Servidores, Secretário e filho são alvo de operação por fraudes na Prefeitura de Aragarças

Grupo criou uma empresa fantasma para desviar recursos do município por meio de licitações Uma associação criminosa formada por servidores públicos, empresários e um secretário da Prefeitura de Aragarças foi alvo de operação suspeita de fraudar licitações do município, no oeste goiano. O grupo, que também contava com a atuação do filho do secretário investigado, teria se fixado dentro do setor de processos administrativos da cidade, segundo o delegado Fábio Marques. A Polícia Civil de Goiás (PC-GO) cumpre oito mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados. Fábio afirmou que a corporação também cumpre medidas cautelares contra os servidores investigados, que devem ser afastados da função por 180 dias. “Esse grupo criou uma empresa fictícia (fantasma), praticando o crime de fraude fiscal e falsidade ideológica. A partir da criação da empresa, eles participavam de licitações pontuais aqui no município, angariando valores e desviando o erário municipal”, informou. O filho do secretário, de acordo com Fábio, exercia uma função crucial dentro da organização criminosa. Responsável pela empresa fantasma, que estava em seu nome, o investigado usava a influência do pai para conseguir os contratos junto à prefeitura. O prejuízo provocado aos cofres públicos chega a pelo menos R$ 200 mil. “Tem mais empresas sendo investigadas, mas hoje temos apenas uma como alvo. A empresa tem um ramo bem diversificado, o chamado leque de opções, justamente para abraçar a maior quantidade de licitações possível. São ações incompatíveis, de saúde, informática, pneumática”, concluiu. Em nota, a Prefeitura de Aragarças informou que coopera com as investigações e que afastou os servidores suspeitos de integrar a organização (leia a nota na íntegra abaixo). Como o nome dos investigados não foi divulgado, a reportagem não conseguiu localizar as suas defesas.   Nota Prefeitura de Aragarças “Comunicamos que todas as providências relacionadas ao Mandado de intimação de Medidas Cautelares número 5737789-96.2024.8.09.0014, que segue em Segredo de Justiça, onde são citados servidores municipais contratados estão sendo tomadas. Os quatro servidores citados, já foram afastados e os Processos Administrativos Disciplinares (PADs), já foram abertos via de competentes portarias. Reiteramos que o prefeito municipal, não comunga com nenhuma atitude ilícita e que preza pela transparência e lisura nas investigações que estão ocorrendo, que ao saber da investigação, determinou que todas as medidas administrativas fossem feitas e se forem comprovadas irregularidades, que os culpados sejam punidos com o máximo rigor da lei. Desde já agradecemos as manifestações positivas e daremos mais informações sobre o caso a qualquer momento nas páginas oficias da Prefeitura Municipal de Aragarças”. Fonte: Jornal Opção

PF e CGU detém fraudes em licitações e contratos em prefeitura pernambucana

Operação Mãos Fechadas investiga crimes licitatórios, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro Controladoria-Geral da União (CGU) participa, da Operação Mãos Fechadas. O trabalho é realizado em parceria com a Polícia Federal (PF). O objetivo é desarticular um grupo de pessoas que supostamente estaria praticando crimes licitatórios e desviando recursos públicos, no âmbito de uma prefeitura do sertão pernambucano. Investigações Os trabalhos realizados pela PF e pela CGU, iniciados a partir do recebimento de denúncia, identificaram indícios de direcionamento das contratações efetuadas por uma prefeitura do sertão pernambucano para fornecedores vinculados, de forma direta ou por meio de pessoas interpostas, a um grupo familiar. Além dos crimes licitatórios, as apurações, que se concentram no período de 2017 a 2024, levantaram indícios de fraudes na execução dos contratos, inclusive com relação à superfaturamento por sobrepreço. Adicionalmente, foram identificadas movimentações financeiras com características de branqueamento do capital supostamente desviado pelo grupo investigado. Levantamentos realizados pela CGU identificaram que, apenas no período entre 2017 e 2023, houve pagamentos custeados com recursos federais às empresas investigadas, por parte do município pernambucano, de aproximadamente R$ 12 milhões. Considerando, no entanto, que o período em que as supostas irregularidades ocorreram é maior do que o supracitado, é plausível que o envolvimento de recursos federais seja ainda maior. Impacto Social Os fatos investigados afetam diretamente à execução das políticas públicas de assistência social, educação e saúde no município, tendo em vista que os recursos desviados poderiam ser utilizados para ampliar e aperfeiçoar o atendimento da população que, conforme dados do último censo (2022), era de 29.009 habitantes. Diligências A Operação Mãos Fechadas consiste no cumprimento de 12 mandados de busca e apreensão nos municípios pernambucanos de Ipubi e Bodocó, além de medidas como quebra de sigilos bancário e fiscal, afastamento parcial do exercício de função pública e impedimento de contratação com a prefeitura investigada. O trabalho conta com a participação de três auditores da CGU e 50 policiais federais.  A CGU, por meio da Ouvidoria-Geral da União (OGU), mantém a plataforma Fala.BR para o recebimento de denúncias. Quem tiver informações sobre esta operação ou sobre quaisquer outras irregularidades, pode enviá-las por meio de formulário eletrônico do Fala.BR. A denúncia pode ser anônima, para isso, basta escolher a opção “Não identificado”.  O cadastro deve seguir, ainda, as seguintes orientações: No campo “Sobre qual assunto você quer falar”, basta marcar a opção “Operações CGU”; e no campo “Fale aqui”, coloque o nome da operação e a Unidade da Federação na qual ela foi deflagrada. Fonte: Gov.br

SC: Polícia Civil inicia operação para apurar fraudes em licitações públicas

Segundo informações preliminares, a Prefeitura de Garopaba está sendo alvo de operação de busca e apreensão A Polícia Civil de Santa Catarina, através da 2ª Delegacia de Combate à Corrupção (DECOR/DEIC), deflagrou a Operação Maestro, uma investigação destinada a desvendar irregularidades em administrações públicas. A operação resultou na execução de 23 mandados de busca e apreensão e no sequestro de valores em vários municípios, incluindo Garopaba, Imbituba, Laguna, Palhoça, Forquilhinha, e até em Porto Alegre. As investigações, iniciadas em outubro de 2023, apontam para fraudes em pelo menos três processos licitatórios diferentes. Descobriu-se que a administração pública pagou duas vezes pelo mesmo item através de contratos distintos. Enquanto um fornecedor entregou o produto, o outro foi pago sem fornecer qualquer material, o que indica um possível desvio de recursos. Um dos principais focos da Operação Maestro é a alteração não autorizada de contratos administrativos. Foi constatado que uma empresa, excluída do processo de licitação, realizou obras, enquanto a empresa oficialmente vencedora apenas agiu como intermediária nos pagamentos. Ademais, a compra de um item sem contrato ou licitação prévia e a consequente realização do pagamento por meio de contrato administrativo com um terceiro também estão sendo investigados. Cerca de 100 policiais civis participaram das ações desta manhã, com suporte de diversas unidades especializadas de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, além da Polícia Científica, que ofereceu auxílio técnico em informática e engenharia forense. As diligências foram autorizadas pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina, com apoio da Sub-Procuradoria Geral de Justiça do Ministério Público estadual. Fonte: Visor Notícias

Santa Catarina: Polícia Civil explora tramas em licitações em quatro cidades do Sul

Foram cumpridos 23 mandados de busca e apreensão A Polícia Civil cumpriu na manhã desta terça-feira, dia 20, 23 mandados de busca e apreensão, bem como sequestro de valores e outras medidas cautelares a fim de apurar crimes contra a administração pública, decorrente da Operação Maestro. A ação policial ocorreu nas cidades de Garopaba, Imbituba, Laguna, Palhoça, Forquilhinha e Porto Alegre (RS). A investigação sobre o caso ocorre desde outubro de 2023, quando se tomou conhecimento de possíveis fraudes em, especificamente, três procedimentos licitatórios. Durante as investigações, apurou-se, por exemplo, que, em um desses procedimentos licitatórios, a municipalidade (não foi informado qual município) pagou por duas vezes pelo mesmo objeto, valendo-se, contudo, de contratos distintos. Obviamente, apenas um dos recebedores foi quem teria fornecido o produto, enquanto o outro teria recebido por produto que sequer entregou, demonstrando, assim, o uso e desvio indevido da renda pública em benefício, no mínimo, de terceiros. Além disto, apura-se a modificação em contrato administrativo sem autorização no edital da licitação e, por consequência, no contrato administrativo. Vislumbrou-se que pessoa declarada inabilitada no procedimento licitatório foi, todavia, quem executou a obra ao arrepio do procedimento. Ou seja, a empresa vencedora serviu, simplesmente, para receber e repassar a verba pública. Por fim, identificou-se a aquisição de determinado objeto sem qualquer contrato administrativo e procedimento licitatório prévio. Ou seja, foi adquirido o objeto desconsiderando todas as normas legais, porém providenciou-se o pagamento ao fornecedor por contrato administrativo com outra pessoa. Participaram das diligências aproximadamente 100 policiais civis e a equipe da Polícia Científica.  Fonte: Engeplus

Polícia faz operação para desfazer fraudes em licitações de alimentos

Ação com a participação de 40 policiais civis e quatro peritos da Polícia Científica (PCP), resultou na apreensão de celulares, computadores e documentos A Polícia Civil do Paraná (PCPR) realizou uma operação em Foz do Iguaçu, para desmantelar um esquema fraudulento em licitações de produtos alimentícios fornecidos ao então zoológico municipal. A ação, que contou com a participação de 40 policiais civis e quatro peritos da Polícia Científica (PCP), resultou na apreensão de celulares, computadores e documentos. Com mandados de busca e apreensão cumpridos em empresas distribuidoras de carnes, hortifrutigranjeiros e outros gêneros alimentícios, além das residências de seus representantes, a operação reflete o comprometimento da PCPR em combater a corrupção no setor público que afeta diretamente a população. As investigações, que começaram em outubro de 2020, foram desencadeadas após o Ministério Público determinar uma minuciosa apuração nas condições das licitações e das mercadorias fornecidas. As suspeitas recaíram sobre a possível combinação de propostas entre as empresas participantes dos certames, um conchavo que teria prejudicado o processo licitatório transparente. Segundo o delegado da PCPR, Lucas Magron, as investigações revelaram uma conspiração elaborada entre os envolvidos. “Após diligências investigativas, foi possível confirmar o conluio entre os investigados, com planilhas de valores pré-definidos para as propostas e até compartilhamento de senhas em plataformas de licitação”, destaca Magron. As investigações prosseguem a fim de apurar o possível envolvimento de servidores públicos nas fraudes. Fonte: Portal da Cidade Foz do Iguaçu

Polícia Civil faz operação para apurar fraudes em licitações no município de Timbó

Os empresários teriam direcionado licitações. Imagem: PCSC. Fonte: TVBV

O alvo da ação são três empresários suspeitos de participar de um cartel 4ª Delegacia Especializada em Combate à Corrupção (4DECOR/DEIC) reslizou a “Operação Troyka” para apurar suposta formação de cartel em licitações no Município de Timbó, no |vale do Itajaí. Uma denúncia anônima tornou três empresários alvos da investigação. As informações repassadas apontavam que eles concorriam entre si em licitações para calçamento e asfaltamento no município. A investigação obteve indícios de que essas empresas teriam feito uma espécie de rodízio direcionando as licitações para cada empresa que participava do esquema criminoso. Após a realização da obra licitada os lucros supostamente foram repartidos entre todas as participantes do cartel. Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão nos Municípios de Blumenau e Timbó. Foram apreendidos R$27.300,00 de dinheiro, arquivos e dispositivos eletrônicos que passarão por perícia para a continuidade às investigações. Participaram da operação diversos agentes de delegacias especializadas de Blumenau, além de delegacias das comarcas de Timbó e Pomerode. Fonte: TVBV Online

Juscelino Filho é examinado pela PF por suposições de fraudes em licitações

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil. Fonte: Metro1

A defesa nega qualquer irregularidade e afirma que ele, enquanto deputado, tinha o papel de indicar as emendas parlamentares A Polícia Federal apontou que o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, possuía o “controle de licitações” que beneficiavam um empresário, além de possuir influência sob processos de contratação para obras com recursos públicos em Vitorino Freire, no Maranhão, município em que sua irmã, Luanna Rezende, é prefeita.  No relatório que indicia o ministro, a PF destacou ainda suspeitas de fraudes em uma licitação para favorecer a empresa Construservice, que é tem o empresário Eduardo José Barros Costas, conhecido como Eduardo DP, como sócio. Um dos pontos apresentados é a inserção de “cláusulas restritivas de competição que contaram com a participação de Juscelino Filho”. A defesa nega qualquer irregularidade, incluindo durante a troca de mensagens entre o ministro e o empresário, alegando que a conversa presente no inquérito da PF são anteriores aos processos de licitação. Além disso, os advogados de Juscelino, afirmam que ele, enquanto deputado, tinha o papel de indicar as emendas parlamentares, sem ingerência sobre a contratação e a execução da obra. “Essa suposta demonstração da participação do peticionário (Juscelino) no esquema criminoso não corresponde ao conteúdo do relatório policial, que se limitou a identificar emendas destinadas pelo peticionário enquanto parlamentar”, diz a defesa ao pedir o trancamento de inquérito no STF, apresentado na última sexta-feira (14). Juscelino Filho foi indiciado pela Polícia Federal pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva, após investigar um suposto envolvimento do ministro em desvios de emendas enviadas na época em que ainda era deputado federal. O relatório final com a apuração da PF indiciando Juscelino foi encaminhado na última quarta-feira (12) ao Supremo Tribunal Federal (STF) e terá o ministro Flávio Dino como relator. Fonte: Metro1