Editais do Programa Cultural Murilo Mendes entram na reta final para se inscrever

A Prefeitura de Juiz de Fora informa que o prazo de inscrição para os três editais do Programa Cultural Murilo Mendes termina no próximo dia 31, quarta-feira. As regras de participação e os anexos estão disponíveis no link. O Programa Cultural Murilo Mendes busca fomentar ações e iniciativas artístico-culturais, individuais ou coletivas, promovidas por agentes culturais do município. Eventuais dúvidas sobre o processo devem ser encaminhadas por meio de mensagem para o WhatsApp (32) 98447-0403. Para concorrer ao fomento do programa, artistas, produtoras e produtores culturais da cidade devem obrigatoriamente estar inscritos no Cadastro Municipal de Agentes Culturais de Juiz de Fora (CAD Cultural) também até o dia 31 de julho. Basta acessar o link, preencher o formulário e anexar a documentação solicitada. Fonte: Prefeitura Juiz de Fora
Fundo Clima é utilizado por programa do governo que deve gerar até US$ 20 bi em aplicações verdes

Serão financiados projetos em industrialização verde, biocombustíveis, recuperação de áreas degradadas, entre outros da agenda de transformação ecológica O governo federal prevê que a primeira linha do programa Eco Invest Brasil, que usa recursos do Fundo Clima, gere até US$ 20 bilhões (cerca de R$ 110 bilhões) em investimentos verdes no país. A estimativa foi confirmada pelo secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron. Com regulamentação publicada neste mês, a linha funcionará da seguinte maneira: instituições financeiras montarão portfólios de projetos sustentáveis e apresentarão ao Ministério da Fazenda; os selecionados receberão recursos do Fundo a juro baixo, mas em contrapartida terão de captar dinheiro no exterior para complementar o funding do projeto. A ideia da Fazenda é utilizar entre US$ 1 bilhão e US$ 2 bilhões do Fundo Clima neste edital, com juro de 1% ao ano. O restante do dinheiro poderá ser captado via mercado de capitais, operação de crédito bancário ou outra modalidade. Este tipo de iniciativa é conhecida como “blended finance”. “É uma forma de fomentar maior integração das empresas brasileiras com o mercado internacional, atraindo poupança externa para financiar essa agenda de transição ecológica”, disse Ceron. Serão financiados projetos em industrialização verde, biocombustíveis, recuperação de áreas degradadas, entre outros que se enquadram na agenda de transformação ecológica implementada pela gestão federal. O governo abriu uma janela de 60 dias para a apresentação dos portfólios pelas instituições. O critério de seleção de projetos é alavancagem — ou seja serão escolhidos aqueles que captarem mais recursos no exterior em proporção ao demandado do Fundo Clima. O índice mínimo estabelecido pelo edital é “seis”: assim se uma instituição pedir US$ 100 bilhões do Fundo, por exemplo, teria de captar US$ 600 bilhões no exterior. O patamar máximo estabelecido é de “vinte”, cenário em que, a cada US$ 100 bilhões de recursos do Fundo a 1% de juro, a instituição deveria captar US$ 2 bilhões. Neste exemplo, o dinheiro público representaria cerca 5% do funding do projeto. A Fazenda projeta que o leilão fique em um “meio-termo”, por volta de “dez”, o que representaria, num cenário de utilização de US$ 2 bilhões do Fundo Clima, a geração de US$ 20 bilhões em investimentos verdes no país. “É um volume expressivo, cuja maior parte viria do exterior. Este funding externo complementa a poupança doméstica e os recursos disponíveis para o financiamento deste ciclo produtivo voltado à transformação ecológica, que é um movimento agressivo e vai exigir muitos investimentos”, disse. O Fundo Clima, em abril, chegou a R$ 10,4 bilhões, contando com parte dos recursos da captação feita pelo Ministério da Fazenda, em novembro de 2023, a partir da emissão de US$ 2 bilhões em títulos soberanos sustentáveis no mercado internacional. Novas linhas do Eco Invest A linha de blended finance é primeira de quatro a serem regulamentadas no âmbito do Eco Invest Brasil. Segundo Ceron, uma segunda linha, a ser lançada em breve, visa prover liquidez às empresas em eventos de estresse cambial, podendo ser especialmente relevante para melhorar a segurança de projetos de infraestrutura. Uma terceira linha dará apoio ao mercado de “hedge cambial”, de acordo com o secretário. Este mecanismo funciona como uma espécie de seguro, que cobre prejuízos a serem combinados; assim, se o real desvalorizar em um determinado percentual, o investidor tem proteção. A quarta e última linha vai fomentar estudos e projetos na agenda da transformação ecológica no Brasil. A ideia é apoiar o incremento de qualidade destes empreendimentos, para que tenham mais solidez no momento de buscar suas fontes de financiamento no mercado. Fonte: CNN Brasil
Programa Institucional de Monitoria da UFPR abre editais para coordenadorias interessadas

Podem ser disponibilizadas até 500 vagas de monitoria no segundo semestre de 2024, das quais 100 serão reservadas à modalidade Fluxo Acadêmico A Pró-Reitoria de Graduação e Educação Profissional (Prograd) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) informa aos coordenadorias de curso que já estão disponíveis os editais para coleta de propostas para o segundo semestre letivo de 2024 do Programa Institucional de Monitoria (PIM) . São dois editais, sendo um deles específicos para a modalidade Fluxo Acadêmico, destinado a cursos de graduação que apresentaram o maior número de reprovações e cancelamentos de disciplinas no ano letivo de 2023. Acesso: Edital do Programa Institucional de Monitoria Edital para o Programa Institucional de Monitoria – Modalidade Fluxo Acadêmico Em geral, os docentes têm até 10 de agosto para inserir Planos Individuais no processo eletrônico, específico para cada coordenação de curso, que será aberto pela Coordenação de Atividades Formativas e Estágios (Coafe) da Prograd. A exceção é o PIM regular do Campus Toledo, cujo prazo é até 30 de agosto. Respeitada a disponibilidade orçamentária institucional, a Prograd pode disponibilizar até 500 vagas de monitoria, das quais 100 serão reservadas à modalidade Fluxo Acadêmico. Sobre o Programa Institucional de Monitoria O PIM tem a finalidade de aprimorar o processo de ensino e aprendizagem por meio da promoção da formação complementar do estudante, que desempenha a função de monitor, e do cumprimento dos objetivos estratégicos do ensino de graduação contidos no Projeto Pedagógico Institucional (PPI), em conformidade com o disposto no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFPR . Saiba como receber notícias da UFPR no seu celular aqui Fonte: Universidade Federal do Paraná
Programa de Mobilidade Acadêmica Zicosur possuirá R$ 7,2 milhões em investimentos

O Governo do Estado, por meio da Fundação Araucária, está investindo R$ 7.287.000,00 no Programa de Mobilidade Zicosur – Desenvolvimento Territorial Sustentável. O programa visa fortalecer o processo de integração e de internacionalização do Grupo Zicosur Universitário, criado com o objetivo de potencializar o processo de cooperação universitária da Zona de Integração Centro-Oeste da América do Sul. A iniciativa visa estimular o desenvolvimento do intercâmbio universitário, da cooperação acadêmica e científica, oportunizando uma maior inserção da rede no contexto internacional, com impacto no desenvolvimento econômico e social das regiões que o compõem. “Essas chamadas têm como objetivo principal promover a mobilidade acadêmica em todos os níveis: estudantes de graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado. Buscamos tanto o envio de estudantes e pesquisadores paranaenses quanto a recepção de pesquisadores de diversas localidades da Rede Zicosur Universitária, promovendo assim um enriquecimento acadêmico e cultural sem precedentes”, afirmou a assessora de projetos estratégicos internacionais da Fundação Araucária, Eliane Segati Rios. Foram lançadas três chamadas públicas que visam selecionar propostas de mobilidade acadêmica entre as universidades públicas do Paraná, que sejam membros do Programa Zicosur Universitário, entre elas as sete universidades estaduais, a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e demais universidades parcerias do programa no exterior. Chamadas – O Programa de Mobilidade Zicosur Universitário é composto por três Chamadas Públicas. A Chamada Missões Técnicas de Trabalho para Doutores, terá investimento de R$ 315 mil para as missões técnicas com o objetivo de fortalecer as relações entre os pesquisadores em nível de doutorado das universidades paranaenses, membros do Zicosur Universitário, com os demais pesquisadores da Rede, a fim de desenvolverem projetos conjuntos que impactem o sistema de ciência e de inovação considerando o desenvolvimento territorial sustentável como eixo norteador. Essa chamada oferecerá auxílio para a realização de missões técnicas para doutores com vínculo institucional das universidades públicas do Estado do Paraná. Para tanto, serão financiadas pela Fundação Araucária até duas missões técnicas por instituição de ciência e tecnologia (ICTs) para a realização de mobilidade acadêmica no exterior, em instituições parceiras do Zicosur. Já na Chamada Mobilidade Outgoing serão realizadas missões de estudo por meio da realização de atividades acadêmicas, científicas e tecnológicas nos níveis da graduação, pós-graduação e pós-doutorado. Promovendo o intercâmbio científico, cultural e linguístico por um período de seis meses nos países das instituições pertencentes à Rede contribuindo para a expansão das parcerias internacionais e para a qualificação do ensino superior paranaense. Esta chamada pública dispõe de um recurso de até R$3.030.000,00. Serão financiados pela Fundação Araucária até dois bolsistas por ICT para realização de mobilidade acadêmica no exterior, em instituições parceiras do Zicosur Universitário, nas modalidades graduação sanduíche, mestrado sanduíche, doutorado sanduíche e pós-doutorado sanduíche. Na terceira chamada Mobilidade Incoming serão investidos até R$ 3.942.000,00 para as missões de estudo que visam oportunizar à comunidade universitária da Rede Zicosur a realização de mobilidade nas ICTs do Paraná membro da Rede Zicosur Universitário. Esta ação contribuirá para acelerar o processo de internacionalização “em casa”, a partir do recebimento de alunos de graduação, pós-graduação (mestrado e doutorado) e estágio pós-doutoral. “Como resultado, esperamos contribuir para a qualificação dos pesquisadores da Rede, principalmente aos que não possuem mestrado e/ou doutorado em suas instituições. Ainda, fortalecer o processo de internacionalização em casa de nossos currículos e oportunizar espaços de compartilhamento científico, linguístico e cultural”, disse Eliane Segati Rios. Serão financiados pela Fundação Araucária até dois bolsistas por categoria/ICT oriundos de instituições de ensino superior parceiras do ZICOSUR no exterior e que realizarão a mobilidade em ICTs públicas do Paraná. A Rede Zicosur Universitária é composta por um grupo de universidades públicas da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Peru. Clique Aqui para ter acesso às chamadas públicas. Fonte: Governo do Estado Paraná
Programa de Aceleração com Investimento do Funses ainda dá tempo de se inscrever

As inscrições para o Batch 7 do Programa de Aceleração com Investimento do Funses 1 (Fundo de Investimentos em Participações criado com recursos do Fundo Soberano do Governo do Espírito Santo) seguem abertas até a próxima segunda-feira (08). Startups no Espírito Santo ou que queiram mudar a sede fiscal para o Estado poderão receber investimentos e capacitação para alavancar seus negócios. O programa, com duração de três meses, contará com apoio do time de aceleração da ACE Ventures e Masterclasses exclusivas de temas relevantes para o desenvolvimento da startup, como Finanças, Produto, Marketing, Vendas, Sucesso do cliente e Fundraising, entre outros, além de conexões com empresas parceiras.O FIP Funses 1 busca empresas em fase inicial que adotem tecnologias inovadoras na base do seu negócio. Priorizando empresas que já apresentam receita ou demonstram crescimento de métricas financeiras e de usabilidade, o projeto abre portas para empresas dos mais variados setores receberem um investimento inicial de até R$ 800 mil por equity negociável. Para participar do programa, a empresa não precisa ser do Espírito Santo, mas tem que estar disposta a mover a sua sede fiscal para o Estado. Em 2021, o Governo do Espírito Santo canalizou recursos para o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), com base nos recursos oriundos da exploração de recursos naturais, que foi responsável por desenvolver o edital de criação do Fundo de Investimento em Participações (FIP) Funses 1, que é gerido pela Quartzo Capital, enquanto a ACE Ventures garante a operação da aceleração. Sobre a QuartzoA Quartzo Capital surgiu da fusão entre TM3 Capital e CTM Investimentos, duas empresas amplamente reconhecidas pela excelência em serviços financeiros nas áreas de Venture Capital, Asset Management e Corporate Finance, com mais de R$ 1,4 bilhão sob gestão. Com um portfólio de cerca de 60 investimentos em startups, a Quartzo Capital apresenta resultados expressivos de crescimento e valorização de mercado. A empresa já co-investiu ou vendeu participações para grandes corporações como Bradesco, Santander, Movile, Microsoft, Linx, Stone, Whirlpool, Sonda, Trimble, Ambev, Gerdau e ArcelorMittal, destacando-se como um player de relevância no cenário financeiro nacional. Sobre a ACE VenturesA ACE Ventures é uma investidora early stage. Fundada em 2012 pelos empreendedores seriais Pedro Waengertner e Mike Ajnsztajn, a ACE Ventures aportou recursos em mais de 150 startups, concluindo o exit de 29 dessas empresas, como Decorati e Love Mondays, vendidas em 2019 para a Loft e Glassdoor respectivamente, além da Melhor Envio, que foi adquirida pela Locaweb no fim de 2020. Inscrições:aceventures.com.br Fonte: Governo do Estado do Espiríto Santo
Programa de Cultivo Protegido inaugura inscrições para a edição 2024

O programa Cultivo Protegido, realizado pela Prefeitura de Jundiaí, a partir da Unidade de Gestão de Agronegócio, Abastecimento e Turismo (UGAAT), que tem o objetivo de estimular os produtores rurais para o uso de tecnologias que ampliem a proteção às lavouras, abriu inscrições para a edição 2024. O recurso disponível é de até R$ 6 mil por propriedade. O recurso foi lançado há dois anos, sendo pioneiro em território nacional como proteção e prevenção aos extremos climáticos, além de danos causados por aves e já contemplou 33 produtores em 36 propriedades na cidade, no ano passado. O cultivo em ambiente protegido minimiza o impacto de estresses climáticos decorrentes do excesso de chuva, granizo, geadas e baixas temperaturas, além de impedir que os frutos sofram ataques de pássaros no período da colheita e minimizam a incidência de ataque de pragas e doenças, o que promove e melhora a qualidade final do produto. O subsídio atende telas antigranizo, antipássaro e filme agrícolas. O valor pode ser usado por agricultores com propriedade comprovadamente produtiva de frutas e hortaliças e com área estabelecida em Jundiaí, desde que apresentada a nota fiscal da compra dos produtos. “Este serviço é uma reivindicação antiga dos produtores, que conseguimos atender pelo terceiro ano consecutivo e que se tornou fundamental para que a safra seja preservada, prova disso é que o número de inscritos aumenta a cada ano”, reforça a diretora de Agronegócio, Isabel Harder. Os produtores rurais deverão apresentar os seguintes documentos: Os documentos para a inscrição devem ser apresentados diretamente na Unidade de Agronegócio, Abastecimento e Turismo, que fica no Paço Municipal – 5º andar – Ala Norte, das 9h às 17h. O formulário também pode ser retirado e preenchido no órgão no momento da inscrição. Em caso de dúvidas os produtores podem entrar em contato pelos telefones: 11 4589-8581/8872/8692. Fonte: Prefeitura de Jundiaí
Governo não é favorável a programa de privatização de praias, confirma Padilha

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou na segunda-feira (3) que o governo Lula (PT) é contra o projeto de privatização de praias, que está em debate no Senado. O que aconteceuA PEC ganhou visibilidade no último feriado após uma audiência pública no Senado. A PEC (Proposta de Emenda à Constituição), relatada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), prevê retirar o domínio da União sobre os chamados terrenos de marinha e repassar para estados, municípios e até mesmo particulares, neste caso mediante pagamento. “O governo é contrário a qualquer programa de privatização das praias públicas”, disse Padilha à imprensa. O ministro participou de uma reunião da articulação do presidente Lula no Palácio do Planalto, após derrotas no Congresso na semana passada. A PEC ainda está em debate na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). “O governo vai participar ativamente [do debate]. [Da forma que está, o projeto], vai cercear o acesso da população brasileira e criar verdadeiros ambientes privados”, disse Padilha. “Vamos trabalhar [para votar] contrário na CCJ”, disse Padilha. “Tem muito tempo para discutir na CCJ”, afirmou o ministro. No final de semana, um debate público entre a atriz Luana Piovani e o jogador Neymar fez o assunto ter grande repercussão nas redes sociais. “A audiência pública trouxe essa visibilidade, teve debate nas redes socais. Foi bom”, argumentou Padilha. Relator e favorável, Flávio Bolsonaro disse que privatização…é “narrativa de esquerda”. Para ele, o governo é contra porque “está com medo de perder arrecadação”. O senador argumentou que o projeto pretende “acabar com o pagamento de taxas absurdas” e fez críticas ao Estado, que ele afirma “não ser solução para nada, mas um problema que só fica tirando dinheiro do trabalhador brasileiro, seja ele pobre ou rico”. Reuniões contra criseLula convocou ministros e lideranças do Congresso para debater a articulação do governo. Na semana passada, a gestão sofreu diversas derrotas, em especial nas chamadas “pautas de costume”. A previsão é que esses encontros se tornem semanais. Padilha amenizou as derrotas. Disse que o governo já esperava e argumentou que as pautas prioritárias, ligadas à economia, foram mantidas. O governo não sabe como lidar com o Congresso conservador. Em pautas que fogem da economia, não só a articulação tem falhado como a própria base aliada tem votado contra Lula, como se viu na semana passada. “Nada do que aconteceu na sessão do Congresso foi uma surpresa para a articulação do governo. Nós não vamos ser derrotados naquilo que é essencial, temos muita consciência de qual é a realidade do Congresso Nacional”, Alexandre Padilha, ao amenizar derrotas. Entenda o projeto das praiasO que são terrenos de marinha? Toda a área do litoral brasileiro situada em uma faixa de 33 metros de largura. Esta distância é fixada a partir do mar em direção ao continente. A Constituição prevê que os terrenos de marinha são bens da União. Não há relação destes territórios com a Marinha, uma das três Forças Armadas. A SPU (Secretaria de Gestão do Patrimônio da União) estima que cerca de 2,9 milhões de imóveis estejam em terreno de marinha. A secretária-adjunta da SPU, Carolina Gabas Stuchi, afirmou à CCJ que o órgão tem apenas 565 mil imóveis cadastrados. Segundo ela, se a PEC fosse aprovada neste momento, haveria um caos administrativo. A ocupação dos terrenos de marinha por moradores, comércio ou indústria gera receitas para o Estado brasileiro. Stuchi relatou que a União arrecadou R$ 1,1 bilhão em 2023 com taxas. Deste total, segundo a secretária, 20% dos recursos foram repassados a municípios. A proposta foi aprovada na Câmara dos Deputados em fevereiro de 2022 e enviada ao Senado em seguida. O relator do projeto, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), apresentou parecer favorável à PEC em maio do ano passado — o texto estabelece que unidades ambientais federais e terrenos de marinha em áreas não ocupadas ou ligadas ao serviço público federal ficam com a União. Estados e municípios controlariam áreas vinculadas ao serviço público estadual e municipal. Fonte: Portal UOL
2ª edição do Zunne: Programa de investimentos de impacto é apresentado em Salvador

O programa tem como prioridade negócios liderados por mulheres, pessoas pretas e indígenas O Zunne, programa de investimentos de impacto, foi lançado em Salvador, na sede do Sebrae Costa Azul. A nova edição pretende potencializar o impacto positivo gerado, aumentando os investimentos e o número de negócios beneficiados. Lançado em 2023, o Zunne mobilizou R$ 4,7 milhões em investimentos no Norte e Nordeste no ano passado, priorizando empreedimentos ou iniciativas comandados por mulheres, pessoas pretas e indígenas. “Estamos muito felizes de estar aqui. O lançamento do Zunne começa por Salvador e depois vamos ainda para Recife, Natal e Fortaleza. Tivemos hoje quase 50 negócios aqui e tivemos uma reunião também com possíveis investidores. A gente acredita que Salvador tem força de empreendedores sociais para mobilizar o ecossistema de impacto e estamos aqui para polinizar oportunidades de investimento para negócios de impacto”, disse Ticiana Rolim, presidente da Somos Um. O lançamento em Salvador aconteceu em dois momentos. Às 16h, o “Inventivos Talks” reuniu Ticiana Rolim, Marcos Pedote e Mila Ladeia, idealizadores do programa, além de Silvânia Brito, representante do negócio de impacto SDW, que recebeu investimento do Zunne na primeira edição, com mediação de Lucas Santana, cofundador da Inventivos. Em seguida, às 18h30, houve um happy hour com investidores. A ideia do evento é estabelecer um diálogo para apresentar as condições de participação no programa, seja como investidor ou como negócio apoiado. Além disso, o evento traz a importância de se falar sobre o fomento a uma nova rota de investimentos que não se restrinja ao Sudeste. 77% dos projetos apoiados pela Zunne são liderados por mulheres, 15% por pessoas pretas e 7% por pessoas indígenas. Quanto à distribuição geográfica, 77% estão localizados na região Nordeste. Do montante mobilizado pelo Zunne na primeira edição, realizada em 2023, R$1,5 milhão foi fruto de filantropia e R$3,2 milhões de investimentos para negócios de impacto nas regiões Norte e Nordeste. Ao todo, 98 negócios se inscreveram e 13 foram selecionados para receber investimento, provenientes de 197 investidores de diversos estados do Brasil. O desembolso dos recursos financeiros para os negócios citados ocorreu no final de 2023, com valores entre R$50 mil e R$500 mil, variando conforme o tamanho e faturamento dos empreendimentos. Já em fevereiro deste ano, os negócios começaram a receber o apoio não financeiro, que consiste no acompanhamento por meio de cursos e mentorias específicos em áreas estratégicas do empreendedorismo. Fonte: Jornal Correio