Produtores rurais pequenos possuirão novo prazo para renegociar dívidas

Prazos anteriores acabaram em dezembro de 2022 Para a quitação com descontos e o parcelamento de dívidas rurais de diversos tipos, o Projeto de Lei 1725/24 prevê a reabertura de prazo de renegociação até 31 de dezembro de 2025. Os prazos anteriores acabaram em dezembro de 2022. Segundo o texto do relator, deputado Doutor Luizinho (PP-RJ), as negociações, seja por meio de bancos públicos, fundos ou Procuradoria-Geral da União (PGU), dependerão de disponibilidade orçamentária. Nas principais modalidades de renegociação anteriormente previstas pela Lei 13340/16, o texto utiliza classificação de mini e pequenos produtores rurais aprovada em 2011 pelo Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). A classificação considera mini produtor rural aquele com faturamento anual de até R$ 240 mil e o pequeno com até R$ 2,4 milhões. Doutor Luizinho incluiu ainda nessa lei autorização para a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) usarem os mesmos parâmetros dela para renegociar, até 31 de dezembro de 2025, dívidas vencidas referentes a lotes em perímetros destinados à produção com irrigação. Recompra de açõesEm relação aos fundos de financiamento da Amazônia (Finam) e do Norte (Finor), o relator permite às empresas com ações nas carteiras desses fundos recomprarem esses títulos com as mesmas condições de desconto utilizadas perante esses fundos para quitar dívidas anteriores. Esses fundos foram criados na década de 1970 para financiar empresas agropecuárias nessas regiões por meio de empréstimos garantidos por títulos privados dos interessados (debêntures), inclusive aqueles que puderam ser convertidos em ações da empresa. Em alguns casos, o Finor e o Finam se tornaram então acionistas dos seus devedores. BNDESQuanto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o relator autoriza o banco a realizar acordos de renegociação extraordinária de dívidas de micro, pequenos e médios produtores rurais nas áreas da Sudene e da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). A renegociação poderá ocorrer em até três anos após a publicação da lei oriunda do PL 1725/24. TaxistasEspecificamente para taxistas, o relator cria uma linha de crédito a ser regulamentada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) a fim de financiar a compra de carro novo nacional com garantia do Fundo Garantidor de Operações (FGO) e alienação fiduciária do veículo. Segundo o texto, além dos veículos poderão ser financiados ainda o seguro inicial dos bens e os itens para carregamento da bateria de veículos movidos por energia elétrica se for o caso. O relator propõe que os seguintes segmentos possam atuar como agentes financeiros para conceder o crédito com garantia: Fonte: Agência Câmara de Notícias
MP inaugura crédito orçamentário para dar suporte aos produtores do RS na contratação do seguro rural

Recursos também serão destinados à recuperação da infraestrutura da Embrapa no estado O Congresso Nacional analisa medida provisória (MP 1246/24) que abre crédito extraordinário de R$ 230,9 milhões no Orçamento de 2024 para despesas com a contratação de seguro rural pelos produtores do Rio Grande do Sul atingidos pelas enchentes no estado. O seguro é para a safra 2024/2025, e o apoio é necessário, segundo o Poder Executivo, porque o evento climático impactou a produtividade de diversas lavouras. “Uma adequada gestão de riscos pode afetar positivamente a estabilidade da renda do produtor e sua permanência na atividade, e o seguro rural aparece como um importante mecanismo de mitigação de riscos e proteção da renda, atuando no sentido de amenizar as perdas e possibilitar a recuperação da capacidade financeira do produtor”, explica a mensagem que acompanha a medida. EmbrapaUma parcela dos recursos também será usada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para recuperação de sua infraestrutura de pesquisa no estado. A empresa vai atuar na execução do plano emergencial para recuperação agroprodutiva sustentável do Rio Grande do Sul. As ações estão focadas em 8 eixos: Os recursos vão sair do superávit financeiro da União apurado em 2023 e não têm impacto nas metas fiscais do governo por causa do decreto de calamidade pública no estado editado em maio. Próximos passosA MP será analisada pela Comissão Mista de Orçamento e, em seguida, pelos Plenários da Câmara e do Senado. Saiba mais sobre a tramitação de medidas provisória Fonte: Agência Câmara de Notícias
Vice-governador visita cooperativa de produtores de leite em Catolé do Rocho e evidencia investimentos do Governo na agricultura familiar

O vice-governador da Paraíba, Lucas Ribeiro, visitou a Cooperativa dos Produtores de Leite e Derivados de Catolé do Rocha (Catoleite), que recebeu um investimento de mais de R$ 762 mil por meio do Projeto Cooperar/PB Rural Sustentável, destinados a melhorias na infraestrutura da cooperativa e modernização dos equipamentos, possibilitando ampliação da produção. Durante a visita, o vice-governador destacou a importância dos investimentos do Governo na agricultura familiar, ressaltando que ações como essa fortalecem a economia local e garantem melhores condições de trabalho e produção para as famílias envolvidas. “Estamos comprometidos em apoiar iniciativas que promovem o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida dos nossos produtores. Esse investimento, assim como outros que temos realizado através do Cooperar, PB Rural Sustentável, do Procase, do Incluir PB, caminham nessa direção”, afirmou Lucas Ribeiro. O coordenador do Projeto Cooperar, Omar Gama, que acompanhou a visita junto ao vice-governador, enfatizou o impacto positivo do investimento. “Com esse apoio, a Catoleite poderá aumentar significativamente sua produção, elevando a renda dos agricultores familiares e contribuindo para a segurança alimentar da região”, destacou. Por sua vez, o presidente da Catoleite, Manoel Pedro, expressou sua gratidão e entusiasmo com a nova fase da cooperativa. “Este investimento chega em um momento muito necessário. Com a modernização e ampliação das operações, podemos atender a um número maior de famílias e expandir nossa presença no mercado. Agradecemos esse apoio do governo que vai possibilitar a gente dobrar a capacidade de produção”, comentou. Atualmente a cooperativa possui 42 sócios, com cerca de 80% agricultores familiares. Além dos sócios formais, mais 84 produtores fornecem leite para a cooperativa. São cerca de 2.171 famílias atendidas diariamente com o leite produzido pela Catoleite. Com o novo contrato firmado, esse número deverá aumentar para 4.088 famílias, reforçando a importância da cooperativa para a região. Fonte: Governo da Paraíba