Consequências do corte de gastos do governo nos investimentos

Marcelo d’Agosto responde à duvida de um ouvinte sobre os reflexos do pacote de corte de gastos do governo para a rentabilidade dos investimentos de renda fixa e renda variável O impacto, pelo menos na teoria, tende a ser a valorização dos investimentos. Só para entender, hoje a gente tem uma discussão sobre como financiar os gastos do governo. Como eu falei, toda essa discussão tem um aspecto muito teórico. O argumento é que quando o governo gasta, ele promove um bem estar geral e um crescimento econômico. Por exemplo, quando o governo faz uma linha de metrô numa cidade, durante a construção gera emprego e depois o bairro tende a se valorizar. Só que o gasto precisa ser financiado e tem três formas para isso: ou com o aumento da dívida do governo, ou com mais emissão de moeda, ou com a redução dos ativos do governo. E qualquer forma de financiar esses gastos pode ter consequências negativas. Hoje em dia, especificamente, a dívida pública está crescendo e é um problema. Até porque os juros aumentaram, por causa da inflação. Se o governo conseguir equilibrar os gastos, ele pode reduzir o ritmo de crescimento da dívida. Daí os juros tendem a cair. Como os juros mais baixos são bons para as empresas e para os consumidores, o lucro das empresas tende a subir e as ações na bolsa valorizam. E os fundos imobiliários. Esse ambiente positivo pode acabar reduzindo a cotação do dólar em relação ao real. Resumo: O ajuste fiscal tem mais chance de ter um impacto positivo para a rentabilidade dos investimentos. Agora, toda essa discussão é teórica. Depende do apoio e da consistência das medidas. Fonte: CBN
EUA: Suprema Corte decide que ex-presidentes têm presunção de imunidade para atos oficiais no exercício do cargo; Trump celebra

Decisão atrasa processos sobre a tentativa de Donald Trump de inverter o resultado da eleição que ele perdeu, em 2020 Uma decisão tomada pela Suprema Corte dos Estados Unidos foi comemorada pelos apoiadores do ex-presidente Donald Trump. A Suprema Corte analisou o recurso do ex-presidente referente às quatro acusações que enfrenta pela tentativa de mudar o resultado das eleições de 2020. Entre as tentativas, a pressão sobre autoridades estaduais para fraudar o pleito, pressão sobre o vice Mike Pence para não certificar a vitória de Joe Biden, e a invasão ao Congresso em 6 de janeiro de 2021. Duas instâncias da Justiça já tinham determinado que Trump poderia ser julgado por ter se tornado um cidadão comum. Mas no recurso à Suprema Corte, a defesa do ex-presidente argumentou que sem imunidade não se consegue governar, pelo medo da tomada de decisões. Os seis juízes conservadores – metade indicada por Trump – votaram por determinar que ex-presidentes dos Estados Unidos têm imunidade absoluta por atos oficiais da Presidência previstos na Constituição, e que ele só poderá ser julgado por atos privados, que não tenham relação com a Presidência. Segundo o juiz John Robert Junior, que explicou o voto da maioria, essa imunidade é necessária para proteger a independência e a efetividade do funcionamento do Poder Executivo e permitir que o presidente possa cumprir seus deveres constitucionais sem preocupação. Só que a Suprema Corte não opinou sobre mérito das ações e devolveu o caso ao tribunal de primeira instância de Washington. Os três juízes progressistas da Corte votaram contra. A juíza Sonia Sotomayor falou em nome dos colegas que divergiram e criticou duramente a decisão da maioria. Segundo Sotomayor, a decisão remodela a instituição da Presidência e zomba do princípio fundamental da Constituição de que nenhum homem está acima da lei. Ela deu exemplos de atos que podem ficar imunes. “E quando ele ordenar que forças especiais assassinem um rival político? Imune. Organizar um golpe militar para se manter no poder? Imune”. Sotomayor afirmou, ainda, que o presidente agora é um rei acima da lei. A decisão da Suprema Corte favorece o ex-presidente na corrida à Casa Branca. Agora, o promotor especial precisa provar ao tribunal em Washington que nas ações de Trump para mudar o resultado das eleições, ele estava agindo em caráter privado e não na condição de Presidente da República. Portanto, esse julgamento não deve acontecer antes da eleição de novembro. Era o que Trump queria. Ele comemorou: “Uma grande vitória para a Constituição e para a democracia”. A campanha do presidente democrata e adversário nas urnas, Joe Biden, rebateu. Disse que Trump representa uma ameaça terrível à democracia. A Casa Branca também afirmou que ninguém está acima da lei. Fonte: Portal G1 JN
Tribunal de Justiça do Rio, barrou a volta às aulas presenciais

Magistrado do Tribunal de Justiça do Rio, barrou a volta às aulas presenciais na cidade do Rio de Janeiro. Os alunos voltariam aos colégios amanhã. Passível de recurso, a medida afeta a rede municipal e privada.
Frente Nacional de Prefeitos quer derrubar decisão de ministro

“É uma falsa premissa [o argumento de Nunes Marques]. Eu sou cristão. Eu falo como parte envolvida. É claro que este dia [a Páscoa] é um dia muito simbólico para os cristão. Agora, não tem nada a ver com fé neste momento”, ponto