Paraná ganha investimentos privados em 20 dias no valor de R$ 3,4 bilhões

O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou da inauguração da Maltaria Campos Gerais, localizada em Ponta Grossa. Foto: Ari Dias/AEN. Fonte: Governo Do Estado Paraná

Os empreendimentos incluem as novas plantas para produção de garrafas da Ambev, a Maltaria Campos Gerais e a nova fábrica da Unium, além de um investimento no setor de combustíveis da Liquipar Operações Portuárias O Estado do Paraná fecha a semana com R$ 3,4 bilhões a mais na contabilidade de investimentos privados. O resultado é fruto de anúncios feitos em um intervalo de 20 dias por quatro grandes conglomerados do Estado: os empreendimentos são as novas plantas da Ambev, Maltaria Campos Gerais e Unium, além de um investimento no setor de combustíveis da Liquipar Operações Portuárias. “Essa proximidade com a iniciativa privada faz o Paraná crescer. Temos um ambiente que oferece segurança jurídica e tranquilidade política. Isso com certeza pesa na hora da escolha dos investidores pelo Paraná”, ressalta o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “São mais empregos, mais movimento na economia e mais qualidade de vida para os paranaenses”, complementa o governador. O Estado cresceu cinco vezes mais que a média brasileira no primeiro trimestre de 2024, de acordo com o IBC-Br, do Banco Central. AMBEV – A nova fábrica de garrafas da Ambev em Carambeí recebeu a Pedra Fundamental. A unidade, que já está em 80% de execução, tem investimento de R$ 870 milhões e faz parte do movimento de ampliar a oferta de cervejas premium no portfólio da empresa. No caso da Ambev, o funcionamento da nova fábrica deve iniciar 2025 e marcará o Estado como o primeiro de todo o País com produção da empresa “do campo ao copo”, impactando toda a cadeia de produção do Estado e a economia local. A planta vai produzir garrafas a partir da reciclagem de cacos recolhidos, fruto de parcerias com empresas de logística reversa e cooperativas da região. Serão produzidas na fábrica embalagens de diferentes formatos e cores, como long necks, 300 ml, 600 ml e 1 litro, com foco principal nos rótulos premium, como Spaten, Corona, Stella Artois e Original. A previsão é fabricar até 1,5 mil garrafas por minuto, chegando a 15 milhões por mês. UNIUM – No fim de maio, a Unium, que reúne as cooperativas Castrolanda, Frísia e Capal, anunciou que vai investir também nos Campos Gerais mais de R$ 450 milhões em uma nova fábrica de produtos lácteos em pó em Castro. A previsão é de que a unidade processe mais de 1 milhão de litros de leite para a produção de leite em pó por dia. O investimento atende ao aumento na produção dos cooperados do grupo, que cresce 10% ao ano. Atualmente, o grupo Unium já conta com fábricas em Castro e Ponta Grossa, ambas com capacidades produtivas de cerca de 1,5 milhão de litros diários cada, além de uma unidade em Itapetininga, no interior de São Paulo, com capacidade de produção diária de 1,3 milhão de litros de leite. MALTARIA – Outro grande anúncio recente foi o início da operação da Maltaria Campos Gerais, localizada em Ponta Grossa, no começo de junho. A planta, fruto de um investimento de R$ 1,6 bilhão das cooperativas Agrária, Frísia, Castrolanda, Capal, Bom Jesus e Coopagrícola, foi inaugurada com a presença do governador Ratinho Junior e vai produzir 280 mil toneladas de malte por ano. O empreendimento, que teve apoio do programa de incentivos Paraná Competitivo, deve gerar cerca de 130 empregos diretos e mais de 3 mil indiretos, além de ampliar a produção de cevada no Paraná, que já é o maior produtor nacional do grão. Com a inauguração da maltaria, quatro em cada dez cervejas feitas no País terão malte produzido no Paraná na sua composição. LIQUIPAR – a Liquipar Operações Portuárias, que arrematou no ano passado a área PAR 50 do Porto de Paranaguá, no Litoral, anunciou que vai investir R$ 572 milhões para triplicar a capacidade de escoamento de líquidos pelo terminal, especialmente de combustíveis. O investimento é maior que o previsto inicialmente. Arrematada por R$ 1 milhão no leilão feito na Bolsa de Valores, a área deveria receber um montante mínimo de R$ 338,2 milhões em obras de ampliação da capacidade operacional. Ela tem cerca de 85 mil metros quadrados e capacidade atual de 70 mil metros cúbicos de armazenagem, devendo passar para 210 mil metros cúbicos. Fonte: Governo do Estado do Paraná

Coligando investimentos em Esporte e Educação Prefeitura de Louveira entrega nova estrutura esportiva no CEIL Bairro

Fonte: Prefeitura de Louveira

A estrutura será utilizada pelos alunos como mini quadras e mesmo para atividades e recreação ao ar livre, e conta com sanitários, cobertura para maior conforto e mezanino; o espaço também pode ser utilizado como apoio técnico para os usuários do campo de futebol; a entrega aconteceu no domingo, 16 de junho, às 8h; toda a comunidade foi convidada a participar do evento. Com investimentos em Educação e Esporte, a Prefeitura de Louveira, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, um novo equipamento no campo do CEIL do Bairro Santo Antônio: uma estrutura coberta para utilização dos alunos como mini quadra ou mesmo espaço para recreação e atividades ao ar livre. Com ato solene pelas autoridades municipais e segue com 2 jogos da 7ª rodada do Campeonato de Futebol Amador de Louveira.  Além de estrutura para os alunos do CEIL Bairro, a estrutura também pode ser utilizada como apoio aos usuários do campo de futebol, para acomodar os times, os narradores dos jogos e imprensa. A estrutura possui 2 pisos: no térreo, conta com sanitários e assentos removíveis; na parte superior, o mezanino conta com salas que podem ser utilizadas para apoio técnico do campo de futebol, como, por exemplo, pelos profissionais responsáveis pela narração como também os profissionais de mídia, para transmissão dos jogos.  A nova estrutura é um complemento aos investimentos já realizados pela Prefeitura no complexo esportivo da escola. Em 2023, a Prefeitura concretizou melhorias no espaço, com instalação de gramado sintético no campo e 2.860 assentos na arquibancada do campo. Com os novos investimentos, os alunos do CEIL Bairro poderão usufruir de uma estrutura completa do campo, assim como os demais usuários. Fonte: Prefeitura de Louveira

Em compromisso com Ministro das Cidades, Rodrigo busca novas aplicações para substanciar abastecimento d’água em Mogi Guaçu

Fonte: Prefeitura de Mogi Guaçu

O prefeito Rodrigo Falsetti esteve em Brasília, para uma agenda de trabalho no Ministério das Cidades. Acompanhado pelo vice-prefeito Major Marcos Tuckumantel, pelo deputado federal Baleia Rossi, presidente nacional do MDB, e por prefeitos da região, ele se encontrou com o ministro Jader Filho para apresentar demandas de investimentos para o setor de saneamento – mais especificamente para melhorias no sistema de abastecimento d’água de Mogi Guaçu. De acordo com o prefeito, a meta do município é alcançar a destinação de aproximadamente R$ 30 milhões em recursos que serão aplicados na ampliação e modernização do tratamento e distribuição de água encanada a fim de que a cidade tenha mais reserva para enfrentamento de períodos de estiagem. “Construímos essa agenda com apoio do Baleia Rossi, que tem sido um importante parceiro do Guaçu em Brasília. Estamos investindo R$ 5 milhões em novo reservatório no Jardim Itacolomy com apoio dele. E a meta, agora, é ampliar esse trabalho para que nossa cidade tenha mais volume e segurança para abastecimento em tempos de falta de chuvas”, disse. A construção de outro novo reservatório – este no Parque dos Eucaliptos, também na Zona Sul – foi contratado pelo Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto, o SAMAE. O reservatório terá capacidade de armazenamento para cerca de 2,8 milhões de litros de água tratada. “Trabalhamos muito nos últimos anos para trazer investimentos de fora para o Guaçu. São recursos que nos ajudam a fazer o que precisa ser feito. Estou certo de que a demanda será apreciada com muito respeito pelo ministro, que se mostrou disposto a nos ajudar nesse sentido”, destacou Rodrigo. Fonte: Prefeitura de Mogi Guaçu

Governo averigua diminuir aplicações para educação e saúde

Fonte: Depositphotos

Para especialista, o Brasil gasta mais do que o previsto no orçamento O Ministério da Fazenda estuda uma proposta de alterar as regras orçamentárias atuais para as áreas da saúde e educação, em uma tentativa de aproximar o crescimento dessas despesas à lógica em vigor no arcabouço fiscal de 2,5%. A ideia é que esses gastos – que são mais elevados – também estejam limitados ao que foi estipulado no marco fiscal. O economista e professor da Faculdade do Comércio de São Paulo Rodrigo Simões explica que os pisos constitucionais foram instituídos para garantir um investimento mínimo nas áreas essenciais. Segundo ele, a proposta de flexibilização busca reduzir esses percentuais para tentar controlar os gastos públicos, uma vez que o país já não cabe mais no orçamento. “Hoje a gente enfrenta um desafio, que é o quê? A nossa constituição, com seus percentuais mínimos de investimento, por exemplo, em saúde e educação, hoje já não cabe mais no orçamento público brasileiro. Então por isso que querem tentar dar uma segurada nesses pisos para ver se sobra um pouco mais de dinheiro para investir em outras áreas”, esclarece. Um relatório divulgado pelo Tesouro Nacional no início do ano fez uma estimativa de liberar até R$ 131 bilhões para outros gastos de custeio e investimentos até 2033 com a flexibilização dos pisos da saúde e da educação. Na opinião do economista Rodrigo Simões, a medida precisa ser feita. “Se o governo não busca fechar o orçamento de uma forma que ele consiga cumprir o próprio orçamento que ele prometeu, isso só vai gerar mais endividamento do setor público, que consequentemente gera mais pagamento de dívidas”, analisa. Atualmente, está previsto na Constituição 15% da Receita Corrente Líquida (RCL) para o piso da saúde e 18% da Receita Líquida de Impostos (RLI) para educação. Governo precisa economizar Projeções do governo federal, conforme dados divulgados pela Câmara dos Deputados, mostram que os pisos das duas áreas vão somar R$ 336,3 bilhões em 2025 e consumir 44% do orçamento disponível para todas as despesas não obrigatórias. O percentual subirá para 51% em 2026, 63% em 2027 e 112% em 2028, quando faltariam R$ 12 bilhões para custeio e investimentos em outras áreas. De acordo com o economista e professor da Faculdade do Comércio de São Paulo Rodrigo Simões, o Brasil necessita e carece de investimentos capazes de gerar mais empregos em regiões como Nordeste e Norte, que são as mais carentes hoje no país. “E aí esses 130 bilhões para onde eles iriam? Eles iriam para a infraestrutura, iriam para investimento em inovação e tecnologia, desenvolvimento regional, fortalecimento da segurança pública, estímulo a qualidade do emprego e a formação profissional”, destaca. O economista Newton Marques acredita que o governo precisa reestruturar as contas e os gastos públicos se preocupando com o que realmente é necessário. “O governo está preocupado com as críticas que estão fazendo com relação ao que não vai conseguir cumprir, o que tem prometido, o déficit zero, porque as receitas não têm crescido tanto como estava sendo esperado e as despesas cada vez mais existem e ainda a necessidade, por conta do governo de coalizão, de serem feitos gastos”, pontua. Recentemente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que pretende estudar alternativas.  “São vários cenários que estão sendo discutidos pelas áreas técnicas, mas nenhum foi levado ainda à consideração do presidente. Nós vamos, por ocasião da discussão do orçamento, nós vamos levar algumas propostas ao presidente, que pode aceitar ou não, dependendo da avaliação que ele fizer”, avalia. Fonte: Brasil 61

COP30: Pará prevê investimentos novos para ampliar rede hoteleira

Agência Pará. Fonte: Clima Info

Governo paraense corre contra o tempo para ampliar a oferta de hospedagem em Belém, um dos gargalos que mais preocupam a organização da COP30 O governo do Pará firmou um acordo com o grupo português Vila Galé para a construção de um hotel de alto padrão em uma área do Porto Futuro II, em Belém. A ideia é de que esse empreendimento seja construído nos próximos meses a tempo de abrir antes do início da 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), programada para novembro de 2025 na capital paraense. Segundo o acordo, o novo hotel terá capacidade de 500 leitos e será construído com 100% de investimentos privados, estimados em R$ 180 milhões. O governo estadual terá direito a 2% sobre o faturamento do negócio durante o período de concessão, que durará 33 anos. O governo do Pará vislumbra a expansão da rede hoteleira de Belém como um dos legados potenciais da COP30 para a cidade, o que pode impulsionar o turismo voltado à Amazônia. “A possibilidade que a COP30 traz é que Belém seja uma referência no ecoturismo, e devemos aproveitar essa oportunidade”, destacou o governador Helder Barbalho (MDB). A iniciativa atende a uma das preocupações das autoridades do Pará e do governo federal para a realização da COP30 em Belém – a baixa capacidade de sua rede hoteleira. A expectativa é de que a Conferência reúna cerca de 50 mil pessoas, mas a capacidade dos hotéis e hospedarias da cidade gira em torno de 18 mil leitos atualmente, como destacou o Pará Terra Boa. Ainda sobre a COP30, o governo federal criou na semana passada uma assessoria extraordinária voltada para a realização da Conferência em Belém. O órgão estará vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e ficará encarregado de presidir a comissão preparatória da pasta para o evento e de fazer a interlocução com estados, municípios, academia e sociedade civil. Valor e VEJA deram mais detalhes. Fonte: Clima Info

Diversidade de gênero: presidente da ABVCAP informa iniciativa para impulsionar mulheres em carreiras de investimentos

Priscila Rodrigues, sócia da Crescera Capital e presidente da ABVCAP, fala sobre diversidade de gênero. - Imagem: Estúdio Tramma. Fonte: Seu Dinheiro

Em entrevista ao Seu Dinheiro, Priscila Rodrigues, presidente da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital contou detalhes do projeto de incentivo a mulheres Em meio a discussões sobre ESG — que designa boas práticas ambientais, sociais e de governança corporativa —, as iniciativas de promoção da diversidade de gênero ganharam palco no mercado financeiro nos últimos anos.  Atualmente, nos países emergentes, apenas 11% dos profissionais sêniores de private equity — que compram participações em empresas — e venture capital — que investem em empresas em estágio inicial — são mulheres, de acordo com um estudo da International Finance Corporation (IFC).  Entretanto, a diversidade se mostrou uma ferramenta positiva não só socialmente como também para os negócios — e provou ser um potencial catalisador de ganhos no mercado.  De acordo com a pesquisa, o lucro dos fundos com equipes de investimento com diversidade de gênero registraram um desempenho até 20 vezes maior do que fundos com equipes não diversas em emergentes.  “Hoje existe um ambiente muito mais propício para olhar o mundo de uma forma diferente e agregando valor”, afirmou Priscila Rodrigues, presidente da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP) e sócia da Crescera Capital.  “Quanto mais diversos somos, melhor pensamos. Mais cabeças deveriam pensar melhor do que uma só cabeça — e mais cabeças diferentes deveriam pensar ainda melhor do que iguais”, acrescenta.  Iniciativa em diversidade de gênero em private equity A ABVCAP lançou uma iniciativa para diminuir a desigualdade de gênero no mercado de investimentos em capital privado — especialmente em cargos de chefia “C-level”.  Batizado de Projeto One, a iniciativa desenvolvida em parceria com a Heidrick & Struggles e a IFC pretende unificar esforços para abrir espaço para cursos de capacitação de mulheres e lideranças, além de oportunidades de conexão — o famigerado networking — e de mentorias. “O foco são as mulheres da indústria de investimentos e de gestão de investimentos, tanto aquela menina mais jovem quanto aquela mulher mais experiente na indústria e que pode, em algum momento, sentar nos comitês de investimento e ser protagonista no processo decisório”, disse Rodrigues, em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro. “[O projeto] pensa em uma série de ações e ferramentas para quase que dar aquele empurrão no mercado, para não apenas garantir que essa mudança aconteça, mas que talvez aconteça ainda mais rápido”, acrescentou. Questionada sobre prazos e projeções do projeto, a presidente da ABVCAP revelou que as iniciativas iniciais devem começar ainda neste ano — e devem se estender até pelo menos 2026. “Essas ações mais de curto prazo já têm que ter acontecido para que essas pessoas já possam andar nas suas carreiras, e para que daqui dois ou três anos elas consigam ocupar lugar nas lideranças”, disse. A expectativa é que a iniciativa comece a mostrar resultados reais entre dois e três anos, segundo Priscila Rodrigues, e que resulte em um incremento de pelo menos 20% no atual número de mulheres na indústria. Atualmente, a iniciativa já tem como “embaixadores” os principais nomes do mercado de private equity, incluindo o CEO da Vinci Partners, Alessandro Horta. Mentorias e outras iniciativas para mulheres Para a presidente da ABVCAP, é necessário tempo para que o número de mulheres gestoras aumente no Brasil.  “Não precisa só ser dada a oportunidade, mas também que seja possível passar pelo ciclo de experiência para se tornar gestor”, disse Rodrigues.  “Hoje temos menos mulheres com essa experiência, então a gente precisa primeiro atrair essa meninada, dar espaço para que elas consigam liderar algumas dessas operações e esperar se estender esse ciclo de experiência nos investimentos”, acrescentou.  Uma das estratégias do Projeto One é também gerar oportunidades para mulheres em fundos emergentes. “Se a gente der espaço como comunidade de investimentos para esses first time funds, a tendência é que a gente possa ter essas gestoras mais diversas ainda mais rápido”, afirmou Rodrigues. A parceria entre a ABVCAP, a IFC e a Heidrick & Struggles pretende “identificar e ajudar a superar as desigualdades de gênero” por meio de pesquisas, capacitação e ações estratégicas, além de criar oportunidades de geração de valor para a indústria.  O processo de seleção foi aberto na tarde desta terça-feira (11). Os candidatos selecionados terão acesso a dados agregados sobre as lacunas de gênero na indústria e poderão participar de um programa de capacitação oferecido pela IFC focado em melhores práticas para promoção da igualdade de gênero.  Além disso, uma parcela dos candidatos será escolhida para participar de uma imersão de 4 dias oferecida pela Heidrick & Struggles.  No evento, os participantes deverão desenvolver um plano estratégico para promover a diversidade de gênero na indústria de private equity e venture capital. Fonte: Seu Dinheiro

Governo informa investimentos na educação; reajuste de servidores será negociado

Com a presença de Lula, Camilo Santana recebeu reitores de universidades e institutos federais, no Palácio do Planalto - Luis Fortes/MEC. Fonte: Brasil de Fato

Em reunião com reitores, Camilo confirmou R$ 400 milhões a mais para orçamento de 2024 e R$ 5,5 bi em investimentos O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou, um aumento de R$ 400 milhões no orçamento de 2024 das universidades e dos institutos federais, além de um investimento de R$ 5,5 bilhões para universidades e hospitais universitários. O anúncio foi feito durante reunião com os reitores das universidades e dos institutos federais, realizada no Palácio do Planalto, em Brasília. Em suas palavras, “houve um compromisso de recompor o corte que foi feito em 2023”.  No total, será feita uma complementação de R$ 400 milhões no orçamento das instituições federais de ensino, sendo R$ 279,2 milhões para as universidades, somando R$ 6,38 bilhões no orçamento total de 2024; e R$120,7 milhões para os institutos federais, totalizando R$ 2,72 bilhões. No total (soma das universidades com os institutos), o orçamento deste ano ficará em torno de R$ 9,1 bilhões, cerca de R$ 600 milhões a mais do que demandava a categoria.  A recomposição do orçamento deste ano é uma demanda dos servidores públicos da rede de ensino superior federal, que estão em greve há pelo menos dois meses. Atualmente, o orçamento para a manutenção das universidades é de aproximadamente R$ 6 bilhões, um valor considerado insuficiente pelos servidores que atuam nas instituições. Marcia Abraão, presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e reitora da Universidade de Brasília (UnB), agradeceu pelos aumentos anunciados, mas afirmou que somente um orçamento de R$ 8,5 bilhões para 2024 para as universidades se aproximaria do orçamento de 2017, considerando a inflação do período.  “As dívidas e as necessidades acumuladas permaneceram com a proposta de orçamento para 2024. Agradecemos ao ministro pelo cumprimento da palavra e o reconhecimento de que o valor ainda é insuficiente. Esperamos que o orçamento de 2025 nos coloque em condições de atender ao presente e planejar um futuro melhor”, afirmou Abraão durante o anúncio dos aumentos.  “A situação crítica a que chegamos em função de anos de reduções orçamentárias exige um grande esforço nacional de recuperação, além de dar condições para as universidades mais novas se estabelecerem adequadamente. Os desafios são crescentes. Mas reconhecemos e valorizamos os investimentos em educação no seu governo”, concluiu a presidente.  Elias de Pádua Monteiro, presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) e reitor do Instituto Federal Goiano, também reconheceu os aumentos, mas considerou os anúncios insuficientes.  “Mesmo com os reconhecidos avanços, o orçamento da rede federal de educação profissional científica e tecnológica é equivalente ao ano de 2015, quando o número de instituições funcionando representava aproximadamente 60 das existentes, sem contar os novos campi que farão parte da nossa estrutura”, afirmou.  “Nossa prioridade é garantir que todos os nossos alunos e alunas tenham acesso à educação pública gratuita de qualidade socialmente referenciado. Nosso objetivo é que possamos ter, de fato, um orçamento robusto para a educação profissional”.  Recursos do PAC para a educação Além dos R$ 400 milhões, Camilo Santana anunciou o investimento de R$ 5,5 bilhões nas instituições federais de ensino, por meio do novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC).  O recurso será destinado à criação de dez novos campi universitários, distribuídos nas cinco regiões brasileiras, além de melhorias na infraestrutura de todas as 69 universidades federais. Também serão repassados recursos para 31 hospitais universitários da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), sendo oito novos, de acordo com Camilo.  Os valores serão investidos em sala de aula, laboratórios, auditórios, bibliotecas, refeitórios, moradias e centros de convivência. O montante também contempla 223 novas obras, 20 em andamento e 95 retomadas.  Greve nas universidades  Os investimentos anunciados pelo ministro Camilo Santana nesta segunda-feira (10) não incluem as reivindicações de reajuste salarial dos servidores técnico-administrativos e docentes, que estão em greve há cerca de dois meses.  Uma nova rodada de negociações está prevista para ainda esta semana: os servidores técnico-administrativos das universidades serão recebidos pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), em Brasília; já na sexta-feira (14), será a vez dos servidores docentes serem recebidos pela pasta. Os professores reivindicam recomposição salarial de 3,69% ainda em 2024, além de 9% em 2025 e outros 5,16% em 2026. Até o momento, o governo só concordou com os reajustes previstos para 2025 e 2026.  Ambos os representantes de reitores pediram que o governo federal avance nas negociações com os sindicatos de docentes para o fim da greve. “Suplicamos para que avance nas negociações para o fim da greve. Movimento legítimo e justo, mas que já gera reflexo com aumento da evasão escolar e prejuízo do cumprimento do calendário acadêmico”, afirmou Elias de Pádua Monteiro.  O cenário grevista conta com uma oposição entre, de um lado, a Proifes (Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico); e do outro, o Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) e o Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica). Enquanto a Proifes aceitou a porposta do governo de reajuste para apenas 2025 e 2026, Andes e Sinasefe dizem não abrir mão de reajuste já em 2024.  Na semana passada, o governo federal havia assinado um termo de compromisso com a Proifes. O acordo previa um aumento de 9% em janeiro de 2025 e de 3,5% em maio de 2026, mas sem reajuste para este ano. No entanto, a Justiça Federal suspendeu os efeitos desse acordo, sob o argumento de que a entidade não tem legitimidade para atuar no caso por não ter registro sindical. Em nova reviravolta, o Ministério do Trabalho concedeu, nesta segunda-feira (10), o registro sindical da Proifes. “A decisão do Ministério do Trabalho representa um reconhecimento à atuação da entidade, que desde 2006 assinou todos os acordos firmados com o Governo Federal em favor da categoria que representa”, diz a entidade em nota.  Reposição salarial ainda em 2024  O Andes defende que a proposta do sindicato, de

Congresso permitirá investimentos da Petrobras no exterior crédito esta em análise

R$ 67,3 milhões serão destinados a investimentos da filial, na Holanda. Fernando Frazão/Agência Brasil Fonte: Agência Câmara de Notícias

O Congresso Nacional analisa projeto (PLN 14/24) que abre crédito especial no Orçamento de 2024 de R$ 67,3 milhões para investimentos da filial da Petrobras na Holanda A empresa vai adquirir participações em projetos para perfuração de poços pioneiros em novos mercados no exterior. “O não atendimento do pleito, segundo a empresa, inviabilizaria seu plano estratégico, impactando negativamente na descoberta de novas reservas de óleo e gás natural no exterior”, afirma mensagem que acompanha o projeto. O crédito será custeado com recursos próprios da empresa. A mudança não tem impacto em relação à meta fiscal porque as empresas do grupo Petrobras estão fora do cálculo da meta. A filial da Petrobras está localizada em Roterdã, que, segundo a empresa, tem uma longa tradição de investimentos na indústria de petróleo e gás. A cidade ainda tem o maior porto da Europa. O projeto será analisado agora pela Comissão Mista de Orçamento e, em seguida, pelo Plenário do Congresso. Fonte: Agência Câmara de Notícias