Núcleo de Educação Ambiental pesquisa participantes novos para projetos de pesquisa e extensão

O Núcleo de Educação Ambiental da UFSC (NEAmb) está com inscrições abertas para novos participantes de projetos de pesquisa e extensão na Universidade. Há vagas para diversas oportunidades para bolsa ou trabalho voluntário com validação de horas de extensão. Interessados podem inscrever-se por meio do formulário até o dia 5 de setembro. A participação é restrita a estudantes de graduação e o resultado final será divulgado em 9 de setembro. Conheça os projetos com vagas em aberto: Saneamento Ambiental em aldeias indígenas de Santa CatarinaProjeto que busca efetuar ações de diagnósticos das condições de saneamento em aldeias de Santa Catarina; análises de alternativas tecnológicas sociais para o saneamento básico; monitoramento ambiental; e governança da água. O projeto desenvolve parceria com a ONG Engenheiros sem Fronteiras (ESF) e com a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), com visitas in loco para inspeções e diagnósticos, entrevistas com as lideranças indígenas e a proposição de projetos e soluções que se adequem às condições socioculturais das aldeias. Dentre os objetivos está a melhoria das condições sanitárias das populações indígenas, bem como a governança do saneamento e o empoderamento para a gestão das águas e efluentes. Educação Ambiental na Escola Popular Carlos MarighellaA ocupação Carlos Marighella localiza-se no município de Palhoça, Santa Catarina, e abriga mais de 40 famílias. As condições sanitárias da estrutura não atendem a real demanda da comunidade. O Núcleo de Educação Ambiental da UFSC foi acionado pelos moradores que buscam adquirir os conhecimentos necessários para resolução dos problemas locais. A Escola Popular Carlos Marighella tem como função preparar os moradores para vestibular e formá-los política e ambientalmente para gestão do próprio espaço. O objetivo do projeto é conduzir ações de educação ambiental na Escola trabalhando questões sobre o saneamento ecológico e descentralizado. A metodologia das atividades começa com um diagnóstico social e sanitário do local e um acordo inicial entre NEAmb e Escola, depois será definido o plano de ensino, concomitantemente ao enquadramento de tecnologias sociais para melhorar as condições de saneamento. É esperado a melhora da qualidade de vida dos moradores e empoderamento desses quanto à gestão do espaço. Fortalecimento da Educação Ambiental e da Extensão Universitária para a SustentabilidadeProjeto do NEAmb que, desde 2017 busca promover ações que fortaleçam a atuação da juventude na mitigação das emergências climáticas através da formação de educadores e educadoras ambientais, além de apoiar a curricularização da extensão na UFSC. Por meio do projeto, busca-se, além de formar pessoas para a educação ambiental, organizar uma agenda de eventos de cunho socioambiental; estabelecer contato com grupos de educação ambiental de base comunitária e com os órgãos ambientais municipais; oferecer suporte para a criação do Programa de Educação Ambiental a nível municipal e dentro dos currículos dos cursos; prestar assistência para grupos e professores que pretendem atuar em atividades relacionadas. Educação Ambiental no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro: aprimoramento da interpretação ambientalO Parque Estadual da Serra do Tabuleiro é a maior Unidade de Conservação (UC) do Estado de Santa Catarina. O objetivo do projeto é promover o aprimoramento de materiais e processos educativos que auxiliem na interpretação ambiental do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro para os visitantes. A metodologia das atividades se baseia em monitoria e guia de trilhas ecológicas focadas na interpretação ambiental; atendimento ao público, como escolas, visitantes e/ou turistas; organização de eventos; oficinas; desenvolvimento de materiais pedagógicos para divulgação e organização da exposição osteológica. Espera-se, assim, aprimorar a interpretação ambiental no Centro de Visitantes e nas trilhas, por meio do desenvolvimento dos materiais e metodologias pedagógicas. Projeto Mãos à HortaO projeto busca promover a prática da agroecologia na comunidade urbana próxima e na Universidade. Além de desenvolver habilidades e conhecimentos de soberania alimentar, noções das relações entre o meio ambiente e a qualidade de vida, tem o intuito de continuar realizando a manutenção e cuidado dos espaços conquistados dentro da UFSC para esse fim e, com base nos princípios do design permacultural e da agroecologia, desenvolver atividades de Educação Ambiental formal, não-formal e difusa. Além disso, compartilhar essas experiências e de outras sabedorias e conhecimentos com os demais grupos ambientais já existentes no contexto da comunidade universitária. Polinizando espaços e mentes: Abelhas nativas no Campus da Trindade UFSCO objetivo do projeto consiste em realizar ações de educação ambiental dentro da universidade, trazendo a meliponicultura urbana, de modo a despertar a conscientização sobre a importância das abelhas sem ferrão e trazer para dentro da universidade conhecimentos aberto a todos, integrando aspectos ecológicos da natureza que nos cerca. A metodologia das atividades se baseia na identificação e mapeamento das plantas da área de interesse, estudo do local para a instalação do Meliponário, organização de eventos e oficinas, desenvolvimento de material educativo sobre a biologia das abelhas sob vários aspectos (seus hábitos, a vida em sociedade e as atividades que desenvolvem, mostrando para o público um leque de conhecimentos na organização social desses insetos). Diante disso, espera-se que o projeto difunda a cultura de criação de abelhas nativas sem ferrão nas cidades e o seu potencial transformador da sociedade. Fonte: Notícias da UFSC
Extensão das fronteiras com Venezuela é motivo para posturas de Colômbia e Brasil sobre eleição contestada

Avaliação é de representantes das relações exteriores do governo brasileiro. Há um mês, Venezuela realizou o pleito contestado, e até agora Brasil e Colômbia não reconhecem nem negam o resultado. A extensão das fronteiras de Brasil e Colômbia com a Venezuela é um dos fatores levados em conta pelos governos dos dois países em relação à postura sobre a eleição contestada de Nicolás Maduro. A avaliação é de representantes das relações exteriores do governo brasileiro. Há exatamente um mês, a Venezuela realizou eleições presidenciais. O vencedor, de acordo com o órgão eleitoral oficial e com a Suprema Corte venezuelana foi o atual presidente, Maduro, no poder desde 2013. Os órgãos oficiais são controlados, na prática, pelo governo, e não conseguiram desfazer os indícios de fraude. Maduro é o sucessor político do ex-presidente Hugo Chávez. A permanência dele no poder, segundo a oposição na Venezuela e órgãos de transparência internacionais tem se prolongado por meio de eleições fraudadas. No caso do pleito do último mês, não foram apresentadas as atas eleitorais (espécie de boletins de urnas). Vários países não reconheceram a vitória de Maduro. Brasil e Colômbia, por sua vez, vêm adotando a medida de exigir a apresentação das atas eleitorais antes de se posicionar sobre reconhecer ou não o resultado. Fronteiras O Brasil tem 2.199 quilômetros de fronteira terrestre com a Venezuela. A Colômbia tem 2.219. Os dois países têm recebido as maiores entradas de imigrantes venezuelanos nos últimos anos, que saem do país para escapara da forte crise econômica e social. A diplomacia brasileira entende que o momento é delicado no cenário político venezuelano e que a situação pede um cuidado com a paz social. O Brasil entende que os efeitos de um maior tumulto na sociedade venezuelana pode ter efeitos para a sociedade brasileira também. Essa, segundo representantes das relações exteriores, é também a preocupação da Colômbia. Os dois países divulgaram um comunicado conjunto, em que mantiveram a postura das últimas semanas: “Ambos os presidentes [do Brasil e da Colômbia] permanecem convencidos de que a credibilidade do processo eleitoral somente poderá ser restabelecida mediante a publicação transparente dos dados desagregados por seção eleitoral e verificáveis”. Inicialmente, eram três países da América Latina que conversavam entre si e buscavam encontrar uma solução para o impasse da Venezuela: Brasil, Colômbia e México. O México, no entanto, deixou as conversas, que agora estão concentradas em Brasil e Colômbia. Lula já foi próximo de Maduro. Nos últimos meses, a relação esfriou, justamente em razão das ressalvas do Brasil ao modo como vinha sendo conduzido o processo eleitoral no país vizinho. O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, também é de ideologia de esquerda, como Maduro e Lula — apesar das nuances que diferenciam os três. O desafio de Lula vem sendo manter algum tipo de interlocução para influencia na crise venezuelana e, por outro lado, não deixar de se posicionar firmemente em favor da democracia. Fonte: Portal G1