Aldo Bona estreia obras e informa recursos para Unioeste

O secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Bona, esteve na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) quando anunciou R$ 24.714,00 milhões para o Programa de Apoio à Infraestrutura das Universidades Estaduais (PROINFRA), além de entregar de 14 carros e seis vans veículos para os cinco Campi da Instituição e inaugurar as novas instalações do Laboratório de Engenharia e o Jardim Suspenso do Campus de Cascavel. Na ocasião o secretário ainda conheceu, juntamente com alunos da Escola Municipal Luiz Vianey Pereira do bairro Universitário em Cascavel, o planetário e o giroscópio do projeto Ciência e Movimento da Unioeste e entregou equipamentos e recursos aos projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão, que totalizam R$ 4.960.085,59, além de lançar a carteirinha virtual para comunidade acadêmica e o Catálogo de Cursos que será entregue para escolas do Paraná. Na oportunidade, o secretário também autorizou o novo curso de graduação em Educação Especial Inclusiva – Licenciatura/PARFOR/EQUIDADE, com 30 vagas, para o campus de Toledo, financiado pela Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Também é válido lembrar que em 2023 a SETI repassou o valor de R$ 27.535.308,22 distribuídos em 52 projetos destinados para o Ensino, Pesquisa e Extensão nos cinco campi. O secretario da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona, mencionou na ocasião sua vibração ao saber da nota cinco alcançada pela Unioeste no índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição, maior nota entre as universidades estaduais do Paraná. “Parabenizo a toda a comunidade acadêmica da universidade desde alunos a terceirizados que fazem parte dessa conquista. Também é importante mencionar que a Unioeste é uma instituição de ensino, pesquisa e extensão e precisamos sempre tocar nessas frentes e lutar para oferecer o melhor para a sociedade. Nós sabemos que em ciência e tecnologia a gente não se faz em um, dois ou três anos de momentos bons e sim fazemos com estabilidade, por isso, precisamos assegurar que essa estabilidade continue acontecendo nas nossas universidades”, diz. O reitor da Unioeste, Alexandre Webber, citou ainda como o investimento colocado na Universidade contribui para o desenvolvimento dos projetos. “Nosso objetivo sempre foi buscar recursos para a Universidade, defender a Unioeste e resgatar o diálogo com a sociedade. Hoje, eu vejo que isso foi feito, com todo o apoio e todos os recursos que recebemos da SETI. No ano passado tivemos 30 milhões de investimentos para os nossos projetos que nos possibilitaram avançar, e começamos 2024 em R$ 25 milhões em investimento, não tenho dúvida de que com esse apoio a curricularização e extensão, nos aproxima cada vez mais desse objetivo. O senhor propiciou a grande transformação no ensino superior do Paraná, e priorizou cada vez mais as nossas Universidades”, exaltou. Gilmar Ribeiro de Mello, vice-reitor da Unioeste, agradeceu ao secretário e ao Estado do Paraná a parceria com a Unioeste. “Nesses momentos festivos, a gente não tem como não agradecer, primeiramente temos que agradecer ao professor Aldo e essa grande parceria que temos, as expectativas são ótimas pelos investimentos que estão chegando pois são um exemplo do que a universidade vem produzindo”, diz. Veículos Os veículos entregues pelo secretário (14 carros e seis vans) são destinados exclusivamente para as unidades do Núcleo Maria da Penha (Numape) e do Núcleo de Estudos e Defesa de Direitos da Infância e da Juventude (Neddij), nos campi de Cascavel, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Marechal Cândido Rondon e Toledo. A entrega fez parte de uma ação que envolveu todas as Universidades Estaduais do Paraná, com destinação de automóveis e investimento total de R$ 1,16 milhão. Os novos veículos entregues para as universidades estaduais foram adquiridos pelo valor individual de R$ 89,8 mil, por meio de um pregão realizado pela Secretaria da Administração e da Previdência (Seap) em janeiro deste ano. Os carros são da marca Volkswagen, modelo Polo Hatch, equipados com câmbio manual, tração dianteira e tecnologia bicombustível, que permite abastecer com gasolina e etanol. Além da garantia da montadora, os automóveis vieram com vários itens originais de fábrica e itens obrigatórios de acordo com a legislação vigente. Laboratório de Engenharia O novo Laboratório de Projetos de Engenharia foi concebido pela equipe de engenheiros do Projetek para ser um ambiente de ensino, pesquisa e extensão totalmente voltado para o uso da metodologia BIM – Building Information Modeling, foi executado com investimento da SETI/Fundo Paraná. Atenderá os cursos de Engenharia Civil e Agrícola, conta com dois ambientes e está equipado com 24 computadores com grande capacidade de processamento, munidos de softwares para projetos de arquitetura e engenharia. Ainda possui lousas interativas e mobiliários que possibilitam aos professores utilizarem as inovações pedagógicas por meio de metodologias ativas. O laboratório objetiva ainda disseminar a metodologia BIM que permite o uso de modelos digitais de forma colaborativa, o que possibilita a antecipação de incompatibilidades, melhorando a qualidade das obras e serviços de engenharia e atividades relacionadas. Projetek O Escritório de Projetos de Engenharia e Arquitetura (Projetek) inaugurou seu novo espaço, que foi reformado para atender melhor o seu público interno e externo. O local recebeu infraestrutura compatível com os computadores de alta performance e softwares voltados a projetos da construção civil, bem como novas esquadrias para receber a iluminação natural e foi equipada com climatização. Na ocasião foi entregue dois Projetos de ampliações, o de um Centro Municipal de Educação Infantil Pequeno Principe (CMEI) e da Escola Municipal Cecília Meirelles para a Prefeitura de Iguatu. O Projetek também realizou o PBA – Projeto Básico de Arquitetura de reforma e ampliação para adequar as instalações existentes às normas da saúde do Hospital Municipal Felicita Sanson Arrosi no município de Ibema. O Projetek Unioeste atua na elaboração de projetos arquitetônicos e complementares utilizando a tecnologia Building Information Modeling (BIM) e seu foco de atuação são para municípios com população abaixo de 30 mil habitantes, na região de abrangência da Universidade. Atende assim, os municípios das regiões Oeste e Sudoeste do Paraná. “O Projetek é um projeto vinculado a SETI e implantado em todas as Universidades estaduais.
Completando 50 anos Bambini notifica continuidade de ações sociais e investimentos

Aporte previsto até 2026 pela panificadora é de até R$ 5 milhões; empresa é a principal mantenedora das obras socioassistenciais e de educação do Centro Espírita Allan Kardec Criada com a finalidade de manter obras socioassistenciais e de educação do Centro Espírita Allan Kardec, a Panificadora Bambini vai completar 50 anos de existência no próximo domingo, dia 9. Com 200 funcionários, a direção da empresa sediada em Campinas pretende renovar os equipamentos, capacitar os colaboradores e aplicar recursos em pesquisas para novos produtos, com investimentos entre R$ 3,5 milhões e R$ 5 milhões até 2026. Integrante do Comitê Gestor da Bambini, Feliciano Campos Ursulino foi entrevistado ontem, dia 6, durante o evento comemorativo na sede da panificadora, no bairro Vila Nova. Segundo ele, a empresa vem passando por inúmeras mudanças na busca pela excelência, com a implementação de diversas melhorias. Algumas delas são a aquisição de equipamentos e a aplicação de treinamentos aos funcionários, a fim de preservar a satisfação dos clientes e a modernização e agilidade dos processos. “Estamos em uma fase de mudanças, de transformação para novas tecnologias, com novos maquinários e melhorando os que já temos aqui. Também estamos evoluindo a qualidade dos nossos produtos e pesquisando novos. Faremos o mesmo que já fazíamos antes, mas com um custo menor. Assim, teremos uma rentabilidade melhor. Não adianta somente crescer a receita, e sim evoluir os nossos resultados”, explicou. Ainda de acordo com Ursulino, os investimentos foram iniciados no ano passado e seguem até 2026, de forma gradual e organizada conforme alinhamento com a direção do Centro Espírita Allan Kardec. Os associados se reúnem em assembleia e elegem a direção e a presidência, que, por sua vez, nomeiam os gestores e supervisores de cada uma das entidades socioassistenciais e de educação, inclusive os quatro integrantes do Comitê Gestor da Panificadora Bambini. “É importante ressaltar que estamos em uma etapa de renovação da nossa estrutura. Por isso ainda não podemos estimar um aumento preciso no número de colaboradores ou quais resultados financeiros teremos no curto prazo.” Também presente no evento realizado na sede da Panificadora Bambini, o presidente do Centro Espírita Allan Kardec, Paulo Edson Figueiredo Pontes, ressaltou a origem e a finalidade da empresa como mantenedora das obras socioassistenciais e de educação da organização social. “A história da nossa casa está em nosso DNA de ajudar o próximo de várias formas. E quando falamos de obras sociais, falamos da necessidade de recursos financeiros. Temos parceria com a Prefeitura de Campinas, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), a Federação das Entidades Assistenciais de Campinas (FEAC) e outras instituições, além de doadores particulares, mas ainda não é suficiente. Sempre precisamos buscar alternativas”, comentou. Figueiredo Pontes também avaliou a importância da participação de voluntários no trabalho social realizado pelo Centro Espírita, com o suporte fundamental da Panificadora Bambini. Existem 240 associados efetivos ao Allan Kardec, com mil a dois mil voluntários efetivos. “Estamos querendo inovar, nos atualizar aqui na panificadora, tornando-a cada vez mais atual e competitiva no mercado, mas sem jamais se esquecer da nossa finalidade social. A empresa faz um serviço extremamente relevante ao ser a principal geradora de renda desses projetos sociais e educacionais realizados aqui. O carinho por Campinas, e fazer o bem ao próximo, é o que nos move.” ENVOLVIMENTO Há 30 anos na Bambini, a encarregada pela pesagem dos pães, e aos finais de ano também dos panetones, Elza Ribeiro Costa, vive em Sumaré, no bairro Matão. “Estou atualmente aposentada, mas quis ficar por aqui, pois gosto das pessoas e do meu trabalho. Tive apoio para aprender várias atividades e quando me dei conta já tinham se passado muitos anos”, disse. O gerente de produção da empresa, Milton Gomes Teixeira Junior, possui um laço muito forte com a Bambini, e que vem de família. o pai dele, Milton Gomes Teixeira e falecido em 2022, foi um dos precursores da confeitaria da empresa, no final da década de 1990. Formado em gastronomia, Milton Junior começou no grupo como instrutor de cursos de panificação no Educandário Eurípedes, passando a mestre padeiro na Bambini, depois coordenador de produção e, por fim, chegando à gerência. “Estudei gastronomia e gestão de produção, com apoio da diretoria. Fiz muitos treinamentos. Fora o exemplo que tive do meu pai, que sempre se envolveu com a Bambini. A ligação entre todos nós é muito forte”, pontuou. A Bambini possui um modelo híbrido que mistura o de “Padaria Artesanal”, pelo preparo de produtos manipulados e diferenciados, e o de “Padaria Tradicional”, pela ampla mistura de produtos (de fabricação própria e de terceiros) que comercializa. Além disso, a empresa também funciona no regime de atacado, uma vez que abastece microempreendimentos de varejo na cidade com seus famosos pães de cachorro- quente e de hambúrguer, além de complementos para sanduíches (salsicha, hambúrguer, ervilha, milho, mostarda, ketchup e maionese). Hoje, são mais de 500 itens (sendo 40 tipos de pães diferentes) feitos pela equipe da Bambini, alguns deles formados no curso de panificação do Educandário Eurípedes, também mantido pelo Centro Espírita Allan Kardec. Além da panificadora, existe a confeitaria, criada em 1999, onde os produtos, como os mais de 200 tipos de bolos, tortas e doces, são elaborados artesanalmente. Os moradores da Região Metropolitana de Campinas (RMC) são o principal público-alvo da Bambini. Entre os clientes estão: donos de lanchonetes, responsáveis por escolas, trailers e os vendedores de cachorro- quente. São 700 a 800 mil unidades desse item produzidas mensalmente, consumindo, em média, 42 toneladas de farinha. HISTÓRIA A Panificadora Bambini surgiu em 1974, durante uma época de muitas dificuldades enfrentadas no Educandário Eurípedes. Os responsáveis, na época, entendiam que era cada vez mais claro que seria impossível levar o projeto adiante dependendo apenas de campanhas beneficentes. Era necessária uma fonte de renda própria e permanente. Além disso, era preciso criar atividades que permitissem a profissionalização dos internos. A ideia começou a tomar corpo em 1973, com a ida de Daisy Jürgensen para a presidência do Centro Espírita. Quando a antiga
Aplicações da Sanepar em estações de esgoto irão ultrapassar R$ 2 bilhões em 2024

A Companhia investiu R$ 1,3 bilhão na modernização, melhorias e ampliação de suas 265 estações de tratamento de esgoto e redes de coleta sanitária, entre 2021 e 2023, e prevê mais R$ 758 milhões neste ano. Entre os benefícios, estão a redução de carga orgânica e a melhoria da qualidade da água dos rios A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) investiu R$ 1,3 bilhão na modernização, melhorias e ampliação de suas 265 estações de tratamento de esgoto e redes de coleta sanitária, entre 2021 e 2023. O montante vai superar R$ 2 bilhões ainda neste ano, em que a empresa vai aplicar mais R$ 758 milhões no aprimoramento dos serviços de esgotamento, beneficiando cerca de 9 milhões de pessoas. Hoje, 100% do esgoto coletado pela Companhia é tratado. O diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley Lipski, destaca que parte desses valores foi utilizada nas estações de tratamento de esgoto (ETE) Belém, Atuba-Sul e CIC-Xisto, as três maiores ETEs localizadas na Bacia Hidrográfica do Rio Iguaçu. Ele explica que, juntas, elas tratam esgoto de mais de 2 milhões de pessoas de Curitiba e de parte da Região Metropolitana. Na ETE Belém, onde as obras estão concluídas, as análises comprovam uma importante redução da carga orgânica que vai para o Iguaçu, chegando a quase zero. “Isso significa que, de fato, o investimento nas melhorias nessa ETE e no padrão de operação estão trazendo impactos positivos para o Iguaçu, com a melhoria da qualidade de sua água” disse o diretor-presidente. “Na semana em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente é ainda mais importante reiterar esses resultados, que estão ligados ao trabalho da Sanepar para a universalização do saneamento e ao compromisso da Companhia com o futuro de inúmeras gerações”, ressaltou o diretor-presidente. Bley explica que os investimentos que trazem impacto positivo para a água dos rios e a constante busca da Sanepar por atuar sempre com padrões de excelência estão ligados aos compromissos da Companhia com a Agenda ASG, com o Pacto Global e com as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). AMBIENTE – Em relação à ETE Belém, os valores estabelecidos de DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) – o parâmetro mais utilizado para medir o nível de poluição das águas – são de até 50 mg de carga orgânica por litro de efluente lançado no rio. Com as últimas intervenções, a média lançada foi reduzida mais de sete vezes, chegando a apenas 7 mg/l atualmente, já tendo sido obtidos resultados de 1 mg/l, nas mais recentes amostras auditadas. Segundo o diretor de Meio Ambiente da Sanepar, Julio Gonchorosky, esses resultados superam as exigências da legislação e demonstram a preocupação da Sanepar com a sustentabilidade ambiental e com a qualidade dos rios. “As ETEs Atuba-Sul e ETE CIC-Xisto ainda estão em obras. A intenção é que também elas cheguem a parâmetros de qualidade similares à Belém. A Companhia está com obras em outras ETEs, com o intuito de melhorar o serviço da empresa e os resultados em todo o Paraná”. O diretor também cita as wetlands das cavas do Iguaçu como outro bom exemplo ligado aos compromissos da Sanepar com as questões ambientais. Eles integram o Programa da Reserva Hídrica do Iguaçu, lançado pelo Governo do Estado, e aproveitam as antigas cavas, que eram usadas na mineração, para o armazenamento de água para abastecimento, especialmente em situações emergenciais, auxiliando também na contenção de cheias. Por segundo, elas lançam 150 litros de água no Iguaçu, o que contribui para a melhoria da qualidade do rio. São medidas que constam no Plano Estratégico de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas da Sanepar”, explica Julio. Essas wetlands (do inglês “áreas alagadas”) ocupam 300 hectares e podem reservar dois bilhões de litros de água. Fonte: Governo do Estado do Paraná
Indústria pretende retomar investimentos

Pesquisa da Fiesp mostra que mais da metade das empresas industriais querem investir este ano, pontua José Roberto Colnaghi Depois de um longo período de incertezas, a indústria brasileira dá os primeiros sinais de retomada de sua força. Pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) de Intenção de Investimento em 2024 revela que mais da metade das indústrias, 57%, pretendem realizar investimentos em 2024. No ano anterior, o levantamento apontava que apenas 43% das empresas pretendiam investir. Além disso, chama atenção a composição desses dados. Quanto maior o porte da indústria, maior a proporção que pretende investir, sendo que 78% das grandes, 60% das médias e 43% das pequenas têm intenção de investir em 2024. No levantamento, foram ouvidas 403 empresas sediadas em São Paulo, que representa um terço do setor no país. As empresas devem ampliar o investimento de 4,4% do faturamento em 2023 para 5,1% em 2024. Todos os portes de empresas pretendem ampliar o investimento em relação ao faturamento. O aumento do investimento total como percentual do faturamento decorre principalmente do crescimento do investimento em máquinas, equipamentos e instalações, de 2,9%, em 2023, para 3,5% do faturamento em 2024. “Existe um ambiente mais favorável ao investimento em 2024, houve uma melhora nos índices de confiança dos industriais e essas expectativas se refletem na intenção de investir”, constata o empresário José Roberto Colnaghi, presidente do Conselho Administrativo da Asperbras Brasil, holding que atua em diversos segmentos industriais e do agronegócio. Para Colnaghi, a pesquisa da Fiesp confirma que o programa Nova Indústria Brasil, lançado pelo governo federal em janeiro com foco no fomento do setor, aponta um caminho promissor. “Os recursos dos investimentos deverão vir de fontes próprias. Porém, há expectativa de reduzir a parcela desses recursos próprios e ampliar a parcela com recursos públicos, utilizando fontes como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), em todas as categorias de investimento”, pontua José Roberto Colnaghi. Segundo o acionista da Asperbras, a pesquisa mostra que os principais fatores econômicos que contribuiriam para os investimentos são a redução da carga tributária e o aumento da taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Entre as estratégias do investimento em 2024, destaca-se o aumento da eficiência produtiva, devido ao principal objetivo de investimento das pequenas e médias empresas de ampliar a produtividade. Entre as grandes empresas, no entanto, predomina a estratégia de expansão de mercado, pois 60% delas pretendem expandir a capacidade de produção atual ou aumentar a participação de mercado. A modernização é fundamental para elevar a produtividade do setor. O parque industrial brasileiro está obsoleto – tem idade média de 14 anos, conforme a Confederação Nacional da Indústria (CNI), e, em 38% dos casos, o ciclo de vida ideal das máquinas e dos equipamentos já se encerrou. “Nesta era da indústria 4.0, um parque industrial atualizado é crucial para os produtos brasileiros serem competitivos, do contrário não conseguiremos competir”, diz José Roberto Colnaghi. “Por isso, é uma ótima notícia o fato de os industriais estarem dispostos a ampliar os investimentos este ano. É isso que garantirá o crescimento no futuro”. Fonte: Folha Vitória
ANTT e MT aprovam termo aditivo com Rumo Malha Paulista para intensificar investimentos

Documento otimiza o contrato de concessão da RMP para maior segurança e eficiência em operações A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Ministério dos Transportes (MT), Tribunal de Contas da União (TCU) e Concessionária Rumo Malha Paulista (RMP), em iniciativa inovadora e inédita no âmbito da regulação federal, firmaram solução consensual, para atualização do caderno de obrigações da concessão. Foi assinado um termo aditivo para atualizar o documento em que estão relacionados os investimentos destinados a melhorar a eficiência e a capacidade da ferrovia, bem como para aumentar a segurança da operação ferroviária, por meio da minimização de conflitos em áreas urbanas dos municípios. Neste contexto, buscou-se realizar ajustes que propiciassem ganhos mútuos para todos os atores envolvidos com as melhorias propostas para o portfólio de investimentos da concessão da RMP, viabilizando inversões adicionais no transporte ferroviário, o adequado cumprimento do instrumento contratual e a manutenção da vantajosidade que justificou a renovação antecipada. Na cerimônia de assinatura, estavam presentes: o ministro dos Transportes, Renan Filho; o diretor-geral da ANTT substituto, Guilherme Theo Sampaio; o ministro presidente do TCU, Bruno Dantas; o ministro da Controladoria Geral da União (CGU), Vinícius Marques de Carvalho; o vice-presidente Financeiro e de Relações com Investidores da RMP, Rafael Bergman; e outras autoridades. Segundo Renan Filho, Governo e iniciativa privada trabalhando juntos conseguem destravar investimentos e gerar benefícios para todos. Já Guilherme Theo ressaltou a celebração do primeiro consenso da infraestrutura de transportes terrestres. “Isso é resultado da maturidade, estabilidade, previsibilidade e segurança jurídica dos nossos contratos, com foco na perspectiva social, jurídica e de eficiência”, destacou o diretor. Malha Paulista Com 1.989 quilômetros de extensão de ferrovias que cruzam o estado de São Paulo, a Malha Paulista ganhou um termo aditivo que otimiza o contrato de concessão, que hoje está com a Rumo S/A, e traz maior segurança e eficiência das operações ferroviárias. O novo aditivo ainda traz medidas contratuais que ampliam o investimento na própria malha e em outras malhas de interesse da administração pública a serem incluídas no Plano Nacional de Ferrovias. A previsão é de que sejam investidos R$ 600 milhões na própria Malha Paulista e R$ 670 milhões no Plano Nacional de Ferrovias. A Malha Paulista tem uma importância estratégica para o estado de São Paulo por ser uma ferrovia de passagem, que conecta o porto de Santos aos principais polos produtores e exportadores do país, com uma movimentação de mercadorias que gira em torno de 65 milhões de toneladas por ano, entre produtos agrícolas, como milho, soja e açúcar, e carga geral em contêineres. A ferrovia também tem uma área de influência que abrange os estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais e Paraná, com atendimento de quatro ferrovias diferentes: Malha Central, Malha Norte, VLI e MRS. Atualização do caderno de investimentos Foram realizados ajustes no caderno de investimentos, com a racionalização da modernização da linha tronco e ramais, a implementação de obras pontuais de aumento de capacidade, sobretudo com o aumento da extensão de pátios, adequação no cronograma de recuperação de ramais, ajustes nos investimentos em sinalização ferroviária e implementação de solução integrada para a solução de conflitos urbanos nos municípios São José do Rio Preto, Mirassol, Cedral e Catanduva, todos localizados no estado de São Paulo. Entre os novos investimentos a serem feitos pela concessionária, cabe destaque para a implantação da solução integrada nas áreas urbanas dos municípios paulistas que possui relevante papel social para a população, por eliminar completamente as travessias em nível nas áreas urbanas dessas cidades, com investimento em viadutos rodoviários e passarelas de pedestres, o que aumentará significativamente a mobilidade urbana, a segurança da população lindeira à ferrovia e a eficiência da operação ferroviária. Como resultado da significativa otimização decorrente da solução consensual, obteve-se recursos para investimentos ferroviários de quase R$ 940 milhões, que serão inteiramente destinados à melhoria da operação ferroviária, bem como para garantir a segurança dos municípios que têm seu tecido urbano permeado pela ferrovia, além de R$ 670 milhões que deverão ser destinados pela RMP para a ANTT. Política Pública No mesmo evento, o ministro Renan Filho também assinou uma portaria que estabelece diretrizes para prorrogação antecipada das concessões de serviço público de transporte ferroviário. De acordo com ministro, a nova portaria que disciplina as renovações antecipadas de ferrovias no Brasil torna o processo mais transparente, valorizando todo o ativo público. “O que achamos que estava errado, corrigimos, pois estava travando todo o processo necessário de avanço”, ressaltou. Ele reiterou ainda que o Governo Federal espera receber em torno de R$ 20 bilhões com as renovações antecipadas de concessões. A ANTT é responsável pelos estudos e pela deliberação da renovação antecipada das concessões. Fonte: Assessoria Especial de Comunicação
Governo aceita acordos nas áreas de Investimentos e Defesa e aumenta aproximação entre empresas sauditas e brasileiras

Comitiva nacional com ministros e empresários reforça compromisso do governo Lula de ampliar relações com sauditas, principais parceiros comerciais do Brasil no Oriente Médio O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, cumpriu agenda intensa em missão oficial que liderou à Arábia Saudita. Alckmin manteve encontro reservado com o vice-presidente e ministro de Investimentos da Arábia Saudita, Khalid Alfalih, com quem também abriu uma mesa redonda entre representantes dos governos dos dois países e investidores brasileiros e sauditas. Ficaram claras as oportunidades de aprofundarmos ainda mais nossos vínculos, em áreas como transição energética, segurança alimentar, defesa, finanças e aviação” Geraldo Alckmin, vice-presidente da República Um dos destaques da agenda foi a assinatura do Acordo de Cooperação em Defesa com o ministro saudita, Khalid bin Salman. O documento prevê o aprofundamento das relações entre Brasil e Arábia Saudita em diversas áreas, com destaque para indústria, logística e tecnologia. Citando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Alckmin afirmou que “a Arábia Saudita é, no Oriente Médio, o principal parceiro comercial do Brasil”. A corrente de comércio bilateral está em cerca de US$ 7 bilhões e os investimentos recíprocos têm aumentado. A visita do vice-presidente à Arábia Saudita segue-se à viagem realizada por Lula ao país no fim do ano passado e demonstra a importância que o governo dá à parceria com os sauditas. “Ficaram claras as oportunidades de aprofundarmos ainda mais nossos vínculos, em áreas como transição energética, segurança alimentar, defesa, finanças e aviação”, afirmou Alckmin, em postagem na rede social X (antigo Twitter). ENTENDIMENTOS – Três memorandos de entendimento foram assinados durante a visita. O primeiro, entre a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a maior rede supermercados do Oriente Médio, Lulu, busca a promoção de alimentos e bebidas produzidos no Brasil no mercado saudita. Outro memorando de entendimento foi firmado entre o Ministério de Investimento da Arábia Saudita e a eB Capital, com o objetivo de fortalecer o corredor de investimentos bilaterais entre os dois países. Um terceiro memorando foi assinado com entre o ministério saudita e a Pátria Investimentos, também com foco em facilitação de investimentos entre os países. Os dois lados enfatizaram o caráter complementar da parceria estratégica. Alckmin lembrou que agro, mineração, indústria e defesa são setores que devem beneficiar-se do aprofundamento da relação. Integrante da missão oficial, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, destacou a importância de investimentos sauditas para infraestrutura e logística brasileiras, que facilitarão o escoamento da produção do agro brasileiro. TRANSIÇÃO ENERGÉTICA – O ministro Alfalih, por sua vez, falou do compromisso de seu país com a transição para uma economia de baixo carbono, para a qual o Brasil pode ser aliado importante, permitindo a compensação de emissões. Alckmin reiterou convite do presidente Lula para que a Arábia Saudita participe da COP30, que será realizada em Belém em 2025, assim como para o G20 em novembro deste ano. Ainda em relação ao desenvolvimento e crescimento econômico sustentáveis, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, ressaltou o compromisso do Brasil de produzir sem desmatamento. Ele citou que existem oportunidades de investimento em conversão de pastagens degradadas em áreas produtivas, de modo a garantir que o mundo consuma a produção agropecuária de excelência do Brasil sem que se cause desmatamento. “Nós buscamos mecanismos de produzir com muita sustentabilidade. Cerca de 67% do nosso território está completamente intacto, e há muito o que crescer ainda, mas não com desmatamento, não sobre a floresta. Nós temos mais de 40 milhões de hectares de pastagens com altíssimo potencial produtivo. Isso gera oportunidades de segurança alimentar e, também, relações comerciais”, ressaltou Fávaro. Integraram a missão à Arábia Saudita, além de Alckmin, Tebet e Fávaro, o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, a secretária-geral do Ministério de Relações Exteriores, Maria Laura da Rocha, além do diretor de planejamento e estruturação de projetos do BNDES, Nelson Barbosa, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, empresários e executivos do mercado financeiro. Fonte: Gov.br
Ministro da Casa Civil vai para China com agenda mirada na articulação para atração de investimentos

Rui Costa integra comitiva do vice-presidente Geraldo Alckmin e deve acompanhá-lo em reunião com o líder do governo chinês no Palácio do Povo O ministro da Casa Civil, Rui Costa, embarcou para a China na madrugada de segunda (3), e deve chegar ao país asiático no início da tarde desta terça-feira (4), por volta das 13h (horário da China). Estão previstos na agenda uma série de compromissos em conjunto com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e encontros com grupos empresariais para apresentação da carteira de projetos e investimentos do Governo do Brasil, em especial, o Novo PAC. A agenda de compromissos será iniciada já na tarde de terça-feira (4), quando Rui Costa se reunirá com um grupo de empresários de comunicações, transporte marítimo, energia elétrica e automotiva. O ministro também estará com a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido como banco dos Brics, e ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff. O encontro está previsto para ocorrer na Embaixada do Brasil em Pequim. Na quarta-feira (5), o ministro deve falar sobre o cenário brasileiro para atração de investimentos num seminário empresarial ao lado vice-presidente e com participação dos ministros do Planejamento, Agricultura e Pecuária e representante do BNDES e da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Na tarde de quarta, Rui Costa terá agenda com a diretoria da empresa CCCC (China Communications Construction Company), quando devem discutir possíveis parcerias comerciais no âmbito do Novo PAC e tratar de projetos de infraestrutura que estão em curso no Brasil. Já na quinta-feira (6), o ministro da Casa Civil acompanha Geraldo Alckmin na cerimônia de boas-vindas do governo chinês que ocorrerá no Grande Palácio do Povo, seguido de encontro com o vice-presidente chinês, Han Zheng. Logo após, ocorre a sétima reunião da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (COSBAN), instrumento de negociação entre Brasil e China criado no primeiro mandato do presidente Lula, em 2004. O ano de 2024 marca os 20 anos do mecanismo de diálogo e os 50 anos de estabelecimento de relações bilaterais Brasil-China. Estão previstas uma declaração conjunta e assinatura de atos. No último dia de agenda, sexta-feira (7), Rui Costa deve acompanhar o vice-presidente brasileiro em reunião com o presidente da República Popular da China, Xi Jinping. O retorno do ministro da Casa Civil ao Brasil ocorre na madrugada de sábado (8) (horário da China). Comitiva Integram a comitiva de Alckmin, os ministros Rui Costa (Casa Civil) Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), Márcio França (Micro e Pequenas Empresas) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), além dos presidentes da ApexBrasil, Jorge Viana, e da ABDI, Ricardo Cappelli. Ainda pela Casa Civil, o secretário do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), Marcus Cavalcanti, acompanha o ministro Rui Costa. Pelo MDIC, participam da viagem o secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços, Uallace Moreira, e a secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres. A delegação será integrada por Nelson Barbosa, diretor de Planejamento e estruturação de projetos do BNDES, e por Ricardo Alban, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Fonte: Gov.br
Vice-governador visita cooperativa de produtores de leite em Catolé do Rocho e evidencia investimentos do Governo na agricultura familiar

O vice-governador da Paraíba, Lucas Ribeiro, visitou a Cooperativa dos Produtores de Leite e Derivados de Catolé do Rocha (Catoleite), que recebeu um investimento de mais de R$ 762 mil por meio do Projeto Cooperar/PB Rural Sustentável, destinados a melhorias na infraestrutura da cooperativa e modernização dos equipamentos, possibilitando ampliação da produção. Durante a visita, o vice-governador destacou a importância dos investimentos do Governo na agricultura familiar, ressaltando que ações como essa fortalecem a economia local e garantem melhores condições de trabalho e produção para as famílias envolvidas. “Estamos comprometidos em apoiar iniciativas que promovem o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida dos nossos produtores. Esse investimento, assim como outros que temos realizado através do Cooperar, PB Rural Sustentável, do Procase, do Incluir PB, caminham nessa direção”, afirmou Lucas Ribeiro. O coordenador do Projeto Cooperar, Omar Gama, que acompanhou a visita junto ao vice-governador, enfatizou o impacto positivo do investimento. “Com esse apoio, a Catoleite poderá aumentar significativamente sua produção, elevando a renda dos agricultores familiares e contribuindo para a segurança alimentar da região”, destacou. Por sua vez, o presidente da Catoleite, Manoel Pedro, expressou sua gratidão e entusiasmo com a nova fase da cooperativa. “Este investimento chega em um momento muito necessário. Com a modernização e ampliação das operações, podemos atender a um número maior de famílias e expandir nossa presença no mercado. Agradecemos esse apoio do governo que vai possibilitar a gente dobrar a capacidade de produção”, comentou. Atualmente a cooperativa possui 42 sócios, com cerca de 80% agricultores familiares. Além dos sócios formais, mais 84 produtores fornecem leite para a cooperativa. São cerca de 2.171 famílias atendidas diariamente com o leite produzido pela Catoleite. Com o novo contrato firmado, esse número deverá aumentar para 4.088 famílias, reforçando a importância da cooperativa para a região. Fonte: Governo da Paraíba