Mais de um mês de enchentes no RS: confira situação do estado

Situação do Cais Mauá, em Porto Alegre, no dia 28 de maio de 2024. Crédito: Divulgação/Prefeitura de Porto Alegre. Fonte: CNN

Cerca de 88 mil gaúchos ainda não têm luz e 183 mil estudantes seguem sem aulas; mais de 2,3 milhões de pessoas foram afetadas pelas fortes chuvas no estado O início das ocorrências relacionadas às fortes chuvas no Rio Grande do Sul completou um mês na quarta-feira (29). Os eventos, considerados como a pior tragédia climática da história do estado, provocaram a morte de 169 pessoas. Mais de 2,3 milhões de pessoas foram afetadas. Segundo o balanço mais recente da Defesa Civil, 471 municípios foram atingidos, o que equivale a quase 95% de todas as cidades gaúchas. Clique aqui para ver a lista completa dos locais. O estado ainda tem 581.638 desalojados e 44 pessoas desaparecidas. 88 mil pessoas sem energia Após um mês das enchentes, 88 mil pessoas seguem sem fornecimento de energia no Rio Grande do Sul, de acordo com o balanço da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgado na última terça-feira (28). As tempestades danificaram linhas de transmissão; torres desmoronaram e estações ficaram completamente alagadas. Na última semana, quase metade das cidades gaúchas ainda tinham problemas com energia elétrica. No começo do mês, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que mais de 1 milhão de pessoas estavam sem luz, com 360 mil famílias afetadas. Em uma das mais importantes estações de fornecimento de energia para a região metropolitana de Porto Alegre, a subestação Nova Santa Rita, a água ficou quase 2 metros acima do pátio superior. O governo estima que o prejuízo pelos danos nas redes de baixa, média e alta tensão no Rio Grande do Sul passe de R$ 1 bilhão. 80 mil pessoas resgatadas Quase 80 mil pessoas foram resgatadas por agentes de segurança e voluntários de todas as regiões do Brasil. Além desses, mais de 12 mil animais também foram socorridos ilhados em meio às inundações. O resgate do cavalo Caramelo em Canoas (RS) foi um marco entre as ações. O salvamento foi destaque na imprensa internacional e se popularizou como símbolo da resistência da população gaúcha. Após alguns dias de trégua, a chuva voltou a cair em Porto Alegre (RS) na última semana. Com as ruas alagadas, o Exército retomou operações de resgate na capital gaúcha. Os moradores que tinham voltado para casa tiveram que deixar suas residências novamente Em Pelotas, áreas voltaram a ser evacuadas e o mapa de risco da cidade foi ampliado na última sexta-feira (24). 21 mil toneladas de doações Até o dia dia 23 de maio, os Correios enviaram 21 mil toneladas de doações para as vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul. Mais de 4 mil toneladas foram entregues para a Defesa Civil do estado, que distribuiu aproximadamente 1 milhão e 600 mil litros de água, mais 220 quilos de alimentos e cerca de 182 mil cestas básicas até esta terça-feira (28). 100 mil estudantes sem aulas Em todo o estado, 1.077 escolas foram afetadas em 250 municípios. Mais de 390 mil estudantes foram impactados pela suspensão das atividades e 579 escolas foram danificadas, de acordo com a Defesa Civil. Mais de 100 mil estudantes ainda não retornaram às aulas até esta quarta-feira e quase 76 mil deles não têm previsão de retorno. Acesso à água Apenas no dia 24, mais de três semanas após o início das fortes chuvas, a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) retomou completamente o fornecimento de água no Rio Grande do Sul. Antes disso, cerca de 90 mil pessoas estavam sem água havia três semanas. No pior momento das enchentes, mais de 854 mil pessoas ficaram desabastecidas em todo o estado. Cerca de 43 escolas servem de abrigo para as vítimas das enchentes. 47,6 mil pessoas em abrigos O balanço mais recente do governo do Rio Grande do Sul mostra 47,6 mil pessoas pessoas tiveram que deixar suas casas e se alojar em abrigos. Cerca de 17 famílias completas estão desabrigadas e mais de 14 mil crianças e adolescentes estão na mesma situação. Cerca de 2.000 pessoas com deficiência e 7.000 idosos também estão em um dos mais de 800 abrigos em 95 cidades do estado. 67 bloqueios em rodovias Cerca de 67 trechos de rodovias estão com bloqueios totais ou parciais em 36 rodovias, entre estradas, pontes e balsas, de acordo com com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). No dia 29 de abril apenas quatro trechos na BR-386, que liga Canoas (RS) à Iraí (RS), tinha água na pista. Com o agravamento da situação, em apenas cinco dias, 63 pontos estavam com bloqueios totais ou parciais por conta das águas. A recuperação da malha rodoviária no Rio Grande do Sul deve custar em torno de R$ 2,5 bilhões, segundo estimativas feitas por autoridades gaúchas e do governo federal. Rios seguem em situação crítica Os novos temporais que voltaram a atingir a região têm diminuído a velocidade de vazão das bacias que estão em cheia. Veja os lagos e rios acima da cota de inundação: Fonte: CNN

SP: Investimentos em combate a enchentes batem recorde

Até abril, o investimento da Prefeitura de São Paulo em ações contra enchentes em 2024 foi de R$ 228 milhões; na imagem, ônibus passa por poça de água no canteiro da av. Paulista, na capital paulista... Leia mais no texto original: (https://www.poder360.com.br/infraestrutura/investimentos-contra-enchentes-batem-recorde-na-cidade-de-sp-5/) © 2024 Todos os direitos são reservados ao Poder360, conforme a Lei nº 9.610/98. A publicação, redistribuição, transmissão e reescrita sem autorização prévia são proibidas. Fonte: Poder 360°

Prefeitura paulistana sob Ricardo Nunes investiu R$ 2,1 bilhões em 2023 em obras de drenagem e construção de reservatórios em regiões que alagam Com o problema histórico e recorrente de grandes alagamentos, a cidade de São Paulo tem ampliado os investimentos contra enchentes nos últimos anos. Em 2023, o volume destinado pela prefeitura para obras como macrodrenagem e construção de reservatórios foi recorde: R$ 2,1 bilhões. Esse foi o valor liquidado pela gestão Ricardo Nunes (MDB) do orçamento total para projetos contra alagamentos em 2023, que era de R$ 2,4 bilhões. Representa uma execução de 87%. Os dados são do Portal de Dados Abertos da Prefeitura de São Paulo. Em 2024, o investimento municipal até abril foi de R$ 228,1 milhões. Essa cifra se refere ao valor liquidado, ou seja, o que efetivamente saiu dos cofres públicos e foi pago para a realização de obras. Neste ano, o orçamento total do programa contra enchentes é de R$ 1,8 bilhão, sendo que R$ 972,5 já foram empenhados –o dinheiro já foi reservado para que os pagamentos sejam executados no tempo devido. Os gastos nesse tipo de programa antienchente estão concentrados em regiões mais problemáticas de drenagem, segundo a prefeitura. Na lista de obras em andamento ou recentemente entregues estão s sistemas de drenagem, monitoramento e intervenções em áreas de risco geológico, como encostas. A Prefeitura de São Paulo informou que também estão sendo construídos reservatórios de água pluvial nos bairros de Perus e de Aricanduva. São piscinões subterrâneos capazes de armazenar grandes volumes de águas das chuvas que depois serão escoadas gradualmente pelo sistema de drenagem. As enchentes são um problema crônico em São Paulo. Bairros tradicionais como Mooca, Sé, Bela Vista, Vila Prudente, Perus, Aricanduva e Tatuapé são alguns dos que ficam com várias localidades debaixo d’água, seja pela cheia de rios e córregos ou pela dificuldade de escoamento das águas das chuvas. As regiões próximas às avenidas marginais (como as vias que acompanham os rios Tietê e Pinheiros) são sempre vulneráveis na época das chuvas, de novembro a março. AUMENTO DESDE 2021 Os investimentos contra alagamentos passaram a crescer de maneira contínua na capital paulista desde 2021. Em 2022, alcançaram o recorde anual de R$ 2 bilhões em valores liquidados, o que depois foi superado em 2023 com aporte de R$ 2,1 bilhões. Desde 2021, a prefeitura já destinou R$ 5,2 bilhões para ações como novas obras e manutenção de infraestrutura contra alagamentos. Considerando o que está fixado na LOA (Lei Orçamentária Anual) para a área em 2024, o valor pode chegar a R$ 7,6 bilhões até o final do ano. O valor supera os investimentos totais realizados nas gestões anteriores de 2003 a 2020. Quando se consideram apenas os valores liquidados e corrigidos pela inflação, o que chega mais próximo foi o total aportado na administração de Fernando Haddad (PT) de 2013 a 2016: R$ 3,1 bilhões. Depois está a gestão de João Doria: R$ 2,6 bilhões. O orçamento total do programa contra enchentes também está em seu maior nível. De 2021 a 2024, período dos governos Bruno Covas (PSDB) e de Ricardo Nunes, totalizará R$ 8 bilhões. Antes, o maior também tinha sido registrado na gestão Haddad: R$ 6,8 bilhões. Eis os principais projetos contra enchentes em São Paulo e seus valores: 4 reservatórios em Perus (em andamento) e alteamento de pontes no bairro (entregue) – R$ 130,3 milhões; reservatório Morro do S (em andamento) – R$ 179,3 milhões; reservatório Taboão (entregue) – R$ 51,6 milhões; Reservatório Antonic (em andamento) – R$ 273,8 milhões; reservatório Aricanduva (entregue) – R$ 17 milhões; drenagem do Córrego Pirajuçara (em andamento) – R$ 40,7 milhões reservatório Paciência (entregue) – R$ 53 milhões; novas galerias do Córrego Jardim São Luiz (em andamento) – R$ 78,1 milhões; reservatório Lapenna (em andamento) – R$ 67,1 milhões; reservatório Parque do Carmo (em andamento) – R$ 5,1 milhões; drenagem do Córrego Sapateiro (preparação para licitação). Fonte: Poder 360°

Governo isenta imposto de importação de arroz até dezembro

Imposto zero vai valer para importação de três tipos de arroz. Crédito: Ed Alves/CB/DA.Press Fonte: Estado De Minas

Isenção visa evitar que oferta nacional do produto seja comprometida pelas enchentes no RS, estado responsável por cerca de 70% da produção nacional Em reunião extraordinária, o Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou a proposta para zerar o imposto de importação de três tipos de arroz para evitar que a oferta nacional do produto seja comprometida pelas enchentes no Rio Grande do Sul, responsável por cerca de 70% da produção nacional. Dois tipos de arroz não parboilizados e um tipo polido foram incluídos na Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum (Letec). A isenção, que tem prazo de validade até 31 de dezembro, atende um pedido do Ministério da Agricultura e Pecuária e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Segundo o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, a ação do governo visa garantir a segurança alimentar. “Ao zerar as tarifas, buscamos evitar problemas de desabastecimento ou de aumento do preço do produto no Brasil, por causa da redução de oferta”, disse. Em nota, a pasta informou que vai monitorar a situação para reavaliação do período de vigência, caso necessário. Atualmente, a maior parte das importações de arroz no Brasil são do Mercosul, nas quais a alíquota já é de 0%. “Mas há potencial para importação de outras origens, como da Tailândia. Em 2024, até abril, as compras de arroz da Tailândia já representam 18,2% do total importado”, apontou. Fonte: Estado de Minas

Recuo da água em Porto Alegre faz aparecer insetos, ratos e lixos nas ruas

Enchente em Porto Alegre. Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini via Agência Brasil. Fonte: InfoMoney

Mais de 300 toneladas de entulho já foram retiradas e depósito para lixo domiciliar está na capacidade máxima, com 6 mil toneladas A água está em tendência de baixa na capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, que viveu semanas de enchentes. O nível do Guaíba caiu e está abaixo de 5 metros, marca inferior às registradas há alguns dias, porém ainda acima da cota de inundação (3 metros). Os moradores precisam agora lidar com o cenário de acúmulo de lixo e entulho e mau cheiro nas ruas. Outra preocupação é a transmissão de doenças por ratos e insetos. A prefeitura tem feito a coleta de lixo nas vias e bairros com possibilidade de trafegar, que não estejam inundadas. Nos bairros Cidade Baixa e Menino Deus, foram retiradas 119 toneladas de lodo, móveis estragados e entulhos durante dois dias. A gestão local informou que o depósito para lixo domiciliar está na capacidade máxima, com 6 mil toneladas. Com isso, o lixo passou a ser levado para um aterro sanitário alternativo, localizado a 140 quilômetros da capital gaúcha. Fonte: InfoMoney

Racionamento em supermercados afeta venda de leite, óleo, arroz, feijão e soja por causa das enchentes no RS

Prateleira com óleo de cozinha no mercado Imagem: Roberto Gardinalli/Futura Press/Folhapress. Fonte: UOL

Os reflexos das enchentes que atingem o Rio Grande do Sul já apareceram no varejo. Grandes redes de supermercados e de atacarejo começaram a racionar os volumes vendidos de arroz, leite, óleo de soja e feijão, produtos nos quais o Estado tem forte presença na produção nacional. No final da tarde desta quinta-feira, 9, por exemplo, Jair Andrade de Almeida, dono do restaurante Nova Frei Caneca, na região da avenida Paulista, foi às compras em um atacarejo da capital paulista para repor os estoques de arroz, mas foi pego de surpresa. Planejava levar 30 fardos de arroz de 30 quilos, o que ele normalmente gasta por mês no seu restaurante. No entanto, conseguiu comprar apenas dez fardo porque a loja está limitando a venda de volume por cliente. “Vou ter de percorrer outros atacarejos para ver se pego mais 20 fardos”, disse ao Estadão. O pequeno empresário não notou aumento de preço. Mas ele teme que o arroz suba. “Tudo pode acontecer, como eles estão limitando (a venda)”, afirmou. Em outra loja, o pintor autônomo de veículos César Augusto Geraldo não chegou a ter sua compra frustrada como o dono de restaurante. Na loja em que visitava, a venda de arroz estava limitada a três pacotes de cinco quilos por cliente, e ele comprou dois. “Eu e meu pai consumimos, em média, dois pacotes por mês e já tenho mais dois em casa”, contou. A compra de Geraldo é por precaução. Ele teme a falta do produto. “Estou comprando arroz porque está sendo prevista a escassez”, disse, lembrando que mais 70% do arroz consumido no Brasil vem do território gaúcho. Estoques normaisA decisão de consumidores de fazer um pequeno estoque por precaução é exatamente o que a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) quer evitar. Um comunicado divulgado pela entidade “recomenda que os consumidores não façam estoques em casa para que todos tenham acesso contínuo ao produto”. O GPA, dono das redes Pão de Açúcar e Extra, por exemplo, informa que estabeleceu a limitação de quantidades de arroz, feijão, óleo de soja e leite compradas por clientes para garantir a disponibilidade e o acesso da população a produtos essenciais. Acrescenta que os estoques da companhia estão normais. A Abras informa que monitora os estoques e o abastecimento de produtos essenciais. “Até o momento, os estoques e as operações de abastecimento do varejo estão normalizados com diversas marcas, preços e promoções para atender à demanda de consumo tanto das lojas físicas quanto pelo e-commerce”, diz a nota. O racionamento de produtos ainda não é generalizado. Das sete lojas de varejo e atacarejo visitadas pela reportagem, quatro estavam racionando a venda de produtos. Não havia falta dos itens e as prateleiras estavam cheias, mas avisos indicavam a limitação de volumes por cliente. Fonte: UOL

RS: Trinta fake news, fraudes e golpes em meio as enchentes

Além de enfrentar todos os danos da enchente, moradores são atormentados por mentiras - Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini. Fonte: Brasil de Fato

A enchente gaúcha e todas as suas consequências está produzindo também um mal terrível no meio de toda a população – gente que também sofre algum problema, como falta de água, luz, gás, combustível e alimentos. O mal é a propagação insana de notícias falsas, as fakes, os alarmes, os excessos, as mentiras de grandes proporções, que só prejudicam e não causam nenhuma ajuda a quem precisa. Junto com as falsidades disseminadas na Internet, a enchente alimentou e virou prato cheio para fraudadores, golpistas, exploradores, ladrões, bandidos, gente negacionista. Um verdadeiro pavor de coisas que se recebe no telefone celular. Como disse a secretária de limpeza do meu prédio, hoje: “Não imaginava que tivesse tanta gente ruim neste mundo. Aqui do nosso lado, nossos vizinhos, parentes e conhecidos mentindo, abusando da nossa confiança e espalhando na Internet um montão de absurdos. Tá tudo perdido”. Confira aqui algumas das milhares de notícias falsas, golpes e fraudes que estão atormentando e deixando muita gente desconfiada. 1 – Avisos indicando abastecimento de água com caminhões pipa para prédios por valores entre R$ 50 mil e R$ 100 mil. Pedem adiantamento da metade do valor. Não entregam. Não existem. Olho vivo, aí, síndicos! 2 – Ligações da Caixa para liberação imediata de qualquer empréstimo, FGTS ou qualquer outra coisa. Pedem número da conta, CPF, senha, ou qualquer outro número vital para a liberação dos recursos. É golpe dos brabos! 3 – Receita Federal estaria impedindo a entrada de caminhões com doações para o RS por falta de nota fiscal. Não há exigência de nota fiscal para veículos que transportam donativos para as vítimas das enchentes. Além disso, as autoridades gaúchas e de Santa Catarina não impuseram qualquer bloqueio na fronteira. Mentira! 4 – Caminhões com doações de galões de água estariam sendo barrados nas entradas do RS por falta de pagamento de impostos. O governo estadual negou a informação, afirmando que todas as doações passam sem cobrança de tributos. Um açoite na inteligência alheia! 5 – Crianças boiando nas águas dos rios do Sinos e Gravataí por falta de socorro das autoridades. Não é verdade! 6 – Proibição de helicópteros e barcos nos resgates de vítimas das enchentes, especialmente em Canoas. Não houve veto a helicópteros de voluntários e nem há provas de que barcos estejam sendo proibidos de ajudar nos resgates. A prefeitura de Canoas, inclusive, pede a colaboração de voluntários para realizar os resgates nos bairros mais afetados. 7 – Mensagens em profusão anunciando volta da água em bairros afetados em Porto Alegre. Autoridades pedem que só se dê crédito aos boletins oficiais. Muita gente postando sem conhecimento. Fique atento! 8 – Oferta de aluguel de lanchas para retorno para casa em Eldorado. As pessoas pagam, os supostos donos das embarcações não aparecem nunca no lugar combinado. Não caia nessa! 9 – Não receba visitas de agentes da Defesa Civil, da imobiliária, do governo ou do raio que o parte pedindo para vistoriar casas e edifícios. É roubo. Bandidagem em ação! 10 – Áudio de um homem que relata ter visto centenas de pessoas mortas boiando em rios que desembocam no Guaíba. Não há qualquer evidência de veracidade. É um criminoso tentando se passar por autoridade ou uma pessoa preocupada com o próximo. Ignore. Nem ouça! 11 – Vídeo na Internet mostra suposto desmoronamento de um túnel na estrada Rota do Sol, na Serra, quando na verdade a cena é de uma estrutura que ruiu na Turquia em 2023, após deslizamento de terra em rodovia que liga o Mar Negro ao Mediterrâneo. Tem muita gente desocupada por aí! 12 – Fazer estoque de arroz devido às enchentes não é ideia legal. Estado é o maior produtor do cereal no Brasil e as enchentes podem causar perdas na safra, mas não há evidências de que haverá escassez na oferta ao consumidor. O mesmo vale para os ovos. Não deve faltar ou estão sendo repostos lentamente. Não vale a pena ser ganancioso! 13 – Estocar alimentos em doses extremas, como se fosse o fim dos tempos, como muitos pedem no WhatsApp, é aumentar a especulação e, consequentemente, inflacionar os preços, dificultando assim o acesso por quem mais precisa. Não seja egoísta, pense no próximo! 14 – A história de uma cheia recorde nas Cataratas do Iguaçu (Paraná) devido às enchentes no RS é falsa. Um vídeo que voltou a circular nas redes sociais é antigo: 2014. E já foi utilizado em outras fake news durante os anos de 2019 e 2023.  As Cataratas do Iguaçu não tiveram cheia recorde recente. Além disso, o vídeo não tem relação com as enchentes gaúchas em 2024.  Desinformação e mau-caratismo! 15 – Boato atual afirmando que a distribuição de donativos para vítimas das enchentes foi proibida até nova viagem de Lula ao RS. O vídeo é o mesmo gravado em setembro de 2023, quando o presidente foi a Lajeado. É pura ideologia de bolsonaristas. Não há cabimento! 16 – Post revelando humanidade de Neymar, atualmente no futebol árabe, mas afastado por lesão, ao alugar dez helicópteros para ajudar nos resgates de vítimas das enchentes. Neymar anunciou em suas redes nesta terça-feira (7) o envio de itens para os atingidos – a publicação não lista os itens nem sua quantidade, mas não há helicópteros envolvidos. 17 – Doação de R$ 10 milhões da cantora Madonna aos desabrigados, exaltando as virtudes e a bondade da cantora norte-americana. Não houve nenhuma confirmação do envio do dinheiro. Coisa de algum fã de Madonna! 18 – Falsos brigadianos estariam recolhendo doações de mantimentos ou pedindo Pix em visita a casas e prédios. Golpe refutado pela BM! 19 – Uma publicação no X, antigo Twitter, alega que a única internet que está funcionando no Estado é a Starlink. É fake! 20 – Demissões em massa de trabalhadores do comércio e indústria em virtude de alagamentos. Sindilojas diz que ninguém está pensando no assunto. Não é hora para isso! 21 – Litoral Norte, praias utilizadas por muitas pessoas para enfrentar a crise, estaria sofrendo falta total de gasolina, gás, água, luz e comida. Verdade apenas parcial. Há controle, mas não falta absoluta. Tem gente que não perdoa nos teclados do telefone e do computador! 22 – Vídeo mostrando o momento em que a força da água arrasta várias cabeças de gado

Prefeito Edinho Silva e contribuição de Felipe Neto, governo fornece 220 purificadores de água a região Sul

Equipamentos foram comprados com doações feitas via internet e levados num avião da FAB ao estado. Fonte: Portal R7

Equipamentos foram comprados com doações feitas via internet e levados num avião da FAB ao estado Com o apoio do influenciador digital Felipe Neto e o do prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), o governo federal entregou nesta quarta-feira (8) ao Rio Grande do Sul 220 purificadores de água comprados a partir de doações. Os equipamentos chegaram em um voo da Força Aérea Brasileira (FAB) que aterrissou em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, e devem ser distribuídos para abrigos públicos mantidos por prefeituras. Nesses espaços, estão alojadas cerca de 70 mil pessoas, número que pode aumentar nos próximos dias. Segundo o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, um dos coordenadores da resposta do governo federal às enchentes no estado, os purificadores foram comprados por Felipe Neto com doações arrecadadas pela internet com apoio da primeira-dama, Janja da Silva. Os equipamentos foram fabricados pela empresa PW Tech, de São Paulo. “É uma tecnologia muito eficiente e de fácil manuseio. E nós trouxemos hoje 220 purificadores. Cada purificador tem a capacidade de purificar 5 mil litros de água por dia. Isso nos permitirá purificar 1,1 milhão de litros de água/dia”, afirmou Pimenta em coletiva de imprensa, em Porto Alegre, para atualização de informações. “A grande utilidade do purificador é viabilizar água potável para os abrigos que não têm água potável. Boa parte dos abrigos pode ter água potável. Então, 220 purificadores, na nossa avaliação, serão suficientes para suprir a demanda por água potável nesses abrigos, que estão concentrados, na sua grande maioria, aqui na região metropolitana”, acrescentou o ministro. Em postagens em uma rede social, Felipe Neto mostrou o embarque, a chegada e a montagem dos purificadores na capital gaúcha. Os equipamentos foram levados para o Centro de Operações da Defesa Civil em Porto Alegre e, de lá, já está sendo distribuídos aos pontos finais onde serão usados. Cada purificador custou, segundo Neto, um total de R$ 22 mil, incluindo kitsde manutenção e filtros. O governo também informou que o avião da FAB com os purificadores levou um novo carregamento de 25 toneladas de produtos doados, especialmente itens de higiene, de limpeza, fraldas, fraldas geriátricas, absorventes, entre outros. Fonte: Portal R7

Rio Grande do Sul: hospitais trabalham para funcionar e tentam restituir equipes

Com calamidade no RS, 110 hospitais foram afetados; destes, 17 estão sem atendimento. Em outros os funcionários não conseguem chegar. Fonte: Metrópoles

Visto as enchentes no RS, 110 hospitais foram afetados; destes, 17 estão sem atendimento. Em outros os funcionários não conseguem chegar Porto Alegre – O caos instaurado no Rio Grande do Sul por causa das enchentes atingiu 110 hospitais, deixando 17 sem atendimento e 75 em atendimento parcial. E essa crise na saúde do estado como um todo já afeta o sistema hospitalar de Porto Alegre. Com baixas de trabalhadores atingidos pelas enchentes, a maior rede pública do Sul do país, o Grupo Hospitalar Conceição (GHC), tenta se organizar para ampliar seu quadro de pessoal. Segundo Alex Santos, assessor da diretoria do GHC, a instituição vai abrir, nos próximos dias, mais de 270 vagas emergenciais temporárias, com prazo estimado de seis meses de contrato. As vagas previstas serão para contratação de enfermeiros, que apoiarão na assistência dos quatro hospitais e dos 12 postos de saúde do grupo em Porto Alegre. Tradicionalmente, o local recebe mais pacientes no inverno, e é esperado que as temperaturas caiam na região de Porto Alegre nos próximos dias. Com a baixa no sistema de saúde da região metropolitana, especialmente nas cidades mais afetadas, como Alvorada, Canoas, Eldorado e Cachoeirinha, é estimado um aumento do número de procura nas próximas duas semanas. Santos informa que cerca de 500 dos 10.000 funcionários da instituição foram impactados pelos alagamentos, e sem esse efetivo, o serviço fica muito prejudicado. Cidades como Estrela, Roca Sales, Sinimbu, Candelária e Canoas estão entre as que tiveram as estruturas de seus hospitais mais comprometidas pelas enchentes. Mesmo hospitais que não sofreram impacto na estrutura física sentem a crise: vias de acesso interrompidas, dificuldade de fazer chegar medicamentos, insumos, oxigênio, gêneros alimentícios e mesmo os trabalhadores. Em relação ao aumento de fluxo de pessoas, tanto o GHC quanto o Hospital de Clínicas, em Porto Alegre, ainda não registram nenhuma mudança expressiva. “As pessoas chegam dos locais de resgate e são encaminhadas direto aos abrigos (Porto Alegre conta com, pelo menos, 60). Há muitos médicos e voluntários de saúde prestando atendimento nestes locais”, explica Santos. Estado terá ao menos 5 hospitais de campanha Para dar suporte aos primeiros atendimentos pós-resgate, o Exército e o governo federal estão montando hospitais de campanha em diversas regiões do Rio Grande do Sul. Essas estruturas já estão funcionando na cidade de Estrela e Canoas. Entra em funcionamento em Guaíba e São Leopoldo e, nos próximos dias, em Eldorado do Sul, onde a montagem está sendo finalizada. No Hospital de Clínicas de Porto Alegre, muitas consultas estão sendo canceladas. Segundo fontes da própria instituição, o movimento está até abaixo do normal, e os trabalhadores atuam em regime de escala em dias alternados. Áreas com urgências, gestantes, emergência pediátrica e UTI seguem funcionando normalmente. Desabrigadas pela enchente em Alvorada, as mães de bebês recém-nascidos no GHC procuravam roupas para seus filhos na sala montada por voluntários do hospital. Gesieli Gonçalves lamenta a perda das roupinhas e fraldas da filha Josiane Kérolin, mas vê na bebê a esperança para recomeçar a vida. “Só quando olho para ela tenho forças para seguir adiante”, diz. Natural de Brasília, Larissa Laziozeno é mãe de Victorio Samuel e está abrigada na Igreja Santa Rosa de Lima. Com o filho internado para uma cirurgia, ela agradece o acolhimento e apoio que tem recebido nos últimos dias: “O povo gaúcho é muito solidário”. Fonte: Metrópoles