Ambientalista comenta sobre o que os novos prefeitos precisarão fazer para adequar à Política Nacional de Meio Ambiente

Neste momento que antecede as eleições municipais do país, marcadas para o dia 6 de outubro, quando os brasileiros vão às urnas para escolher prefeitos e vereadores nos 5.570 municípios do país, a Rádio Senado é conversa com Mário Mantovani, diretor do SOS Mata Atlântica por mais de 30 anos, presidente voluntário da Fundação Florestal, responsável pela gestão de 66 Unidades de Conservação de Proteção Integral e 53 de Uso Sustentável no estado de São Paulo, e fundador da ANAMMA, Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente, um personagem também sempre muito ativo no Congresso Nacional, nas reuniões e audiências promovidas pela Frente Parlamentar Ambientalista. Ele explica o que os futuros prefeitos deverão fazer para sintonizar a política ambiental do seu município com o que preconiza a Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6938/1981), que é anterior, inclusive, à nossa Constituição. Sobretudo diante dos gigantescos desafios que a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas já trazem para o nosso país, lembrando das enchentes de maio deste ano no Rio Grande do Sul e agora, justamente nesse momento, da seca sem precedentes em termos de extensão territorial e intensidade que assola a Amazônia, o Pantanal e o Cerrado. Fonte: Rádio Senado

G20: Governador Wilson Lima salienta investimentos em CT&I para defesa do meio ambiente e cadeias sustentáveis

Evento mundial sediado em Manaus discutiu desafios e oportunidades de pesquisa e inovação para a Amazônia Em reunião do Grupo de Trabalho de Pesquisa e Inovação do G20, o governador Wilson Lima destacou os investimentos realizados pelo Governo do Amazonas em ciência e tecnologia voltados para cadeias produtivas sustentáveis, bioeconomia e defesa do meio ambiente. O evento, sediado em Manaus, encerrou a programação, reunindo representantes das maiores economias mundiais. Em coletiva de imprensa Centro de Convenções Vasco Vasques, local da reunião do G20, o governador Wilson Lima falou da importância da reunião técnica ser realizada no Amazonas, tendo em vista o contexto atual vivido pela região, afetada pela seca dos rios e as queimadas. Segundo o governador, a agenda mundial de meio ambiente precisa estar alinhada e incluir a realidade de quem mora na Amazônia. “Enquanto o mundo está discutindo metaverso, inteligência artificial, no interior da Amazônia nós estamos em busca das inovações do século 18, como água, comunicação, energia, tratamento de esgoto, destinação do lixo. Através da ciência é possível que a gente encontre soluções, dispositivos, ações para diminuir esse efeito das mudanças climáticas”, afirmou Wilson Lima. Na reunião do G20, o governador pontuou ações produtivas como o manejo do pirarucu, jacaré e quelônios, projetos de manejo não madeireiro, turismo de base comunitária, entre outras medidas adotadas pelo Governo do Amazonas para garantir o desenvolvimento da região sem a pressão contra a floresta. “Minimizar os efeitos danosos e paralisar o que é possível é a nossa responsabilidade e todos nós temos papel fundamental nisso. Aqui no Amazonas temos feito a nossa parte. Desde quando assumi como governador, em 2019, estamos investindo tanto em iniciativas que apoiam cadeias produtivas quanto em comando e controle para melhoria nos sistemas de meio ambiente”, afirmou o governador Wilson Lima, durante a reunião ministerial. Wilson Lima citou, ainda, o Programa Amazonas 2030, norteador de investimentos a partir da venda de créditos de carbono. O projeto tem como meta chegar ao desmatamento líquido zero até 2030 por meio de financiamento de projetos de Redução de Emissões de Desmatamento e Degradação Florestal (Redd+), envolvendo iniciativas de 21 Unidades de Conservação e fortalecimento do Fundo Estadual de Mudanças Climáticas, Conservação e Serviços Ambientais (Femucs). CT&I O governador Wilson Lima reforçou, para as autoridades, a importância dos investimentos do Governo do Estado na área de ciência, tecnologia e inovação. Por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam), em cinco anos, mais de R$ 730 milhões foram destinados para o fortalecimento de CT&I no Amazonas, sendo R$ 33 milhões apenas para projetos em inovação tecnológica, sustentabilidade e cadeias produtivas. De acordo com a Fapeam, os investimentos correspondem ao período de 2019 a 2024 e amparam o desenvolvimento de 250 projetos na capital e no interior do estado. O trabalho executado pelo governador Wilson Lima firmou o Amazonas em 2º lugar em Inovação no país, segundo o Ranking de Competitividade dos Estados divulgado em agosto deste ano. G20 A reunião ministerial de Pesquisa e Inovação do G20 reuniu chefes de delegação, como a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos e a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves. Lideranças da Índia, África do Sul, Argentina, Austrália, Canadá, China, França, Alemanha, Indonésia, Itália, Japão, Coréia do Sul, Rússia, Arábia Saudita, Turquia, Reino Unido, Estados Unidos, México, Angola, Egito, Portugal, Singapura, Espanha, Suíça e Noruega também estiveram presentes na reunião. O evento do G20 teve início na segunda-feira (16/09), com o tema “Inovação Aberta para o Desenvolvimento Justo e Sustentável”, discutindo temas como inovação aberta para promover o desenvolvimento sustentável, transição energética, bioeconomia circular, promoção da saúde global, pesquisa e inovação para a Amazônia e outras florestas. Com presidências anuais, o Brasil assumiu a liderança do G20 no dia 1º de dezembro de 2023 e seguirá até 30 de novembro de 2024. O G20 é o principal fórum de cooperação econômica internacional para definição e fortalecimento em questões econômicas relevantes. O post Em reunião do G20, governador Wilson Lima destaca investimentos em CT&I para cadeias sustentáveis e defesa do meio ambiente apareceu primeiro em Agência Amazonas de Notícias. Fonte: Informe Manaus

Sema se envolve sobre simpósio de política regional de resíduos sólidos, em Baturité

Fonte: SEMA

A Secretaria do Meio Ambiente e Mudança do Clima (Sema) participou em um espaço gourmet, no Centro de Baturité, do 1o Simpósio Desenvolvimento Sustentável do Maciço do Baturité, que teve como tema central a “Política Regional de Resíduos sólidos. A coordenadora de Desenvolvimento Sustentável da Sema, Mônica Simioni, representou o secretário executivo de Planejamento e Gestão Interna da Sema, Gustavo Vicentino. A técnica participou do segundo painel do evento que tratou a temática Resíduos Sólidos e apresentou o “Relatório da Situação da Destinação Final dos Resíduos Sólidos Urbanos no Ceará”. Durante o Simpósio, a Sema foi homenageada pelos 20 anos do Programa Selo Município Verde (PSMV). Na ocasião, técnica Socorro Azevedo, da Coordenadoria de Desenvolvimento Sustentável (Codes/Sema), também recebeu homenagem por seu trabalho a frente do programa. O Selo Município Verde é uma Certificação Ambiental pública, instituída por Lei Estadual. “É um instrumento da gestão pública estadual que identifica a cada dois anos, os municípios cearenses que desenvolvem ações protetivas do meio ambiente com melhores resultados possíveis na salvaguarda ambiental, atendendo a critérios preestabelecidos de conservação e uso sustentável dos recursos naturais”, explica a técnica. Fonte: SEMA

Validada lei com diretrizes para elaboração de planos de adaptação às mudanças climáticas

Enchente em Recife (PE) em 2022. Clauber Cleber Caetano/PR. Fonte: Agência Câmara de Notícias

Texto estabelece padrões para o monitoramento das ações e para a estruturação de planos estaduais e municipais O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei 14.904/24, que cria diretrizes para a elaboração de planos de adaptação à mudança do clima. O texto estabelece padrões para o monitoramento e a avaliação das ações, para a articulação entre a esfera federal e os setores socioeconômicos e para a estruturação de planos estaduais e municipais. A lei foi publicada no Diário Oficial da União. O texto é originado do Projeto de Lei 4129/21, da deputada Tabata Amaral (PSB-SP), aprovado em maio pelos senadores e no início do mês pelos deputados, que analisaram alterações feitas no Senado. Pela lei, as medidas de adaptação à mudança do clima serão elaboradas por órgão federal competente em articulação com as três esferas da Federação (União, estados e municípios) e os setores socioeconômicos, garantida a participação social dos mais vulneráveis aos efeitos adversos dessa mudança e dos representantes do setor privado. O plano e suas ações e estratégias deverão ter como base “evidências científicas, análises modeladas e previsões de cenários, considerando os relatórios científicos do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês)”. Planos locaisConforme a lei, o plano nacional deverá indicar diretrizes para a elaboração de planos estaduais e municipais, além de estabelecer ações e programas para auxiliar os entes federados na formulação dos seus próprios documentos. Essa implementação poderá ser financiada pelo Fundo Nacional sobre Mudança do Clima. O texto também estabelece que as ações deverão ser avaliadas, monitoradas e revisadas a cada quatro anos. Os planos deverão ainda ser integrados à Política Nacional de Proteção e Defesa Civil e à Estratégia Nacional de Segurança de Infraestruturas Críticas. DiretrizesA Lei 14.904 abrange as diretrizes gerais a serem seguidas pelos órgãos do Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama) nos planos para reduzir a vulnerabilidade do País em relação à mudança do clima. O objetivo é complementar a Lei 12.187/09, que estabeleceu a Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC). Entre as diretrizes gerais para o enfrentamento das mudanças climáticas, estão: Além disso, as ações de adaptação deverão estar ligadas aos planos de redução de emissão dos gases de efeito estufa. A lei também torna obrigatório o alinhamento dessas estratégias ao Acordo de Paris sob a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, assinado em 1992. PrioridadesA lei prioriza as áreas de infraestrutura urbana e direito à cidade e de infraestrutura nacional. Nesses campos, estão inclusos a segurança alimentar e hídrica, a saúde, a educação e estruturas de comunicações, energia, transportes e águas. No setor agropecuário, o texto prevê estímulos à adaptação do setor ao Plano ABC, que integra a PNMC e é voltado à economia de baixa emissão de carbono na agricultura. Tais estímulos deverão envolver investimentos em pesquisa ou na implementação de práticas e tecnologias ambientalmente adequadas. Fonte: Agência Câmara de Notícias

Brookfield prepara fundo de US$ 5 bi para descarbonizar emergentes

Fonte: Brazil Journal

A Brookfield Asset Management lançou seu primeiro fundo voltado para investimentos em projetos de transição climática em mercados emergentes A gigante de recursos alternativos — que tem mais de US$ 925 bilhões sob gestão – quer levantar US$ 5 bilhões para o Catalytic Transition Fund (CTF). A primeira menção sobre o fundo aconteceu no fim do ano passado, durante a COP-28, quando o ALTÉRRA – o fundo climático de US$ 30 bilhões dos Emirados Árabes Unidos – se comprometeu a colocar US$ 1 bilhão no CTF. (A Brookfield, TPG e Blackstone são parceiros do ALTÉRRA.) O CTF terá como foco projetos de energia renovável e descarbonização – desde projetos greenfield em usinas solares e eólicas até aportes em negócios de biocombustíveis e baterias. Segundo o head de energia renovável & transição e managing partner da Brookfield, André Flores, o Brasil deve dividir o protagonismo dos investimentos do fundo com a Índia, mas o CTF também vai procurar ativos no Leste Europeu, Oriente Médio e no leste asiático. Por aqui, os investimentos devem ir para mercados menos maduros, como o de biomassa, resíduos industriais e baterias. “Temos olhado para mercados ainda a serem desenvolvidos no Brasil, então dificilmente vamos investir em energia eólica e solar por meio do CTF, por exemplo,” Flores disse ao Brazil Journal.  A Brookfield não descarta fazer investimentos por meio de joint ventures ou se tornar um minoritário relevante. Os cheques serão menores do que a Brookfield está acostumada a assinar: o investimento médio será de US$ 150 milhões, porém há espaços para aportes menores, a partir de US$ 50 milhões.  A gestora espera encerrar a captação do fundo em 2025. Boa parte desse dinheiro deve vir dos investidores que já estão nos outros dois fundos de Global Transition da gestora, que somam US$ 25 bilhões.  Para acelerar essa captação, o ALTÉRRA – o maior veículo de investimento privado para financiamento climático do mundo – limitou os retornos sobre esse investimento, ou seja, se o retorno for maior que o target estipulado pelos árabes, ele vai ser dividido entre ou outros cotistas. “O ALTÉRRA tem um retorno estipulado bem abaixo do target do CTF. Até para não diluir esse benefício o fundo ficou limitado a US$ 5 bilhões,” disse Dina Storch, managing director da área de energia renovável. No Brasil, a Brookfield possui R$ 190 bilhões sob gestão, dos quais R$ 31 bilhões estão em energia renovável. No total, entre usinas hidrelétricas, parques eólicos e solares, são 3,5 GWs de capacidade instalada e outros 2,4 GWs em desenvolvimento. Fonte: Brazil Journal

O antagonismo do empobrecimento em próspero vale gaúcho: ‘Terras que valiam milhões não valem mais nada’

GUSTAVO MANSUR/GOVERNO DO RIO GRANDE DO SUL/ Inundações em municípios do Vale do Taquari como Roca Sales fazem moradores temerem fuga de empresas e empobrecimento da região. Fonte: BBC News

No que sobrou da rua Aníbal Brandão, no município de Estrela, no interior do Rio Grande do Sul, a professora Márcia Engster, de 55 anos, enfrentava a lama para checar o estrago. Por décadas, seus pais juntaram dinheiro e compraram terrenos nas margens férteis do rio Taquari. Eram a herança de uma vida. As águas das inundações de abril e maio deste ano, no entanto, levaram não apenas casas e vidas. A destruição do maior desastre climático do Rio Grande do Sul fez “evaporar” o valor de áreas inteiras de cidades gaúchas. “Dois anos atrás, meu pai vendeu uma parte das nossas terras. Foram avaliadas em R$ 1,7 milhão por hectare. No ano passado, depois das enchentes de setembro, valiam R$ 237 mil. Hoje, não têm valor nenhum”, disse Márcia à BBC News Brasil. O relato reflete um efeito observado pela reportagem da BBC News Brasil em todo o Estado do Rio Grande do Sul, mas com particular incidência sobre o Vale do Taquari: o choque de empobrecimento de milhares de famílias em uma região considerada próspera e que ostenta bons índices econômicos e sociais. Moradores e especialistas apontam que esse fenômeno já pode ser sentido tanto pela queda no valor de pequenas fazendas ou imóveis residenciais quanto pela perda de bens acumulados ao longo de toda uma vida. Habitantes da região temem que a sucessão de enchentes que vem afetando o vale há alguns anos faça com que empresas busquem áreas mais seguras para se instalarem e, com isso, levem embora empregos e riqueza. Prosperidade e risco O Vale do Taquari é uma região composta por 36 municípios ao norte da capital gaúcha, Porto Alegre, que têm reunidos 361 mil habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Antes da chegada dos europeus, o vale era habitado por povos indígenas, principalmente pela etnia guarani. Após o processo de colonização, passou a ser ocupado por portugueses, espanhóis e africanos escravizados. A partir de 1850, a região recebeu imigrantes alemães e italianos. O rio Taquari, que dá nome à região, corta uma cadeia de morros geologicamente antigos. Às suas margens, ele cria um vale fértil usado para agricultura e onde se situam a maioria das suas cidades. Segundo o geógrafo e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Guilherme Garcia de Oliveira, a economia da região é baseada na agricultura, na indústria de processamento de alimentos e no setor de serviços. “Comparada a outras áreas do Estado, é uma região próspera. Algumas cidades têm ótimos indicadores sociais, e, na média, há uma baixa desigualdade social”, diz Oliveira. A maior cidade da região é Lajeado, com 93 mil habitantes, quase um terço do total dos moradores do vale. O município tem um Produto Interno Bruto (PIB) per capita de R$ 65 mil — 85% maior que a média nacional, que, em 2021, foi de R$ 35 mil. O PIB per capita é a divisão de toda a riqueza produzida dividida pelo total da população. As escolas públicas são relativamente boas e têm indicadores superiores à média nacional. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2021 nos anos escolares iniciais da rede pública de Lajeado foi 6,3 enquanto a média brasileira foi de 5,5. Mas a mesma geografia que ajudou a trazer relativa prosperidade ao Vale do Taquari também vem representando riscos. O rio Taquari recebe a água das chuvas que cai nas encostas dos morros. Quando as chuvas são volumosas, o nível do rio sobe rapidamente. Com a ocupação acelerada das suas margens, enchentes vêm causando estragos à população. Essa localização peculiar fez com que a região fosse uma das mais afetadas pelas inundações deste ano. Cidades como Estrela chegaram a ter 75% de seu território submerso. Para piorar, a região já havia sido alvo de duas outras enchentes severas no ano passado, em setembro e novembro. Indicadores desse impacto são a quantidade de mortes e desaparecidos causados pelas inundações. A região tem apenas 3% da população gaúcha, de acordo com o IBGE, mas 19,5% das mortes registradas pelas enchentes de 2024 até agora ocorreram no Vale do Taquari, segundo a Defesa Civil estadual. Dos desaparecidos, 44% são da região. A pobreza instantânea A professora Márcia Engster não foi a única a perceber que, do dia para a noite, sua família havia ficado mais pobre. Para a vendedora Márcia Almeida, o impacto foi ainda mais severo. Ela contou à BBC News Brasil que a casa onde vivia no bairro Moinhos, em Estrela, com dois de seus três filhos foi completamente destruída. Com os abrigos também enfrentando chuva, ela montou uma barraca de lona na calçada de uma avenida da cidade para se refugiar. Há duas semanas, quando conversou com a reportagem da BBC News Brasil, ela relatava como as inundações desvalorizaram o patrimônio de sua família. “Minha mãe tem 65 anos. Ela tem uma escritura de cinco terrenos no bairro Moinhos. Ela olha para a escritura e só chora porque aquilo não vale nada”, disse ela, às lágrimas. “Acredito que eles valiam R$ 300 mil ou R$ 400 mil há um tempo. Hoje, se eu for lá te mostrar e pedir R$ 100, não vale”, afirmou. O economista-chefe da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Giovanni Baggio, diz que a desvalorização imobiliária é apenas um dos fenômenos com os quais os moradores de regiões como o Vale do Taquari terão que lidar nos próximos anos. “Essa desvalorização está ocorrendo. Se uma pessoa decidir migrar e vender seus terrenos ou suas casas, o preço que ela vai conseguir neste momento é muito menor do que aquele que ela conseguiria dois anos atrás”, diz Baggio à BBC News Brasil. Baggio afirma que as enchentes dos últimos meses e a perspectiva de vulnerabilidade da região a novos eventos climáticos extremos poderá gerar um empobrecimento local. Segundo ele, o temor de novas tragédias pode levar a uma fuga de empresas e indústrias para áreas mais seguras do Estado. Com isso, haveria uma espécie de efeito dominó. “Conversei com alguns empresários que já relataram a intenção de buscar novas localidades”, disse

Jaguariúna possuirá ecoponto móvel no sábado (01) em homenagem ao dia do meio ambiente com programação especial

A Prefeitura de Jaguariúna, por meio da Secretaria Municipal de Obras e Serviços, trará mais uma vez para a cidade o Ecoponto Móvel Corpus. O contêiner interativo de educação ambiental estará neste sábado, dia 1º de junho – véspera do Dia Mundial do Meio Ambiente –, na Praça Umbelina Bueno, no Centro, das 9h às 12h, com entrada gratuita. O Ecoponto Móvel proporciona uma experiência enriquecedora e lúdica. Crianças, jovens e adultos terão a oportunidade de participar do sistema “Pegue e Leve” de livros novos e usados, além de aprender sobre resíduos de maneira divertida com diversas atividades e uma cabine de fotos. A iniciativa visa promover a conscientização sobre a importância do descarte adequado de resíduos, reutilização e reciclagem, além de disseminar conceitos de sustentabilidade. SEMANA DO MEIO AMBIENTEA presença do Ecoponto Móvel é uma das ações que compõem a Semana do Meio Ambiente em Jaguariúna. As atividades incluem uma “gincana pet” entre as escolas de ensino fundamental do município, incentivando a coleta seletiva e a reciclagem de garrafas plásticas. Além disso, a operação “Cata Bagulho” será ampliada, reforçando o sistema de coleta de resíduos volumosos, como móveis velhos e eletrodomésticos. SERVIÇO:Evento: Ecoponto Móvel CorpusData: sábado, 1º de junhoHorário: Das 9h às 12hLocal: Praça Umbelina Bueno, no Centro de JaguariúnaEntrada: Gratuita Fonte: Prefeitura Municipal de Jaguariúna