João Santana: do fantasma à fantasia

Quem se interessa pelos bastidores da política, sabe o que João Santana representa para o marketing político. Além de ser conhecido pela sua história com Lula e Dilma, é reconhecido por ser um estrategista de primeiro escalão. Hoje, João está com Ciro Gomes e estrategicamente aposta que os fantasmas do passado já morreram, mas as fantasias do passado ainda vivem. Jornalista, músico, escritor e publicitário: essas são algumas das qualificações do marqueteiro político baiano, que repaginou a política no Brasil. João foi responsável pela vitória da segunda eleição do ex-presidente Lula e pelas vitórias da ex-presidente Dilma. Em 2014, o adversário da sua cliente petista era o candidato do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), Aécio Neves. A ex-presidente da Esquerda não estava em seu auge, entretanto a leitura que Santana conseguiu fazer das dores da população potencializou a sua segunda eleição. A maior das dores: o medo de voltar ao passado nas mãos dos “tucanos”. Enxergando esse temor, João, em clima de campanha, passou a chamar os psdbistas de “Fantasmas do Passado” por meio de uma das ações publicitárias mais bem elaboradas da História do Brasil. Fazendo uma digressão, lembramos que no primeiro mandato de Lula, a economia do Brasil se fortaleceu. No segundo, sua imagem foi abalada pelo Mensalão. O primeiro de Dilma seria a continuidade de Lula, mas o segundo dela realmente seria uma incógnita, que Santana fez questão de gerir. No poder, os petistas prezaram por intensas políticas sociais, que permitiram que a população pudesse ter acesso às duas alegrias do brasileiro (segundo Lula): cerveja e churrasco. Para a opinião pública, voltar à época de Fernando Henrique Cardoso seria fantasmagórico, principalmente para a população mais pobre. E João Santana conseguiu entregar essa mensagem mais de 10 anos depois da experiência com o psdbista presidindo o país. No cenário atual, algumas posições mudaram. Primeiro, João agora está com Ciro. Em segundo lugar, os fantasmas do passado (PSDB) – hoje representados possivelmente por Doria, Leite, Tasso e Virgílio -, até então, são percentualmente irrelevantes quando se fala na eleição presidencial de 2022. Diante dessas mudanças, o marqueteiro precisou novamente fazer uma releitura – e o fez de forma brilhante. Para que haja um entendimento completo, é preciso discorrer sobre o Mito da Caverna, do filósofo grego Platão. Nessa metáfora, alguns homens ficam aprisionados em uma caverna desde a infância. Com isso, eles acreditam que aquele contexto cavernoso era a realidade da vida. Quando um deles consegue escapar e sair desse local sombrio, ele descobre que tudo que viveu foi uma ilusão. Descobre que existia um mundo “lá fora”.  É exatamente essa a mensagem que João Santana e Ciro Gomes lançam ao associar Lula às “Fantasias do Passado” por meio de conteúdos nas redes sociais. Tentam vender a ideia de que a carne, a cerveja e a miséria zero por tempo determinado foram tudo uma ilusão, uma solidariedade vertical. Existe sim um mundo verdadeiro e digno a ser vivido, mas não é esse que Lula quis apresentar na primeira década do século XXI. Alicerçado nesse novo slogan, Santana vai pondo em xeque as intenções do “pai dos pobres” que permitiu o brasileiro comer bem – marca registrada por Lula. O marqueteiro e estrategista de Ciro investe na mudança da consciência popular, mostrando novas dores e novos remédios para os problemas sociais, econômicos e outros, como a necessidade de escola boa, segurança pública, moradia, saneamento básico, saúde, emprego e bem estar com continuidade (discurso publicado no dia 14 de junho de 2021). Se nas mãos de Santana, os fantasmas caíram por terra de 2002 a 2014, para ele, chegou a hora de evoluir e derrubar as fantasias ainda presentes em 2021. Mais que um publicitário, João Cerqueira de Santana Filho é um protagonista da política brasileira e Ciro Gomes vem com tudo crendo que derrubará toda e qualquer fantasia que venha do seu atual e principal adversário: Luiz Inácio Lula da Silva. POR ARTHUR THEODORO Estrategista e redator atuante no marketing político, eleitoral e governamental. Qualificado em Ciência Política pelo VEDUCA-USP, bacharelando em Direito e Gestão Pública. Como consultor, tem experiência em campanhas eleitorais no estado de São Paulo.

Prefeito de São Caetano fala sobre tecnologia e segurança

Confira a entrevista com o prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior, cedida com exclusividade para a revista Prefeitos & Governantes. Como São Caetano tem trabalhado nos últimos anos para se tornar uma cidade inteligente? José Auricchio Júnior – Para nós, cidade inteligente é uma cidade conectada em todos os aspectos, com sistemas integrados e alto padrão de qualidade nos serviços públicos. Isso com olhar especial às pessoas, aliando humanização às boas práticas de governança, sempre buscando a máxima eficiência, eficácia e transparência. Os investimentos realizados em inovação nos últimos anos impulsionam o nosso desenvolvimento e nos colocam em posição destacada no cenário nacional no que tange ao modelo de cidade inteligente, tão disseminado mundo afora, mas, ao mesmo tempo, tão complexo de se perseguir. Estamos sendo exitosos em praticar o ideal inserido em nosso Plano de Governo, que é o de construir uma cidade para as pessoas. E o investimento em tecnologia e em inovação faz parte deste processo. Pensamos São Caetano para o presente e para o futuro. Esta é a garantia de que as novas gerações terão condições de morar em um lugar ainda melhor, superando os desafios e aprimorando cada vez mais a solidariedade, a fraternidade e a igualdade de oportunidades. Quais foram os principais desafios encontrados durante esse processo? Conte um pouco. José Auricchio Júnior – Primeiro, é preciso ficar claro que este não é um processo da noite para o dia. Em São Caetano, nós o iniciamos em 2017, e sempre o aprimoramos. Investir em novas tecnologias não é uma aposta, mas, sim, uma necessidade urgente. A primeira grande ação neste sentido foi a instalação de 240 quilômetros de fibra ótica, o que permitiu a integração entre os sistemas municipais. A partir daí, utilizamos a tecnologia para deixar a nossa população cada vez mais bem assistida, em todos os setores. CONFIRA A MATÉRIA NA ÍNTEGRA AQUI: Edição do Texto: Diana Bueno/ Crédito da foto: Jornal da Região

SP: Linha 16-Violeta tem segunda licitação lançada

O Metrô de São Paulo lançou no dia 14 de janeiro a segunda licitação relacionada à Linha 16-Violeta, que no seu formato atual ligará a estação Oscar Freire à Cidade Tiradentes. Trata-se do serviço de investigações geotécnicas e sondagens além do mapeamento de redes de utilidade pública que existem no trajeto pretendido. O estudo servirá como subsídio ao anteprojeto de engenharia do ramal subterrâneo de metrô, cuja licitação está em andamento. Em dezembro, o Metrô recebeu as propostas técnicas e comerciais de quatro consórcios em 14 de dezembro, mas até o momento não publicou mais informações sobre o certame. O novo edital, que terá a sessão pública realizada em 16 de fevereiro, reforça a importância do projeto nos planos de expansão da companhia atualmente. Vale lembrar que o Metrô tem outros dois ramais em projetos e em estágios mais avançados, a Linha 19-Celeste, que ligará Guarulhos ao centro da capital, e a Linha 20-Rosa, que sairá de Santo André e fará um percurso perimetral pela Zona Sul de São Paulo, até chegar à região da Lapa. Da Redação

Tarcísio e França fazem primeira reunião sobre privatização do porto de Santos

Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, e Márcio França (PSB), ministro de Portos e Aeroportos do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), fizeram nesta quarta-feira (8) a primeira reunião presencial para tratar de projetos de privatização do porto de Santos. Tarcísio transformou a privatização do porto em uma bandeira própria nos últimos anos, e argumenta que ela aumentaria o número de empregos na Baixada Santista. O processo de desestatização do porto de Santos vinha sendo encaminhado pelo governo Jair Bolsonaro (PL) e estava em análise no TCU (Tribunal de Contas da União). França, no entanto, se opõe ao projeto e diz que a autoridade portuária continuará estatal. O governo Lula destaca a importância estratégica do porto. No encontro, os dois expuseram seus argumentos sobre ao tema durante cerca de duas horas, em clima que foi descrito como amistoso. A reunião foi considerada a primeira de várias entre Tarcísio e o governo federal para tratar do tema. Da Redação

Grupo de trabalho da reforma tributária deve apresentar parecer em 90 dias

Prioridade do novo governo, a reforma tributária será discutida a partir de propostas que já estão em tramitação no Congresso O grupo de trabalho criado pelo presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), para acelerar a construção do texto da reforma tributária deverá apresentar parecer em 90 dias. A previsão é do coordenador do GT, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG). Ele afirma que há um desejo da sociedade por um sistema de impostos mais moderno e que, na discussão da reforma, não existe lugar para disputas políticas entre governo e oposição. Prioridade do novo governo e tida como uma das principais pautas do Congresso em 2023, a reforma tributária vai ser discutida pelo grupo de trabalho a partir das propostas que já estão na Câmara (PEC 45/19) e no Senado (PEC 110/19). O relator do grupo é o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). Em entrevista ao programa Painel Eletrônico, da Rádio Câmara, Reginaldo Lopes afirmou que a partir da apresentação do plano de trabalho, serão ouvidos os líderes partidários, em busca de diálogo. Lopes disse ainda que o Fórum de Governadores, a Frente Nacional dos Prefeitos, setores econômicos e entidades que representam os trabalhadores, além de ministros da área econômica serão convidados a debater a proposta. O parlamentar enumera alguns princípios da reforma tributária, como a simplificação da arrecadação de impostos, que pode acabar com a guerra fiscal entre os estados; o enfrentamento das desigualdades regionais; e uma tributação diferenciada para alguns setores. Ele salienta que a mudança a ser proposta é um divisor de águas. “Queremos um Brasil mais moderno, com mais garantias jurídicas do ponto de vista tributário e um sistema mais progressivo, que possa unificar os tributos”, destacou. O deputado citou ainda a possibilidade de desoneração de produtos alimentícios para aliviar a cobrança de impostos da população mais pobre. Ele enfatizou o ganho de competitividade do País como principal consequência da reforma tributária. “Nós podemos, de fato, incentivar que o País possa, por exemplo, agregar valor nos seus produtos primários, que são exportados, entrar no debate da economia do século 21, da nova indústria, da indústria 4.0, da indústria verde com a transição ambiental e ecológica. Então o Brasil pode ganhar muito. ” Outra vantagem apontada pelo coordenador do grupo de trabalho é o combate à sonegação, que provocaria crescimento na arrecadação de impostos sem a necessidade de aumento na carga tributária. Fonte: Agência Câmara de Notícias

MT: licitação para nova sede da Politec será de R$ 8,4 milhões

O processo que havia sido suspenso anteriormente, agora vai ocorrer na modalidade concorrência pública A prefeitura de Sinop (MT) abriu processo licitatório para contratação da empresa que vai construir a nova sede da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) no município. O certame vai ocorrer na modalidade concorrência pública, as empreiteiras interessadas devem entrem entregar as propostas no dia 13 de fevereiro, quando os envelopes serão abertos. O investimento é estimado em R$ 8,4 milhões, sendo o maior montante do governo estadual. O processo havia sido suspenso, em setembro do ano passado, para ajuste no projeto básico e a última proposta estava estimada em R$ 7,3 milhões. A expectativa do coordenador da Politec, Marcio Alexandre Monteiro, é de que não haja mais impasses para construção. “Esperamos que tenham empresas interessadas, já houve uma impugnação e os valores foram corrigidos, espero que não tenha mais nenhum problema, que saia a licitação e já comece o andamento das obras”, disse, ao Só Notícias. A obra será feita em convênio com o governo do Estado e a sede terá estrutura para todos os serviços prestados – perícia, criminalística, identificação técnica, e medicina legal, com área total de 1.403,69 m², e será situada no terreno ao lado na atual sede, rua das Ipoméias, Setor Industrial Norte. O prédio atual foi edificado em 1982, e conta com 503,30 m². Na unidade de Sinop trabalham 14 peritos criminais, 6 médicos legistas, 6 técnicos de necropsia e 6 papiloscopistas que atendem também os municípios Itaúba, Claudia, Tabaporã, Marcelândia, Claudia, Vera, Feliz Natal e União do Sul. Marcio considera que com nova sede pronta será possível aumentar o efetivo. “Esperamos ao longo do tempo receber mais profissionais, é um tamanho grande para hoje, mas se trata de uma construção a longo prazo, a cidade tem crescido demais”, considerou. Estrutura A proposta é a construção de uma sede moderna, que reúna todos os serviços prestados pela instituição (criminalística, identificação técnica, e medicina legal), e que proporcione um ambiente confortável para os servidores e à população. O edifício da nova sede será construído em dois pavimentos, com área total de 1.798 m². A estrutura será em concreto pré-moldado, com fachada em concreto aparente e vidro, e cobertura em estrutura metalizada e telha termoacústica. O diretor-geral Rubens Sadao Okada afirmou que será necessário elaborar os projetos executivos e complementares, além da planilha orçamentária para que o projeto seja licitado.“A nova sede da coordenadoria regional de Sinop é uma prioridade de toda a Politec. Precisamos melhorar urgentemente esta estrutura, pois ela não cuida só da cidade, mas de todo o entorno, de outras gerências regionais que nós temos em Alta Floresta, Guarantã, Sorriso e, futuramente, Nova Mutum. Ela é uma obra de extrema importância para o gerenciamento, inclusive, das outras unidades que são ligadas a ela”, pontuou o diretor. Para o deputado estadual, Dilmar Dal Bosco, o projeto apresentado atende à necessidade do município e irá acompanhar o pleno desenvolvimento da cidade Sinop. “Nós precisamos que o órgão público tenha qualidade de atendimento em uma cidade tão importante quanto Sinop. Quando se traz uma construção moderna, os colaboradores se sentem bem em atender. Temos que dar os parabéns ao dr. Okada que se preocupa com a qualidade da obra, que vai servir de referência para outras unidades da Politec no estado. Um projeto mais dinâmico, oferecendo qualidade, não só à população, mas aos funcionários públicos”, observou o deputado. O prefeito Roberto Dorner aprovou o projeto apresentado durante a reunião, a garantiu o apoio necessário para a conclusão da obra. “A prefeitura assumiu prontamente este compromisso de construção da Politec em Sinop, que há muitos anos está sendo prometida. Agora a verba está vindo junto ao governo do estado, e nós temos que aproveitar o momento para licitar e concluir esta obra que a população tanto necessita. O projeto está maior que a necessidade do momento, porém ela está sendo feita com a visão futura para que daqui a 10, 15 anos para que acompanhe o crescimento da cidade”, pontuou o prefeito. A reunião contou com presença da arquiteta da Politec, responsável pelo projeto, Sonia Ludovico, o diretor-geral adjunto da Politec, Emivan Batista de Oliveira e o diretor de Interiorização da Politec, Mairo Fabio Camargo. Abrangência A Coordenadoria Regional de Sinop atende 34 municípios, com um total de 146.005 habitantes e possui atualmente 66 servidores lotados na unidade, entre peritos oficiais criminais e médicos legistas, papiloscopistas, técnicos em necropsia, área meio e médicos legistas contratados. Da Redação Fonte: Assessoria/ Diário Oficial

Ponte A Tribuna será recuperada por meio de licitação

A sessão pública de apresentação das propostas está marcada para março O Governo do Estado de São Paulo publicou no dia 21 de janeiro, o aviso de licitação para escolher a empresa responsável pelas obras de recuperação, reforço e ampliação da Ponte A Tribuna, antiga Ponte dos Barreiros. A ponte tem uma estrutura de 650 m de comprimento e liga a área insular à área continental de São Vicente. A reforma marca o início da implantação da fase 3 do VLT da Baixada Santista, conectando o Terminal Barreiros à Samaritá. O ramal vai beneficiar cerca de 150 mil pessoas que residem em dez bairros da área continental e dependem do transporte público para se deslocar até Santos, município onde se localiza a maior parte das atividades econômicas da Baixada Santista. O investimento do Governo do Estado previsto para toda essa fase é de R$ 505 milhões. A sessão pública de apresentação das propostas está marcada para o dia 14 de março, às 10h30, na sede da EMTU (rua Joaquim Casemiro, 290, bairro Planalto, em São Bernardo do Campo). Reforma e ampliação O projeto de reforma da ponte A Tribuna prevê a ampliação e reforço da estrutura, duplicação da parte ferroviária (atualmente inoperante), expansão do trecho de passeio e melhorias da infraestrutura rodoviária. A previsão é de que as obras sejam concluídas em 24 meses a partir da ordem de início. Os serviços serão divididos em dez etapas, incluindo reforços estruturais, execução da estrutura metálica, remoção do pavimento atual, levantamento da estrutura da ponte rodoviária, nova pavimentação, concretagem, drenagem e iluminação pública. Após a reforma e ampliação da ponte, estão previstas as demais intervenções para a ligação do Terminal Barreiros até Samaritá. Quando for totalmente concluído, o VLT terá ao todo 27 km de extensão, considerando os 11,5 km já em operação (Barreiros – Estação Porto), 8 km do segundo trecho – entre Conselheiro Nébias e Valongo (em obras), e os 7,5 km da ligação entre Barreiros e Samaritá. Da Redação Fonte: Diário Oficial do Estado de SP

Setor de saneamento se volta a concessões municipais em 2023

O Brasil deverá contar com ao menos R$ 17,7 bilhões em investimentos em serviços de água e esgoto a partir de leilões de concessão em saneamento realizados este ano e em 2023, segundo cálculos da Abcon Sindcon, associação dos operadores privados. Nos últimos dois anos, o mercado “intermediário” de água e esgoto (de concessões de menor porte), viu uma explosão no interesse por parte do setor privado. Confira o que a Prefeitos & Governantes adiantou na edição de Saneamento sobre o assunto. Leilões de cidades pequenas têm atraído uma disputa acirrada, com mais de dez ofertas e uma gama variada de competidores. Inclusive novas plataformas têm sido criadas para atuar no nicho. Projeção da associação de operadores privados considera os 22 projetos que devem ser leiloados até o fim de 2023. A entidade lista 22 projetos a serem licitados nesse par de anos. Em 2022, três já saíram do papel, em São Simão (GO), Orlândia (SP) e Crato (CE). AO TODO, SEIS LEILÕES JÁ FORAM REALIZADOS PELO BANCO DE FOMENTO. ELES ULTRAPASSAM R$ 72 BILHÕES EM PREVISÃO DE INVESTIMENTO E PAGAMENTO DE OUTORGAS AOS ENTES CONCEDENTES AO LONGO DA CONCESSÃO. ENTRAM NESSE GRUPO, ALÉM DO RIO, LICITAÇÕES EM ALAGOAS E NO AMAPÁ, POR EXEMPLO. De outros seis projetos na carteira de saneamento do BNDES — incluindo a concessão dos serviços em Rondônia, de baixíssimo desempenho no ranking de Trata Brasil e GO Associados —, três podem sair este ano, avalia Fábio Abrahão, diretor de Concessões e Privatizações do banco: “A concessão do Ceará sai ainda neste semestre. A de Porto Alegre e de um novo bloco de Alagoas, cujo modelo estamos estudando, também devem sair este ano.” Leilões Municipais Previstos