Projeto de lei que vai regular uso da inteligência artificial no Brasil sugestões são enviadas ao Senado pelo MPF

Ilustração: Canva. Fonte: MPF

As 12 propostas ao texto do substitutivo consideram normas internacionais sobre IA e leis nacionais que regulam outras atividades sensíveis O Ministério Público Federal (MPF) enviou à Comissão Temporária Interna sobre Inteligência Artificial no Brasil (CTIA), do Senado Federal, estudo que analisa e apresenta uma série de sugestões ao projeto de lei que pretende regular o uso das ferramentas de IA no país. Produzido pelo Grupo de Trabalho Tecnologias da Informação e da Comunicação (GT-TIC) da Câmara de Ordem Econômica e Consumidor do MPF (3CCR), o documento sugere que a regulamentação defina a Política Nacional de Inteligência Artificial no Brasil, com um Conselho Nacional, integrado por representantes do setor público, sociedade, setor privado e setor acadêmico.  Na CTIA, o tema está em discussão a partir de substitutivo que aproveita partes do PL 2.338/2023, do Senado Federal, e do PL 21/2020, da Câmara dos Deputados, com ajustes propostos pela Comissão de Juristas Responsável por Subsidiar Elaboração de Substitutivo sobre Inteligência Artificial no Brasil, criada pela Presidência do Senado. Desafio mundial Ao todo, foram apresentadas 12 propostas ao texto do substitutivo, elaboradas a partir da análise das normas internacionais sobre o tema e das leis nacionais que regulam outras atividades sensíveis, como energia nuclear, biossegurança, meio ambiente e proteção de dados. No estudo, o MPF lembra que o mundo vive um momento de acelerada expansão do uso da inteligência artificial em serviços, o que traz benefícios para os usuários e inúmeros riscos e dificuldades. O cenário impõe aos países o desafio de regular a matéria de modo a proteger os direitos das pessoas e assegurar o desenvolvimento sustentável dos países e sociedades, sem reproduzir males existentes nas relações humanas, opressão e desigualdades. O MPF lembra que o aprendizado das ferramentas de IA não ocorre sozinho, mas está baseado em informações fornecidas por indivíduos, que podem acabar reproduzindo preconceitos e discriminações ao alimentar os bancos de dados. Assim, a lei deve prever mecanismos de garantia não só dos direitos das pessoas (como os direitos de personalidade), mas também de proteção da sociedade, com ênfase na defesa dos direitos fundamentais, do processo democrático e lisura das eleições. “A realidade que se apresenta exige, até por conta de sua complexidade, a conjugação de uma legislação estatal que fomente a tecnologia, a inovação e o empreendedorismo, mas que também esteja atenta para os perigos e a necessidade de priorização de direitos fundamentais”, afirma o texto.  O documento ainda aponta a necessidade de a legislação enfrentar o fenômeno da desinformação, melhorar o regime de transparência e a responsabilização de atores na IA, e estabelecer um adequado regime de supervisão humana e o incentivo à cooperação nacional e internacional, inclusive na perspectiva da sustentabilidade ambiental. Estrutura normativa Para o MPF, a regulação da inteligência artificial no Brasil deve adotar uma estruturação normativa ampla. A proposta é que seja criada uma “Política Nacional de Inteligência Artificial, complementada por uma Estratégia Nacional de Inteligência Artificial, executada por um Sistema Nacional de Inteligência Artificial, liderado por um Conselho Nacional de Inteligência Artificial e um órgão técnico competente (agência, comissão, autoridade, etc) para regulação da inteligência artificial”, a exemplo da regulação já adotada pelo Congresso Nacional em leis de outras atividades sensíveis. Segundo o texto, essa estrutura poderia garantir os mecanismos necessários para regulação, especialmente os destinados à proteção das pessoas e dos trabalhadores, à definição das responsabilidades e do procedimento administrativo regulatório, além de incentivos à cooperação com outros sistemas e órgãos e da previsão do fomento da atividade de inovação, empreendedorismo, pesquisa, capacitação e educação em inteligência artificial, devidamente integrado ao Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.  Sugestões específicas Além dessa estruturação geral e dos temas que devem ser abordados pela lei (veja lista abaixo), o MPF apresenta sugestões específicas para alguns dispositivos, a exemplo da proposta que complementa a redação atual do art. 7º, adotando o padrão de integração da defesa de direitos sociais, difusos e coletivos ao sistema da Lei da Ação Civil Pública e do Código de Defesa do Consumidor. Outra sugestão diz respeito à vedação do uso de sistemas de IA que avaliem traços de personalidade. Para o grupo responsável pelo estudo, essa proibição – que impede a utilização de sistemas para classificar pessoas por condutas ou comportamentos – não deve impedir o uso das ferramentas para apoiar a avaliação humana na prevenção, investigação, persecução e processo criminal, desde que embasados em fatos objetivos e verificáveis como diretamente ligados a uma atividade criminosa.  Para o MPF, o rol de vedações para implementação e uso de sistemas de inteligência artificial não deverá ser taxativo. Como o cenário está em constante mutação e as novas aplicações de IA são criadas a todo o momento, a norma deve incluir a previsão para que o órgão do sistema regulatório competente possa incluir novas atividades e usos vedados, mediante procedimento administrativo pertinente. O grupo de trabalho entendeu, ainda, que a norma deve prever a possibilidade de uso de sistemas de identificação biométrica à distância (como reconhecimento facial, por exemplo) em caso de “ameaça real, substancial e iminente à vida ou à segurança física de pessoas singulares”.  Além disso, o grupo de trabalho defende que a legislação preveja que o desenvolvimento e o uso de sistemas de IA estejam sujeitos ao princípio da precaução, que permite a restrição de atividades ou direitos com base em riscos potenciais ou incertos. Como as tecnologias de IA ainda estão em desenvolvimento, não é possível estimar seus desdobramentos tecnológicos, econômicos e sociais. Assim, é importante assegurar a possibilidade de que as atividades de IA possam sofrer restrições mesmo quando seus impactos ainda não estão completamente mapeados ou identificados.  Continuidade do estudo Até por conta da sua complexidade, o tema continuará sendo objeto de estudo pelo GT-TIC do MPF, e novas sugestões ao substitutivo poderão ser apresentadas no futuro. O documento enviado ao Senado foi produzido com o apoio do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (CIN/UFPE), e de órgãos da 3CCR (Secretaria-Executiva e Assessoria de Coordenação) e da Secretaria de Perícia, Pesquisa e Análise

IV Seminário de Violência Política de Gênero em Umuarama

Fonte: TRE-PR

O evento discutiu caminhos para combater a violência política de gênero e para incentivar a participação de mulheres na vida pública O auditório da OAB Umuarama recebeu o “IV Seminário de Violência Política de Gênero: Precisamos falar sobre isso”, promovido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) em parceria com a Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi) e a OAB-PR.  Na mesa de abertura do evento, a desembargadora eleitoral do TRE-PR Andrea Fabiane Groth Busato apontou a violência política de gênero como um problema preocupante em todo o mundo. Ela esclareceu que essa violência pode ser física ou verbal, como no caso do assédio ou da difamação. Para combater essa violência, ela afirmou ser fundamental haver “um compromisso sério por parte dos governos, dos partidos políticos e da sociedade em geral e fazer valer as leis existentes, além de implementar outras normas e políticas públicas que protejam as mulheres contra a violência política”. Ela complementou: “é necessária uma mudança cultural para educar a sociedade e desconstruir os estereótipos de gênero”. A secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, acrescentou que as discussões do seminário contribuem para promover a igualdade de gênero, de raça e de gerações. Ao comparar o momento atual com a história de sua mãe, Leandre destacou que o debate ainda há muito para avançar.  Pela manhã, as participantes e os participantes assistiram a uma mesa de debate, intitulada “O que é a violência política de gênero”, com a participação da professora doutora Letícia Regina Camargo Kreuz, da desembargadora Priscilla Placha Sá, da promotora eleitoral Cristiane Aparecida Ramos e da prefeita de Cruzeiro do Oeste, Helena Bertoco. O segundo debate do evento, apresentado pelo assessor de Cerimonial do TRE-PR, Márcio Carvalho Jardim, apontou a importância do papel da Justiça Eleitoral na garantia dos direitos políticos das mulheres. “Devemos respeitar as mulheres não devido ao seu gênero, tom de pele, sexualidade ou posição social. O respeito deve ser algo natural para todas e todos”, destacou. A última mesa do evento discutiu a representatividade das mulheres na política e a construção de sociedades inclusivas. Participaram da mesa a chefe do Cartório da 128ª Zona Eleitoral de Alto Piquiri, Andréa Grassetti Pacheco Guimarães; a chefe da Seção da Divisão Especial da Mulher, secretária Márcia Cristina de Souza; a procuradora especial da Mulher no Legislativo, vereadora Cristiane Gimenes; e a representante da sociedade civil Silvana Rausi. A facilitação ficou a encargo da doutora Louise Rocha Raimundo, representante da Coordenação de Enfrentamento às Violências contra às Mulheres. Mesa de autoridades A mesa de autoridades foi composta pela membro substituta da Corte do TRE-PR, desembargadora eleitoral Andrea Fabiane Groth Busato; pela secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte; pela doutora Cristiane Aparecida  Ramos, promotora eleitoral; pela secretária da Divisão Especial da Mulher, Márcia Cristina de Souza; pela procuradora especial da Mulher do Legislativo, vereadora Cristiane Gimenes; pela prefeita de Cruzeiro do Oeste, Helena Bertoco; pela secretária de Assistência Social de Umuarama, Dayane Demozzi, representando o prefeito da cidade; pelo presidente da OAB Umuarama, Christhian Rodrigo Pellacani; pela desembargadora Priscilla Placha Sá; e pela chefe do Cartório da 128ª Zona Eleitoral, Andréa Grassetti Pacheco Guimarães. Seminários sobre violência política de gênero As três primeiras edições do “Seminário de Violência Política de Gênero: Precisamos falar sobre isso” foram realizadas em Curitiba, no dia 26 de fevereiro, em Londrina, no dia 11 de abril e em Guarapuava, no dia 6 de maio. Fonte: TRE-PR

Empresários alemães se reúnem com comitiva baiana para analisar possibilidades de investimentos e parcerias

Nordeste brasileiro apresenta potencial para investimentos europeus em energias renováveis. Fonte: Jornal da Chapada

O governador baiano, Jerônimo Rodrigues, foi um dos participantes da agenda promovida pela Apex Brasil e pelo Consórcio Nordeste, com foco em abrir caminho para novas parcerias com empresas, principalmente da cadeia de transição energética. Dezenas de empresários, representantes de organizações governamentais e investidores europeus se reunira, em Berlim, na Alemanha, para serem apresentados às oportunidades de investimento e colaboração nos nove estados do Nordeste brasileiro. O governador baiano, Jerônimo Rodrigues, foi um dos participantes da agenda promovida pela Apex Brasil e pelo Consórcio Nordeste, com foco em abrir caminho para novas parcerias com empresas, principalmente da cadeia de transição energética. Atualmente mais de mil iniciativas alemães mantêm relações comerciais e de cooperação com diferentes estados do Brasil. O dado foi apresentado no evento pelo representante do Ministério Federal de Assuntos Econômicos e Proteção Climática da Alemanha, Christian Forwick, que ainda ressaltou a retomada da relação entre os países e o potencial do Nordeste brasileiro para geração de energias limpas. A Alemanha está entre os países europeus que se comprometeram com a redução das emissões de gases do efeito estufa e espera alcançar a neutralidade até 2045. De acordo com o representante do governo alemão, a relação com o Brasil está diretamente relacionada ao alcance dessa meta. “O Brasil é o parceiro mais importante da América Latina para a Alemanha”, declarou Christian diante dos gestores nordestinos. Ao falar para o público do evento, o governador Jerônimo Rodrigues ressaltou a Bahia e a região Nordeste como donos de um grande potencial para investimentos e defendeu ainda, a importância de que a chegada do capital estrangeiro nos estados reflita para além do ambiente econômico. “Sabemos o que queremos. A nossa vinda aqui tem intencionalidade de construção de um ambiente favorável à geração de renda, de emprego e de inclusão. Nós trazemos o potencial e o interesse de desenvolver uma matriz de desenvolvimento. Temos planejamento e olhamos para o presente e para o futuro”, completou o governador baiano. Além da Bahia, os estados do Rio Grande do Norte e Sergipe foram representados por seus governadores Fátima Bezerra e Fábio Mitidieri, respectivamente. O Maranhão foi representado pelo vice-governador Felipe Camarão e, os demais estados da região tiveram secretários estaduais e outros dirigentes participando das discussões. O evento contou também com as presenças do embaixador do Brasil na Alemanha, Roberto Jaguaribe, do presidente da Apex Brasil, Jorge Viana, além de representantes da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O diretor-presidente da Bahia Investe, Paulo Guimarães; o chefe de gabinete da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), André Ferraro; o presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Carlos Henrique Passos e o diretor-geral do Senai Cimatec, Leone Andrade integram a comitiva baiana, na Europa. As informações são do site GOVBA. Fonte: Jornal da Chapada

Abertura do 8° Congresso Pacto Pelo Brasil 2024

Fonte: Observatório Social do Brasil

Conta com seu eixo digital de maio o tema negócios e inovação e promete oportunidades de desenvolvimento para empresas e pessoas conectando educação, tecnologia e negócios. Com a proposta de discutir a oportunidade de inovar no ambiente educacional, o CONGRESSO PACTO PELO BRASIL chega à sua 8ª edição com o tema: EDUCAÇÃO MUDA O MUNDO. Dividido entre fases digitais e presencial, o evento inicia sua programação na noite do próximo dia 21, a partir das 19h, em formato digital no Youtube @OSdoBrasil, o eixo: NEGÓCIOS E INOVAÇÃO. Neste ato de abertura oficial, com agenda de painéis nos dias 21 e 22, o congresso oferece a empresários, trabalhadores, cidadãos e voluntários a oportunidade de participar de uma mudança significativa, fornecendo as melhores ferramentas e ações em que cada contribuição é valorizada e faz diferença quando o assunto é EDUCAÇÃO. Com a participação de especialistas renomados como Cris Alessi, Juliana Palácios, Marcela Milano, Michael Douglas Camilo, Jacielle Feltrin Ribeiro, Letícia Cardoso e os cases de sucesso de Carlos Nunes, Gabrielle Rodrigues e Gabriel Pantojo, o evento congrega a oportunidade de reflexão, propostas e orientações quanto à importância e oportunidade de negócios no mundo tecnológico a partir do letramento digital, alfabetização de dados e democracia de acesso. FAÇA A SUA INSCRIÇÃO GRATUITA AQUI – EVENTO COM CERTIFICADO Evento com proposta única, se propõe a debater importantes questões sociais quando o assunto é tecnologia, educação e cidadania. Da inclusão e letramento digital até a ética e integridade no compartilhamento de dados e no uso da Inteligência Artificial, a agenda do evento promete trazer especialistas renomados e referenciais brasileiros e internacionais que possam apresentar soluções e reflexões que colaborem para a EDUCAÇÃO DO FUTURO alinhada à tecnologia e aplicada para o bem comum. PROGRAMA 2024 PACTO PELO BRASIL A edição 2024 do Pacto Pelo Brasil apresenta formato digital e presencial, com agenda de abril a setembro. Durante os meses de abril, maio, junho e julho o evento oferece programação on-line, com inscrição e transmissão gratuita para toda a sociedade brasileira. No mês de setembro, de 04 a 06, também gratuito, o evento acontece na cidade de Curitiba/PR realizando sua etapa presencial no Centro de Eventos da FIEP – Federação das Indústrias do Estado do Paraná. FAÇA A SUA INSCRIÇÃO GRATUITA AQUI EVENTO COM CERTIFICADO REALIZADO – DIGITAL: 30 de ABRIL – LANÇAMENTO OFICIAL – TRENDS NEWS TALKS – ASSISTA AQUI DIGITAL: 21 e 22 de MAIO – NEGÓCIOS e INOVAÇÃO DIGITAL: 18 e 19 de JUNHO – INTEGRIDADE e COMPLIANCE DIGITAL: 16 e 17 de JULHO – WORKSHOPS EXCLUSIVOS  PRESENCIAL, CURITIBA/PR – FIEP: 04 a 06 de SETEMBRO – CONGRESSO PACTO PELO BRASIL 07 de SETEMBRO – ENOS, ENCONTRO NACIONAL DE OBSERVATÓRIOS SOCIAIS Em setembro, o evento que acontece no formato PRESENCIAL em Curitiba/PR, tem a proposta de congregar os registros digitais das etapas anteriores com novos atores e temas e vai buscar a promoção de uma agenda que ofereça novas perspectivas para o tema EDUCAÇÃO MUDA O MUNDO, unindo gestores públicos, iniciativa privada, academia e sociedade, na busca por uma visão mais sistêmica da educação e voltada para a sustentabilidade dos empregos, do empreendedorismo e da cidadania viva, com garantia de qualidade e valorização para profissionais e a preocupação com a Inteligência Artificial aliada a valores íntegros para os ambientes tecnológicos. OBSERVATÓRIO SOCIAL DO BRASIL: O SISTEMA QUE FAZ O BRASIL POUPAR BILHÕES Desde 2013, o Observatório Social do Brasil estima ter evitado o desvio ou desperdício de mais de R$ 5,5 Bilhões aos cofres municipais. A organização atua em rede e está presente em mais de 100 cidades brasileiras. A previsão até final de 2025 é a inclusão de mais 30 cidades no Sistema OSB, que conta com apoio de importantes parceiros para a ampliação do alcance desta metodologia que beneficia toda a sociedade brasileira.  O Observatório Social do Brasil é a maior teia em articulação da sociedade civil. Em todo o território nacional, já são 100 Observatórios em atividade, em 12 estados, o que representa 15% de toda a população do país. O envolvimento de mais de 3 mil voluntários faz com que, a cada ano, milhões de reais deixem de ser desviados ou gastos desnecessariamente, graças à multiplicação da metodologia OSB de fomento à participação cidadã e ao controle social. O trabalho feito pelo OSB possibilitou também a recuperação de 10 a 15% dos orçamentos em compras municipais e nos últimos quatro anos houve um aumento expressivo na média de empresas que participam de licitações públicas, evitando muitas vezes acordos de preços e a divisão de lotes.  Cada unidade monitora as compras da prefeitura da sua cidade, antes mesmo que o recurso seja gasto. A ação é preventiva e ocorre por meio de uma metodologia padronizada. Uma parte dos voluntários acompanha os pregões (eletrônicos e presenciais) de compras de órgãos públicos municipais. Enquanto isso, outra parte do grupo se mobiliza para receber – juntamente com funcionários públicos – os produtos e serviços comprados pela prefeitura. Caso seja encontrada alguma divergência, em qualquer desses processos, o Sistema OSB oficia o gestor público solicitando a correção. Somente no caso de não haver a correção, se encaminha pedido de providências às autoridades competentes, como a Câmara Municipal, o Ministério Público ou outros órgãos de controle. Fonte: Observatório Social do Brasil

Ao discursar sobre o ciclo 2024 do programa ‘Você Prefeito’ Cícero Lucena apresenta resultados da Gestão Municipal

Fonte: João Pessoa Prefeitura

A democracia participativa está presente na gestão municipal de João Pessoa, onde a população elege aquilo que é prioridade e que deve ser executado pela Prefeitura em termos de políticas públicas. Durante apresentação do calendário do programa ‘Você Prefeito’ em 2024, o prefeito Cícero Lucena fez um balanço das principais obras realizadas pela gestão municipal nos últimos três anos e quatro meses nas áreas de educação, saúde, habitação, meio ambiente, mobilidade urbana, geração de emprego, cultura, lazer e esporte e que tiveram o auxílio da população. De acordo com o prefeito, em 2021, num cenário de enfrentamento da pandemia, a gestão municipal priorizou salvar vidas, gerar emprego, aquecer a economia, reestruturar serviços públicos e garantir a segurança alimentar. A partir de então, foram iniciadas as primeiras ações, como o maior programa de pavimentação da história da Capital, a reconstrução de escolas e equipamentos de saúde, a ampliação de programas sociais, ao mesmo tempo em que a cidade apresentou o maior crescimento entre as capitais do Nordeste, de acordo com o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  “A compreensão do quanto é importante ouvir a população que está vivendo o dia a dia da cidade e, principalmente, aquilo que ela considera como a melhor condição para melhorar a vida de todos. Então, ouvi-los, discutir, debater, só faz enriquecer o projeto de quem quer cuidar da cidade e cuidar daquilo que é mais importante que são os moradores”, destacou Cícero Lucena. Novo canal de participação – Durante o evento, o prefeito Cícero Lucena liberou o acesso ao novo canal de participação popular criado pela Prefeitura de João Pessoa. A partir de agora, a população poderá acessar o site e votar para escolher as prioridades das demandas de seus bairros de forma democrática. Basta clicar no link https://intranet.joaopessoa.pb.gov.br/voceprefeito/#/inicio e adicionar a necessidade existente. O secretário da Participação Popular, Thiago Diniz, ressaltou a importância da nova ferramenta. “A gente também está trazendo a tecnologia, aproximando e democratizando esse momento de plenárias através de um sistema de votação on-line que o prefeito liberou para que toda a cidade de João Pessoa possa votar de acordo com seu bairro, com sua comunidade e com sua região o que é que eles querem para cada região da nossa cidade enquanto políticas públicas aplicadas pela Prefeitura de João Pessoa. O prefeito Cícero Lucena, mais uma vez, demonstra a sua sensibilidade com a democracia participativa na nossa cidade”, completou. O novo ciclo participativo do ‘Você Prefeito’ será iniciado na próxima terça-feira (21) e acontecerá todas as terças e quintas-feiras, sempre às 18h30.  Confira algumas das ações apresentadas pelo prefeito Cícero Lucena:  Mobilidade Urbana – Destaque para a conclusão da primeira etapa viária do Parque da Cidade, Terminal de Integração do Valentina, autorização de mais de 1.100 obras de pavimentação com drenagem, acessibilidade e padronização de calçadas; execução de 160 km de asfalto novo, priorizando transporte público; maior renovação da frota de ônibus da história de João Pessoa.  Educação – Autorizou a reconstrução de 87 escolas e já entregou 35, com infraestrutura igual ou melhor que as particulares; está construindo nove creches e mais quatro escolas; a entrega de mais de 40 mil tablets com internet para os alunos e Chromebooks para os professores; escolas com reconhecimento facial, além de programas como Code, Escola do Ballet Bolshoi e de robótica.  Saúde – Destaque para os programas Remédio em Casa; Opera Mais JP; implantação da cirurgia bariátrica e Spa Cirúrgico no Hospital Santa Isabel; Telemedicina já está em fase de estudos para implantação; Coração Pessoense garante a hemodinâmica e atendimento; Mutirão de cirurgias oncológicas, João Pessoa Pela Vida; dois Centros de Especialidades Odontológicas 24 horas; construção do Centro de Doenças Raras; reforma e modernização do Complexo Hospitalar de Mangabeira, entre outras.  Habitação – Através do programa Cuidar do Lar (premiado nacionalmente), já iniciou a reforma de 500 imóveis e vai reformar mil unidades habitacionais; vai construir os seguintes conjuntos habitacionais: Antiga Proserv, Nações Unidas, Três Lagoas, Comunidade do S e Alto do Mateus, beneficiando mais de 2 mil famílias pelo programa Minha Casa Minha Vida; está construindo 747 imóveis, em 3 conjuntos habitacionais, na Avenida Beira Rio pelo programa João Pessoa Sustentável. Tem ainda a Compra Assistida – mais de 400 imóveis para famílias que moram em áreas de risco; primeiro Residencial Quilombolas, em Paratibe, entre outras ações. Causa animal e Meio Ambiente – Implantou o programa Papel Zero; entrega de 8 praças e o Parque das Águas em Mangabeira; está construindo o Parque das Três Ruas, o Parque Linear da Avenida Hilton Souto Maior, o Parque Linear do Valentina, o Parque da Cidade no Bessa e deu a ordem de serviço para o Parque Socioambiental do Roger. Fará, em parceria com o Governo do Estado, o Parque do Cuiá. Ainda implantou o programa de coleta seletiva em toda a cidade (condomínios); inaugurou a primeira Clínica do Pet 100% gratuita de João Pessoa; está construindo o Hospital Veterinário; reformando o Centro de Zoonoses e conta com dois Castramóveis. O prefeito ainda apresentou medidas, projetos, programas e ações nas áreas de segurança, preservação do patrimônio histórico, desenvolvimento econômico, cultura, esporte e turismo.  Calendário de plenárias do Você Prefeito 2024: 21/05  4ª e 12ª regiões Hora: 18h30 Local: Escola Municipal Jornalista Raimundo Nonato Endereço: Rua Joaquim Monteiro da Franca – Colinas do Sul 23/05  5ª e 7ª regiões Hora: 18h30 Local: Escola Municipal Tharcilla Barbosa da Franca Endereço: Rua da Paz, nº 72 – Grotão 28/05 6ª e 8ª regiões Hora: 16h30 Local: Escola Municipal Professor Oscar de Castro Endereço: Avenida Lima Filho, nº 147 – Cruz das Armas 04/06 9ª e 10ª regiões Hora: 18h30 Local: Escola Municipal Frei Afonso Endereço: Rua Cordeiro Sênior, 250, Roger 06/06 13ª e 14ª regiões Hora: 18h30 Local: Escola Municipal Leonel Brizola Endereço: Rua Maria Caetano Fernandes de Lima, nº 488 – Tambauzinho 11/06 1ª e 2ª regiões Hora: 18h30 Local: Escola Estadual Alice Carneiro Endereço: Avenida Sapé – Manaíra 13/06 11ª e 3ª regiões Hora: 18h30 Local: Centro Cultural Mangabeira Tenente Lucena Endereço: Avenida Josefa Taveira – Mangabeira

Workshop de investimentos sustentáveis no BNB comunicado por SEMA mostra política do PSA

Fonte: SEMA

A Secretaria do Meio Ambiente e Mudança do Clima (Sema) participou do Workshop – “Formas de financiamento para investimentos sustentáveis e inovadores no Governo do Ceará”, no Centro Administrativo Getúlio Vargas, na sede do Banco do Nordeste, em Fortaleza. O secretário executivo de Planejamento e Gestão Interna da Sema, Gustavo Vicentino, proferiu palestra sobre a implantação do Pagamento por Serviços Ambientais (PSA). “A política do PSA tem o objetivo de incentivar a manutenção, recuperação ou melhoria dos ecossistemas por meio de compensações monetárias aos proprietários de ecossistemas que forneçam serviços ambientais”, explicou. O evento é parte da programação do encontro da Associação Latinoamericana de Instituições Financeiras para o Desenvolvimento (ALIDE) em parceria com o BNB, que está reunindo executivos da área financeira de vários países, entre os dias 15 e 17 de maio, em Fortaleza. O workshop contou também com a participação da titular da Secretaria do Planejamento e Gestão (Seplag), Sandra Machado; do Gerente de Projetos, Paulo Henrique, da Secretaria do Desenvolvimento Econômico (SDE); e do Coordenador Executivo do Projeto São José da Secretaria de Desenvolvimento (SDA), Lafaete Almeida. Com sede em Lima, no Peru, a ALIDE é uma instituição que tem como objetivo contribuir com o desenvolvimento social e econômico da região e dos países parceiros, por meio de boas práticas financeiras. Também desenvolve ações inclusivas, responsáveis e sustentáveis. Fonte: SEMA

Especialistas conseguem políticas públicas para a população LGBTQIA+ porém dependem de orçamento

Erika Kokay: "Está em curso um processo de silenciamento, de eliminação do outro". Fonte: Agência Câmara de Notícias

Em debate na Câmara, representante de entidades cobraram atenção do Legislativo aos problemas dessa parcela da população Ao discutir a situação das políticas públicas para a população LGBTQIA+ na Comissão de Direitos Humanos da Câmara, os participantes ressaltaram a necessidade de ampliar o atendimento a essa população e de garantir orçamento para que as ações governamentais sejam efetivas. De acordo com o diretor de Políticas Públicas da Aliança Nacional LGBTI+, Cláudio Nascimento, apenas metade dos estados brasileiros garantem o uso do nome social para transexuais e travestis, por exemplo. A identidade social para esse grupo também só é fornecida por 27% dos estados brasileiros. Esses dados fazem parte de um levantamento realizado pelo programa Atena, que mapeia as políticas públicas voltadas a pessoas LGBTQIA+. Conforme explicou Cláudio Nascimento, que também é coordenador do Atena, o trabalho começou em 2021 e a pesquisa com os estados já foi concluída. Ainda nesse semestre o grupo deve lançar o levantamento relativo às capitais. CidadaniaO representante da Aliança Nacional LGBTI+, Rogério Sganzerla, que participa do programa Atena, explicou que a pesquisa se concentra no estudo da parte administrativa e jurídica do poder público. Sganzerla ressaltou que, mais que a aprovação de leis, é preciso garantir o acesso da população aos direitos assegurados. Para isso, a União, estado ou município tem que criar o que os pesquisadores chamam de tripé da cidadania: um órgão gestor, um conselho e a elaboração de plano e programa com as políticas públicas voltadas a população LGBTQIA+. O procurador do Ministério Público Federal Paulo Roberto Sampaio Santiago também exaltou a necessidade de existência do tripé da cidadania, mas ressaltou que sem verbas não há políticas públicas. “É importante que o legislativo, em todos os níveis de governo, destine recursos, às vezes de emendas parlamentares, para essas políticas públicas que estão sendo implementadas pelo executivo nos estados e municípios para qualificação, para estruturação de órgãos, entre outras coisas”, disse Santiago. Mesma opinião tem o coordenador do grupo de trabalho “População LGBTQIA+ proteção de direitos” do Ministério Público Federal, Lucas Costa Almeida Dias. Mas o procurador chamou a atenção também para a necessidade de combater a violência simbólica contra a população LGBTI+. “Em países como Austrália, o Congresso Nacional e polícia fizeram pedidos oficiais de desculpa à comunidade LGBTI+ pelas leis e pelos atos de violência contra o público. Então, uma declaração oficial desta comissão ou da Câmara dos Deputados surte um efeito simbólico também para demonstrar que essa comunidade, esse grupo não vive somente às margens, ele também é bem recebido – se é que é, né deputada? – dentro desses espaços.” DesumanizaçãoTambém para a coordenadora-geral de Defesa dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ no Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, Andressa Bissolotti, o que está em jogo quando se fala dos direitos das pessoas LGBTQIA+ é “uma disputa ética”. Conforme defendeu, se trata de saber se o grupo é ou não composto “por pessoas plenamente humanas”. “Como a gente vive em um Estado de Direito, e nós temos uma Constituição Federal cheia de garantias, a resposta deveria ser muito simples, se nós somos pessoas humanas, nós deveríamos ter acesso a todos os direitos que são garantidos, e evidentemente que isso não se dá desta natureza, desta forma”, afirmou. Para a deputada Erika Kokay (PT-DF), essa lógica da desumanização está na origem de todas as formas de violência as pessoas LGBTQIA+ sofrem. Érika Kokay foi a autora do pedido para a realização do debate na Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial. “Está em curso um processo de silenciamento, de imposição, de eliminação do outro. É a desumanização simbólica, que abre espaço para desumanização literal. Nós não teríamos os horrores dos campos de concentração, se não tivéssemos uma desumanização simbólica”, lembrou. Segundo o procurador do Ministério Público Lucas Almeida Dias, um levantamento recente apontou que estão em análise na Câmara uma série de projetos que “atacam os mais diversos direitos” da população LGBTQIA+. Segundo disse, há propostas que visam até proibir a participação de pessoas desse grupo em competições esportivas. Fonte: Agência Câmara de Notícias

Acordo mantém licença para municípios e empresas em 2024

Após acordo com o Executivo, Pacheco conversará com AGU em busca de solução também junto ao Supremo. Fonte: Agência Senado

O Congresso e o Executivo entraram em um acordo sobre a desoneração da folha de pagamentos, tanto para empresas quanto para os municípios. O anúncio foi feito pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, após reunião com o ministro da fazenda, Fernando Haddad.  A intenção é manter a desoneração no ano de 2024 e discutir a reoneração gradual a partir de 2025. Também participaram da reunião, na residência oficial do Senado, o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (S/Partido-AP). Os termos do acordo foram fechados pela manhã com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com o presidente do Senado, parte da solução encontrada entre Executivo e Legislativo depende de uma decisão favorável do Supremo Tribunal Federal (STF). A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu que a Corte suspenda por 60 dias a ação que questiona a prorrogação da desoneração para as empresas até 2027 e o acordo agora inclui os municípios no mesmo pedido. A expectativa é por uma decisão que suspenda os efeitos da reoneração. — Eu vou alinhar amanhã com o ministro da Advocacia Geral da União, doutor Jorge Messias, a respeito do bom encaminhamento da AGU com o Congresso Nacional, para nós darmos segurança também ao Supremo Tribunal Federal de que esse é um amplo acordo federativo, de interesse do Brasil, dos municípios, da União, das pessoas. Nós vamos fazer uma manifestação do Congresso tanto em relação aos 17 setores da economia quanto em relação aos municípios. Vamos tentar fazer tudo amanhã para a gente começar a semana com isso resolvido — disse Pacheco após a reunião. Prazo A preocupação dos parlamentares é o prazo para evitar que os municípios e os setores produtivos voltem a pagar 20% de impostos sobre a folha salarial, que termina na segunda-feira (20). Com uma decisão do STF sobre o tema, será possível incluir a questão dos municípios no projeto do senador Efraim Filho (União-PB) que consolida o acordo sobre a desoneração das empresas (PL 1.847/2024). Pelo texto, a reoneração da folha para as empresas começará a partir de 2025, de forma gradual. O requerimento de urgência para votação da matéria em Plenário já foi apresentado e o texto deve ser votado na próxima semana. O relator é o líder do governo no Senado, senador Jaques Wagner (PT-BA), que agora terá que trabalhar para incluir no texto uma solução para a reoneração da folha dos municípios. — Vim comunicar ao Senado a disposição do governo de fazer essa petição ao Supremo para que a mesma medida para os setores econômicos aconteça também para os municípios, ou seja: não exista reoneração neste ano 2024. Vamos construir uma proposta de reoneração gradual. O papel vai ser do relator, senador Jaques Wagner, para que a gente possa incluir no próprio projeto do senador Efraim qual seria a proposta de reoneração gradual dos municípios para os próximos anos — informou o ministro Padilha. Pacote Além da manutenção da alíquota previdenciária de 8% para os municípios, Pacheco anunciou outras medidas que serão tomadas pelo governo após reivindicações dos prefeitos, que participaram, na segunda-feira (13) de sessão temática no Senado. — Parte da pauta da nossa reunião de hoje é um amplo acordo e um pacote robusto em benefício do municipalismo brasileiro, e vou detalhar essas iniciativas, mas eu considero que a grande maioria das reivindicações do municipalismo, da Confederação dos Municípios e das associações estão sendo atendidas pelo governo federal — disse Pacheco, que agradeceu o empenho do presidente Lula e do ministro Haddad para conseguir uma solução para as prefeituras. Uma dessas medidas é o parcelamento das dívidas previdenciárias, com a redução do índice de juros e a limitação do pagamento da parcela da receita corrente líquida de cada município. Além disso, o presidente do Senado informou que o governo acatou a reivindicação dos prefeitos de um novo regime do pagamento de precatórios. — Nós estamos nos encaminhando para medidas muito consistentes, tanto de alterações constitucionais quanto legislativas para poder garantir a boa gestão dos municípios, para que eles possam ter os investimentos em políticas públicas num momento muito difícil da vida dos municípios em termos de caixa — comemorou o presidente do Senado. Todas as medidas, garantiu Pacheco, serão feitas com responsabilidade fiscal e com compensações financeiras para não haver desequilíbrio nas contas públicas. Durante a entrevista coletiva, Padilha agradeceu o esforço e a celeridade do Congresso para aprovar as medidas de socorro ao Rio Grande do Sul, que sofre os efeitos devastadores de enchentes. Fonte: Agência Senado