SP: Analise as ideias que os candidatos a prefeito pensam sobre segurança

Planos de governo dos candidatos à Prefeitura da capital paulista trazem propostas centradas na expansão da Guarda Civil Metropolitana, no uso de câmeras corporais pelos guardas e medidas para enfrentar o problema histórico da cracolândia. A menos de um mês das eleições 2024, o tema “segurança pública” domina os debates e as sabatinas com os candidatos à Prefeitura de São Paulo. Segundo a pesquisa AtlasIntel divulgada nesta quarta-feira, 11, “criminalidade” é o problema mais sério da capital paulista para 70,4% dos entrevistados, que seguem buscando nas propostas dos candidatos possíveis resoluções para a questão. Segundo o Agenda SP – série de reportagens produzidas pelo Estadão orientadas por questões de grande impacto para a cidade – enfrentar os desafios envolvendo a segurança da cidade passa por fortalecer a atuação da Guarda Civil Metropolitana (GCM), encarar o problema histórico das cracolândias espalhadas pelo centro, atuar contra o crime organizado, entre outras medidas. A seguir, o Estadão reuniu as principais propostas para a segurança pública que cada um dos seis candidatos mais bem posicionados nas pesquisas de intenção de voto pretende implementar na cidade de São Paulo, caso seja eleito em outubro. A seguir, o Estadão reuniu as principais propostas para a saúde que cada um dos seis candidatos mais bem posicionados nas pesquisas de intenção de voto pretende implementar na cidade de São Paulo, caso seja eleito em outubro. Guilherme Boulos (PSOL) Deputado federal e candidato a prefeito de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL) propõe soluções para combater a criminalidade na região central da cidade, ao mesmo tempo que planeja uma ação integrada para atuar na cracolândia, envolvendo as secretarias de Segurança Urbana, Saúde, Assistência Social e Direitos Humanos. Nos bairros da Luz, Campos Elíseos e Santa Efigênia, o candidato quer criar uma inspetoria especial, que atuará com as forças de segurança estaduais, para combater o tráfico de drogas e os ferros-velhos irregulares na região. Ainda no centro, Boulos planeja recuperar ruas comerciais que hoje seguem fechadas, com incentivos e linhas de créditos facilitadas aos comerciantes. Para a GCM, o candidato diz que dobrará o efetivo e vai colocar os guardas na rua, atuando onde há maior incidência de crimes. Além disso, o plano também prevê que a Guarda faça policiamento na porta de cada escola municipal, na entrada e saída dos estudantes, e que utilize câmeras corporais, como a Polícia Militar já faz no Estado. Boulos também fala em “valorização salarial e qualificação permanente” dos guardas, sem citar métricas objetivas nem estimativas de custo. O candidato também planeja enfrentar a receptação de celulares roubados, a partir de um modelo implementado no Piauí, como disse em diversas entrevistas. A estratégia passa por mapear, com ações de inteligência, os comércios que revendem os celulares roubados e furtados, multá-los e, em caso de reincidência, lacrar o estabelecimento. Boulos também planeja ações específicas de combate à violência contra a mulher e contra a população LGBT+. Datena (PSDB) Famoso pelos programas policiais que apresentou durante grande parte da carreira de comunicador, o apresentador de TV José Luiz Datena (PSDB) promete “atacar a criminalidade com a coragem e a autoridade que ela merece” e avisa ao eleitor que “ninguém nessa disputa eleitoral tem mais condições e experiência para enfrentar a bandidagem” do que ele. Para a GCM, Datena pretende aumentar as armas letais, não-letais e a frota, além de treinar e capacitar o efetivo, mas sem citar metas quantitativas, apenas elencando que planeja “ampliar fortemente o efetivo atual”. O candidato também defende o uso de câmeras corporais pela guarda, e proteção no entorno de escolas da rede pública. Para combater a violência contra as mulheres e o feminicídio, o candidato pretende ampliar as Patrulhas Guardiã Maria da Penha, programa criado em 2014. Outras propostas do candidato para a área passam por aumentar o monitoramento por câmeras com reconhecimento facial pela cidade e atuar em parceria com a PM para coibir os esquemas de receptação de celulares roubados. Ele também propõe parcerias para atuar na região da cracolândia, prometendo “tolerância zero” sobre a questão das drogas. O candidato também repetiu, em diversas ocasiões, que “não tem medo” de enfrentar o crime organizado na capital, mencionando a atuação do Primeiro Comando da Capital (PCC) dentro da política. Marina Helena (Novo) A economista Marina Helena (Novo) promete enfrentar a sensação de insegurança, que elenca como primeiro item na lista de desafios da cidade, com uma “gestão disruptiva e transformadora”. Em uma página com gráficos e esquemas numéricos, Marina afirma que vai dobrar o número de guardas civis, e investir em tecnologia e inteligência, sem maiores descrições. A candidata também propõe ações conjuntas de forças de segurança estadual e municipal, das subprefeituras e secretarias, além dos próprios cidadãos e forças privadas de segurança para atuarem na área, sem explicar qual seria o papel de cada um. Marina também quer proibir o uso do espaço público com barracas, utilizadas pela população em situação de rua como moradia, e promete “tolerância zero” também sobre “pancadões” (festas estilo baile funk), contrabando, e outras “infrações do dia a dia”. Marina forma chapa com um coronel da reserva, Reynaldo Priell Neto, como vice. O ex-policial militar foi chefe de gabinete e secretário-adjunto na pasta municipal de Segurança Pública. Pablo Marçal (PRTB) Diferentemente dos outros candidatos que propõem, no máximo, duplicar o efetivo da GCM, o empresário e influenciador Pablo Marçal (PRTB) promete aumentar três vezes o número de guardas civis. “Triplicaremos o efetivo da guarda de pouco mais de 7 mil guardas para 21 mil e a equiparemos com os melhores armamentos e equipamentos de ponta”, afirma o plano de governo, sem citar os custos da proposta. Também é previsto que os guardas reforcem as rondas nos bairros. O ex-coach pretende investir em uma central de operações integrada de dados, para coletar informações de diversas fontes, incluindo órgãos municipais como a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), escolas e postos de saúde, que serão integrados por meio de parcerias com a iniciativa privada e utilizados para o monitoramento da cidade. Além do “combate à criminalidade”, Marçal diz que é preciso de “ambientes bem cuidados” para aumentar a segurança. Para isso, propõe ações de zeladoria, identificando
Comemorações da semana da Pátria 2024

No dia 01 de Setembro, iniciando as comemorações da semana da Pátria, a Aunipi South América Brazil – American Association esteve presente no 30° desfile Cívico Militar no Jabaquara em São Paulo. A convite pelo Sr. José Luiz Nodar Ribeiro da CAMP Jabaquara ao nosso Diretor Adjunto de Patrimônio, Brito Rocam , que passou a Superintendência do Comdte. Madeira. Este evento teve o apoio e a organização da Prefeitura de SP, a Associação Comercial de SP a Sicredi e o Rotary Clube Satélite de Jabaquara . O Comdte. Angelo Madeira Neto foi convidado pela organização do evento a hastear a bandeira do Estado de SP, junto com o Exército e a Guarda Civil, dando início ao evento ao Pavilhão Nacional e a execução do Hino Nacional Brasileiro. “Quero agradecer a organização deste evento por proporcionar a população os valores cívicos morais e da cultura e de me dar a honra de estar presente e participar junto ao Exército o mais antigo e a Guarda Civil do setor do Jabaquara Inspetor Superintendente Comdte. Goes, em hastear a bandeira do nosso Estado meu estado de SP. Fico orgulhoso e muito Honrado! Minha continência a todos os senhores”, diz Angelo Madeira. Estiveram presentes as comemorações alusivas ao desfile Cívico do Jabaquara os diretores da executiva da AUNIPI: Palmira Ramos Tolotti Secretaria Geral da AUNIPI , Pedro Luis Barbosa Ramos Diretor de Força Tarefa e Dionne Andrade de Brito Diretor Adjunto de Patrimônio e de Relações para a PM. A Secretaria do Gabinete da Superintendência, Maria Gabriela Piai. A AUNIPI levou o certificado de participação e estandarte do evento e realizou o desejo de muitas crianças ao tirarem fotos com nossa Comitiva. Se fizeram presentes, o Exército, a Polícia Militar de SP, a guarda Civil setor Jabaquara com o Comando da Inspetor Superintendente Goes, a UEB – União dos Escoteiros do Brasil, Club das Viaturas e diversas escolas da região , com apresentações e danças. Fonte: Angelo Madeira
Prefeitura de Canoas comunica que irá zerar abrigos municipais até o final da semana

Famílias que seguem fora de casa após a enchente de maio começaram a ser encaminhadas, nesta semana, para o terceiro Centro Humanitário de Acolhimento Esperança (CHA), construído pelo município A prefeitura de Canoas disse que vai zerar todos os abrigos municipais até o final da semana, encaminhando 131 acolhidos que permanecem no Centro Olímpico Municipal, no bairro Igara, e na Escola CAIC, no Guajuviras. A informação foi confirmada pelo Secretário do Escritório de Resiliência Climática de Canoas, José Fortunati e pelo vice-governador Gabriel Souza. Famílias que seguem fora de casa após a enchente de maio começaram a ser encaminhadas, nesta semana para o terceiro Centro Humanitário de Acolhimento Esperança (CHA), construído no estacionamento do Centro Olímpico Municipal, na Avenida Araguaia, bairro Igara. A ala masculina está sendo ocupada neste primeiro momento, com 70 homens, sendo 16 idosos. Os primeiros a ocupar o terceiro CHA são as pessoas que estavam abrigadas no Centro Olímpico Municipal, que fica ao lado da estrutura, no bairro Igara. – Eu estava na Ulbra, daí fui para a escola Paulo Freire e depois vim para cá (Centro Olímpico). Aqui é mais confortável, lá a gente estava dormindo no colchão em cima de papelão — contou o auxiliar de serviços gerais, Beroni Campos Silva, 30 anos, morador do bairro Mathias Velho, que está em abrigos desde o começo de maio. Ao longo desta quarta-feira, mais pessoas serão transferidas, conforme encaminhamento da prefeitura. As alas femininas, LGBTQIA+ e da família (com quartos que abrigam mais pessoas) ainda estão vazias. — Meu propósito é eu ter o meu apartamentinho (…), é isso que todo mundo aqui quer, por isso que todo mundo está aqui — anseia o árbitro de futebol autônomo Wagner Ferreira, 42 anos, que morava de aluguel no bairro Mathias Velho e passou por quatro abrigos. O CHA Esperança acolherá até 850 pessoas e passará a receber desalojados até 20 de agosto, conforme estimativa da Organização Internacional para as Migrações (OIM), seção da Organização das Nações Unidas (ONU) que está fazendo a manutenção da estrutura. Após transferir todos os que estavam em abrigos, o foco será trazer quem voltou para casa, mas está com risco no imóvel, e desalojados que ficaram em residências provisórias. O vice-governador Gabriel Souza visitou o centro nesta manhã e garantiu que a estrutura estará aberta enquanto a população necessitar de acolhimento. — Sempre digo que fico muito feliz com o Centro Humanitário, porque isso oferece mais dignidade e mais conforto para as pessoas, mas ficarei muito feliz o dia que desativar, porque vai significar que todas as pessoas receberam as suas casas definitivas, que é o grande objetivo de todos — enfatizou Souza. Em todo o Rio Grande do Sul, 3.454 pessoas seguem desabrigadas e estão acolhidas em 82 abrigos, distribuídos em 36 municípios, segundo o levantamento do governo estadual. Além do CHA Esperança, o Estado inaugurou o CHA Recomeço, também em Canoas, que conta com 389 pessoas, e o CHA Vida, em Porto Alegre, com 287 abrigados. Governo do Estado ainda não recebeu informações sobre entrega de 2 mil casas para atingidos pela enchente Faltando uma semana para terminar o mês de julho, o vice-governador do Estado Gabriel Souza disse, que ainda não recebeu informação sobre a entrega das primeiras casas definitivas a famílias atingidas pela enchente. A estimativa era para o final deste mês, conforme anunciado pelo governo federal. — A informação que nós temos é a compartilhada com a imprensa de que 2 mil casas seriam entregues ainda no mês de julho. Se 2 mil casas forem entregues no mês de julho, em torno de seis a oito mil pessoas vão ter condições de ir para essas suas casas a depender do tamanho das famílias (…) Então nós não sabemos se o governo federal vai entregar de fato em julho ou se vai ser em agosto — relatou. Fonte: Zero Hora