MS: Governo recebe prefeitos eleitos e reafirma parceria para levar investimentos aos municípios

Com foco em uma gestão municipalista, que busca atender o cidadão, o governador Eduardo Riedel recebeu 78 prefeitos eleitos e reeleitos do Estado. O objetivo do encontro foi reafirmar a parceria e o compromisso com todas as cidades nos investimentos em infraestrutura, saúde, educação e demais setores, além de “abrir as portas” do Estado aos gestores. O evento ocorreu no auditório da SETDIG (Secretaria Executiva de Transformação Digital), em Campo Grande. O governador recebeu um grupo de 33 prefeitos de manhã e mais 45 no período da tarde. Apenas Campo Grande ficou de fora porque o município ainda está em período eleitoral, devido o segundo turno. “Este é o nosso primeiro ato com os prefeitos eleitos e reeleitos. Resolvemos neste momento reunir todos, ao invés das agendas individuais até para que todos possam se conhecer. O estado vai continuar sendo parceiros das 79 cidades, com investimentos nos diversos setores. Temos um volume robusto de obras nos municípios, desde o maior até os menores”, afirmou o governador. Riedel ressaltou que as políticas públicas do Estado são mais eficientes quando são feitas em parceria com os municípios e que, portanto, é fundamental “estreitar esta relação” para dar o melhor resultado ao cidadão. Para isto garantiu que vai dar sequências nas obras e investimentos. “Nesta gestão municipalista, lançamos o programa MS Ativo, que além de manter as prioridades de demandas da infraestrutura, também avança em três grandes áreas na saúde, educação e assistência social, onde a parceria do Estado com o município é fundamental”. Durante o evento os prefeitos foram convidados para o seminário promovido pelo Governo do Estado e Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) nos dias 4 a 6 de novembro, em que serão debatidos projetos e ações importantes em áreas específicas, como segurança, saúde, educação, para aprofundar os dados em relação as parcerias entre o Estado e municípios. Encontro Esta primeira recepção aos prefeitos eleitos foi bem recebida pelos gestores, que reconheceram a dedicação do Governo do Estado em fortalecer esta parceria, que é fruto da atual gestão municipalista. “Parabenizar o governador por receber já os prefeitos eleitos e reeleitos para dar boas-vindas e apresentar o time do Estado. Momento importante para poder aproximar os prefeitos do Governo do Estado, depois do fim da disputa eleitoral”, afirmou Valdir Couto Júnior, presidente da Assomasul. Ao final de cada encontro, o governador reforçou a importância dos prefeitos manterem o “equilíbrio fiscal” durante a gestão. Também fez questão de entregar a cada um o “Manual de Transição Municipal”, produzido pelo Ministério do Planejamento e Orçamento. O secretário Eduardo Rocha, chefe da Casa Civil, afirmou que foi uma grande oportunidade para promover a integração entre os gestores. “Chamamos todos os prefeitos eleitos e reeleitos para uma conversa. O governador apresentou os secretários e toda dinâmica do Estado. Todos gostaram do modelo. Ainda ganharam uma cartilha sobre transição com tudo que é necessário para um gestor levantar sobre seu município. Para saber sobre funcionários e a situação econômica da cidade” Fonte: Governo de MS
MB e GV Angels criam parceria para investimentos de R$ 50 milhões em startups por meio de tokens

Recurso será usado para acelerar crescimento de empresas em diversos estágios de desenvolvimento O Mercado Bitcoin (MB), maior plataforma de ativos digitais da América Latina, e o GV Angels, primeira rede alumni de investidores-anjos do Brasil, formalizaram uma parceria inédita para viabilizar investimentos de até R$ 50 milhões em startups em diversos estágios. O valor é o mesmo já injetado pelos componentes do GV Angels em cerca de 50 empreendimentos desde sua inauguração, em 2017, e nove exits bem-sucedidos. A forma de investir será tão inovadora quanto as startups que passaram pela curadoria do GV Angels: caberá ao MB estruturar e comercializar tokens, ao custo de R$ 50 mil a R$ 200 mil cada, exclusivamente à base da rede de alumini. Os compradores, por sua vez, poderão distribuir o equivalente do valor de seus tokens entre as empresas selecionadas e curadas pelo GV Angels – aproximadamente 150 empreendimentos poderão ser contemplados. A estruturação da tokenização será feita em diversas etapas a serem definidas em breve por MB e GV Angels. “Acreditamos na tokenização como instrumento de desburocratização e aceleração de negócios, e não poderíamos estar mais satisfeitos em contribuir com o GV Angels no fomento ao empreendedorismo brasileiro”, afirma Roberto Dagnoni, CEO do grupo 2TM e presidente do Conselho do MB. O token permite ao investidor-anjo diversificar seu portfólio de maneira mais simples e rápida, com custos mais baixos em relação aos processos tradicionais de investimento, explica Mike Ajnsztajn, co-founder e presidente do GV Angels. “A simplificação e o barateamento das operações permitem democratizar o acesso a quem deseja fazer parte do ecossistema de investimento anjo, sem onerar os interessados”, afirma. O modelo criado por GV Angels e MB combina descentralização financeira com o poder do capital intelectual de mais de 300 executivos c-level, que identificam oportunidades promissoras e proporcionam suporte estratégico e operacional para acelerar o crescimento das startups. Este modelo de capital intelectual descentralizado demonstra a eficácia de unir mentes brilhantes em um ecossistema colaborativo, promovendo inovação e sucesso empresarial de maneira impactante. “O mercado de venture capital no Brasil se ajustou, e o momento é extremamente favorável para investir e acelerar startups. Aproveitar essa janela de oportunidade permitirá colher excelentes resultados financeiros e contribuir para a construção de negócios disruptivos”, completa Ajnsztajn. O aporte tokenizado oferece uma vantagem extra em relação aos processos convencionais de investimento anjo: a flexibilidade de ceder ou transferir, todo ou parte, do token entre os participantes do GV Angels. Todas as transações serão registradas na rede blockchain, eliminando o risco de fraudes e garantindo transparência às operações. A parceria também prevê a conexão das empresas listadas no MB Startups (plataforma de equity crowdfunding do MB) com o GV Angels, ampliando a conexão das startups inovadoras com potenciais investidores. Fonte: UOL
EBSE acorda com inovação e fecha parceria para integrar inteligência artificial em processo de soldagem de revestimentos

A centenária EBSE, maior caldeiraria privada do Brasil, está apostando no uso de inteligência artificial (IA) para abrir novas janelas de oportunidades. A companhia planeja entrar no segmento de cladeamento – técnica utilizada para a colocação de revestimentos metálicos com a finalidade de controle de corrosão. Para isso, a empresa fechou uma parceria estratégica com a ArcDynamics e a Dobslit para incorporar IA em seus processos de soldagem de revestimentos. O objetivo é integrar a expertise técnica e acadêmica da ArcDynamics com as avançadas capacidades de processamento de imagem e ruído da Dobslit, prometendo transformar o mercado de cladeamento. “Acreditamos que a implementação dessa nova tecnologia nos propiciará ofertar um pacote cada vez mais completo de Engenharia de Soluções, aprimorando continuamente o alto nível de eficácia, confiabilidade e qualidade de nossos produtos, em especial para atendimento dos setores nuclear, energias renováveis e óleo e gás”, disse o diretor superintendente da EBSE, Marco Danemberg. Já o sócio diretor da ArcDynamics, Daniel Adolpho, explicou que equipamentos de soldagem da EBSE serão convertidos em maquinário de cladeamento e ganharão uma inteligência artificial que será capaz de analisar imagens e ruídos, de forma a elevar ainda mais a qualidade e a confiabilidade dos produtos oferecidos pela EBSE. “Nos próximos meses, concluiremos a versão física do equipamento, provavelmente até o final do ano. Em seguida, integraremos nossa tecnologia de controle e a inteligência artificial desenvolvida pela Dobslit”, contou Adolpho. Para começar nossa entrevista, poderia comentar um pouco sobre como é a atuação da ArcDynamics? Daniel – A ArcDynamics foi fundada há cerca de 23 anos com o propósito inicial de fornecer serviços de assistência técnica para equipamentos de soldagem dos principais fabricantes globais. Com o tempo, desenvolvemos uma musculatura técnica e acadêmica muito relevante. Iniciamos a reparação de equipamentos especiais de soldagem de revestimento, também conhecida como cladeamento, para a empresa americana Arc Specialties. Com nossa experiência acumulada, começamos a desenvolver nossos próprios equipamentos de soldagem, incluindo sistemas orbitais com integração de células robotizadas, entre outros. Como surgiu a parceria com a Dobslit? Daniel – Sempre acreditamos que a inovação tecnológica é o pilar fundamental de qualquer empresa. Hoje, nenhuma disciplina existe isoladamente. A soldagem sozinha, por exemplo, é muito vulnerável. O que diferencia o equipamento brasileiro de soldagem de um estrangeiro? Todos fundem metal, mas o verdadeiro diferencial está no valor agregado pelo uso da tecnologia. Ao unirmos nosso conhecimento e experiência com a expertise em IA de uma empresa como a Dobslit, oriunda da ciência da computação e da tecnologia aplicada, os benefícios são significativos. Combinamos nosso know-how em soldagem de revestimento com capacidades avançadas de processamento de imagem e ruído da Dobslit. Isso permite aplicar uma inteligência ao processo de soldagem que anteriormente não era possível. Por exemplo, muitas empresas realizam soldagem de revestimento de forma puramente dependente de operadores, utilizando mesas rotativas ou não. No nosso caso, oferecemos à Dobslit conhecimentos científicos específicos sobre a ciência da soldagem. Por sua vez, a Dobslit utiliza IA para processar imagens e ruídos, determinando o que constitui um bom cordão de solda. Qualquer desvio desses padrões é verificado, revisado ou inspecionado. Dessa forma, incorporamos inteligência ao processo de soldagem que antes não existia. E como nasceu o projeto na EBSE, fruto dessa parceria entre ArcDynamics e Dobslit? Daniel – A EBSE é uma empresa centenária que estava trabalhando internamente para desenvolver processo de cladeamento. É uma companhia forte, com máquinas bem pesadas, muita tradição no mercado, mas ainda não tinha experiência em soldagem de revestimento, para atuar em escala. Por isso, fomos convidados para estabelecemos uma parceria estratégica, onde a EBSE, a partir de seu know-how em soldagem e potencial fabril, fez um acordo de desenvolvimento de tecnologia com a ArcDynamics – que é reconhecida por seu conhecimento e expertise global em soldagem de revestimento. Inicialmente, nosso objetivo era adaptar equipamentos de soldagem para cladeamento. No entanto, fomos além, integrando também inteligência artificial ao processo, ao trazer a Dobslit para esse projeto. Danemberg – A EBSE, atenta às exigências de um mercado cada vez mais competitivo, contemplou como uma das metas no Planejamento Estratégico de 2024, a necessidade de aplicação da IA em seus processos internos, com alguns projetos já em andamento. No que tange ao Projeto de Cladeamento, buscamos somar a expertise acadêmica e tecnológica da ArcDynamics e Doblist, o que representa um marco importante para a nossa Empresa, por meio do desenvolvimento de um produto com alto valor agregado, que possibilitará ingressarmos no seleto mercado de cladeamento com uma tecnologia de ponta. Em que fase está o desenvolvimento desta tecnologia? Daniel – Atualmente, estamos concentrados na pesquisa, desenvolvimento e inovação, especialmente na integração da IA. Quanto à conversão de equipamentos de soldagem para cladeamento, já possuímos um histórico positivo com outras empresas. Nos próximos seis meses, iniciaremos os primeiros pilotos na EBSE. As principais empresas e fabricantes de equipamentos para óleo e gás dependem da tecnologia de soldagem de revestimento, um mercado bilionário no qual a EBSE agora entrará com conhecimento extremamente relevante. Quais serão os próximos passos? Daniel – Nos próximos meses, concluiremos a versão física do equipamento, provavelmente até o final do ano. Em seguida, integraremos nossa tecnologia de controle e a inteligência artificial desenvolvida pela Dobslit. Com esse novo equipamento de cladeamento em mãos, quais são os resultados que a EBSE poderá alcançar? Danemberg – Acreditamos que a implementação dessa nova tecnologia nos propiciará ofertar um pacote cada vez mais completo de Engenharia de Soluções, aprimorando continuamente o alto nível de eficácia, confiabilidade e qualidade de nossos produtos, em especial para atendimento dos setores nuclear, energias renováveis e óleo e gás. Estamos trabalhando com foco em obtermos os resultados concretos desta parceria nos próximos meses e, confiantes que, em breve, a EBSE se tornará um player de destaque no mercado de cladeamento. Daniel – A EBSE se tornará um player de destaque no mercado de peças bimetálicas, compostas por aço-carbono e superliga de níquel. Isso beneficiará a empresa na ampliação de seus negócios em setores como nuclear, novas energias, óleo e gás, e captura de carbono, proporcionando à empresa um domínio tecnológico inovador que certamente a colocará numa posição ainda mais diferenciada no mercado. A inteligência artificial desempenhará um papel crucial ao apoiar a atividade humana. Em nosso caso, ela melhorará a qualidade das peças fabricadas e aumentará a
Acordo sobre cibersegurança vai ter agência estatal com parceria privada

O Fórum Econômico Mundial (WEF, sigla em inglês) identifica a segurança cibernética como um dos 10 principais riscos globais (setor público e setor privado). Os ataques cibernéticos dobraram globalmente desde a pandemia. Os ataques estão se tornando cada vez mais sofisticados. O custo médio de uma violação de dados para uma instituição governamental em 2020 foi de US$ 4,441 milhões (aproxmadamente R$ 24 milhões). O Brasil tem um alto nível de digitalização, mas precisa amadurecer em segurança cibernética. Esses são alguns dos dados apresentados pelos participantes de uma audiência pública sobre os riscos internacionais à segurança digital, promovida pela Subcomissão Permanente de Defesa Cibernética. A subcomissão, que funciona no âmbito da comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), foi criada por iniciativa do senador Esperidião Amin (PP-SC) para acompanhar a política pública relacionada à defesa cibernética e sugerir propostas. Para Amin, o Brasil já está atrasado em relação a esse tema e é necessário que o Executivo conduza ações para prevenir e combater os riscos de ataques que podem afetar os bancos, o sistema financeiro, o sistema de infraestrutura como logística, hidrelétricas e energia, entre outros alvos potenciais. Amin defende a criação de uma agência governamental, e o compartilhamento de experiências. — Isso é uma coisa muito séria, trata-se de quase 14% de prejuízo que os países estão tendo no mundo, e o Brasil faz parte do mundo e desses países, prejuízo à economia, sem contar os transtornos que podem acontecer no sistema de saúde, por exemplo. A Inglaterra já foi alvo disso. E outros países também já foram alvo, tanto no sistema de educação, como em infraestrutura e logística. Este é o nosso aprendizado e pretendemos, até o fim do ano, ter a política pública brasileira avaliada e a proposta apresentada. Governança Santiago Paz, especialista setorial em Segurança Cibernética, destacou o papel da governança nacional e a contribuição de Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e de agências de países da América Latina, dos Estados Unidos e da Europa. Nesse sentido, Santiago apontou o IFX, um provedor de serviços de nuvem com atividades em mais de 17 países latino-americanos. Ele também citou a NIS2, a normativa europeia de cibersegurança, que começou no fim de 2022 e tem que ser adotada agora, neste ano, por todos os países da Europa. Além de mencionar as boas experiências desenvolvidas na Austrália e em Israel. Entre as ações de países com maturidade nessa área, o especialista apontou que a maioria das estratégias mais modernas consideram a segurança cibernética como um habilitador para a prosperidade econômica, parcerias público-privadas como um ponto-chave, a promoção do setor local, e a cooperação internacional. — A Europa começou criando um centro de resposta para governo, um centro de resposta de internet, muito parecido com o Brasil, especializado na parte de saúde, setor financeiro — sempre foi muito líder nessa área de segurança — e uma vez que criaram todos os desenvolvimentos necessários, encontraram os problemas de governança. É uma primeira fase, com foco no modelo institucional e desenvolvimento no modelo de governança, a partir da capacidade normativa, dos padrões técnicos, e um ponto muito importante é o fortalecimento do capital humano. Ameaça Jorge Blanco, diretor de Segurança da Informação (Ciso) e representante do Google, alertou no debate que o status do Brasil como um poder global de influência, e a maior economia da América do Sul, trouxeram a atenção de ciberespiões. — Na medida que o Brasil continua a crescer em significância econômica e geopolítica, vai permanecer um alvo para vários atores com diversas motivações. Esse cenário é uma arena complexa, desenvolvida e expandida ao longo dos anos pela convergência de ameaças globais e locais. De acordo com Blanco, para salvaguardar as empresas e os usuários brasileiros, é importante ter uma tendência proativa para a segurança digital. Ele relembrou o ataque cibernético ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) em novembro de 2022, e recomendou planos coordenados de forma centralizada, além de investimento em profissionais e em educação de cibersegurança. — A Google oferece nossos princípios centrais e recomendações para todas as organizações, incluindo governos, para desenvolver uma postura robusta seguindo os princípios que nós também tomamos para a segurança interna. O primeiro passo é criar uma estratégia de cibersegurança. Quase todo mundo usa a internet e tecnologia para se comunicar, fazer negócios e aprender. E, se não me engano, no Brasil, estamos falando de 150 milhões de usuários de internet. O governo tem a obrigação de aumentar a conscientização do público, campanhas públicas para empoderar seus cidadãos e serviços providos por agências de cibersegurança. Na medida que vocês constroem seu programa de cibersegurança, haverá oportunidades para regular. Padrão Rafael Gonçalves, representante de Trellix, empresa privada de segurança cibernética, apresentou como maior desafio para as empresas o alto volume de eventos e a escassez de pessoas. Somando a isso a falta de mão de obra qualificada. O executivo ilustrou o problema com um estudo da PUC Campinas demonstrando que há um déficit de 500 mil pessoas capacitadas em tecnologia, das quais 140 mil, ou boa parte disso, são necessárias em cibersegurança. Segundo ele, é necessária não só a integração de múltiplos sistemas, mas interconectar qualquer um deles, independentemente da plataforma ou do fabricante dessa tecnologia. — [Essa é] A importância da criação de uma agência que possa olhar para a sibersegurança, coordenar, padronizar, eu diria que ela é indispensável e urgente. A gente percebe uma falta de padrão, muitas vezes uma falta de priorização naquilo que seria o processo básico de padronização e proteção das empresas, não somente do setor público, muitas empresas do setor privado sofrem do mesmo problema, talvez até uma situação cultural que a gente percebe diluída, mediante a ocorrência de uma situação, de uma ocorrência de um incidente cibernético. No mesmo sentido, o senador Sérgio Moro (União-PR) ressaltou o desafio da criação de um órgão que possa lidar com diferentes demandas específicas, como a Segurança Nacional. — Eu creio que não existe aí uma controvérsia sobre a oportunidade, a necessidade de criação
Parceria entre Seduc e Unit favorecerá atividades de participação política a escola da rede estadual de ensino

Sete universitários que desenvolvem projetos de extensão foram contemplados com bolsas de estágio para continuarem com o projeto em escolas públicas Uma parceria entre a Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seduc) e a Universidade Tiradentes (Unit), campus Farolândia, em Aracaju, vai possibilitar que sete universitários do curso de Direito da instituição continuem desenvolvendo projetos de extensão com a temática de participação política em escolas da rede pública estadual de ensino. O anúncio da oferta de bolsa de estágio para os sete estudantes de Direito, como premiação pelo trabalho desenvolvido durante o programa de Práticas Inovadoras de Pesquisa e Extensão (Pipex), promovido pela Unit. O secretário da Educação e da Cultura em exercício, Marcel Resende, participou do anúncio e lembrou o quanto é importante promover uma escola cidadã por meio da política. “A política é fundamental porque discute a cidadania, todas as questões sociais e econômicas e é inerente a ao ser humano, é inerente à participação em sociedade e comunidade. Esse tema é importante e parabenizo de forma entusiasmada os alunos e professores”, afirmou, ao informar que a Seduc mantém parceria com a Universidade Tiradentes e a Universidade Federal de Sergipe (UFS) para alinhar pesquisas e atividades em escolas da rede pública estadual de ensino. Metodologia A iniciativa partiu de um projeto de extensão desenvolvido pelos universitários Felipe de Melo Costa, Matheus Silveira Garcia, Elllen Yasmim, Maria Eduarda Doria, Maria Clara Tavares, Cynthia Azevedo e Caroline Aguiar, sob a orientação do professor Francisco Spinoza, que promoveram uma dinâmica com estudantes do Centro de Excelência José Carlos de Sousa e do Colégio de Ciências Pura e Aplicada (CCPA), ambos em Aracaju. Os estudantes das escolas puderam formular propostas de políticas públicas para a melhoria da sociedade em que vivem. O resultado gerou um diálogo continuado nas escolas e mais alunos procuraram o cartório eleitoral para retirar o título de eleitor. “As propostas da escola pública foram fantásticas porque são mais sociais e envolveram a sociedade como um coletivo”, disse o universitário Matheus Silveira Garcia. Por conta desses resultados, os sete alunos foram contemplados com bolsas de estágios da Seduc com a finalidade que continuem os trabalhos junto ao Departamento de Apoio ao Sistema Educacional da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura. Para Felipe de Melo Costa, também participante do projeto de extensão, a experiência consagrou-se em momentos de cidadania por estimular que os alunos discutissem política e, por consequência, tirassem o título de eleitor. “Foi uma experiência muito bacana porque estamos perto de uma eleição e sequer os estudantes tinham título. A política deve ser debatida para contribuir com a sociedade, deve motivar a participação e a escolha sem fanatismo. A política deve ser introduzida em todas as escolas”, argumentou Felipe de Melo Costa. O professor e coordenador de Pesquisa e Extensão da Unit/Aracaju, Marcos Wandir, destacou que a instituição vem ampliando o leque de parcerias com instituições públicas e privadas, justamente para pôr em prática projetos de extensão que vão além da sala de aula. “10% da carga-horária dos nossos cursos estão voltados para a extensão. São projetos que são feitos fora da universidade, cujos protagonistas são os alunos e hoje é um dia importante de homenagens. A gente só tem que agradecer aos alunos que toparam participar da resolução dos problemas da sociedade”, afirmou. Fonte: SEDUC
Ceará garante investimentos de US$ 10 bilhões em Hidrogênio Verde na ZPE, com parceria em Roterdã

Em busca de mais investimentos para o Ceará e visando construir um futuro sustentável, o governador Elmano de Freitas deu início à agenda oficial da II Missão Internacional do Consórcio Nordeste em Roterdã, na Holanda. Os compromissos na Europa têm como objetivo discutir questões ambientais e climáticas cruciais para o desenvolvimento sustentável da região Nordeste. Participando do World Hydrogen 2024 Summit, reconhecido como o maior encontro global sobre hidrogênio e sua cadeia de valor, Elmano enfatizou a importância deste momento para o Nordeste. “Estou muito orgulhoso de participar deste encontro do Consórcio Nordeste, com o apoio da Apex. Ficamos muito felizes por termos construído esta participação, esta missão dialogada, um diálogo muito intenso entre o Governo Federal e os governos estaduais. Vamos discutir vários interesses do Nordeste nesta missão, como o Fundo Caatinga ou a apresentação do Nordeste como um grande polo mundial de transição energética”, ressaltou o governador. Com um grande potencial para a produção de Hidrogênio Verde, o Ceará já assinou 36 Memorandos de Entendimento (MoU) para a implantação de projetos de hidrogênio e amônia verde no Estado. Além disso, seis pré-contratos já foram firmados, correspondendo a investimentos de aproximadamente US$ 10 bilhões, em uma área já reservada, no Setor 2 da ZPE Ceará, com mais de 300 hectares. Reunião com KLM Continuando a agenda na Holanda, o chefe do Executivo Cearense se reuniu com a diretoria da companhia aérea KLM. O objetivo foi discutir projetos e possíveis parcerias entre o Governo do Estado e a KLM. A empresa aérea já operou no Estado, com três frequências semanais, conectando Amsterdã a Fortaleza, mas interrompeu suas operações no Ceará durante a pandemia. Fonte: FOCUS.jor