Saúde: SES monitora combate à dengue nos municípios

Com a chegada do período seco, equipes da Secretaria da Saúde (SES) intensificam com visitas técnicas aos 246 municípios do estado para o monitoramento e supervisão de ações de combate ao Aedes aegypti. O objetivo é mitigar o aumento de casos de dengue, chikungunya e zika na estação chuvosa. Desde janeiro, foram 405.653 notificações de dengue, com 361 mortes confirmadas. “Estamos unindo esforços com os gestores municipais para preparar as cidades antes do início do período chuvoso e, desta forma, evitar novas epidemias, como ocorreu entre os meses de novembro de 2023 e abril deste ano”, acentuou o titular da pasta, Rasível dos Santos. Combate à dengue Essas ações de combate à dengue incluem o monitoramento do número de visitas domiciliares e reuniões com gestores. Elas iniciaram em junho e continuam até até dezembro. Outro ponto de atenção no combate à dengue é a manutenção dos equipamentos de controle químico. A SES possui um estoque de peças para garantir as boas condições das máquinas e sua utilização adequada pelos municípios. Além disso, oferece ferramentas para a identificação de áreas prioritárias, como depósitos clandestinos de recicláveis, prédios abandonados, lixões a céu aberto e terrenos baldios. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde da pasta, Flúvia Amorim, as prefeituras nas quais há baixa adesão dos gestores receberão atenção especial. “Vamos sensibilizar e solicitar o apoio do prefeito, do secretário municipal de Saúde e do Conselho Municipal de Saúde, entre outras entidades, para a mobilização e incremento das ações”, informou. Vacinação Em julho, a SES distribuiu 57.932 doses da vacina Qdenga contra a dengue, enviadas pelo Ministério da Saúde. Os imunizantes foram repassados aos 246 municípios goianos para a aplicação da primeira e segunda doses. Atualmente, a Qdenga está disponível para crianças e adolescentes na faixa etária de 6 a 16 anos. Desde o início da vacinação, já foram distribuídas 342.960 doses do imunizante. A primeira dose da vacina foi aplicada em 167.499 pessoas, mas apenas 38.002 usuários retornaram para a aplicação da segunda dose. Vale lembrar que a imunidade só é garantida após as duas etapas. Fonte: Agência Cora Coralina de Notícias
Em Jundiaí ocorre o Dia D Multivacinação no sábado

Jundiaí realiza no sábado (29) o Dia D Multivacinação. A Nova Unidade Básica de Saúde (UBS) Jardim do Lago e a UBS Tamoio farão aplicação de vacinas em crianças, adolescentes e adultos, das 8h às 16h. Estarão disponíveis a gotinha contra a Paralisia Infantil (Poliomielite) para crianças de um a quatro anos; a dose da vacina contra Influenza (gripe) para toda a população a partir dos seis meses de idade; o imunizante contra a dengue para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos; a vacina contra Covid-19 Spikevax para crianças de 6 meses a 4 anos, conforme calendário de rotina, e para pessoas dos grupos prioritários a partir de 5 anos; além das demais vacinas que fazem parte do Calendário Nacional de Imunização. “É importante que todas as pessoas, especialmente as crianças, estejam com a carteirinha de vacinação atualizada. Essa é a única maneira de prevenir uma série de doenças graves. Neste sábado, também se encerra a Campanha contra a Poliomielite e apenas 32% do público-alvo recebeu a gotinha de reforço na cidade”, enfatiza a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, enfermeira Maria do Carmo Possidente. Além da carteirinha de vacinação, é necessário apresentar o CPF.DengueAlém da Multivacinação, haverá atendimento exclusivo às pessoas com dengue nos dois serviços de saúde. Pacientes de qualquer região da cidade com sintomas leves e moderados podem se dirigir aos equipamentos. O atendimento é das 8h às 17h (com fechamento dos portões às 16h). A Nova UBS Jardim do Lago fica na rua Leonita Faber Ladeira, 1358 e a UBS Tamoio está localizada na rua Orestes Barbosa, s/n. Fonte: Prefeitura de Jundiaí
Ações de combate e prevenção à dengue são promovidas em escolas municipais na zona rural

A Escola Municipal Nagib Félix Cury, no distrito de Penido, e a Sala Anexa Luzia Tente, em Toledos, localizadas na zona rural, desenvolveram uma série de atividades para orientar os estudantes sobre os riscos e as formas de prevenção da dengue. O projeto culminou com a presença de uma equipe do Departamento de Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde (SS), que realizou palestras nas salas de aula. Devidamente orientadas, as crianças fizeram um apitaço nas ruas próximas e recolheram lixo que poderia virar criadouro para o mosquito Aedes aegypti. Para essa ação, elas estavam com luvas descartáveis, além de viseiras e cartazes produzidos pelas próprias crianças. O objetivo do projeto foi conscientizar os estudantes em relação à importância da participação de todos na prevenção da dengue. Para a contextualização, reportagens e folhetos foram trazidos para as salas de aula. No Laboratório de Informática, as turmas fizeram pesquisas, pela internet, com o intuito de ampliar a compreensão sobre os sintomas da doença e a sua transmissão. Os estudantes aprenderam ainda as fases do mosquito Aedes aegypti e o seu ciclo de desenvolvimento. Foram apresentados vários textos informativos abordando desde as causas da dengue ao combate à doença e o papel de cada cidadão nesse processo. Todo esse trabalho permitiu conscientizar, não só cada estudante, como também toda a comunidade escolar. Fonte: Juiz de Fora Prefeitura
Dengue: No Jardim Santa Gertrudes contra o mosquito caminhões retiram inservíveis

A Prefeitura realiza na próxima quarta-feira (15) ação extra para recolhimento de inservíveis no Jardim Santa Gertrudes. Os caminhões passarão pelas ruas a partir das 9h. A orientação é que a população deixe os materiais descartados nas calçadas para poderem ser recolhidos. A região está com transmissão de dengue, acumulando 562 casos dos 12.851 registrados no Município, neste ano. Além de ação casa a casa para a busca de criadouros realizada pelas equipes da Vigilância em Saúde Ambiental (VISAM) e pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACSs), o bairro recebeu, três dias consecutivos, nebulização veicular. “Já havíamos atuado na conscientização anteriormente e, nas últimas semanas, reforçamos as ações para bloquear os casos. Apesar da força-tarefa, os quintais continuam com objetos com água parada, servindo de criadouro do Aedes aegypti. A dengue é uma doença que mata. Se a população não contribuir, os números seguirão aumentando. Precisamos deixar a cidade sem focos do mosquito”, enfatiza o coordenador da VISAM, veterinário Luis Gustavo Grijota Nascimento. Itens como latas, baldes, sofás velhos poderão ser descartados. Não serão recolhidos entulhos. “Faremos uma força-tarefa extra, já que o bairro recebe regularmente a coleta de reciclável, de lixo orgânico e o cata-treco. É importante que as pessoas aproveitem essa oportunidade para limpar as residências, deixando o ambiente livre do mosquito. Se ele não nasce, não temos a doença”, acrescenta o diretor de Limpeza Pública, Márcio Moraes. Jundiaí segue em Estado de Emergência, com o cenário monitorado diariamente a partir da Sala de Situação, montada em dezembro, para a adoção de medidas antecipadas e de forma transparente. A população pode acompanhar a situação no Boletim de Arboviroses e também verificar as orientações para o combate e enfrentamento da doença no link: https://jundiai.sp.gov.br/boletimarboviroses/ Fonte: Prefeitura de Jundiaí
Dengue: Alerta cenário pode piorar por conta do desastre ocorrido no RS; Brasil conta com 2,2 mil mortes

O Brasil registrou novo recorde de mortes por dengue em 2024, mais de 2.197 confirmadas e outras 2.276 ainda em investigação, superando todas as marcas de 2000 para cá. Contudo, os números de casos registrados no Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde (MS) devem aumentar ainda mais por conta das enchentes e dos alagamentos causados pelas chuvas intensas na região Sul, que afetaram 364 Municípios no Rio Grande do Sul. Só nos quatro primeiros meses deste ano, 4,3 milhões de pessoas tiveram dengue, e isso aponta para pior epidemia desde 2015, quando o total de casos em todo o país foi de 1.688.688. Em relação à taxa de mortes, ano passado, foram 1.179 óbitos confirmados. O recorde de 2023 foi superado nos primeiros meses deste ano. A maioria dos óbitos ocorreu em São Paulo (576), Minas Gerais (342), Distrito Federal (308), Paraná (259) e Goiás (152). Até o momento, 605 Municípios decretaram emergência em saúde pública para dengue, além dos governos estaduais de Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Amapá, São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná. Dos 5.568 Municípios do país, apenas 1.330 localidades receberam vacinas contra a dengue do Ministério da Saúde para imunizar a população. PreocupaçãoA Confederação Nacional de Municípios (CNM) ressalta que o Aedes aegypti também transmite Zika Vírus, chikungunya e febre amarela e essas doenças provocam síndrome febril dentre outros sintomas diversos. Segundo a entidade, a preocupação aumenta com a situação dos Municípios gaúchos, que enfrentam a pior enchente dos últimos 40 anos. Há quase 50 mil desabrigados e muitos Municípios sem capacidade de atuar preventivamente para evitar o agravamento da epidemia por dengue. Além das mortes causadas pelos alagamentos e deslizamentos de terras, o desafio futuro dos gestores municipais será lidar com as doenças – inclusive a leptospirose causada pela urina de ratos –, depois que a água baixar. A previsão é de elevada proliferação do mosquito transmissor da dengue na região, mas, por enquanto, as ações estão voltadas a salvar vidas e atender as necessidades básicas das pessoas. Fonte: Portal CNM
Dengue

O Brasil é o país com o maior número de casos de dengue no mundo em 2023. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o país registrou 2,9 milhões de casos entre janeiro e dezembro.