O Presidente Lula tem de divulgar investimentos bilionários para prevenção de desastres no Sul do país

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve anunciar pacote de R$ 6,5 bilhões para obras de prevenção a desastres. Fonte: G1

Obras são para contenção de encostas, além de coleta e escoamento de água das chuvas; Rio Grande do Sul receberá R$ 152 milhões para evitar deslizamentos O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve anunciar nesta quarta-feira (8) pacote de R$ 6,5 bilhões para obras de prevenção a desastres, segundo informações de integrantes da equipe do presidente. Esse investimento será dividido entre R$ 1,7 bilhão para contenção de encostas e R$ 4,8 bilhões para drenagem urbana, que é o sistema de coleta e escoamento de água das chuvas. O evento para apresentação dos projetos para evitar deslizamentos (contenção de encostas) já estava previsto para ocorrer nesta quarta, no Palácio do Planalto, em Brasília — antes do agravamento da situação no Rio Grande do Sul. No entanto, governo acelerou nos últimos dias a análise das propostas para drenagem urbana e tenta divulgar a lista de obras dessa área também nesta quarta. Os temporais atingiram o Rio Grande do Sul nas últimas semanas, deixaram 95 mortos e mais de 130 desaparecidos até a tarde desta terça-feira (7), além de um rastro de destruição. O Rio Grande do Sul deverá receber R$ 152 milhões para investimento em contenção de encostas. Ainda segundo interlocutores, o Palácio do Planalto quer dar um enfoque especial nas ações para a região. Esse valor é mais alto do que o Ministério das Cidades havia apresentado na semana passada, durante visita do presidente Lula ao estado. Na ocasião, foram mencionados R$ 55,2 milhões para quatro projetos apresentados por municípios do Rio Grande do Sul — três em Porto Alegre e um em Santa Maria. Obras do PAC Contenção de encostas e drenagem são os dois principais pilares da área do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) voltada para a prevenção de desastres. Desde o ano passado, o governo abriu o processo para as prefeituras e estados apresentarem projetos desses setores. A cerimônia no Palácio do Planalto, portanto, irá reunir o pacote de recursos para os municípios selecionados. Também está previsto, durante o evento, o anúncio de outras obras do PAC. Como mostrou a TV Globo e o g1, Lula deverá anunciar um pacote com foco na baixa renda e que inclui cerca de 5,5 mil ônibus ‘verdes’, além de investimentos em favelas. A renovação de frota prevê a compra de ônibus elétricos ou versões mais modernas, ainda a diesel, que são menos poluentes. As unidades terão ar condicionado e Wi-fi. Para melhorar a infraestrutura urbana em favelas, o governo prevê ampliar o saneamento básico, sistema viário e a iluminação pública nessas áreas Cidades da região Norte deverão estar entre as mais beneficiadas. Segundo o governo, Belém (PA), Macapá (AP) e Manaus (AM) estão na lista das regiões com maior número de pessoas nesse tipo de moradia sem infraestrutura. A nova rodada de lançamentos do PAC prevê que estados sejam atendidos no programa que vai levar água potável para regiões rurais. A maior demanda, segundo integrantes do governo, foi identificada no Pará, Ceará e Bahia. Aliados de Lula avaliam que o pacote a ser apresentado no Planalto ganha mais peso político num momento em que o presidente tenta estancar a queda de popularidade, apurada desde março, e também quer mostrar reação à calamidade no Rio Grande do Sul, que é um momento delicado para o governo. Fonte: G1

Lula: visto as enchentes no RS, Brasil pode ter que importar arroz e feijão

Objetivo é equilibrar produção e conter aumento de preços. Fonte: Agência Brasil

Objetivo é equilibrar produção e conter aumento de preços Ao comentar os efeitos dos temporais registrados no Rio Grande do Sul no agronegócio brasileiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira (7) que o país pode precisar importar arroz e feijão para equilibrar a produção e conter o aumento dos preços. “Fiz uma reunião com o ministro [do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar] Paulo Teixeira e com o ministro [da Agricultura, Pecuária e Abastecimento] Carlos Fávaro sobre a questão do preço do arroz e do feijão, porque estavam caros. Eu disse que não era possível a gente continuar com o preço caro. Alegaram que a área plantada estava diminuindo e que havia um problema do atraso da colheita no Rio Grande do Sul.” “Agora, com a chuva, acho que nós atrasamos de vez a colheita do Rio Grande do Sul. Se for o caso, para equilibrar a produção, vamos ter que importar arroz, vamos ter que importar feijão. Para que a gente coloque na mesa do povo brasileiro um preço compatível com aquilo que ele ganha”, completou, ao participar de entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Presidente, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).  Fonte: Agência Brasil

Comissão de Relações Exteriores quer ouvir novo chanceler

A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (31) convite para que o chanceler Carlos Alberto França, substituto de Ernesto Araújo, fale sobre diretrizes de política externa na pandemia e na área de Defesa. França foi confirmado na segunda (29) para a chefia do Itamaraty. O ex-chanceler pediu demissão após pressão da cúpula do Congresso, que o acusava de omissão no combate à pandemia. França, 56, ganhou a confiança de Bolsonaro no período em que chefiou o cerimonial do Palácio do Planalto. Posteriormente, comandou a assessoria especial da Presidência. Por se tratar de convite, o novo chanceler não é obrigado a comparecer. “Considero da maior relevância e urgência a aprovação para que [o chanceler] possa discutir conosco as questões relativas à nossa política externa”, afirmou o presidente da comissão, deputado Aécio Neves (PSDB-MG). Segundo ele, há uma grande expectativa sobre a postura do novo ministro em relação à pandemia e ao papel do Ministério das Relações Exteriores na ampliação do acesso a insumos e vacinas. “Da mesma forma, é absolutamente necessário para essa comissão que possamos conhecer as diretrizes e as perspectivas da área de Defesa. Uma área essencial à vida nacional e à qual essa comissão pretende dar atenção muito especial”, disse. Aécio já tinha manifestado a expectativa de mudanças na política externa do país com a saída de Ernesto, em especial no que diz respeito ao enfrentamento da Covid-19. Editado por Diana Bueno – Prefeitos & Governantes Fonte: Agência Brasil e Estadão

Bolsonaro dá posse a seis ministros

O presidente Jair Bolsonaro participou hoje (6) da solenidade de transmissão de cargo de seis novos ministros, em cerimônias reservadas no Palácio do Planalto. Na semana passada, Bolsonaro fez uma reforma ministerial que incluiu trocas nos comandos da Casa Civil e na Secretaria de Governo, ambas ligadas à Presidência da República, dos ministérios da Justiça e Segurança Pública (MJSP), das Relações Exteriores e da Defesa e também da Advocacia-Geral da União (AGU).

Posse de ministra tem a presença de Valdemar Costa Neto

A oficialização da entrada do Centrão no “coração” do governo, com a posse da ministra Flávia Arruda (PL-DF) na Secretaria de Governo (Segov), contou com a presença de um novo aliado do Palácio do Planalto. O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, participou da solenidade e ganhou espaço de destaque, em um local reservado a autoridades como o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), e o presidente Jair Bolsonaro. O ex-deputado foi condenado, em 2012, pelo envolvimento no esquema do mensalão durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Mesmo com a decisão de última hora do governo de tornar o evento “secreto”, sem a presença de jornalistas e tampouco transmissão online, a presença de Valdemar foi registrada pelo líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (Progressistas-PR), que compartilhou uma imagem da solenidade em seu Twitter.Flávia Arruda será responsável pela articulação entre Planalto e Congresso, o que inclui a negociação de liberação de verbas via emendas parlamentares e indicações políticas para cargos no governo. Sua escolha é creditada aos partidos do Centrão, grupo marcado pelo fisiologismo, a troca de cargos no governo por apoio no Congresso. Além do presidente do PL, Bolsonaro tem como um dos principais aliados outro condenado no mensalão: o também ex-deputado Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB. Foi uma entrevista de Jefferson em 2005, na qual denunciou a compra de apoio político pelo então aliado governo Lula, que desencadeou as investigações do caso de corrupção. Tanto PTB quanto PL fizeram parte das gestões petistas, comandando ministérios e órgãos importantes na administração pública. A aproximação de Bolsonaro com o Centrão ocorre desde o ano passado, após o presidente sofrer sucessivas derrotas no Congresso e se ver ameaçado por um processo de impeachment. Desde então, passou a entregar cargos no segundo e terceiro escalão do governo a nomes indicados grupo. Agora, com Arruda na Secretaria de Governo, já são dois os ministérios entregues ao grupo política – João Roma (Republicanos), no Cidadania, é o segundo. A aliança com o Centrão contraria o discurso de campanha do presidente. Por diversas ocasiões, ele afirmou que não “lotearia” o governo em troca de apoio político e que não negociaria ministérios com partidos. Em um evento do PSL em julho de 2018, um dos principais auxiliares de Bolsonaro, o general Augusto Heleno, chegou a ironizar o grupo político parodiando uma canção popular. “Se gritar pega centrão, não fica um meu irmão”, cantarolou o militar, hoje ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Também participaram da posse da Flávia Arruda outros parlamentares, como o presidente do Progressistas, senador Ciro Nogueira (PI), o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE) e o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho mais velho do presidente. Durante seu discurso no evento, a nova ministra citou a necessidade de uma “engenharia política” que garanta governabilidade ao Executivo. “A democracia contemporânea exige uma engenharia política baseada numa coalizão parlamentar que permita a governabilidade do Executivo. Todos nós estamos diante de um enorme desafio”, afirmou ela, agradecendo de forma “muito especial e carinhosa” o presidente do seu partido. Valdemar passou os últimos anos afastado formalmente do comando do PL. No entanto, ele sempre exerceu influência sobre a legenda. O ex-deputado reassumiu a presidência da sigla no começo de março. Na semana passada, após a definição de Arruda no comando da Secretaria de Governo, Costa Neto esteve presente em um café com Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto. Por Diana Bueno – Prefeitos & Governantes Fonte: Agência Brasil, El País e Estadão

Araraquara (SP): modelo de contenção da epidemia

Prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT) foi responsável por instaurar na cidade o regime de lockdown para combate à Covid-19. De assolado pela lotação máxima nos leitos da UTI e pela nova variante de Manaus, que elevou o número de mortes, o município tornou-se modelo de contenção da epidemia, chegando a registrar zero óbito pelo vírus em 24 horas na semana passada, um mês após a adoção da medida.