Defesa Civil participa da divulgação de Planos Municipais de Redução de Riscos em parceria com SGB e Ministério das Cidades

Plano será construído com as comunidades afetadas pelas áreas de risco, a partir de um conjunto de oficinas, capacitações, mas também vai ser feito em sinergia com os gestores municipais O diretor de Prevenção e Mitigação da Sedec, Werton Costa, participou, em Brasília, do lançamento do projeto de cooperação técnica que contempla dez municípios das regiões Sul, Norte, Nordeste e Centro-Oeste com Planos Municipais de Redução de Riscos (PMRR), elaborados pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB), com financiamento da Secretaria Nacional de Periferias do Ministério das Cidades (SNP/MCid) Teresina está entre as cidades contempladas com o plano e será beneficiada com a iniciativa, que visa criar formas de identificar e classificar riscos em territórios urbanos, em especial nas áreas periféricas. Por meio do projeto, será possível prestar suporte à gestão de risco e planejamento de medidas que podem reduzir os desastres e seus impactos nessas comunidades. Segundo o diretor de Prevenção e Mitigação da Defesa Civil Estadual, Werton Costa, o plano é algo mais sofisticado, que pressupõe não só a ida do técnico para fazer o trabalho de mapeamento, mas ele vai interagir com a comunidade e com as autoridades locais. “É um plano que vai ser construído com as comunidades afetadas pelas áreas de risco, a partir de um conjunto de oficinas, capacitações, mas também vai ser feito em sinergia com os gestores municipais, com a câmara municipal, executivo, legislativo, os órgãos que tratam direta e indiretamente das políticas públicas de proteção e defesa civil, seja defesa civil municipal ou estadual. O produto final, além do plano municipal de redução de risco é, sem dúvida nenhuma, uma série de projetos que vão impactar positivamente a vida das pessoas”, ressalta o diretor. De acordo com o Secretário Nacional de Periferias do Ministério das Cidades, Guilherme Simões, as políticas de proteção e redução de riscos devem ter como prioridade as populações mais pobres e de periferia. “Realizamos hoje o lançamento de uma cooperação técnica entre o Ministério das Cidades e o Serviço Geológico do Brasil para assinatura de 10 planos municipais de redução de riscos dentro de uma estratégia do Governo Federal para ter até 2026, 200 planos municipais de redução de risco. Essa é uma estratégia fundamental para os municípios traçarem planos e ações para prevenir risco e desastres de deslizamentos, enchentes, alagamentos, inundações”, afirma o secretário. Fonte: Governo do Piauí
Brasil: Serviço de nuvem da Amazon divulga investimentos de R$ 10 bilhões para expandir infraestrutura

Segundo a AWS, o investimento vai atender à alta demanda por serviços em nuvem no Brasil e em toda a América Latina A Amazon Web Services (AWS), unidade de serviços de computação em nuvem da Amazon, anunciou um investimento de R$ 10,1 bilhões (US$ 1,8 bilhão) até 2034 para expandir, construir, conectar e manter data centers no Brasil. Segundo o comunicado da gigante de tecnologia, o investimento vai ajudar a atender a demanda dos clientes da AWS por serviços em nuvem e inteligência artificial generativa. O montante bilionário anunciado hoje se soma ao investimento de R$ 19,2 bilhões (US$ 3,8 bilhões) já feito pela AWS entre 2011 e 2023. De acordo com a unidade, o dinheiro investido contribuiu com cerca de R$ 24,1 bilhões (US$ 4,8 bilhões) para o PIB brasileiro. A empresa também diz ter gerado 10 mil vagas de emprego por ano em empresas locais relacionadas às operações de data center da AWS no país. “Temos uma longa história de compromisso com o Brasil, e esse novo investimento na infraestrutura e conectividade de nuvem reforça nossa crença no país”, afirma Cleber Morais, diretor geral da Amazon Web Service no Brasil, em nota. “A transformação digital é uma realidade, e a AWS tem um papel fundamental ao oferecer às empresas e organizações governamentais as ferramentas para acelerar a inovação, gerando empregos de alto valor”. Além do Brasil, a empresa de nuvem também anunciou um investimento de R$ 58,9 bilhões (8 bilhões de libras), em cinco anos, para a expansão de centros de dados no Reino Unido. Os data centers da AWS no Brasil A infraestrutura de data centers da Amazon Web Services localizada no estado de São Paulo foi inaugurada em 2011 e atende o Brasil e outros países da América do Sul. São Paulo também foi a oitava região lançada pela AWS no mundo. Além dessa localidade, a empresa conta com data centers menores em Fortaleza, Rio de Janeiro e São Paulo. Fonte: Seu Dinheiro
Rosana Martinelli julga cortes no orçamento ambiental e deseja mais investimento

A senadora Rosana Martinelli (PL-MT), em pronunciamento no Plenário, manifestou preocupação com o aumento das queimadas no Pantanal e a falta de investimentos para combater os incêndios. A parlamentar criticou os cortes no orçamento do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e cobrou medidas efetivas do governo para enfrentar o fogo nas áreas de preservação, que comprometem tanto o turismo quanto a fauna da região. — Diante de números e da previsibilidade de que ia ter uma seca, ou seja, todos nós sabíamos que ia ter uma seca muito acentuada neste ano, o governo vai e corta R$ 700 milhões da pasta do Meio Ambiente. Você acha que apagar fogo vai ser com a mão? Precisa de recurso, precisa de gente, precisa de equipamentos. Como nós vamos colocar esses brigadistas, essas pessoas que são instruídas e os próprios bombeiros sem equipamentos? Precisamos de investimentos fortes e maciços no controle do fogo — alertou. A senadora também criticou a falta de aeronaves maiores e equipamento apropriado contra incêndio. Segundo ela, o país possui apenas seis aviões de grande porte e um único kit contra incêndio, que precisa ser remanejado entre os estados conforme as necessidades urgentes. — Precisamos equipar todas as cidades com instrumentos para aqueles que estão na ponta. Temos que nos estruturar! Esses equipamentos podem ser deixados: um, no Pantanal; um, no Mato Grosso; um, em Rondônia; um, na Amazônia; e assim por diante. Precisamos de investimento! Já perdemos quatro brigadistas. Nas áreas de mata, ninguém segura quando o fogo vem — disse. Assédio Rosana Martinelli também repudiou as denúncias de assédio sexual contra Silvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos. A parlamentar enfatizou a necessidade de respeito e combate a qualquer tipo de violência contra mulheres, especialmente por parte de representantes do governo. — Todo esse tipo de violência tem que ser combatido e tem que ser punido — disse. Fonte: Agência Senado
TSE fecha sistemas das eleições municipais

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizou, a Cerimônia de Assinatura Digital e Lacração dos Sistemas Eleitorais, no edifício-sede do Tribunal, em Brasília. O evento marcou o encerramento do ciclo de desenvolvimento dos programas das urnas eletrônicas e dos sistemas eleitorais a serem utilizados no primeiro e no segundo turno das Eleições Municipais de 2024, que vão ocorrer nos dias 6 e 27 de outubro, respectivamente. Os sistemas eleitorais na forma de programas-fonte executáveis foram apresentados às entidades fiscalizadoras, conferidos e assinados digitalmente e fisicamente pela presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, e por representantes da Procuradoria-geral Eleitoral, Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Polícia Federal e do partido Podemos. A cerimônia contou com a apresentação de vídeo institucional sobre o período de inspeção dos códigos-fonte da urna eletrônica e dos sistemas eleitorais. A ministra Cármen Lúcia afirmou que o evento encerra qualquer possibilidade de burlar a integridade dos sistemas eleitorais, que, durante um ano, passaram por todas as etapas de fiscalização. Fonte: Com informações Jornal Cruzeiro do Sul e TRE-SP
Por qual razão não é abolido as licitações?

Em algumas empresas e fundações públicas em Minas, os critérios para compra de insumos e serviços têm sido avaliados por especialistas em direito administrativo Em algumas empresas e fundações públicas em Minas Gerais, os critérios usados para compra de insumos e serviços têm sido avaliados por especialistas em direito administrativo como base para buscar uma nova ordem ou regulamentação legal para que essas sejam reestudadas, sempre sem perdermos de vista o rigor que se deve ter no trato, com respeito, do dinheiro e do patrimônio públicos. Um exemplo fácil dessa necessidade de reformulação está, entre outras, na Funed. Entre 2 de janeiro e 11 de setembro de 2024, a Fundação Ezequiel Dias realizou 73% de suas compras com dispensa de licitação; para 11% ocorreu a inexigibilidade de licitação; 9% das aquisições foram realizadas por meio de pregões, e 6,6%, de atas de registro de preços no Sirp. O que o MPMG ou o TCE-MG achariam de abolir de vez “tamanha burocracia”, como se ouviu, numa avaliação sobre procedimentos de compras nas instituições públicas? Fonte: O TEMPO
Aplicações e atividades do Governo Federal garantem reconstrução do Rio Grande do Sul

Com investimentos superiores a R$ 97 bilhões e forte presença presidencial, ações emergenciais e preventivas buscam restaurar o estado e proteger a população contra futuros desastres Após a série de enchentes e desastres climáticos no Rio Grande do Sul, o Governo Federal intensificou a presença e o apoio à região. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizou cinco visitas ao estado, entre maio e agosto de 2024, sendo a primeira em 2 de maio, logo no início da crise, quando anunciou medidas emergenciais e de longo prazo. Até o momento, o governo disponibilizou R$ 97,8 bilhões ao estado, dos quais R$ 44,7 bilhões foram empenhados e R$ 40,2 bilhões já executados em transferências e investimentos, além de antecipações de recursos extraordinários para o Rio Grande do Sul. Ajuda às Famílias e Moradia Uma das medidas do Governo Federal foi garantir recurso financeiro para que as famílias pudessem recomeçar a vida. Para isso, o presidente Lula divulgou, já em sua terceira visita ao estado gaúcho, o Auxílio Reconstrução. O apoio financeiro no valor de R$ 5.100 foi concedido a 371 mil famílias, superando o número antes previsto. De acordo com o ministro da Secretaria para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, a medida mostra o compromisso em devolver a dignidade da população gaúcha. “O Governo Federal já investiu quase 2 bilhões de reais com o Auxílio Reconstrução. Nossa previsão inicial era distribuir o auxílio para 350 mil famílias e já superamos esse número em 21 mil. Isso mostra nosso comprometimento em ajudar o povo gaúcho e vamos continuar trabalhando para que todos possam voltar a ter uma vida digna”. O investimento total, até agora, é equivalente a R$ 1,9 bilhão, diretamente entregue para a aquisição de bens móveis básicos. O governo também garantiu novas moradias para os desabrigados, com 16 mil habitações sendo viabilizadas pelos programas Minha Casa, Minha Vida (MCMV) e Compra Assistida, com entregas já em andamento. Além das entregas já realizadas, a Secretaria para Apoio à Reconstrução do RS, junto com o Ministério das Cidades, viabilizaram mais de R$ 2 bilhões para a aquisição de unidades habitacionais voltadas à população atingida. Serão contratadas 10 mil unidades no MCMV e outras 2 mil pelo programa MCMV Rural. Ações Emergenciais e de Salvamento Cerca de 30 mil servidores federais foram mobilizados, incluindo militares e agentes da Defesa Civil, para realizar ações de resgate e salvamento. Foram resgatadas 84,4 mil pessoas e 15,2 mil animais, e 13 Hospitais de Campanha foram instalados, resultando em mais de 39 mil atendimentos. O Governo Federal destinou R$ 1,1 bilhão para essas ações, além de R$ 29,8 milhões para financiar abrigos que acolheram cerca de 85 mil pessoas durante as enchentes. Apoio ao Estado e Municípios Uma das principais medidas de apoio ao estado foi a suspensão da dívida pública estadual por 36 meses e o cancelamento dos juros, o que resultou na retenção de R$ 23 bilhões nos cofres estaduais, que constituirão um Fundo de Reconstrução. Para os municípios, foram aprovados 967 planos de trabalho, com repasses que somam R$ 1 bilhão. Além disso, 97 municípios em estado de calamidade receberam uma parcela extra do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), no valor de R$ 313,9 milhões. De forma a sustentar a recuperação das milhares de empresas atingidas pelo desastre climático, o Governo Federal disponibilizou uma quantidade significativa de recursos por meio de programas de crédito subsidiado. Mais de 35 mil empresas foram beneficiadas com R$ 18 bilhões disponibilizados para crédito subsidiado e R$ 10 bilhões já contratados. Também foi criado um programa de auxílio para o pagamento de salários, que beneficiou 93 mil trabalhadores de 7.100 empresas. Para os agricultores, foram disponibilizados R$ 4 bilhões em crédito e R$ 1,8 bilhão para renegociação de dívidas. O número de agricultores que pode ser beneficiado com essas medidas chega a 337 mil. Reconstrução e Infraestrutura A reconstrução de escolas, unidades de saúde e infraestrutura pública foi uma prioridade, com R$ 1,1 bilhão investidos na educação, incluindo reformas em 199 escolas. Na saúde, foram destinados R$ 1 bilhão para a reconstrução de Unidades Básicas de Saúde (UBS) e o custeio de hospitais. Além disso, o governo investiu R$ 1,9 bilhão na recuperação de estradas, pontes e no Aeroporto Salgado Filho, cuja reabertura está prevista para outubro de 2024. Prevenção Contra Enchentes Para prevenir futuros desastres, foram alocados R$ 8,84 bilhões para obras de drenagem, diques e outras infraestruturas de proteção em 65 cidades. Essas ações fazem parte do Novo PAC e visam qualificar o sistema de proteção contra enchentes em áreas metropolitanas e rurais do estado. Essas obras serão financiadas pelo Governo Federal e executadas pelo governo do estado em uma estrutura de governança que está sendo montada. Essas ações são parte do compromisso do Governo Federal em reconstruir o Rio Grande do Sul e apoiar a população gaúcha a superar os desafios impostos pelo desastre climático. “Essa tragédia trouxe muita tristeza não só para o povo gaúcho, mas para todo o país. Apesar disso, pudemos ver o quanto nosso povo é solidário ao se unir em torno da missão de reerguer o Rio Grande do Sul. O governo não trabalhou sozinho. Teve o apoio de todos os brasileiros de todas as regiões do país”, reconheceu o ministro Paulo Pimenta. Fonte: Portal Terra
EUA: Debate é comentado por Gustavo Freitas, pertencente ao Grupo Liberal

O analista afirma que o encontro mostrou que os candidatos estão nivelados O debate presidencial dos Estados Unidos, que ocorreu na última terça-feira (10) e reuniu Kamala Harris e Donald Trump pela primeira vez em um confronto ao vivo, já é considerado simbólico. Para o comentarista de política internacional do Grupo Liberal, Gustavo Freitas, o momento foi importante para mostrar que os candidatos norte-americanos estão nivelados e souberam explorar as fragilidades do adversário. Na opinião do analista, Kamala está preparada para o embate contra Trump. “Salvo raros momentos, Harris soube exatamente o que responder quando foi atacada”, pontuou. “A vice-presidente soube como responder a Trump quando foi confrontada sobre a retirada das tropas americanas do Afeganistão em 2019, um ato que marcou negativamente a política externa do país e o governo Biden”, afirma Gustavo. A candidata democrata disse, durante o debate, que Trump tinha planos de receber Abdul Ghani Baradar, líder do Talibã, em Camp David, uma das residências oficiais do governo em Washington, acusando-o de cogitar dialogar com terroristas. “Esta narrativa é limitada, mas foi efusivamente usada como nunca havia sido por Joe Biden. Ficou muito claro que a disputa mudou de patamar e será necessário muito mais preparo de Trump”, diz Freitas. Trump não recua O desempenho de Kamala não foi o único destacado pelo comentarista de política internacional do Grupo Liberal. “Trump também soube explorar os pontos sensíveis contra a democrata, especialmente sobre economia e imigração. Harris ainda tem dificuldades de responder perguntas sobre a queda da qualidade de vida no governo Biden e como ela pode mudar isso, sem atacar o atual presidente”. “Em pesquisas realizadas após o debate, a maioria dos indecisos apontaram que confiam mais em Donald Trump para cuidar da economia do país, sinalizando que, em algum momento, Kamala vai ter que responder de forma mais concreta sobre seus planos para o futuro. Os americanos já tem opinião muito bem formada sobre quem é Donald Trump, mas ainda não tem certeza sobre quem seria Kamala Harris na Casa Branca”, aponta Gustavo. Medida certa O analista pontua, também, que a campanha de Trump ainda não encontrou a forma certa de desestabilizar a adversária e tem investido em lados que não têm o retorno desejado. “Agora, insistem na falsa narrativa de que imigrantes ilegais do Haiti vão entrar no país para comer os pets dos americanos”, cita, lembrando que a história em questão teria ocorrido em Springfield, Ohio. Na verdade, era na cidade de Canton com uma americana. “Portanto, o debate serviu apenas para mostrar que os candidatos estão nivelados e souberam explorar bem as fragilidades do adversário. Sem um vencedor claro, não dá para acreditar que o embate da noite de terça-feira (10) terá algum efeito prático na votação do dia 5 de novembro, mas demonstra que a disputa caminha para ser uma das mais apertadas e indecisas da história do país”, finaliza Gustavo Freitas. Fonte: O Liberal
Deputados buscam encerramento gradual da desoneração da folha de pagamento; entenda

A Câmara dos Deputados começa a analisar agora o Projeto de Lei 1847/24, do Senado, que propõe uma transição de três anos para o fim da desoneração da folha de pagamentos de 17 setores da economia e para a cobrança de alíquota cheia do INSS em municípios com até 156 mil habitantes. O texto surgiu depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) considerar inconstitucional a Lei 14.784/23, que prorrogou a desoneração até 2027, por falta de indicação dos recursos para suportar a diminuição de arrecadação. Um acordo posterior foi fechado no sentido de manter as alíquotas para 2024 e buscar fontes de financiamento para os anos seguintes. Assim, o projeto contém várias medidas que buscam recursos para amparar as isenções durante o período de sua vigência, como atualização do valor de imóveis com imposto menor de ganho de capital, uso de depósitos judiciais e repatriação de valores levados ao exterior sem declaração. Com a desoneração, as empresas beneficiadas podem optar pelo pagamento de contribuição social sobre a receita bruta com alíquotas de 1% a 4,5% em vez de pagar 20% de INSS sobre a folha de salários. Instituída em 2011 para alguns setores, principalmente tecnologia da informação (TI) e comunicação (TIC) e call center, a política de desoneração foi ampliada para diversos setores da economia em 2014, mas sofreu diminuição a partir de 2018 devido à grande renúncia fiscal, permanecendo desde então apenas para algumas áreas de serviços e determinados produtos. A título de transição, o texto prevê, de 2025 a 2027, a redução gradual da alíquota sobre a receita bruta e o aumento gradual da alíquota sobre a folha. De 2028 em diante, voltam os 20% incidentes sobre a folha e fica extinta aquela sobre a receita bruta. A todo caso, durante esses anos, as alíquotas incidentes sobre a folha de salários não atingirão os pagamentos do 13º salário. Por outro lado, se a empresa atuar em outras atividades não beneficiadas com a desoneração, terá de pagar os adicionais progressivos da contribuição sobre a folha junto com outro percentual já devido segundo as regras atuais da Lei 12.546/11. Fonte: Agência Câmara de Notícias