Haddad diz que queimadas e fiscal não afastam investimentos estrangeiros do Brasil

Ainda sobre queimadas, ministro defendeu apoio de governadores estaduais às ações do governo federal para combatê-las O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou que o cenário fiscal do Brasil ou as queimadas que atingem o país afastem investimentos estrangeiros. A fala a jornalistas aconteceu em Nova York, onde comitiva do governo participa de eventos da Semana do Clima. “Acredito que não [afasta investimentos]. Só [afasta] o capital especulativo, mas o capital que vai investir no Brasil por 15, 20 ou 30 anos não é afetado. Mas temos que cuidar deste cenário, claro”, disse ao defender que estes atores observam o país com uma lupa “de longo prazo”. Em Nova York, Haddad apresentará a investidores o Tropical Forest Facility Fund (TFFF – Fundo de Apoio às Florestas Tropicais, em tradução livre). Criado em parceria entre o Ministério da Fazenda e o Ministério do Meio Ambiente, o programa tem como objetivo central angariar fundos para a proteção das florestas tropicais. Sobre as queimadas que atingem o país, Haddad defendeu o apoio dos governadores estaduais às ações do governo federal para combatê-las. O ministro classificou como um sucesso a colaboração entre União, estados e municípios para atendimento às enchentes no Rio Grande do Sul. “A tragédia no Rio Grande do Sul foi superada com dedicação do governo federal, com apoio dos estados e municípios. Temos que ter o mesmo apoio dos governadores dos estados afetados. Temos que trabalhar em parceria”, defendeu. Agenda em Nova York Segundo interlocutores do ministro, o TFFF já começou a atrair o interesse de investidores internacionais e é também uma peça fundamental na agenda ambiental e econômica do Brasil. Desde a assinatura do pacto climático do país com o Tesouro Americano, em julho, durante eventos do G20 no Rio de Janeiro, o Brasil tem fortalecido sua colaboração com os Estados Unidos. Esse acordo inclui áreas como financiamento climático e o TFFF. Haddad pretende avançar nessa pauta em Nova York, aproveitando sua relação próxima com o governo americano. O ministro também vai discutir a integração das economias brasileira e americana no atual cenário global. O chefe da equipe econômica ainda pretende levar aos investidores internacionais os avanços do plano de transformação ecológica no Brasil, além de pautas do mesmo tema que estão adiantadas ou aprovadas no Congresso Nacional. Fonte: CNN Brasil
G20: Governador Wilson Lima salienta investimentos em CT&I para defesa do meio ambiente e cadeias sustentáveis

Evento mundial sediado em Manaus discutiu desafios e oportunidades de pesquisa e inovação para a Amazônia Em reunião do Grupo de Trabalho de Pesquisa e Inovação do G20, o governador Wilson Lima destacou os investimentos realizados pelo Governo do Amazonas em ciência e tecnologia voltados para cadeias produtivas sustentáveis, bioeconomia e defesa do meio ambiente. O evento, sediado em Manaus, encerrou a programação, reunindo representantes das maiores economias mundiais. Em coletiva de imprensa Centro de Convenções Vasco Vasques, local da reunião do G20, o governador Wilson Lima falou da importância da reunião técnica ser realizada no Amazonas, tendo em vista o contexto atual vivido pela região, afetada pela seca dos rios e as queimadas. Segundo o governador, a agenda mundial de meio ambiente precisa estar alinhada e incluir a realidade de quem mora na Amazônia. “Enquanto o mundo está discutindo metaverso, inteligência artificial, no interior da Amazônia nós estamos em busca das inovações do século 18, como água, comunicação, energia, tratamento de esgoto, destinação do lixo. Através da ciência é possível que a gente encontre soluções, dispositivos, ações para diminuir esse efeito das mudanças climáticas”, afirmou Wilson Lima. Na reunião do G20, o governador pontuou ações produtivas como o manejo do pirarucu, jacaré e quelônios, projetos de manejo não madeireiro, turismo de base comunitária, entre outras medidas adotadas pelo Governo do Amazonas para garantir o desenvolvimento da região sem a pressão contra a floresta. “Minimizar os efeitos danosos e paralisar o que é possível é a nossa responsabilidade e todos nós temos papel fundamental nisso. Aqui no Amazonas temos feito a nossa parte. Desde quando assumi como governador, em 2019, estamos investindo tanto em iniciativas que apoiam cadeias produtivas quanto em comando e controle para melhoria nos sistemas de meio ambiente”, afirmou o governador Wilson Lima, durante a reunião ministerial. Wilson Lima citou, ainda, o Programa Amazonas 2030, norteador de investimentos a partir da venda de créditos de carbono. O projeto tem como meta chegar ao desmatamento líquido zero até 2030 por meio de financiamento de projetos de Redução de Emissões de Desmatamento e Degradação Florestal (Redd+), envolvendo iniciativas de 21 Unidades de Conservação e fortalecimento do Fundo Estadual de Mudanças Climáticas, Conservação e Serviços Ambientais (Femucs). CT&I O governador Wilson Lima reforçou, para as autoridades, a importância dos investimentos do Governo do Estado na área de ciência, tecnologia e inovação. Por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam), em cinco anos, mais de R$ 730 milhões foram destinados para o fortalecimento de CT&I no Amazonas, sendo R$ 33 milhões apenas para projetos em inovação tecnológica, sustentabilidade e cadeias produtivas. De acordo com a Fapeam, os investimentos correspondem ao período de 2019 a 2024 e amparam o desenvolvimento de 250 projetos na capital e no interior do estado. O trabalho executado pelo governador Wilson Lima firmou o Amazonas em 2º lugar em Inovação no país, segundo o Ranking de Competitividade dos Estados divulgado em agosto deste ano. G20 A reunião ministerial de Pesquisa e Inovação do G20 reuniu chefes de delegação, como a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos e a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves. Lideranças da Índia, África do Sul, Argentina, Austrália, Canadá, China, França, Alemanha, Indonésia, Itália, Japão, Coréia do Sul, Rússia, Arábia Saudita, Turquia, Reino Unido, Estados Unidos, México, Angola, Egito, Portugal, Singapura, Espanha, Suíça e Noruega também estiveram presentes na reunião. O evento do G20 teve início na segunda-feira (16/09), com o tema “Inovação Aberta para o Desenvolvimento Justo e Sustentável”, discutindo temas como inovação aberta para promover o desenvolvimento sustentável, transição energética, bioeconomia circular, promoção da saúde global, pesquisa e inovação para a Amazônia e outras florestas. Com presidências anuais, o Brasil assumiu a liderança do G20 no dia 1º de dezembro de 2023 e seguirá até 30 de novembro de 2024. O G20 é o principal fórum de cooperação econômica internacional para definição e fortalecimento em questões econômicas relevantes. O post Em reunião do G20, governador Wilson Lima destaca investimentos em CT&I para cadeias sustentáveis e defesa do meio ambiente apareceu primeiro em Agência Amazonas de Notícias. Fonte: Informe Manaus
Novas aplicações e projetos vão mudar o turismo do Paraná nos próximos anos

Nova infraestrutura e novas atrações do Governo e da iniciativa privada em todas as regiões, de atividades culturais a opções de lazer, estão transformando o turismo do Estado O turismo no Paraná está de cara nova. Com um conjunto de ações públicas e privadas, o setor vem se transformando no Estado, ganhando força e reconfigurando a experiência turística. Depois da paralisação imposta pela pandemia, o Paraná não só acompanhou o ritmo global de retomada, mas também deu um salto estratégico. Novas atrações têm sido anunciadas pelo Governo e pela iniciativa privada em todas as regiões, de atividades culturais a opções de lazer, além de investimentos em infraestrutura e concessões de serviços. A diversidade geográfica privilegiada, que inclui praias, montanhas e cidades históricas, foi o ponto de partida para esses projetos, atraindo tanto turistas internacionais e de outros estados quanto os próprios paranaenses a explorarem as belezas do Estado. Além disso, nos últimos cinco anos, o Estado investiu R$ 73,86 milhões no turismo, sendo quase 79% desse montante (R$ 58,1 milhões) nos últimos dois anos. “A gente já consegue ver e mensurar o resultado dos esforços feitos não apenas pelo poder público, mas também pela iniciativa privada. Em um ano, o turismo paranaense participou de 11 eventos internacionais, 19 nacionais, 18 capacitações de agentes de viagens, promovemos ou participamos de 14 rodadas de negócios, levamos as empresas conosco nos eventos para network e concretização de vendas. Algo que nunca tinha sido realizado”, comenta o secretário do Turismo do Paraná, Marcio Nunes. “Estamos atuando em várias frentes, porque o turismo é um lugar, uma história bem contada, um serviço bem prestado e uma infraestrutura. Então, antes de qualquer coisa, precisamos mostrar ao país e ao mundo o que nós temos aqui e ajudar a vender isso, transformar a beleza natural, a gastronomia, a cultura, turismo religioso, aventura e natureza em produtos turísticos. Depois, investir em infraestrutura e, por fim, temos que ajudar a cadeia turística do estado a aprimorar o atendimento e receber os turistas com cada vez mais qualidade”, arremata Nunes. O presidente da Associação Brasileira das Agências de Viagens do Paraná, João Alceu Rigon, explica que o turismo no Paraná “decolou” no pós-pandemia, principalmente em 2023 e 2024. “Depois da pandemia, muitos países adotaram políticas para facilitar o turismo, e o governo do Paraná seguiu esse modelo. Os investimentos realizados refletem no turismo interno e fazem com que todo o setor seja aquecido, além de estimular os empresários a seguirem crescendo e investindo”, comenta. O Paraná foi o quarto estado que mais recebeu turistas estrangeiros no primeiro semestre deste ano. Foram 507.560 visitantes de todos os cantos do mundo que chegaram ao Estado em 2024, aumento de 25,79% em relação aos 403.504 no mesmo período de 2023. Os dados da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) mostram que o Paraná ficou atrás apenas de São Paulo (1.111.522), Rio de Janeiro (760.280) e Rio Grande do Sul (619.021). Santa Catarina (315.697) fecha o top 5 de destinos de turistas internacionais no Brasil. Um levantamento feito com mais de 2,3 mil paranaenses pela Secretaria de Turismo também revelou que 86,3% pretende viajar dentro do próprio estado até o final de 2024. A maioria (46,3%) pretende se deslocar ao Interior, outros 40,3% para o Litoral e 13,4% para a Capital. Os dados são da Pesquisa de Hábitos de Consumo e Percepções da População do Paraná sobre o Turismo, da Secretaria estadual do Turismo. Confira algumas das principais obras e atrações que têm movimentado o turismo nos últimos anos: NOVA ORLA DE MATINHOS – Considerada a principal intervenção urbana da história do Litoral do Paraná, as obras de revitalização da nova orla de Matinhos ultrapassaram 95% de conclusão em agosto. Além da engorda da faixa de areia, a nova orla oferece uma estrutura moderna, com calçadões, ciclovias e áreas de lazer, tornando-se um dos principais pontos turísticos do litoral paranaense. As melhorias garantem mais conforto e segurança para os turistas, além de contribuírem para a preservação ambiental. CRUZEIROS EM PARANAGUÁ – Entre dezembro de 2023 e março de 2024, o Paraná entrou para o roteiro dos cruzeiros como ponto de embarque fixo de turistas que viajam pela América do Sul, por meio do Porto de Paranaguá. Cerca de 24 mil turistas embarcaram e desembarcaram durante o período, e a expectativa é de que esse número aumente na temporada 2024/2025. GRANDES SHOWS NO LITORAL – As atrações promovidas pelo Governo do Paraná durante o Verão Maior têm atraído cada vez mais visitantes para o litoral paranaense. Na temporada 2023/2024, os shows com grandes nomes do cenário nacional, como Luan Santana, Zezé Di Camargo e Luciano, Chiclete com Banana, Simone Mendes, entre outros, atraíram mais de um milhão de pessoas para as praias do Paraná. A programação para 2024/2025 ainda não foi divulgada, mas já é aguardada pelos turistas. CONCESSÃO DO PARQUE DE VILA VELHA – Localizado a apenas uma hora de Curitiba, o Parque Estadual de Vila Velha foi o primeiro a ser concedido pelo Governo do Estado, em 2020, e atualmente é administrado pela Eco Parques do Brasil S/A. A concessão trouxe inúmeros benefícios ao local, com a empresa investindo mais de R$ 15 milhões em serviços de apoio à visitação, turismo sustentável e recreação. A empresa também oferece repasse de 15,2% da receita bruta operacional aos cofres públicos em troca da exploração comercial. Os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente pelo site do parque. PRAINHAS DO NOROESTE – Uma série de investimentos de mais de R$ 30 milhões está sendo realizada pelo Governo do Estado para impulsionar o turismo na região Noroeste, focando na revitalização de orlas e balneários ao longo dos rios Paraná e Paranapanema. Cidades como Porto Rico, Icaraíma, São Pedro do Paraná, Altônia e Nova Londrina estão recebendo melhorias significativas em infraestrutura, como pavimentação, acessos, calçadões e iluminação, tornando as áreas mais atrativas para o turismo náutico e de natureza. POMPIDOU PARANAENSE – O Governo também anunciou uma parceria com o Centre Pompidou de Paris, um dos centros culturais mais importantes e inovadores do mundo, para a construção do
SC: Construtora divulga investimento de R$ 3 bi para erguer maior prédio residencial do mundo

Projeto foi desenvolvido pela FG em cobranding com a Marca Senna, do piloto Ayrton Senna, e promete uma “obra-prima arquitetônica” com mais de 500 metros de altura A construtora e incorporadora FG anunciou nesta segunda-feira detalhes do que promete ser o empreendimento residencial mais alto do mundo, após obter as licenças necessárias para construção do Senna Tower, em Balneário Camboriú (SC), que demandará investimentos de aproximadamente R$ 3 bilhões. O projeto foi desenvolvido pela FG em cobranding com a Marca Senna, do piloto Ayrton Senna, e promete uma “obra-prima arquitetônica” com mais de 500 metros de altura. A previsão é de que os trabalhos comecem no segundo semestre de 2025, com previsão de até 10 anos para a conclusão. De acordo com a FG, serão 228 unidades no empreendimento, contando com 18 “mansões suspensas” de 420 a 563 m², 204 apartamentos de até 400 m², 4 coberturas duplex de 600 m², 2 mega coberturas triplex de 903 m² e 8 elevadores de ultravelocidade. Haverá 6 pavimentos de lazer privados, distribuídos em vários andares, além de roof top destinado exclusivamente ao residencial, totalizando mais de 6 mil m² de área de lazer. Ainda existirão áreas de entretenimento, lazer, gastronomia abertas ao público e espaço imersivo sobre Ayrton Senna. “Estamos estabelecendo um marco global na construção”, afirmou o cofundador e presidente da FG Empreendimentos, Jean Graciola, no comunicado com o anúncio do Senna Tower. “Será o residencial mais alto do mundo”, acrescentou. A catarinense FG afirma já assinar oito dos dez maiores prédios do país. De acordo com o ranking The Skyscraper Center, o prédio exclusivamente residencial mais alto do mundo hoje é o 111 West 57th Street, na cidade de Nova York, nos Estados Unidos, com 435 metros de altura e 84 andares As vendas do Senna Tower terão início após o lançamento, que está previsto para o último trimestre de 2024. Também apenas o lançamento será conhecido o número de andares do edifício que ficará na região da Barra Sul da cidade, localizada no litoral de Santa Catarina. O empreendimento, de acordo com a FG, já recebeu a aprovação do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), a Licença de Implantação Ambiental (LAI) e a aprovação na prefeitura municipal de Balneário Camboriú. “A chegada da Marca Senna ao mercado imobiliário materializa o espírito de Ayrton em uma obra-prima arquitetônica, um legado que transcende gerações”, afirmou Bianca Senna, presidente-executiva da Senna Brands, empresa que gerencia as marcas do tricampeão de Fórmula 1. O conceito é assinado pela artista plástica e antropóloga Lalalli Senna, sobrinha do piloto, morto em um acidente em 1994. Além do metro quadrado mais caro do Brasil, Balneário Camboriú tem os prédios mais altos do país, segundo o Skyscraper Center: o Yachthouse Residence Club (com duas torres de 294 m cada), famoso também por uma das coberturas pertencer ao jogador Neymar, o One Tower (290 m) e o Infinity Coast Tower (235 m)– esses dois últimos da FG. Com mais de 40 anos de atuação no mercado da construção civil, a FG já entregou 63 mega empreendimentos, com aproximadamente 5,5 mil unidades e tem o maior landbank da região, com três milhões e quinhentos mil metros quadrados de empreendimentos futuros, o que projeta mais de 100 bilhões de reais em valor geral de vendas (VGV). A companhia afirma ter atualmente 15 “mega obras” em andamento, sendo que a meta para 2024 é de 2,1 bilhões de reais em VGV. A construtora disse que trabalha com mais de 90% das transações com financiamento direto com a FG. O Senna Tower será construído com investimentos da FG em parceria com a Família Hang — do dono da varejista Havan, Luciano Hang. A FG Empreendimentos integra o Grupo FG Brazil Holding, uma empresa de capital fechado, que administra os negócios da Família Graciola. Fonte: Isto É Dinheiro
Governo divulga investir R$ 186 bilhões para transformar a indústria brasileira com objetivo nos semicondutores

Vice-presidente Geraldo Alckmin anuncia robusto pacote de investimentos do governo para impulsionar a digitalização e modernização da indústria no Brasil, com foco especial no setor de semicondutores. A indústria brasileira está prestes a passar por uma grande transformação! Recentemente, o vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, anunciou um pacote robusto do governo de investimentos para alavancar a digitalização e modernização da indústria no Brasil, com destaque especial para o setor de semicondutores. O total de recursos somados chega a R$ 186,6 bilhões, provenientes tanto do setor público quanto do setor privado. Este movimento faz parte do programa Nova Indústria Brasil (NIB), que visa fortalecer a economia nacional por meio da inovação tecnológica e da criação de cadeias produtivas mais robustas, principalmente na área de semicondutores, um setor estratégico para o futuro digital do país. A seguir, vamos te contar todos os detalhes desse plano que promete impulsionar a indústria brasileira! Investimento massivo no setor de semicondutores O Brasil não quer mais ficar para trás na corrida tecnológica global, e o setor de semicondutores é o ponto central dessa transformação. Os semicondutores são componentes fundamentais na fabricação de diversos dispositivos eletrônicos, como smartphones, computadores, painéis solares e até carros elétricos. Com a demanda crescente por esses produtos no mundo inteiro, ter uma cadeia produtiva local de semicondutores é essencial para garantir a competitividade da indústria brasileira. Durante a cerimônia no Palácio do Planalto, Alckmin apresentou o plano do governo de direcionar R$ 21 bilhões até 2026 para estimular investimentos em pesquisa e inovação nas cadeias de semicondutores e eletroeletrônica. Esse investimento será crucial para colocar o Brasil em posição de destaque na chamada indústria 4.0, que envolve tecnologias emergentes e disruptivas. Adicionalmente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou uma lei que incentiva a produção nacional de semicondutores, criando ainda mais condições para que o Brasil se torne um polo de inovação no setor. Conheça a meta do governo com a Missão 4 do programa Nova Indústria Brasil A meta do governo com a Missão 4 do programa Nova Indústria Brasil é clara: transformar digitalmente 50% das empresas industriais do país até 2033. A primeira meta intermediária é digitalizar 25% dessas empresas até 2026. Hoje, apenas 18,9% das indústrias brasileiras estão digitalizadas, o que demonstra a urgência de investir em inovação tecnológica para acompanhar a evolução global. Entre os primeiros setores a receber os investimentos estão a fabricação de chips, fibras óticas, robôs industriais, datacenters, computação em nuvem e eletromobilidade. Todas essas áreas são essenciais para garantir que o Brasil participe de maneira competitiva da revolução digital. O governo acredita que, com os investimentos e incentivos certos, a produção nacional de semicondutores e outras tecnologias emergentes pode triplicar até 2033. Isso significaria mais empregos qualificados e uma indústria nacional mais forte e independente. Um empurrãozinho do setor privado Além dos investimentos públicos, o setor privado também está abraçando essa iniciativa. As empresas do setor produtivo anunciaram investimentos de R$ 85,7 bilhões para os próximos anos. Com isso, o total de recursos destinados a essa transformação industrial chega a quase R$ 187 bilhões. Esse montante será fundamental para modernizar a indústria e integrar novas tecnologias ao processo produtivo brasileiro. Com a instalação de novas fábricas, desenvolvimento de softwares avançados e implantação de infraestruturas modernas, o Brasil pode finalmente dar o salto necessário para competir com outros países no campo da tecnologia. A transformação das micro, pequenas e média empresas O governo também não deixou de lado as micro, pequenas e médias empresas. O programa Brasil Mais Produtivo, em parceria com o Sebrae, Senai, BNDES, ABDI, Finep e Embrapii, recebeu recursos iniciais de R$ 560 milhões para implementar ações de digitalização e manufatura enxuta. Esse programa é focado em aumentar a produtividade dessas empresas, que são a espinha dorsal da economia brasileira, utilizando ferramentas como eficiência energética e automação industrial. A digitalização não é mais um luxo, mas uma necessidade para qualquer empresa que queira sobreviver no ambiente competitivo atual. Com o apoio do governo e de grandes instituições, essas empresas terão acesso a tecnologias e consultorias que as ajudarão a modernizar seus processos e se tornar mais competitivas, tanto no mercado interno quanto no internacional. Semicondutores, uma oportunidade para o Brasil O grande foco da Missão 4 do programa Nova Indústria Brasil é garantir que o país se torne autossuficiente na produção de semicondutores. Atualmente, a maior parte dos chips usados pela indústria brasileira é importada, o que cria uma dependência de fornecedores internacionais. Com a crescente demanda global, as cadeias de fornecimento têm sido fortemente impactadas, causando atrasos na produção de diversos produtos. Ao investir pesado na produção nacional de semicondutores, o governo busca reduzir essa dependência externa e garantir que a indústria brasileira tenha acesso a componentes críticos sem enfrentar os desafios impostos por crises globais, como a escassez de chips que afetou o mundo em 2021. fonte: CPG
Conheça os desafios fiscais e aplicações públicas no Brasil:

A solidez fiscal tem sido um tema constante entre os órgãos fazendários. Os dados do primeiro semestre de 2024 reforçam a importância de se manter vigilante quanto aos riscos fiscais, destacando tanto as vitórias quanto os desafios enfrentados pela União e pelos estados em relação ao mesmo período de 2023. Este artigo retoma esse debate, ressaltando a urgência de ajustes fiscais para viabilizar os investimentos públicos necessários ao desenvolvimento do país. Em 2023, a União aprovou o novo marco fiscal, substituindo o antigo teto de gastos. No entanto, os resultados preliminares mostram que o cenário fiscal federal ainda enfrenta desafios significativos. No primeiro semestre de 2024, as despesas primárias continuaram a superar as receitas, pressionando o déficit primário e, consequentemente, a dívida pública. Apenas com uma base fiscal sólida o Brasil poderá retomar o caminho do crescimento sustentável, alavancando investimentos públicos que impulsionem o desenvolvimento nacional Embora algumas despesas tenham sido extraordinárias, como a ajuda ao Rio Grande do Sul, o Instituto Fiscal Independente (IFI) aponta que será necessário um esforço maior no controle de gastos, da ordem de R$ 36 bilhões a R$ 65 bilhões, para alcançar a meta de déficit zero neste ano. Desconsiderando o período da pandemia ou de recessões anteriores, já temos a maior expansão fiscal do governo federal na história recente. As projeções do IFI, usando o cenário base, sugerem ainda que, mantida a regra fiscal atual, o Brasil enfrentará déficits contínuos nos próximos anos, o que intensifica a necessidade de uma discussão e eventual revisão cuidadosa do atual regramento fiscal com certa urgência. O desempenho fiscal dos estados no primeiro semestre de 2024 apresentou variações em comparação a 2023. O superávit primário estadual acumulado foi de R$ 61 bilhões, um aumento de 23% em relação ao ano anterior. Apesar dos esforços de ajuste fiscal, o investimento público, especialmente em infraestrutura, enfrenta dificuldades. Desde 2010, o percentual de investimento público em relação ao PIB tem diminuído, atingindo os menores níveis em mais de sete décadas. Este declínio é preocupante, considerando a necessidade urgente de investimentos em setores estratégicos, como logística e saneamento. Os dados positivos do PIB brasileiro no segundo trimestre de 2024, recentemente divulgados, revelam, pela ótica da demanda, que o crescimento brasileiro segue sendo impulsionado pelo consumo das famílias e do próprio governo. No indicador que capta os investimentos na economia, a formação bruta de capital fixo, temos quatro semestres consecutivos de contração, o que levanta dúvidas sobre a sustentabilidade do crescimento brasileiro no médio e longo prazo. O Paraná, após superar desafios fiscais, lançou programas significativos de investimentos em infraestrutura e educação, destacando-se como um exemplo de estado que busca equilibrar ajuste fiscal com crescimento. A continuidade desses esforços, assim como os de outros estados, será facilitada por um ambiente fiscal nacional estável e previsível, sem pressões internas evitáveis em termos de câmbio e taxa de juros. Dados do Siconfi mostram que os estados do COSUD registraram um aumento significativo nos investimentos no primeiro semestre de 2024, com uma média de 26,1%, com destaque para o Paraná, que teve um crescimento real de 83,8% no investimento empenhado, muito acima da média nacional. Esse aumento reflete o esforço dos estados para manter e expandir seus compromissos de investimento, mesmo em um cenário fiscal desafiador. Para que o setor público brasileiro volte a investir de maneira significativa, é crucial realizar ajustes nas despesas correntes. A revisão da regra fiscal de 2023, reiteramos, pode ser necessária para criar o espaço fiscal necessário para esses investimentos. A importância da solidez fiscal é ainda mais evidente à luz dos dados recentes. União e estados precisam atuar de forma coordenada para garantir políticas fiscais que promovam o equilíbrio necessário para investimentos essenciais. Apenas com uma base fiscal sólida o Brasil poderá retomar o caminho do crescimento sustentável, alavancando investimentos públicos que impulsionem o desenvolvimento nacional. Norberto Ortigara é secretário da Fazenda do Paraná; Rafael Fiorott é assessor econômico da Secretaria da Fazenda do Paraná. Fonte: Gazeta do Povo
BNDES divulga programa para levar investimentos em florestas nativas do país

BNDES Florestas Crédito oferece condições especiais de crédito e garantias para empresas investirem em reflorestamento e manejo florestal, entre outras ações de recuperação e preservação da vegetação nativa. Banco pretende atrair empreendedores de todos os portes nos biomas brasileiros, para acelerar iniciativas como o Arco da Restauração, que recupera áreas desmatadas e degradadas na Amazônia. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou, o BNDES Florestas Crédito, um programa com dotação de R$ 1 bilhão para estimular os investimentos privados no setor florestal de espécies nativas, com impactos no desenvolvimento da cadeia produtiva de restauração, na captura de carbono da atmosfera, entre outros benefícios socioambientais, no atendimento ao Código Florestal e na atratividade de negócios da bioeconomia. Com parte dos recursos pelo Fundo Clima, o programa já está disponível na modalidade direta para empresas de todos os portes. Para acessar o BNDES Florestas Crédito, as empresas precisam atuar em qualquer região do país em uma destas iniciativas: manejo florestal sustentável; recomposição da cobertura vegetal; concessão de floresta; plantio de espécies nativas e sistemas agroflorestais; apoio à cadeia produtiva de produtos madeireiros e não madeireiros de espécies nativas; e aquisição de máquinas e serviços associados a essas atividades. A dotação de R$ 1 bilhão é composta por R$ 456 milhões do Fundo Clima e R$ 544 milhões de recursos próprios, pelas linhas tradicionais do banco, como o BNDES Finem Meio Ambiente. A taxa de juros aplicada, no caso do Fundo Clima, é de 1% ao ano mais encargos e spread, no limite de 2,5% ao ano. O prazo do financiamento é de no máximo 300 meses com 96 meses de carência, o que será negociado caso a caso. As operações terão teto de R$ 100 milhões, com participação do BNDES de até 100% dos itens financiáveis. A precificação de risco dos projetos seguirá o regulamento padrão do BNDES. Além de contar com taxa de juros incentivada via Fundo Clima, o BNDES Florestas Crédito irá ampliar o acesso do setor a recursos do BNDES. As operações de crédito serão estruturadas prioritariamente na modalidade de Project Finance, com elevado rigor, mas permitindo ao BNDES reconhecer as especificidades de cada projeto, cliente e setor. Assim, serão examinados a qualidade do empreendedor, a estrutura contratual existente, os mitigantes de risco operacional, entre outros fatores. Com o programa, será possível estruturar um projeto com os devidos mitigantes de seus riscos específicos e possibilitar, por exemplo, a customização de suas garantias, incluindo a pessoal e real. Ao permitir que sejam estruturadas operações de financiamento – nas quais o próprio projeto possa funcionar como a maior garantia ao BNDES –, espera-se que mais empresas do setor acessem diretamente instrumentos como o Fundo Clima. É nesse sentido que o BNDES Florestas Crédito dará maior acesso de crédito ao setor, representando uma inovação do banco na atuação em florestas nativas. Estudo da cadeia econômica – Para elaborar o novo programa, o BNDES fez estudos sobre o mercado de reflorestamento e de sua cadeia por meio de pesquisas e audiências coletivas e individuais com o setor. Segundo a diretora Socioambiental do Banco, Tereza Campello, a ideia é conhecer a cadeia da semente ao resíduo, identificando os gargalos e as fases economicamente mais interessantes e lucrativas. “Não estamos falando só de uma agenda ambiental. Temos conversado com as empresas, entendendo as dificuldades do mercado e, como banco de desenvolvimento, atuando para o crescimento do setor. Nossa ambição é que o Brasil se transforme em um dos principais players mundiais da área de restauro florestal”, explica a diretora. “O BNDES pode estar sendo pioneiro, mas a ideia é trazer os bancos privados também, com segurança e lucratividade”, completa Tereza Campelo. Arco da Restauração – Apenas este ano o BNDES fez duas grandes operações de financiamento no setor, com as empresas re.green e Mombak, no valor somado de R$ 347 milhões, para reflorestamento de áreas em torno de 30 mil hectares. Os dois projetos atuam em territórios com grande pressão de desmatamento e degradação na Amazônia, conhecido como Arco do Desmatamento. Durante a COP 28, no final do ano passado, o governo brasileiro lançou uma iniciativa para transformar o Arco do Desmatamento em Arco da Restauração, por meio da recuperação de 24 milhões de hectares de floresta nativa até 2050, podendo remover cerca de 1,65 bilhão de toneladas de gás carbônico da atmosfera em 30 anos. Além de criar um cinturão de proteção para conter o avanço do desmatamento, restaurar as florestas é a forma mais eficiente e barata de promover a captura de carbono em escala, além de conservar a biodiversidade, reduzir a erosão, favorecer os recursos hídricos e manter as condições de produção socioeconômica e cultural das populações que vivem na região. “A gente fala muito da restauração ecológica, mas vamos fazer a restauração produtiva também. Tem o carbono, mas tem também produção de alimentos, como açaí, cacau, castanha do Pará, café. Vamos facilitar a viabilidade dessa produção em escala com o BNDES Florestas Crédito, gerando também emprego e renda”, explica a diretora. Fonte: Agência BNDES de Notícias
Fiesp: depreciação rápida deve gerar investimentos de R$ 18 bilhões

Objetivo da lei da depreciação acelerada é modernizar o parque industrial. Fiesp diz que é um dos mais importantes programas do governo Lula A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) emitiu nota celebrando a regulamentação da Lei 14.981, que institui a Depreciação Acelerada. O decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deixa claro que o objetivo da medida é modernizar o parque industrial brasileiro, aumentando a produtividade, a competitividade, a sustentabilidade e a segurança das empresas. O programa busca ainda estimular o investimento privado. “A medida, que contou com a colaboração do Executivo e do Congresso, é resultado de um esforço conjunto em que a contribuição técnica da Fiesp foi fundamental. Estimamos que a medida deverá gerar cerca de R$ 18 bilhões em novos investimentos, promovendo a renovação do parque industrial brasileiro e impulsionando a produtividade, o crescimento econômico e a geração de empregos”, diz a nota da entidade. A Fiesp diz ainda que já está trabalhando para aumentar o orçamento destinado à medida O governo federal publicou a lista dos 23 setores da economia beneficiados pelo programa de depreciação acelerada. As empresas serão incentivadas a adquirir, até 2025, máquinas e equipamentos com custo financeiro reduzido. A dedução do valor pago pela compra do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) poderá ser feita em até dois anos. Hoje, o prazo médio é de 10 anos e pode ser de até 25 anos. “A indústria é o motor do desenvolvimento e voltou a ser prioridade no Brasil. Entres os programas lançados no governo do presidente Lula, um dos mais importantes é a depreciação acelerada. Nesse primeiro momento, ela chegará a 23 setores, o que é um bom começo. Mas temos planos para aumentar os recursos e ampliar seu alcance”, afirmou o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin (PSB). Na primeira etapa do programa, o governo prevê R$ 3,4 bilhões em créditos financeiros para a compra de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos novos, sendo R$ 1,7 bilhão em 2024 e a outra metade no ano que vem, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. As máquinas do parque fabril brasileiro têm, em média, 14 anos de uso e 38% delas estão próximas ou já ultrapassaram a idade sinalizada pelo fabricante como ciclo de vida ideal, aponta pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) de 2023. Cotas e obrigações O decreto estabelece um sistema de cotas. Os recursos destinados a cada setor serão proporcionais ao tamanho das atividades na economia brasileira. Para que setores maiores não sejam excessivamente beneficiados, os valores destinados a cada um deles não pode ultrapassar o limite de 12% do total do programa. De acordo com o decreto, a fruição das cotas está condicionada à habilitação prévia da empresa pela Receita Federal. O ato legal prevê, ainda, que o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) poderá exigir dos beneficiários obrigações relacionadas à promoção da indústria nacional, à sustentabilidade e à agregação de valor no país. Também caberá ao MDIC, em portaria conjunta com a Fazenda, relacionar as máquinas, os equipamentos, os aparelhos e os instrumentos que podem ser objeto do benefício. Fonte: Metrópoles