subir. Qual o tamanho e o papel do Irã no mercado de petróleo? O novo capítulo da guerra no Oriente Médio, com o Irã atacando Israel, fez com que uma preocupação para além da tragédia humanitária também tomasse conta do mundo: a produção e o preço do petróleo. O petróleo subiu 3,85% após o Irã disparar centenas de mísseis contra o território israelense. O preço continua avançando, conforme seguem as ameaças de retaliação que chegam de Israel e dos Estados Unidos, seu maior aliado. O Oriente Médio é uma das regiões mais importantes para a produção da commodity no mundo. Segundo o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás, o Irã era o sétimo maior produtor de petróleo no mundo em 2023, com uma produção de 3,9 milhões de barris por dia. Com esse número, o país respondeu por quase 5% de toda a produção mundial, que foi de 82,8 milhões de barris por dia.  Embora sozinho pareça não ter tanta relevância na produção mundial, o Irã tem um papel-chave como membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep+). Esse é o cartel de petróleo mais importante do mundo, e é quem determina na prática os rumos do preço da commodity. Entre os países membros e aliados da Opep+ estão Arábia Saudita, Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Venezuela e Rússia, por exemplo. Como membro da Opep+, o Irã pode influenciar e receber o apoio dos demais países do grupo caso a guerra escale ainda mais, explica Celso Grisi, professor especialista em macroeconomia da FIA Business School. O cartel pode escolher reduzir sua produção diária de barris de petróleo para diminuir a oferta da commodity no mundo. Se a opção for pela redução, os preços do barril de petróleo no mercado internacional podem subir ainda mais. O Irã também tem como trunfo uma das maiores reservas de petróleo do mundo, responsável por 10% de toda a disponibilidade global conhecida até aqui. “O Irã tem um papel extremamente importante na produção de petróleo de todo o mundo e isso deriva naturalmente de uma reserva de petróleo muito grande com localização geográfica bastante estratégica”, diz Grisi. Cristian Pelizza, economista-chefe da Nippur, explica que o poder de barganha dos países do Oriente Médio vem do excedente de petróleo que produzem. Como são economias pequenas em relação aos gigantes como EUA e China, podem reduzir a produção sem medo de desabastecimento. Economias desenvolvidas consomem muito petróleo, mesmo que também sejam grandes produtores. Assim, ainda dependem de importação para completar a demanda, em especial por combustíveis. Outro ponto sensível é se forem aplicadas novas sanções econômicas aos países da região, como já aconteceu outras vezes. Os especialistas ouvidos concordam que isso poderia ser um fator de piora expressiva do preço do petróleo, por problemas de distribuição. Estreito de Ormuz Um aspecto final que faz do Irã uma região estratégica para o mercado de petróleo é sua localização. O Estreito de Ormuz, uma passagem que liga o Golfo Pérsico ao Oceano Índico, é uma das principais rotas do petróleo do Oriente Médio para o resto do mundo. Pelo Estreito de Ormuz passam cerca de 20 a 30 milhões de barris de petróleo todos os dias, comenta Roberto Ardenghy, presidente do IBP. Em outras oportunidades, como nas tensões entre Israel e Irã ocorridas em abril, o país árabe ameaçou fechar o estreito, impedindo a circulação da commodity. As ameaças nunca se concretizaram, principalmente porque colocariam o Irã em uma posição vulnerável também com os países aliados da Opep+. O que o Irã pode fazer — e já fez — é interceptar embarcações específicas de países inimigos. De todo modo, Ardenghy destaca que essa é “uma região crítica para o escoamento do produto e qualquer tipo de problema no acesso a ao estreito pode causar problema de abastecimento global”. Fonte: Portal G1

Instituto lança editais para vagas com salários de até R$ 8,5 mil em hospitais de Goiás

Oportunidades são para ensinos fundamental, médio e superior. Entre os cargos disponíveis, estão: agente de portaria, auxiliar de serviços gerais, enfermeiro obstetra e médico do trabalho O Instituto de Gestão e Humanização em Goiás (IGH-GO) está com dois editais abertos para a contratação de profissionais para atuar em diversas áreas da Saúde. Os salários variam de R$ 1.455,96 a R$ 8.553,97, conforme o cargo pretendido. As vagas são para o Hospital Estadual da Mulher (HEMU) e o Hospital Estadual e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (HEMNSL), em Goiânia. É preciso preencher um formulário digital. A seleção será composta por quatro etapas: análise curricular e documental, entrevista por competências, avaliação técnica, e exame médico admissional. De acordo com os editais, o processo se destina à formação de cadastro de reserva, com a possibilidade de prorrogação da validade por até 24 meses. As oportunidades abrangem candidatos com ensinos fundamental, médio e superior. Entre os cargos disponíveis, estão: agente de portaria, auxiliar de serviços gerais, enfermeiro obstetra e médico do trabalho. Além desses, há oportunidades para profissionais com formações específicas, como biomédicos, farmacêuticos e técnicos de enfermagem. Confira os cargos anunciados, carga horária, remuneração e locais de trabalho: Distribuição dos cargos Cargo Jornada Semanal Salário (R$) Vagas Local de Trabalho Agente de Portaria 44h 1.558,22 CR* HEMU, HEMNSL Analista de Qualidade/Pleno 44h 4.122,44 CR* HEMU, HEMNSL Analista de Sistema 44h 3.357,05 CR* HEMU Assistente Administrativo 44h 2.060,16 CR* HEMU, HEMNSL Assistente de Faturamento 44h 2.789,54 CR* HEMU Assistente de TI 44h 2.060,16 CR* HEMU, HEMNSL Assistente Social 30h 3.180,37 CR* HEMU Auxiliar Administrativo 44h 1.978,76 CR* HEMU, HEMNSL Auxiliar de Farmácia 44h 1.872,86 CR* HEMU, HEMNSL Auxiliar de Lavanderia 44h 1.455,96 CR* HEMU Auxiliar de Manutenção 44h 1.558,22 CR* HEMU Auxiliar de Serviços Gerais 44h 1.455,96 CR* HEMU, HEMNSL Auxiliar Operacional 44h 1.455,96 CR* HEMU Biomédico 44h 3.153,36 CR* HEMU, HEMNSL Eletricista 44h 2.501,51 CR* HEMU Eletrotécnico 44h 3.140,20 CR* HEMU Enfermeiro 36h/44h 3.085,00 – 3.771,03 CR* HEMU, HEMNSL Enfermeiro Obstetra 36h 3.719,63 CR* HEMU, HEMNSL Farmacêutico 44h 3.334,23 CR* HEMU, HEMNSL Fisioterapeuta 30h 2.736,27 CR* HEMU, HEMNSL Jardineiro 44h 1.455,96 CR* HEMU Líder de Higienização 44h 2.060,16 CR* HEMU, HEMNSL Maqueiro 44h 1.455,96 CR* HEMU, HEMNSL Médico do Trabalho 44h 8.553,97 CR* HEMU Motorista 44h 2.060,16 CR* HEMU, HEMNSL Motorista de Ambulância 44h 2.038,69 CR* HEMU, HEMNSL Oficial de Manutenção 44h 2.260,13 CR* HEMU Ouvidor 44h 4.445,47 CR* HEMU Técnico de Enfermagem 36h 2.060,16 CR* HEMU, HEMNSL Técnico de Laboratório 44h 2.512,50 CR* HEMU Técnico de Segurança do Trabalho 36h 2.060,16 CR* HEMU Tutor de Residência de Enfermagem 30h 3.719,63 CR* HEMU Fonte: Portal G1

Atitude da Casa Branca sobre Israel é mais sobre política externa do que interna, segundo especialista

Especialista afirma que apoio dos EUA a Israel pode afastar eleitorado muçulmano no Michigan, estado crucial para eleições O diretor-executivo para as Américas da Eurasia, Christopher Garman, analisou ao programa WW a postura da Casa Branca em relação ao recente ataque do Irã a Israel. Segundo o especialista, a posição adotada pelo governo Biden é mais influenciada por considerações de política externa do que por questões domésticas. Garman explicou que, historicamente, os Estados Unidos sempre se posicionaram ao lado de Israel. “Quando Israel sofre um ataque do Irã, a resposta natural do governo americano é ficar ao lado do seu aliado”, afirmou. No entanto, ele ressaltou que Washington também está atenta à potencial resposta israelense e ao risco de uma escalada regional do conflito. Equilíbrio delicado entre apoio e cautela O especialista destacou que a principal preocupação da Casa Branca é oferecer apoio a Israel, mas ao mesmo tempo calibrar o risco de um agravamento da situação na região. “A Casa Branca gostaria de evitar um escalamento maior”, pontuou Garman. Em termos eleitorais, o analista reconheceu que um conflito mais amplo não seria benéfico para a administração Biden. Além disso, há uma preocupação específica em lidar com a coalizão dentro do Partido Democrata que se opõe a Israel, especialmente em estados como Michigan, que possui uma significativa população muçulmana. Impacto nas eleições americanas “O apoio que a Casa Branca tem dado a Israel tem gerado preocupações de perder parte desse eleitorado mais progressista que é contra a invasão de Israel na faixa de Gaza”, explicou Garman. No entanto, ele enfatizou que, apesar dessas considerações eleitorais, a reação do governo Biden é principalmente motivada pela situação geopolítica no Oriente Médio. O especialista concluiu que, embora existam preocupações eleitorais, a posição da Casa Branca nesta crise é mais ditada pela política externa do que pela política doméstica, refletindo a complexidade da situação e o papel dos Estados Unidos como aliado histórico de Israel. Fonte: CNN Brasil