FPSO Anita Garibaldi sai do estaleiro da China rumo ao Brasil

A Petrobras informa que o navio-plataforma Anita Garibaldi deixou o estaleiro DSIC Marine Yard, na cidade de Dalian, na China, nesta quinta-feira (06/10), com destino ao Brasil. Do tipo FPSO (unidade flutuante que produz, armazena e transfere petróleo), o novo sistema será instalado nos campos de Marlim e Voador, na Bacia de Campos (RJ), com início de produção previsto para o terceiro trimestre de 2023. Com capacidade de produzir até 80 mil barris de petróleo por dia (bpd) e processar até 7 milhões de m3 de gás/dia, o novo FPSO será estratégico para o Plano de Renovação da Bacia de Campos, voltado para a renovação de ativos maduros operados pela companhia na região. A Petrobras está investindo US$ 16 bilhões nesse programa, que integra seu Plano Estratégico para o período de 2022 a 2026. A nova plataforma será interligada a 43 poços, com pico de produção previsto para 2026. O Projeto de Revitalização de Marlim prevê substituir as nove plataformas que operam hoje nos campos de Marlim e Voador (P-18, P-19, P-20, P-26, P-32, P-33, P-35, P-37 e P-47) pelo novos FPSOs Anita Garibaldi e Anna Nery – sendo este último programado para iniciar produção no primeiro trimestre de 2023. Polo internacional de tecnologia offshore e berço da produção em águas profundas no Brasil, a Bacia de Campos foi pioneira em inovação e continuará sendo tanto para os projetos de descomissionamento quanto para a revitalização de concessões maduras.  Logo após zarpar do estaleiro, o Anita Garibaldi passará por testes na área de ancoragem por cerca de quatro dias e, na sequência, dará continuidade à viagem ao Brasil. Antes de chegar à Bacia de Campos, o novo FPSO terá como destino o estaleiro Jurong, na cidade de Aracruz (ES), onde passará pelo processo de comissionamento, além de inspeções regulatórias e testes operacionais.

MEC orienta estados e municípios sobre inserção das informações do VAAR/Fundeb no Simec

O Ministério da Educação prorrogou para 16 de outubro o prazo para inserção das informações das condicionalidades do VAAR/Fundeb no Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec). A ampliação do prazo, de acordo com a Secretaria de Educação Básica do Ministério, se deu pela falha de sincronização dos arquivos incluídos no âmbito do módulo PAR4 no período de 12/9/22 a 15/9/22, durante a migração da base de dados do Simec para o ambiente de nuvem, procedimento que o Ministério da Educação tem adotado recentemente, com o objetivo de melhoria de desempenho do sistema. Segundo a pasta, diante desse cenário, a falha de sincronização atingiu 2.890 municípios e 8 estados, que precisarão excluir os arquivos corrompidos e reinserir novos. Em ofício enviado à Undime e ao Consed, o MEC informa que o “impacto causado pelo problema operacional restringe-se aos arquivos armazenados no repositório, não havendo prejuízo a outras informações de registros e referências inseridos no sistema, como dados de formulários ou informações de cadastros” e que “para melhor orientação dos usuários, quando do acesso às informações prejudicadas (arquivos corrompidos), será apresentada uma mensagem de erro, informando que o arquivo não existe, dada a exclusão. Nesse contexto, o usuário deverá remover a referência na aplicação e inserir o arquivo novamente, conforme tutorial”. Clique e acesse o tutorial. Acesse o Ofício 78/2022 do MEC com explicações sobre a dilação de prazo para atendimento das condicionalidades previstas nos incisos I, IV e V do § 1º do art. 14, da Lei nº 14.113/2020. Acesse o tutorial de inclusão dos documentos do indicador 1.8 – Fundeb do Simec/PAR4 em função de erro ocorrido na migração de dados para o ambiente de nuvem. Acesse a Resolução Nº 3/2022 que trata da prorrogação do prazo para 16 de outubro de 2022. Clique aqui e confira a relação dos 2.890 municípios que necessitam anexar os documentos novamente. Clique aqui e confira a relação dos 8 estados que necessitam anexar os documentos novamente. Fonte: Undime

Municípios do ABC ocupam ranking das mais inteligentes do país

 Quatro cidades do ABC se destacaram no Connected Smart Cities 2022, ran-king que mapeia o Brasil, considerando os setores estruturantes para o desenvolvimento de cidades inteligentes, divulgado na quarta (5), no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.   Santo André, São Bernardo, São Caetano e Diadema ocuparam boas colocações no estudo, composto por 75 indicadores em 11 eixos temáticos: Urbanismo, Economia, Educação, Empreendedorismo, Energia, Governança, Mobilidade, Segurança, Meio Ambiente, Tecnologia & Inovação e Saúde.  O ranking é elaborado pela Urban Systems, em parceria com a Necta e apoio do jornal O Estado de S. Paulo, e mapeia 680 municípios com mais de 50 mil habitantes.    No ranking geral, São Caetano ficou na 4ª colocação, São Bernardo na 27ª posição, seguida por Santo André (36º) e Diadema (43ª). As demais cidades do ABC não apareceram na lista das cem cidades mais inteligentes do país. Ribeirão Pires apareceu somente no quesito Urbanismo, na 90ª posição, Rio Grande da Serra aparece no 94º lugar em Mobilidade e Mauá obteve o 39º lugar em Urbanis-mo e 94º em Segurança.    São Caetano manteve a primeira colocação em Segurança, em comparação ao ranking de 2021 e subiu do segundo lugar para a primeira posição em Educação. De acordo com a secretária municipal da pasta, Minéa Fratelli, educação é prioridade na cidade. “É uma escolha da gestão que faz a diferença para o trabalho rea-lizado. Investimos em infraestrutura, currículo, ações pedagógicas e em tecnologia porque nessa fase contemporânea é impossível fazer Educação como se fazia no século passado. É preciso que os espaços e o tempo dos estudantes sejam ressignificados, com o uso da tecnologia em favor da Educação, o que gera aprendizagem e os bons resultados que temos obtido em avaliações internas e externas”, afirma Fratelli. O município se destacou também nos quesitos Governança (2ª posição), Saúde (3ª posição), Mobilidade (5ª) Economia (6º lugar no ranking).    São Bernardo se destacou em Urbanis-mo (3ª posição), Governança (6º lugar) e Economia (8º). No quesito Saúde, a cidade subiu 19 posições, passando para a 59º lugar, em comparação com o ano passado. No quesito Segurança, a cidade ficou em 16º lugar e, em Educação, não foi pontuada entre as cem mais. Santo André teve bom desempenho em Tecnologia (5º lugar no ranking), Mobilidade (13ª), Economia (16ª) e Governança (20ª). Nos quesitos Educação e Saúde, o município não teve pontuação suficiente para ficar entre as 100 primeiras cidades. Diadema registrou bons resultados em Empreendedorismo (13ª posição), única cidade do ABC a pontuar neste quesito, Saúde (17ª posição), Economia (21ª) e Segurança (24ª). Em Educação, a cidade não pontuou entre as cem mais. Da Redação

TCE Piauí estimula o Planejamento de Saúde dos municípios

O Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI), por meio da Divisão de Fiscalização da Saúde (DFESP-2), tem realizado, desde julho deste ano, reuniões técnicas com os 224 gestores municipais de Saúde, das 224 cidades do Estado, no sentido de acompanhar e estimular a elaboração dos Planos da Saúde (PMS) para o quadriênio 2022-2025 e das Programações Anuais de Saúde para 2023: etapas fundamentais para a correta aplicação dos recursos na saúde pública, bem como para que as políticas públicas relativas à essa área sejam desempenhadas de forma eficaz. Em julho, apenas 16% dos municípios haviam elaborado seu PMS. Hoje (10), 76% já o fizeram, com aprovação por parte do respectivo Conselho Municipal de Saúde. O trabalho de acompanhamento por parte do Tribunal de Contas está previsto no art. 182 do Regimento Interno do TCE, com o objetivo de examinar, acompanhar e orientar, por período determinado (01/04/2022 a 31/12/2022), a elaboração do Planejamento da Saúde nos municípios do Piauí, que é o instrumento central de planejamento para definição e implementação de todas as iniciativas no âmbito da saúde, de cada esfera da gestão do SUS, no período de quatro anos, norteando a elaboração do Plano Plurianual referente à saúde, a partir da análise situacional das necessidades e das peculiaridades de saúde da população. Em 05 de julho deste ano, apenas 36 municípios estavam com seu Plano Municipal de Saúde 2022/2025 aprovado, representando 16,07%, sendo que 109 municípios não haviam iniciado a elaboração. Com a intervenção do TCE Piauí, que acompanhou, individualmente, cada gestor municipal, hoje, 10 de outubro, são 166 PMS aprovados, representando 74,11% das cidades piauienses, com outros 12 Planos em análise pelo respectivo Conselho de Saúde e outros 15 em elaboração. “Planejar é passo inicial para se alcançar um objetivo. Quando isso é feito corretamente, a ação que se deseja tende a ser mais efetiva, e por isso o trabalho da DFESP se mostra tão importante. Ao se dispor em reunir com os 224 gestores de saúde de todos os municípios do Estado do Piauí, o trabalho, que antes pareceu hercúleo, mostrou-se extremamente eficaz quando se verifica o engajamento e o resultado. O processo continuará, e o nosso apoio também. Parabéns a todos por possibilitar pensar uma saúde melhor para todos”, enfatizou a auditora Geysa Elane Sá, chefe da DFESP-2. As iniciativas definidas no Plano de Saúde são operacionalizadas na Programação Anual de Saúde: por meio desse instrumento são detalhadas as ações e serviços, as metas anuais, os indicadores e a previsão de alocação de recursos orçamentários em cada ano. Sua elaboração deve se dar até 15 de abril, para execução no ano subsequente, sendo subsídio para elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual do ente federado. O TCE, por sua vez, num primeiro momento, levantou a situação em que se encontravam os instrumentos de planejamento de saúde em cada município, através da SAGE (Sala de Apoio à Gestão Estratégica), que importa os dados dos instrumentos diretamente do DigiSUS (uma ferramenta do Ministério da Saúde que auxilia os municípios em seu planejamento de Saúde). Em 13 de julho, iniciou-se as reuniões de forma remota, por meio da plataforma Teams, com o (a) Secretário (a) de Saúde de cada município jurisdicionado, além de representante designado pelo gestor. Equipe da DFESP-2, do TCE Piauí, durante encontro técnico com a gestora da Saúde de Sebastião Leal-PI, Elaine Sousa Os encontros foram finalizados no último dia 29 de setembro, sendo atendidos todos os 224 municípios. Aqueles que ainda não finalizaram a elaboração dos instrumentos seguirão com o objeto de acompanhamento até o prazo final deste trabalho, e constarão no Relatório Final de Acompanhamento, a ser disponibilizado em 31 de dezembro deste ano, caso não tenham sido, até então, elaborados. Segundo os últimos dados anunciados pelo Ministério da Saúde, por meio do DigiSUS (clique aqui para conferir), o Piauí ocupa a segunda posição no ranking dos estados quanto à Programação Anual de Saúde, como mostra o gráfico abaixo: A secretária de Saúde de Santa Filomena-PI, Helma Martins, compartilhou a experiência que teve durante esse trabalho. “Sempre tivemos o Tribunal de Contas como um órgão fiscalizador. A partir do momento em que foram realizadas as reuniões técnicas, nossa concepção mudou. Tivemos a orientação devida sobre a importância da elaboração desses instrumentos e passamos a ter uma nova visão desse trabalho, que facilita a gestão de saúde dos municípios”, disse.

Conquista municipalista: municípios recebem segunda parcela de recomposição de perdas do ICMS

As parcelas da compensação das perdas de arrecadação do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), previsto nos artigos 3º e 4º da Lei Complementar nº 194, de 23 de junho de 2022, em cumprimento da tutela antecipada de urgência deferida pelo STF na Ação Cível Originária (ACO) nº 3.594, foram repassadas aos municípios nesta quinta e sexta-feira (dias 6 e 7 de outubro), no valor total de R$ 156.821.981,79. Os valores são referentes à compensação de dois títulos da dívida. O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou à União, em decisão liminar de 19 de agosto de 2022, a compensação das perdas de arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) sofridas pelo Estado de Minas Gerais, decorrentes da Lei Complementar 194/2022, que limitou a alíquota do tributo sobre os combustíveis, o gás natural, a energia elétrica, as comunicações e o transporte coletivo. Na defesa dos municípios mineiros, a Associação Mineira de Municípios (AMM) acompanhou o processo e, após a decisão, se reuniu com o governo, no dia 31 de agosto, no Palácio Tiradentes. No encontro, com a participação do presidente da AMM e prefeito de Coronel Fabriciano, Dr. Marcos Vinicius, e dos secretários de Estado de Governo, Juliano Fisicaro, e de Fazenda, Gustavo de Oliveira Barbosa, foi informado à AMM que todos os 853 municípios mineiros serão compensados com as perdas referentes à cota-parte do ICMS. O primeiro pagamento foi efetuado no dia 1º de setembro. Repasses    Apesar de os municípios receberem esse repasse na conta do ICMS, segundo a economista da AMM, Angélica Ferretti, o recurso não poderá ser considerado receita de ICMS. “Serão adotados apenas os critérios do índice de participação do ICMS para a distribuição dessa compensação”, afirma. Ela explica, ainda, que, quanto à contabilidade da compensação desse recurso específico para os municípios, por se tratar de receita extraordinária (sem retenção do Fundeb), a AMM enviou o ofício Nº 246/2022 ao Tribunal de Contas de Minas Gerais (TCEMG) para sua a normatização contábil, mas ainda não teve retorno. Saiba quanto cada município recebeu AQUI. Da Redação

Municípios têm até o dia 15/10 para regularizar fundos e receber doações do IR

Os municípios jurisdicionados do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) devem regularizar ou cadastrar, até sábado (15/10), os Fundos dos Direitos da Pessoa Idosa e da Infância e Adolescência, destinados ao recebimento de doações do Imposto de Renda em 2023.  A orientação, publicada no sábado (8/10), na forma do Comunicado GP nº 61/2022 (https://www.tce.sp.gov.br/comunicados), assinado pela Presidência do TCE, visa dar ampla e geral divulgação ao prazo de regularização dos Conselhos e Fundos Municipais para fins de recebimento de doações de recursos do Imposto de Renda (IR).  As normativas legais para a regularização e cadastramento estão previstas na Lei nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, e na Lei nº 12.213/2010, que instituiu o Fundo Nacional do Idoso. . Manual Para orientar os gestores sobre como regularizar e garantir o repasse dos recursos, a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) e o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) divulgaram o e-book ‘Manual de Regularização de Conselhos e Fundos’, disponível para download e leitura por meio do link https://bit.ly/3CmKyWV. Acesse o e-book

Gestores: Implantação do SIAFIC deve ser feito até 1° de Janeiro de 2023

Através do Decreto Federal nº 10.540/2020, foi instituído o SIAFIC Sistema Único e Integrado de Execução Orçamentária, Administração Financeira e Controle, que deve estar implantado até o dia 1º de janeiro de 2023. Os gestores e servidores municipais devem ficar atentos ao prazo que está findando, e, para aqueles municípios que ainda não tomaram providencias que o façam, visto que não tem nenhuma previsão de extensão de prazo. A partir do 1º de janeiro de 2023, os municípios já devem fazer sua execução orçamentária consolidada por município com disponibilização das informações até o primeiro dia útil subsequente à data do registro das despesas e receitas, como determina o decreto citado acima. Para auxiliar os municípios, a Secretaria do Tesouro Nacional.disponibilizou conteúdo com Perguntas e Respostas. Segue o link:

Alvo de investigação da PF e de CPI, Ipec e Datafolha receberam 37,6 milhões por pesquisas

O Ipec realizou em agosto sete levantamentos de intenção de voto nos candidatos ao Palácio do Planalto. Considerando apenas os votos válidos, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinha 52% das intenções de voto. Com margem de erro de 2 pontos percentuais, o Ipec se aproximou do resultado divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que registrou 48,43% dos votos para o petista. Nos sete levantamentos do Ipec, o atual presidente da República, Jair Bolsonaro, manteve as intenções de voto em 37%. Com margem de erro de 2 pontos percentuais, Bolsonaro teria, no máximo, 39% dos votos. No entanto, ele terminou o primeiro turno com 43,20%. O mesmo aconteceu com o Datafolha, que previa na última pesquisa que Bolsonaro tivesse 36% das intenções de votos, contra 50% de Lula. Ao R7, na terça-feira (4), o Ipec disse que as pesquisas eleitorais medem a intenção de voto no momento em que são feitas e que quando efetuadas continuamente ao longo do processo eleitoral são capazes de apontar tendências, “mas não são prognósticos capazes de prever o número exato de votos que cada candidato terá”. Sobre os resultados das amostras para a Presidência da República que indicaram um resultado muito distante do obtido por Bolsonaro após a apuração das urnas, o Ipec respondeu que isso pode ter acontecido por causa dos votos de eleitores que estavam indecisos ou que deixaram de votar em Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) para votar em Bolsonaro. “Tais fatores já demonstravam uma provável migração de votos desses dois candidatos para Jair Bolsonaro.” Já sobre o faturamento com pesquisas eleitorais, o Ipec respondeu que o valor é compatível com o volume de pesquisas contratadas por seus clientes e que “atua com práticas comerciais de mercado para as metodologias utilizadas nas pesquisas de intenção de voto, com preços tabelados, para pesquisas divulgadas ou não”. O Datafolha foi igualmente questionado pela reportagem, mas não retornou o contato até a última atualização desta matéria. O espaço segue aberto para manifestações. Da Redação