Mato Grosso do Sul: Aplicações em saneamento superam R$ 211 milhões em 2024

Como parte do plano de investimentos voltado a atingir a meta de universalização do saneamento básico, os recursos destinados às obras de abastecimento de água tratada e esgotamento sanitário em Mato Grosso do Sul, durante a gestão municipalista do governador Eduardo Riedel, devem ultrapassar R$ 211 milhões em 2024. São valores investidos pela Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul) em obras significativas que estão em execução em várias regiões do Estado, algumas das quais em fase de conclusão. No total, estão sendo aplicados R$ 211.782.230,31 em obras que incluem ampliação e modernização de estações de tratamento de água, expansão das redes de distribuição, perfuração de novos poços artesianos, construção de reservatórios e captação. Essas obras são essenciais para garantir que a água captada de rios ou poços seja tratada adequadamente antes de ser distribuída à população. A modernização das ETAs (Estação de Tratamento de Água) também visa aumentar a eficiência no tratamento e melhorar a qualidade da água fornecida. Dados de junho, divulgados pela Sanesul, apontam que foram feitas 664.461 ligações de água até agora, atendendo 1,5 milhão de pessoas em Mato Grosso do Sul. Esgoto No setor de esgotamento sanitário, as obras mais importantes compreendem a construção e ampliação de estações de tratamento de esgoto, fundamentais para assegurar o adequado tratamento dos resíduos antes de seu retorno ao meio ambiente. Além disso, há uma significativa expansão das redes coletoras, que permitem o transporte eficiente do esgoto desde as residências, comércios e indústrias até as estações de tratamento. Essas iniciativas são complementadas por diversas outras obras de infraestrutura, como a implantação de interceptores, emissários e elevatórias, com o objetivo de garantir uma cobertura mais ampla e eficiente do sistema de esgotamento sanitário. Atualmente, sob a responsabilidade da Ambiental MS Pantanal, por meio da PPP (Parceria Público-Privada), a ampliação da rede de coleta é fundamental para aumentar a cobertura do serviço de esgoto, conectando mais residências e empresas ao sistema de saneamento, visando beneficiar a população e preservar o meio ambiente em várias regiões do Estado. O diretor-presidente da Sanesul, Renato Marcílio, destaca que, no ano passado, foram investidos R$ 259.670.673,27 em obras de saneamento, abrangendo os 68 municípios atendidos pela empresa. De acordo com a direção da empresa, somente neste ano foram realizadas 344.031 novas ligações de esgoto em todo o Estado, beneficiando diretamente cerca de 1 milhão de pessoas. Para o governador Eduardo Riedel, esse avanço significativo reforça o compromisso com a expansão do saneamento básico e a melhoria da qualidade de vida da população sul-mato-grossense, contribuindo para a saúde pública e a preservação do meio ambiente. Além dos recursos próprios, a Sanesul conta com investimentos em parceria com o governo federal, por meio do Programa Avançar Cidades. O compromisso do governo do Estado em alcançar as metas estabelecidas pelo novo marco legal do saneamento básico está mostrando resultados positivos. A cobertura de esgotamento sanitário já atinge, no momento,  63,36%, conforme levantamento da estatal. De acordo com a projeção da empresa, a cobertura do esgoto deve chegar aos 70% ainda este ano, atingindo 98% até dezembro de 2031, o que significa antecipar a meta estabelecida pelo novo marco legal. A estratégia do governador Eduardo Riedel é que Mato Grosso do Sul se antecipe às metas fixadas pela legislação, que prevê a universalização dos serviços com 99% da população atendida com água tratada e 90% com coleta e tratamento de esgoto até 2033. Ao acelerar os investimentos e a execução das obras, Riedel busca garantir que Mato Grosso do Sul atinja esses objetivos antes do prazo, assegurando um avanço significativo na qualidade de vida da população e na sustentabilidade ambiental do Estado. As projeções oficiais do governo apontam para um investimento significativo nos próximos anos, com R$ 236,5 milhões previstos para 2025; R$ 189,7 milhões para 2026, e montantes de R$ 98,4 milhões e R$ 76,077 milhões destinados a obras de água e esgoto em 2028. Esses investimentos beneficiam milhares de famílias, garantindo acesso a serviços essenciais de saneamento, e, ao mesmo tempo, desempenham um papel importante na preservação do meio ambiente. Além disso, a melhoria na infraestrutura de água e esgoto impulsiona os indicadores econômicos dos municípios, promovendo o desenvolvimento sustentável e fortalecendo a qualidade de vida em Mato Grosso do Sul. Fonte: Governo de Mato Grosso do Sul

Para realização de política nacional de vigilância em saúde Mato Grosso recebeu oficina

Evento reúne mais de 150 profissionais em Cuiabá – Créditos: Ana Lazarini | SES-MT. Fonte: CONASS

Evento reuniu mais de 150 gestores da Saúde Pública de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul O estado de Mato Grosso sedia a Oficina Regional para Implementação da Política Nacional de Vigilância em Saúde, evento que é realizado pelo Ministério da Saúde, em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). A oficina ocorreu no Hotel Inter, em Cuiabá, e reuniu gestores da Saúde Pública de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Mais de 150 profissionais participam do evento, entre eles gestores das Superintendências de Vigilância em Saúde, dos Escritórios Regionais de Saúde, representantes dos Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) e Distritos Sanitários Indígenas (Dseis) de ambos os estados. O diretor do Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Guilherme Werkeck, lembrou que essa é a segunda Oficina Regional promovida no país e avaliou positivamente a iniciativa, que estabelece um diálogo com profissionais da ponta. “Essas oficinas iniciaram em Brasília, reunindo Distrito Federal e Goiás, e agora reunindo Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Outras várias oficinas estão planejadas para serem realizadas ao longo desse ano e do ano que vem e, do nosso ponto de vista, elas são oficinas desenhadas para ouvir, principalmente. A gente entende que a realização da Política Nacional de Vigilância em Saúde no território só acontecerá a partir do momento que a gente entenda as dificuldades, os entraves e as necessidades da ponta do sistema”, disse. O secretário adjunto de Atenção e Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT), Juliano Melo, destacou a importância do evento para o alinhamento dos serviços públicos de vigilância à nova Política Nacional. “Temos uma série de iniciativas fundamentais, tanto na organização dos processos, como também no eixo de estruturas, organização e gestão, para debatermos um campo de planejamento completo. Acredito que um espelho desta oficina é o que o Estado de Mato Grosso muitas vezes procura fazer em apoio complementar aos 142 municípios, mas nada melhor do que fazermos isso em alinhamento”, avaliou. Já a superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES-MS), Larissa de Arruda, falou da satisfação que é participar do evento no estado vizinho. “Estou muito feliz de estar participando desta oficina com a minha equipe, que é um pouquinho diferenciada. Nós temos nove coordenações e temos a primeira coordenação de saúde única, então a gente veio aqui para tentar crescer. Colocamos a coordenação de imunização, vetores ambientais, então acho que tem muito a agregar com todas as vigilâncias. Vai ser uma ótima oficina, participar da política e crescer nos territórios”, acrescentou. O assessor técnico do Conass, Nereu Mansano, parabenizou a todos os participantes pela adesão à oficina que debate temas importantes para a Vigilância em Saúde. “[Quero] dizer o quanto eu estou feliz de ver a quantidade de pessoas que estão aqui nessa sala. Quando a gente fala de mudança de processo de trabalho, de sair da zona de conforto, mudar a forma como a gente se organiza, a gente sabe que não é um processo fácil, mas é o nosso grande desafio. No sentido de realmente fazer com que as ações de promoção, prevenção e vigilância em saúde sejam contempladas no dia a dia de todos os serviços de saúde”, explicou. Também participaram da mesa de abertura da Oficina Regional a representante do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, Maria Ilca Moitinho, e a representante do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Viviane Inácio. Fonte: CONASS

BNDES aceita R$ 430 milhões em investimentos para 233 km de rodovias no estado de Mato Grosso

Fonte: Jornal de Brasília

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou apoio financeiro de R$ 430 milhões à Via Brasil MT-246 Concessionária de Rodovias para recuperação, melhoria, ampliação e exploração dos trechos rodoviários concedidos à empresa em Mato Grosso, que somam 233,2 km, na modalidade Project Finance non Recourse. São R$ 280 milhões de crédito e R$ 150 milhões em debêntures, que juntos correspondem a 53% do total a ser investido pela concessionária em trechos das rodovias MT-246, MT-343, MT-358 e MT-480. O BNDES integralizou 50% do valor total das debêntures emitidas. Os outros 50% foram aportados por investidores privados, distrubuídos em 79 fundos de investimentos. O Banco também atuou na estruturação e coordenação da emissão. “A estrutura final da operação, com atração de investidores privados comprando parte das debêntures, mostra a importância da parceria entre o BNDES e o mercado, compartilhando funding e riscos”, ressaltou o presidente do Banco, Aloizio Mercadante. O superintendente da Área de Infraestrutura do BNDES, Felipe Borim, também destacou a forma como o projeto foi estruturado. “A operação mostra o apetite do BNDES para apoiar projetos de infraestrutura na modalidade project finance non recourse, para players de diferentes portes”, avaliou. Até setembro de 2029, o projeto prevê a implantação de 66 km de acostamentos, duplicação de 10,2 km, 21 km de pistas marginais, 4,2 km de multivias, 32 dispositivos de interseção, todos em nível, e 3 km de correção de traçado, além da recuperação do pavimento em toda a extensão concedida. Os investimentos abrangem itens financiáveis pelo BNDES, como máquinas, equipamentos, sistemas e obras civis, e não financiáveis, como desapropriações e despesas pré-operacionais. Os trechos duplicados, restaurados e reconstruídos deverão ter o fluxo de veículos ampliado de 4,8 milhões para 5,5 milhões por ano. Para aprimorar os serviços prestados aos usuários do sistema, serão disponibilizadas duas ambulâncias e dois guinchos e implantado um posto do SAU. Durante a implantação do projeto, a estimativa é de que sejam criados 240 postos de trabalho diretos e 517 indiretos. Após a conclusão, está prevista a geração de 173 empregos diretos e 42 indiretos. “Localizado em uma região de economia fortemente baseada na agricultura e na agroindústria, o projeto contribui para a redução dos custos de escoamento da produção, em linha com o pensamento estruturante do governo Lula para o setor logístico”, observou Mercadante. O contrato de concessão com a Via Brasil MT-246 foi celebrado em 2021, com prazo de duração de 30 anos. O trecho operado pela concessionária conta com duas praças de pedágio em Tangará da Serra, uma em Barra do Bugres e uma em Rosário do Oeste. Fonte: Agência BNDES de Notícias