Vitória de Trump pode significar o que para a guerra na Ucrânia?

Ao longo de sua campanha, o presidente eleito e seu companheiro de chapa lançaram dúvidas sobre o compromisso de Washington com Kiev Com a reeleição de Donald Trump, a Ucrânia pode em breve ter que se ajustar a uma redução drástica no apoio dos EUA, o que pode ter um impacto decisivo na guerra com a Rússia. Ao longo de sua campanha, o presidente eleito republicano e seu companheiro de chapa, JD Vance, lançaram fortes dúvidas sobre o compromisso contínuo dos EUA com Kiev, já que a guerra se arrasta por mais de dois anos e meio após a invasão das forças russas. Além disso, Trump fez comentários que sugerem que os EUA podem pressionar a Ucrânia a uma trégua desconfortável com a Rússia. A vitória de Trump ocorre em um momento precário no conflito para Kiev. A Rússia tem feito ganhos constantes na região oriental de Donbas, que o presidente russo Vladimir Putin pretende capturar por completo. O comandante-chefe da Ucrânia, Oleksandr Syrskyi, disse que a situação na linha de frente “continua difícil” e certas áreas “exigem renovação constante de recursos de unidades ucranianas” em uma declaração no Telegram. Enquanto isso, acredita-se que a Rússia esteja reforçando sua força de trabalho com forças norte-coreanas. Cerca de 10.000 soldados norte-coreanos estão na região russa de Kursk e devem entrar em combate contra a Ucrânia nos próximos dias, alertaram autoridades dos EUA. Fonte: CNN Brasil

Combustível do Futuro vai trazer investimentos e gerar empregos

Setor será estimulado pelo incremento da mistura de biocombustíveis na gasolina A recém-aprovada Lei nº 528/2020, a Lei do Combustível do Futuro, promete aquecer o cenário sucroenergético de Mato Grosso do Sul, impulsionando investimentos e gerando novos postos de trabalho. Com foco na produção de bionergia a partir da cana-de-açúcar e do milho, a legislação visa aumentar a mistura de biocombustíveis na gasolina, estimulando um setor que pode não apenas diversificar a matriz energética, mas fortalecer a economia local e promover a sustentabilidade. Com essa iniciativa, MS se posiciona na vanguarda da transição energética no Brasil, abrindo portas para inovações e oportunidades no campo.  Para o presidente da Associação dos Produtores de Bionergia de Mato Grosso do Sul (Biosul), Amaury Pekelman, a lei e o programa Combustível do Futuro posicionam o Brasil estrategicamente na agenda da transição energética global e estabelecem uma diretriz clara sobre o rumo que o País pretende seguir, especialmente no que se refere à produção de combustíveis de baixo carbono. “Nesse contexto, Mato Grosso do Sul se destaca com uma vantagem competitiva. O Estado, com sua forte vocação para a agroindústria, oferece um ambiente de negócios mais favorável e concentrado”, aponta.Para o presidente da Biosul, o estímulo ao setor pode ocorrer em várias frentes. “O aumento da demanda por etanol, com o incremento da mistura de biocombustíveis na gasolina, a produção de biometano a partir da vinhaça, tecnologia já em desenvolvimento pela Adecoagro, em Ivinhema, além de pesquisas e inovações no campo do diesel verde, combustível sustentável de aviação [SAF] e hidrogênio”, lista. O titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, reitera que MS se beneficiará por já ter uma sólida base produtiva no setor de bioenergia.  “Nosso estado se alinha perfeitamente com as diretrizes do programa. Esta é uma iniciativa extremamente relevante. MS já tem se posicionado fortemente em uma linha estratégica de desenvolvimento da cadeia de bioenergia, incluindo o biocombustível e a agroindustrialização. Com este programa, damos um salto ainda maior no desenvolvimento sustentável”, comenta. Com o Combustível do Futuro, Mato Grosso do Sul tem a oportunidade de ampliar suas cadeias de produção de biocombustíveis. “Somos grandes produtores de etanol ,e, dentro dessa linha, o programa traz uma estrutura que reforça a competitividade da nossa produção. Essa iniciativa proporciona novas oportunidades para agregar valor ao biodiesel e ao etanol, expandindo significativamente a indústria de biocombustível”, diz Verruck. ESTRATÉGIA O SAF é outra linha estratégica fomentada pelo governo do Estado, que já está em tratativas com players do setor para iniciar a produção local. “O programa do governo federal traz metas ambiciosas de descarbonização do setor aéreo. O SAF é o vetor de descarbonização do setor de aviação civil, que hoje tem emissões extremamente significativas. Com o programa, o Brasil tem a meta de que os operadores aéreos reduzam em 1% ao ano, gradualmente, a partir de 2027, o total das suas emissões, 2% a partir de 1º de janeiro de 2029, até chegar a 10% a partir de 1º de janeiro de 2037. MS está posicionado para entrar nessa corrida, com o potencial de se tornar um grande produtor”, afirma o titular da Semadesc. O mestre em Economia Lucas Mikael reforça que o aumento da porcentagem de etanol na gasolina, que poderá chegar a 35%, deverá aumentar consideravelmente a produção. “Esse cenário tende a beneficiar os produtores de cana-de-açúcar, estimulando investimentos e ampliando a capacidade de produção. Além disso, a valorização do etanol como alternativa energética menos poluente está alinhada com as metas de sustentabilidade do Estado, atraindo novos investimentos e fomentando a inovação no setor”. Além dos benefícios diretos para os produtores, Mikael enfatiza que o crescimento da demanda por etanol poderá gerar um efeito cascata na economia local. “O fortalecimento do setor sucroenergético pode resultar em mais empregos e maior movimentação na cadeia produtiva, que inclui desde o cultivo da cana até a comercialização do biocombustível”, projeta.Pekelman salienta que, atualmente, o Estado já é um protagonista na produção de bioenergia. “Conta com 22 usinas de bioenergia em operação, com atividade presente em mais de 40 municípios, sendo responsável pela geração de 30 mil empregos. Conjuntura que deve ser impulsionada pelo programa”, diz. MISTURA No início do mês, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei do Combustível do Futuro. A proposta já havia passado pelo Congresso. A nova normatização tem por objetivo fomentar a descarbornização, incentivando os biocombustíveis, que são menos poluentes. Entre as alterações está o aumento no índice de etanol misturado à gasolina no País.A nova lei estipula que o porcentual de etanol na gasolina passará de 22% para 27%, podendo atingir até 35%. Até então, a mistura máxima permitida era de 27,5%, enquanto o mínimo permitido chegava a 18% de etanol. Outra novidade estabelecida pelo texto é que a proporção de biodiesel aumentará 1% ao ano, a partir de 2025 até março de 2030, chegando à composição máxima de 20% da mistura com o diesel de origem fóssil. Atualmente o composto é de 14%. Fonte: Correio do Estado

Aprovação: Senado promete incentivos de hidrogênio verde e ‘combustíveis do futuro’

O Plenário aprovou esta semana a criação de programas nacionais de incentivo ao diesel verde, ao combustível sustentável para aviação e ao biometano. O projeto (PL 528/2020) dos “combustíveis do futuro” também aumenta os percentuais de mistura de etanol à gasolina e de biodiesel ao diesel. A matéria foi aprovada na forma de um substitutivo apresentado pelo senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). Como foi modificado no Senado, o projeto retorna para nova análise da Câmara dos Deputados. Para o relator, a proposição irá contribuir com a redução da emissão de gases de efeito estufa e, com isso, mitigar o aquecimento global. O Senado também aprovou o PL 3.027/2024 que estabelece regras para o Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (PHBC). O tema foi vetado na sanção do projeto do marco regulatório do hidrogênio verde (PL 2308/23). Segundo o texto, o PHBC deverá conceder crédito fiscal na comercialização de hidrogênio de baixa emissão de carbono e seus derivados produzidos no território nacional. O total de crédito fiscal passível de ser concedido entre 2028 e 2032 será de R$ 18,3 bilhões (valor previsto no texto vetado). O projeto segue para sanção presidencial. Fonte: Agência Senado

Como as aplicações em climatechs assumem potencial para modificar o futuro

Entenda como as graduações em tecnologia estão impulsionando as startups do clima A mudança climática é um dos desafios mais urgentes da atualidade, e as soluções para mitigá-la estão surgindo de um lugar até então inesperado: as startups. Conhecidas como climatechs, essas empresas em pleno desenvolvimento estão focadas em desenvolver tecnologias para combater o aquecimento global, reduzir emissões de carbono e promover a sustentabilidade. Um movimento que vem atraindo grandes investimentos e redesenhando o futuro da economia global. Especialista em sistemas de informação e professor do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas do UniOpet, Sandro de Araújo, comenta que no Brasil o mercado de climatechs está ganhando força rapidamente. “Investidores estão de olho nessas startups, que prometem retornos financeiros combinados com um impacto positivo no meio ambiente. De acordo com dados recentes, gestoras brasileiras estão aumentando seus aportes nesse setor, apostando no potencial transformador dessas empresas no mercado trilionário da mudança climática”. Mas o que está por trás desse crescimento? E como a formação acadêmica pode influenciar o sucesso dessas startups? Segundo Sandro, a resposta passa pela educação, especialmente nas áreas de tecnologia e engenharia. “As climatechs dependem de soluções tecnológicas avançadas para criar produtos e serviços que realmente façam a diferença. É aqui que entra a importância das graduações como Engenharia de Software e Análise de Sistemas, que formam profissionais capacitados para enfrentar esses desafios complexos”. As climatechs também estão redefinindo como as indústrias e os governos abordam a questão climática. Com um mercado trilionário em crescimento, a demanda por novas tecnologias e soluções sustentáveis nunca foi tão alta. Um exemplo é o fundo Breakthrough Energy Ventures, fundado por Bill Gates, que recentemente captou US$ 839 milhões para investir exclusivamente em climatechs. “Isso mostra a confiança dos investidores no poder dessas startups para gerar impacto real no combate às mudanças climáticas”, explica. Gestoras brasileiras de olho neste novo mercado Gestoras nacionais estão direcionando capital para essas empresas, com a expectativa de que elas possam liderar o caminho para uma economia mais verde e sustentável. “Estamos vendo uma mudança significativa na forma como o capital está sendo alocado. Investidores estão cada vez mais conscientes de que apoiar climatechs é uma questão de responsabilidade social e estratégico para o futuro”, comenta. Alguns dados reforçam essa tendência: o mercado global de tecnologia climática foi avaliado em mais de US$ 3 trilhões, com um crescimento anual de 5% a 6%. Um movimento que vem atraindo uma nova geração de empreendedores e profissionais, especialmente aqueles formados em áreas como Engenharia de Software e Análise de Sistemas. O professor afirma que “esses cursos oferecem a base técnica necessária para desenvolver as inovações que as climatechs exigem, desde algoritmos de inteligência artificial até soluções de big data para monitoramento ambiental. “Esses profissionais têm a capacidade de criar desde plataformas de gerenciamento de energia até aplicativos que ajudam a reduzir a pegada de carbono. Eles estão na linha de frente dessa revolução verde”, completa. O sucesso das climatechs depende, além das boas ideias e investimentos, de uma sólida base tecnológica. “É aqui que entra a importância das graduações em Engenharia de Software e Análise de Sistemas. À medida que o mundo se volta cada vez mais para as soluções sustentáveis, os profissionais formados nessas áreas estarão em alta demanda, desempenhando um papel fundamental na criação de um futuro mais verde e sustentável. Estamos apenas no começo dessa jornada, mas já podemos ver o impacto positivo que essas startups estão gerando”, conclui. Fonte: Portal G1

Na 7ª Conferência Municipal Coxim discute futuro urbano

Fotos: Paulo Gomes/Assessoria Câmara Municipal.

A Câmara Municipal de Coxim foi palco da 7ª Conferência Municipal, que teve como tema central “Construindo a Política Nacional de Desenvolvimento Urbano: Caminhos para Cidades Inclusivas, Democráticas, Sustentáveis e com Justiça Social”. O evento reuniu autoridades, representantes da sociedade civil e a população em geral para discutir os desafios e oportunidades para o desenvolvimento urbano do município. A mesa de abertura contou com a presença do Prefeito Municipal Edilson Magro, do Presidente da Câmara Municipal Ademir Peteca, do Secretário de Desenvolvimento Saimon Cândido, do Gerente de Planejamento Urbano Américo Pereira de Morais Júnior, do Gerente de Habitação Thiago Cruz Cassiano da Silva, do Presidente do Conselho de Habitação Paulo Amaral e do representante da Agência de Habitação Popular do Estado de Mato Grosso do Sul (AGEHAB) Aquino de Oliveira. Em seu discurso, o Prefeito Edilson Magro destacou a importância da participação da sociedade civil na construção das políticas públicas para o município. “A Conferência Municipal é um instrumento fundamental para o diálogo entre o poder público e a população, buscando soluções conjuntas para os desafios que enfrentamos”, afirmou. O representante da AGEHAB, Aquino de Oliveira, explanou sobre o tema da Conferência e a importância da Política Nacional de Desenvolvimento Urbano (PNDU) para o planejamento das cidades brasileiras. “A PNDU é um marco legal que visa garantir o direito à moradia digna, à infraestrutura urbana adequada e à integração social das cidades”, disse. Durante a Conferência, foram apresentadas diversas propostas para o desenvolvimento urbano de Coxim, entre as quais: As propostas aprovadas na Conferência Municipal serão encaminhadas para a 7ª Conferência Estadual das Cidades, que será realizada em breve. Eleitos delegados para a Conferência Estadual: Fonte: Coxim