Esquerda, centro, direita, para frente, para o lado e para trás

Em um período em que o mundo parece estar em transição, onde a solidificação de posições políticas, econômicas e morais intransigentes e a transformação em inimigo de quem pensa diferente tornaram-se um fenômeno global, três pontos se destacam no Brasil. O primeiro é o imenso isolamento político a que o presidente da República se submeteu devido a uma série de posições que Lula foi tomando não mostraram liderança nem responsabilidade para entender que nossa Sociedade está mudando de posição, mas sempre chamando a atenção para aspectos que se desviam do foco central. Entre os desdobramentos desse isolamento do presidente está a derrota dos partidos ditos de esquerda nas eleições municipais deste ano. O segundo ponto é o afastamento do Congresso Nacional em relação ao Executivo. Neste período mais recente, o Congresso se fortaleceu e passou a controlar o orçamento público, um exemplo são as emendas parlamentares cada vez mais robustas e o fundos partidário e eleitoral cada vez maiores e controlados pelos seus Caciques. O terceiro aspecto é Social e o resultado das urnas é claro. O Brasil precisa avançar. Educação, saúde e segurança são só alguns desafios que podemos enfrentar com políticas públicas que envolvem a sociedade e são feitas por lideranças sociais comprometidas em mudar o panorama atual. Mas muito além das novas lideranças, precisamos revigorar a gestão pública com novas ideias, integridade, sustentabilidade e conhecimento para fazer o país acontecer. Este é o sentimento da sociedade que, cada vez mais, manifesta seu desejo por mudanças. Oxigenar o sistema político é sempre positivo. Mas a experiência acumulada também é central. O novo pelo novo não diz muita coisa, mas velhas práticas precisam ser mudadas radicalmente. Este ano, os eleitores iniciaram, o que parece ser, a “desradicalização” da política. A dita Centro-direita, foi a maior vencedora, e é importante que seus líderes estejam comprometidos com a democracia e apresente uma alternativa que represente seus interesses e necessidades, mas com pleno respeito ao Estado de Direito. Fonte: João Henrique De Almeida / Presidente da ABGOV
Planejamento para reta final de campanha

Definições Finais Cuidados Fonte: João Henrique
Candidatos Setembro: Divisão de Tarefas

➡️ Candidato faz ➡️ Equipe faz ➡️ Candidato e Equipe faz ➡️ Quem faz o que ? Fonte: João Henrique
Excesso da personalização da política

Nos últimos anos, em várias partes do Mundo, temos presenciado situações alarmantes da política, uma verdadeira ruptura na relação entre governantes e governados, principalmente por conta da desconfiança nas instituições e na própria democracia, enquanto modelo político de Governo. Várias pesquisas vêm apontando que tanto Governos, quanto a mídia são considerados como as instituições menos confiáveis no mundo. Essa situação tem provocado um movimento cada vez maior de pessoas se afastando de carreiras consolidadas no setor privado para ocuparem cargos políticos significativos em diversos países. Temos como exemplo o caso do Empresário e apresentador de televisão Donald Trump, que, em 2017, tornou-se o primeiro presidente dos EUA sem experiência prévia na política ou no setor militar. No Brasil, temos como exemplo o empresário e apresentador de televisão João Doria, que, em 2017, assumiu a prefeitura de São Paulo e logo depois Governador de São Paulo, o empresário Romeu Zema, eleito governador de Minas Gerais, em 2018. A ascensão de outsiders na política é um fenômeno emergente com pouco conhecimento científico acerca do tema. Os meios de comunicação provocaram diversas transformações no campo político e na sua forma de atuação, pois de um lado viu surgir inúmeros “influenciadores” que geram efeitos diretos na formação da opinião pública. De outro, a política se profissionalizou de tal forma que, assessorados por equipes de especialistas, os políticos atuam como se estivessem o tempo todo em cena, sob os olhares de um público que, muitas vezes, não se pode ver. Os atuais mandatários não apenas governam ou legislam, mas o fazem como se estivessem o tempo todo em campanha. A campanha agora é permanente, a eleição é interminável. Por esse motivo, a classe política compreendeu que cada palavra e gesto deve ser estrategicamente planejado para construir uma imagem pública favorável de si mesmo, nem que sejam feitas com frases ou palavras equivocadas, não importando se podem acabar com as chances de vitória. A política e as campanhas eleitorais se transformaram em um verdadeiro “espetáculo”. No passado, a política eram “idéias”, hoje são pessoas travestidas de “personagens”, cada político parece desempenhar um papel previamente definido, construindo uma imagem mais ou menos fiel de si mesmo que seja aceita pelo público, suas vidas particulares passaram a receber maior importância do que os seus partidos ou ideologias. Nessa situação, não são tanto as ideias em si que importam, mas a “performance”, em que mais importante do que fazer pensar é fazer sentir. O processo de convencimento do Cidadão-Eleitor pelo discurso político tem passado mais pelo afeto do que pela razão, mais pelos sentimentos do que pela reflexão, mais pela oferta de imagens pessoais impactantes do que por argumentos lógicos e coerentes. Estamos passando um momento de transição de uma política de idéias para uma politica de imagens, os partidos políticos já não tem a muito tempo nenhuma força, perderam várias janelas de oportunidade de reverter essa situação, como consequência, os políticos dependem muito mais da visibilidade proporcionada pelos meios de comunicação, especialmente das redes sociais. Em um mundo cheio de incertezas e insegurança, a classe política é responsável por grande parte dos problemas da sociedade, uma total desconfiança enraizada em relação aos políticos é um estímulo para que os eleitores depositem a sua esperança em pessoas que estão fora do circuito político e prometem mudanças radicais. Fonte: João Henrique de Almeida
PUXÃO DE ORELHA DA SEMANA

Faltam 10 dias para o Fim de Agosto Faltam 47 dias para o dia da Eleição Candidato(a), vc está cansado já? Mal começou e vc ainda não viu nada!… nada de preguiça hein… Como está seu desempenho neste mês de Agosto? As prioridades estão sendo cumpridas ? Como está o desempenho da equipe de trabalho do dia-a-dia e de comunicação? A agenda está cheia ? Candidato que não tem agenda não serve pra ser candidato. Seus materiais gráficos e digitais estão bons ? Tem feito mobilização digital e gestão de respostas? Os apoiadores já fizeram vídeos de apoio pra vc ? Já tem figurinhas de campanha para o WhatsApp? Já agendou seu “Adesivaço” em veículos? GANHA A ELEIÇÃO QUEM ERRA MENOS Fonte: João Henrique
Os “tipos de voto”

O primeiro é o voto duro, vindo de pessoas que usualmenteconfiam no candidato, têm boa imagem dele e gostam de suapersonalidade. Esse tipo de voto dificilmente mudará e costumavir de pessoas que são altamente identificadas com as pautas, oterritório e o histórico do candidato. O voto maleável, por sua vez, vem de pessoas que são favoráveisao candidato, mas que não estão 100% convencidas e que aindaestão sendo fortemente disputadas com outros candidatos. Essevoto pode ser perdido se não for cultivado com cuidado. O voto possível é aquele que não foi convertido ainda, masque tem alto potencial de acontecer e vem de pessoas que sãoidentificadas em parte com ao menos um dos itens que formamsua opinião: pautas, histórico ou território do candidato. O voto difícil vem de um público que usualmente não se identificaou não se dispõe a se engajar nas pautas do candidato, e issopode vir por divergências ideológicas, por resistência às ideiasapresentadas ou, ainda, por resistência ao partido no qual ocandidato está filiado, por exemplo. Por último, o voto impossível é normalmente onde os candidatoserram e diz respeito a eleitores que não se identificam, demaneira alguma, com ideias, bandeiras, território ou partido docandidato. Um exemplo é o de candidatos que se apresentaramcomo “candidatos de renovação”, alardeando o pertencimentoa movimentos conhecidos como “de renovação” para pessoasque não se importam ou não os conhecem, o que acaba nãoconvertendo o investimento de energia em voto. Fonte: João Henrique