Frente de Prefeitos e CNM afirmam que os municípios não suportarão reajuste de professores

Em nota publicada nesta quarta-feira (26), a Frente Nacional de Prefeitos expressou preocupação com os vetos do presidente Jair Bolsonaro na Lei 14.303/21, referente ao Orçamento de 2022. O texto afirma que “causam apreensão especialmente os vetos referentes aos recursos destinados ao Ministério da Educação (MEC) e ao Ministério do Trabalho e Previdência”. Os cortes retiram R$ 802,6 milhões da área da educação e cerca de R$ 1 bilhão do Ministério do Trabalho e Previdência, áreas essenciais para a população, enquanto os gastos com a chamada dívida pública serão de R$ 2,4 trilhões, levando 56% de todo os nossos recursos. No dia 10 de janeiro, live realizada pela ACD com a presidenta do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN), Rivânia Moura, já discutia as dificuldades de se retornar ao ensino presencial sem o reajuste necessário para adaptação aos protocolos de higiene e segurança causados pela pandemia. A nota da FNP lamenta os cortes e ressalta o “momento no qual recursos serão crescentemente necessários para que se possa enfrentar os desafios que se impõem. O Corte no INSS fez os recursos despencarem de R$ 2,38 bilhões para R$ 1,4 bilhão, valor que técnicos consideram abaixo do mínimo para assegurar as atividades do órgão e que ameaça o atendimento a segurados. O baixo valor também pode acarretar na suspensão do atendimento em agências devido à falta de dinheiro para honrar compromissos com funcionários das áreas de limpeza e vigilância, por exemplo. Enquanto “falta dinheiro” para tudo, a chamada dívida segue fora do teto de gastos, funcionando como um “aspirador” de recursos públicos e sem gerar retorno em investimentos para a população (como já afirmou o Tribunal de Contas da União – TCU). A auditoria é a ferramenta que pode acabar com o privilégio da dívida! Precisamos cobrar sua realização, pois é nosso direito saber quanto e a quem estamos pagando, já que são os gastos com o seu pagamento, os responsáveis pela escassez nas demais áreas! A Confederação Nacional de Municípios (CNM) avalia que o impacto do reajuste salarial anunciado por Bolsonaro seja de R$ 35 bilhões para as prefeituras, e a entidade não descarta questionar a decisão na Justiça. “Não tem um centavo do governo federal para pagamento do piso do magistério no Brasil. O dinheiro não é da União. É muito bom fazer favor com chapéu alheio”, afirmou o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski. A legislação determina que o reajuste de professores seja atrelado ao chamado “valor por aluno” do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), definido pelo Ministério da Educação. Nos últimos anos, a forma de calcular o reajuste dos professores se tornou motivo de contestação por parte da Confederação Nacional de Municípios (CNM), que defende que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) nos 12 meses anteriores seja usado para estimar o aumento. No início do mês, houve uma discussão se a nova lei do Fundeb, aprovada em 2020, anulou o critério aprovado em 2008 ou se havia a necessidade de regulamentação. Na semana passada, o próprio Ministério da Educação divulgou uma nota afirmando que o índice de reajuste reivindicado pelos professores não era mais condizente com o novo Fundeb. A manifestação do MEC causou uma reação do magistério, que pressionou o governo federal a garantir o reajuste de 33%. A Comissão de Educação da Câmara divulgou uma nota técnica argumentando que a regra da lei de 2008 precisa ser aplicada. O presidente da CNM avalia que Bolsonaro contrariou o entendimento jurídico da Advocacia Geral da União (AGU) por interesse eleitoral. “Vale a manifestação do MEC, com o parecer que veio da AGU, ou o Twitter do presidente? Como é que vamos trabalhar com a verba?”, questionou Ziulkoski. Da Redação Prefeitos & Governantes
Governo de São Paulo autoriza abertura de licitação para o Rodoanel Norte

O Governo de São Paulo publicou no último sábado (22), no Diário Oficial do Estado, o decreto que autoriza a abertura de licitação para a conclusão do trecho norte do Rodoanel Mario Covas. O investimento previsto na concessão é de R$ 3 bilhões. Pela publicação, a licitação na modalidade concorrência internacional para a concessão patrocinada dos serviços públicos de ampliação, operação, manutenção e realização dos investimentos necessários para a exploração do sistema rodoviário denominado “Lote Rodoanel Norte” deverá ser realizada pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo – Artesp. A previsão é que o edital seja publicado nos próximos dias. A concessão terá validade de 31 anos a partir da data de assinatura do contrato. “A concessão vai permitir a conclusão do Rodoanel Norte, que terá um papel importante para o crescimento econômico do Estado, redefinindo a plataforma logística de transportes e ampliando o escoamento da produção ao Porto de Santos”, afirma João Octaviano Machado Neto, secretário de Logística e Transportes. A empresa vencedora terá que concluir as obras físicas do trecho Norte, ampliando, assim, a malha rodoviária. Além disso, ela será responsável por administrar, operar e fazer a manutenção da via. O Trecho Norte está paralisado desde dezembro de 2018 e é o último pendente do sistema rodoviário. Ele possui 44 quilômetros de extensão no eixo principal, passando pelos municípios de São Paulo, Arujá e Guarulhos. Com a conclusão dessas obras, o Rodoanel terá 177 quilômetros de extensão, e fará a ordenação do trânsito de passagem pela Região Metropolitana, diminuindo congestionamentos e liberando a malha viária interna para o trânsito local. A modelagem inclui, entre outros destaques: novos mecanismos contratuais e inovações tecnológicas na prestação de serviços, tais como verificação de projetos por meio de empresa certificadora, utilização da metodologia “International Road Assessment Programme” e emprego de sistema de gerenciamento de obras por meio de “Building Information Model”, adoção de sistemática free flow em trecho do Sistema Rodoviário e utilização de mecanismo de compartilhamento de risco de demanda. ObrasA Secretaria de Logística e Transportes fez uma minuciosa análise técnica, jurídica e econômica dos contratos, levantando toda a documentação relacionada à obra, cruzando estas informações com vistorias periódicas aos 44 km do trecho norte. Paralelamente, o Governo de São Paulo contratou o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) para a realização de um laudo técnico e independente sobre o estado das obras. Da Redação Prefeitos & Governantes
Portaria atualiza valores do Piso Fixo de Vigilância Sanitária; saiba quanto seu Município vai receber

No início de janeiro, a Portaria 33/2022 atualizou, para o ano de 2022, os valores dos repasses de recursos financeiros federais referente ao Piso Fixo de Vigilância Sanitária (PFVisa), do Bloco de Manutenção das Ações e Serviços Públicos de Saúde para Estados, Distrito Federal e Municípios, destinados à execução das ações de vigilância sanitária, em função do ajuste populacional com base na população estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o ano de 2021. Diante disso, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) apresenta o cálculo do PFVisa, que leva em consideração o valor per capita para: – Estados: R$ 0,30 por habitante/ano ou Limite Mínimo de Repasse Estadual (LMRe), no valor de R$ 630 mil para unidades federadas, cujo valor per capita configurar um montante abaixo do LMRe, conforme o Anexo I desta Portaria;– Distrito Federal: R$ 0,90 por habitante/ano, composto por per capita estadual à razão de R$ 0,30, e per capita municipal à razão de R$ 0,60, disponível no Anexo I.– Municípios: será calculado mediante valor per capita à razão de R$ 0,60 por habitante/ano ou o Limite Mínimo de Repasse Municipal (LMRm), no valor de R$ 12 milopara os Municípios cujo valor per capita configurar um montante abaixo do LMRm, conforme o Anexo II. O valor relativo ao Finlacen-Visa, a ser repassado aos Laboratórios Centrais de Saúde Pública dos estados e Distrito Federal, está presente no Anexo III e o PFVisa a ser transferido ao INCQS/Fiocruz para aplicação no Laboratório de Saúde Pública, conforme o Anexo IV. Mais informações podem ser acessadas na Portaria 33/2022: Parte 2;Parte 3. Da Redação Prefeitos & Governantes
Siope: prazo para envio dos dados do 6º bimestre encerra dia 30 de janeiro

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) faz um alerta aos gestores municipais, que têm até o dia 30 de janeiro para transmitir e validar os dados do 6º bimestre de 2021 no Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope). O descumprimento dos prazos para envio dos dados bimestrais pode acarretar penalidades, como a inscrição do Município no Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (Cauc) e – consequentemente – o bloqueio do recebimento de transferências voluntárias do governo federal. A CNM reforça ainda que, em razão das alterações na Lei 14.113/2020 com a sanção da Lei 14.276/2021, é preciso acompanhar possíveis novas versões do Siope para que o lançamento das informações seja realizado da forma correta.Lembrando que, conforme noticiado pela CNM, segundo o entendimento do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), a ampliação do conceito de profissionais da educação somente tem vigência a partir da publicação da Lei em 28 de dezembro de 2021. Portanto, não há possibilidade de incluir no cômputo dos 70% do Fundeb, antes desta data, os profissionais da educação sem a formação exigida no art. 61 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Pedido de reconsideraçãoA CNM pediu que o Ministério da Educação (MEC) reconsidere posição do FNDE contra efeito retroativo da Lei de atualização do Fundeb, com base no entendimento de que a posição do FNDE viola os princípios da segurança jurídica, da anualidade orçamentária e do direito administrativo sancionador. Portanto, é preciso aguardar a resposta do governo federal em relação à possibilidade ou não de rever os registros no Siope desde o início de 2021, quanto aos profissionais da educação incluídos na parcela de 70% de recursos do Fundeb. Orientações – SiopeA CNM alerta que só é possível transmitir os dados do 6º bimestre de 2021 quando ocorrer o envio dos bimestres anteriores, pois é indispensável seguir a ordem cronológica de transmissão das informações de cada bimestre. Os gestores com dificuldade no acesso ao sistema em razão de instabilidade ou não liberação e envio de senha precisam entrar em contato com o FNDE por meio do Fale Conosco do Siope. Antes disso, a orientação da CNM é registrar e arquivar todas as tentativas – prints de tela, filmagem, e-mails ao FNDE – para comprovar possíveis entraves no cumprimento de envio dos dados dentro do prazo. Da Redação Prefeitos & Governantes
FPM: 3º decêndio de janeiro será creditado na sexta, 28

Os Municípios recebem na próxima sexta-feira, 28 de janeiro, o repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) referente ao 3º decêndio do mês, no valor de R$ 3.788.816.577,55, já descontada a retenção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Em valores brutos, incluindo o Fundeb, o montante é de R$ 4.736.020.721,94. A base de cálculo vai dos dias 11 a 20 do mês corrente. Esse decêndio geralmente representa em torno de 30% do valor esperado para o mês inteiro. De acordo com os dados da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), o 3º decêndio de janeiro de 2022, comparado com mesmo decêndio do ano anterior, apresentou um crescimento de 14,99% em termos nominais (valores sem considerar os efeitos da inflação). O acumulado do mês, em relação ao mesmo período do ano anterior, teve crescimento de 22,76%. De acordo com a área de Estudos Técnicos da Confederação Nacional de Municípios (CNM), houve “fatores não recorrentes”, como recolhimentos extraordinários que ajudaram a melhorar a arrecadação, por exemplo com o crescimento da arrecadação do Imposto de Renda e da Contribuição Social no ano passado. Isso explica o crescimento do FPM em 2021 e nestes primeiros decêndios. Segundo a área, é importante frisar que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do Brasil, fechou em 2021 em 10,06%. Em 2020, a inflação foi de 4,52%. Esse é o maior nível para um ano desde 2015, quando foi de 10,67%. Com isso, o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, orienta que é extremamente importante que os prefeitos estejam sempre em alerta, uma vez que os repasses podem sofrer variações ao longo do ano. A Confederação pede que os gestores tenham prudência e cuidado com a gestão das prefeituras, principalmente neste momento de instabilidade por conta da Covid-19. Confira o levantamento completo aqui. Da Redação Prefeitos & Governantes
Ranking de Competitividade dos municípios: desafios das cidades brasileiras

O Ranking de Competitividade dos Municípios é lançado anualmente pelo Centro de Liderança Pública (CLP) em parceria com a Gove e a Seall. Ele tem o objetivo de mostrar como a competição no setor público é um elemento fundamental à promoção da justiça, equidade e desenvolvimento econômico e social dos municípios para garantir serviços públicos de mais qualidade à população. No Ranking de Competitividade, é importante não apenas o resultado, mas também o sucesso em relação aos outros municípios. É por isso que, através de seus dados, a ferramenta possibilita observar como outros entes subnacionais se comportam, motivando o desenvolvimento de políticas cada vez mais replicáveis e de impacto. Neste artigo, produzido em parceria com o CLP, apresentamos os resultados do Ranking de Competitividade dos Municípios 2021, como ele pode ser utilizado para auxiliar os líderes públicos na melhoria da gestão pública local e quais são os desafios das cidades brasileiras a partir dos parâmetros ESG (ambiental, social e governança) e dos 17 objetivos do Desenvolvimento Sustentável definidos pela ONU. Entenda o que é uma gestão pública competitiva! A competitividade no mandato municipal Em um ambiente onde existe a competição saudável entre pessoas e organizações, é natural que ocorram maiores incentivos para a excelência de resultados, bem como para a inovação em instrumentos e métodos que possibilitem a superação de desafios. O setor privado é uma esfera social competitiva por natureza. Porém, o setor público seria, para alguns, um ambiente não competitivo. Sob essa perspectiva, justamente por não ser regido por leis de mercado, o setor público deveria ser guiado por critérios como justiça, equidade e promoção de desenvolvimento econômico e social, princípios que não são necessariamente os principais objetos-fins do setor privado. O Ranking de Competitividade dos Municípios surge a partir de uma visão diferente: a competição saudável no setor público, além de possível, é desejável. O Ranking de Competitividade dos Municípios permite que as prefeitas e prefeitos tenham um amplo mapeamento dos desafios, direcionando, de forma mais precisa, a atuação dessas lideranças municipais para planejamento e atuação daquilo que é prioritário. Dessa forma, o levantamento pretende ser uma ferramenta simples e objetiva para pautar a atuação dos líderes públicos brasileiros na melhoria da competitividade e da gestão pública local. Ou seja, os servidores têm à disposição um amplo mapeamento dos desafios, direcionando, de forma ainda mais precisa, metodologias para planejar, priorizar e executar políticas públicas. Na outra ponta, além de atrair novas empresas, também é uma ferramenta para cidadãos avaliarem e cobrarem de forma eficiente o desempenho dos políticos. Leia também: Ranking de Competitividade dos Estados: existe ESG no setor público? O Ranking de Competitividade dos Municípios Para adequar os pilares à realidade dos municípios brasileiros, mais focados nos serviços públicos entregues à população, o Ranking de Competitividade dos Municípios possui pilares diferentes do Ranking de Competitividade dos Estados. São 65 indicadores, distribuídos em 13 pilares temáticos e 3 dimensões consideradas fundamentais para a promoção da competitividade e melhoria da gestão pública das cidades brasileiras. A dimensão institucional analisa o nível de competitividade do ponto de vista da capacidade de uma região em criar as bases do desenvolvimento, seja do ponto de vista regulatório, do funcionamento eficiente da máquina pública, da boa gestão fiscal ou pela presença ativa da sociedade civil. Já a dimensão social leva em conta o nível de competitividade focando-se na capacidade de uma região em fornecer à população local condições básicas para o bem-estar e a qualidade de vida. Neste estudo, abordamos na ótica social os temas de saúde, educação, segurança, saneamento e meio ambiente. Por fim, a dimensão economia analisa o nível de competitividade olhando-se a capacidade de uma região em produzir bens e serviços, gerar emprego e renda, possuir uma economia inovadora e dinâmica, com bom ambiente de negócio, com infraestrutura básica para o desenvolvimento e uma mão de obra qualificada. Os pilares são: Sustentabilidade Fiscal; Funcionamento da Máquina Pública, Acesso à Saúde; Qualidade da Saúde; Acesso à Educação; Qualidade da Educação; Segurança; Saneamento; Meio Ambiente; Inserção Econômica; Inovação e Dinamismo Econômico; Capital Humano; Telecomunicações. Em sua segunda edição, foram avaliados os municípios brasileiros com população superior a 80.000 habitantes pela estimativa populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2019. Neste cenário, 411 cidades compõem o levantamento, correspondendo a 59,75% da população brasileira (126,52 milhões de habitantes). Em 2020, 405 municípios foram avaliados. Conheça os principais desafios das cidades brasileiras em 2020, segundo o Ranking de Competitividade dos Municípios. Em relação à primeira edição do estudo, foi acrescentado o pilar de Meio Ambiente, além dos indicadores de Qualidade da informação contábil e fiscal, Cobertura de saúde suplementar, Desnutrição na infância, Obesidade na infância, Emissões de gases de efeito estufa, Cobertura de floresta natural, Desmatamento ilegal, Velocidade do desmatamento ilegal e Áreas recuperadas. E quais são as cidades mais competitivas do Brasil em 2021? O município de Barueri (SP) se destacou como o mais competitivo do país, seguido por São Caetano do Sul (SP), Florianópolis (SC), São Paulo (SP), Vitória (ES) e Curitiba (PR). O município que mais cresceu em relação ao levantamento de 2020 foi Macaé (RJ), subindo da 264ª para a 133ª colocação. Em São Paulo, as cidades de Ourinhos e Mairiporã também apresentaram crescimento relevante. A primeira, foi da 148ª para a 84ª colocação, enquanto a outra foi da 269ª para a 210ª posição. Fora do eixo Sul-Sudeste, as cidades que mais apresentaram evolução são do estado de Roraima: Ji-Paraná, que saiu da 282ª para a 196ª, e Vilhena, que foi da 306ª para a 250ª posição. Por outro lado, as cinco piores cidades seguem localizadas no estado do Pará, respectivamente: Moju, Breves, Tailândia, Tucuruí e Cametá. O desempenho por regiões no Ranking de Competitividade dos Municípios 2021 Região Nordeste O município mais bem colocado do Nordeste é Recife (PE), na 55ª posição, seguido por Sobral (CE), que aparece na 83ª colocação João Pessoa (PB), antigo líder de desempenho da região Nordeste, sofreu a perda de 37 posições no ranking geral e ocupa agora a 3ª
Pernambuco publica edital para escolher projetos do arco metropolitiano e admite ‘arrodear’ área ambiental

Sem alarde, o governo do Estadode Pernambuco publicou, no Diário Oficial do Estado, na sexta-feira passada, 21 de janeiro, um aviso para que as empresas de engenharia apresentem, para a secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos, sugestões de projetos básicos para as obras do Arco Metropolitano, seja na região Sul do Estado ou região Norte. Não é a licitação em si das obras, é um projeto de estudo ainda. A obra de uma estrada obedece um projeto. É esse projeto que está sendo licitado. Com o projeto pronto é que vem a licitação da obra em si. O que mais chamou a atenção foi que, no edital de licitação para que empresas apresentem os projetos dos Arcos Sul e Norte, o projeto Norte não tem extensão, de um ponto a outro. Ou seja, porque agora não se parte mais de uma rota pré-estabelecida, que passava dentro da APA Aldeia-Beberibe. Agora, com a remodelação, a empresa vencedora vai apresentar o melhor caminho levando em conta não só a viabilidade financeira e a menor distância, mas também a preservação ambiental. “Passar por dentro (da Apa) deixou de ser a única opção. Vai ganhar a opção mais viavel. Construir por dentro com todos os requisitos ambientais pode ser mais caro que arrudear”, explica uma fonte governamental. No caso do lote 1, a data de apresentação das propostas ficou agenda para o dia 23 e fevereiro e o valor máximo aceito pleo projeto é R$ 3,8 milhões. No caso do lote 2, Sul, entre a BR-408 e BR 101-Sul, a apresentação das proposta foi marcada para 24 de fevereiro. O valor máximo que uma empresa pode pedir é R$ 4 milhões pelo projeto. Da Redação Prefeitos & Governantes
Município licita transporte, hospedagem e alimentação de pacientes enviados a Campo Grande

O município de Cassilândia, distante 430 quilômetros de Campo Grande, abriu licitação para custear hospedagem de pacientes na Capital. O aviso de pregão presencial foi publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira (24). Conforme o edital, o objetivo é contratar serviços especializados e contínuos de hospedagem com pernoite, alimentação e transporte de pacientes enviados pela Secretaria Municipal de Saúde para atendimento médico na Capital. A sessão será aberta no próximo dia 7 de fevereiro, às 9h30. O edital e seus anexos encontram-se disponíveis aos interessados gratuitamente no site www.cassilandia.ms.gov.br. Para outras informações, a coordenadoria de licitações de Cassilândia fica na Rua Domingos de Souza França, nº 720, Centro. Da Redação Prefeitos & Governantes