Mais de um mês de enchentes no RS: confira situação do estado

Situação do Cais Mauá, em Porto Alegre, no dia 28 de maio de 2024. Crédito: Divulgação/Prefeitura de Porto Alegre. Fonte: CNN

Cerca de 88 mil gaúchos ainda não têm luz e 183 mil estudantes seguem sem aulas; mais de 2,3 milhões de pessoas foram afetadas pelas fortes chuvas no estado O início das ocorrências relacionadas às fortes chuvas no Rio Grande do Sul completou um mês na quarta-feira (29). Os eventos, considerados como a pior tragédia climática da história do estado, provocaram a morte de 169 pessoas. Mais de 2,3 milhões de pessoas foram afetadas. Segundo o balanço mais recente da Defesa Civil, 471 municípios foram atingidos, o que equivale a quase 95% de todas as cidades gaúchas. Clique aqui para ver a lista completa dos locais. O estado ainda tem 581.638 desalojados e 44 pessoas desaparecidas. 88 mil pessoas sem energia Após um mês das enchentes, 88 mil pessoas seguem sem fornecimento de energia no Rio Grande do Sul, de acordo com o balanço da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgado na última terça-feira (28). As tempestades danificaram linhas de transmissão; torres desmoronaram e estações ficaram completamente alagadas. Na última semana, quase metade das cidades gaúchas ainda tinham problemas com energia elétrica. No começo do mês, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que mais de 1 milhão de pessoas estavam sem luz, com 360 mil famílias afetadas. Em uma das mais importantes estações de fornecimento de energia para a região metropolitana de Porto Alegre, a subestação Nova Santa Rita, a água ficou quase 2 metros acima do pátio superior. O governo estima que o prejuízo pelos danos nas redes de baixa, média e alta tensão no Rio Grande do Sul passe de R$ 1 bilhão. 80 mil pessoas resgatadas Quase 80 mil pessoas foram resgatadas por agentes de segurança e voluntários de todas as regiões do Brasil. Além desses, mais de 12 mil animais também foram socorridos ilhados em meio às inundações. O resgate do cavalo Caramelo em Canoas (RS) foi um marco entre as ações. O salvamento foi destaque na imprensa internacional e se popularizou como símbolo da resistência da população gaúcha. Após alguns dias de trégua, a chuva voltou a cair em Porto Alegre (RS) na última semana. Com as ruas alagadas, o Exército retomou operações de resgate na capital gaúcha. Os moradores que tinham voltado para casa tiveram que deixar suas residências novamente Em Pelotas, áreas voltaram a ser evacuadas e o mapa de risco da cidade foi ampliado na última sexta-feira (24). 21 mil toneladas de doações Até o dia dia 23 de maio, os Correios enviaram 21 mil toneladas de doações para as vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul. Mais de 4 mil toneladas foram entregues para a Defesa Civil do estado, que distribuiu aproximadamente 1 milhão e 600 mil litros de água, mais 220 quilos de alimentos e cerca de 182 mil cestas básicas até esta terça-feira (28). 100 mil estudantes sem aulas Em todo o estado, 1.077 escolas foram afetadas em 250 municípios. Mais de 390 mil estudantes foram impactados pela suspensão das atividades e 579 escolas foram danificadas, de acordo com a Defesa Civil. Mais de 100 mil estudantes ainda não retornaram às aulas até esta quarta-feira e quase 76 mil deles não têm previsão de retorno. Acesso à água Apenas no dia 24, mais de três semanas após o início das fortes chuvas, a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) retomou completamente o fornecimento de água no Rio Grande do Sul. Antes disso, cerca de 90 mil pessoas estavam sem água havia três semanas. No pior momento das enchentes, mais de 854 mil pessoas ficaram desabastecidas em todo o estado. Cerca de 43 escolas servem de abrigo para as vítimas das enchentes. 47,6 mil pessoas em abrigos O balanço mais recente do governo do Rio Grande do Sul mostra 47,6 mil pessoas pessoas tiveram que deixar suas casas e se alojar em abrigos. Cerca de 17 famílias completas estão desabrigadas e mais de 14 mil crianças e adolescentes estão na mesma situação. Cerca de 2.000 pessoas com deficiência e 7.000 idosos também estão em um dos mais de 800 abrigos em 95 cidades do estado. 67 bloqueios em rodovias Cerca de 67 trechos de rodovias estão com bloqueios totais ou parciais em 36 rodovias, entre estradas, pontes e balsas, de acordo com com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). No dia 29 de abril apenas quatro trechos na BR-386, que liga Canoas (RS) à Iraí (RS), tinha água na pista. Com o agravamento da situação, em apenas cinco dias, 63 pontos estavam com bloqueios totais ou parciais por conta das águas. A recuperação da malha rodoviária no Rio Grande do Sul deve custar em torno de R$ 2,5 bilhões, segundo estimativas feitas por autoridades gaúchas e do governo federal. Rios seguem em situação crítica Os novos temporais que voltaram a atingir a região têm diminuído a velocidade de vazão das bacias que estão em cheia. Veja os lagos e rios acima da cota de inundação: Fonte: CNN

Licitação do governo estadual acelera contratação de casas definitivas para desabrigados; Com processo diferente

Anúncio das casas foi realizado em Estrela. Foto: Pablo Reis, Ascom/SPGG. Fonte: rs.gov.br

A Ordem de Início para construção das primeiras 300 unidades habitacionais do programa “A Casa é Sua – Calamidades” foi assinada pelo governador Eduardo Leite em Estrela. As casas definitivas serão destinadas a famílias atingidas pelos eventos climáticos de 2023 em oito cidades do Vale do Taquari e representam um investimento inicial de R$ 41,8 milhões em recursos do Tesouro do Estado. A assinatura da ordem de serviço para início da construção das casas dá sequência ao processo inovador para contratação, realizado pelo governo do Estado por meio da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG). O certame, uma solicitação da Secretaria da Habitação e Regularização Fundiária e executado pela Central de Licitações (CELIC), resultou em uma Ata de Registro de Preços que permite à administração estadual contratar até 2 mil casas pelo período de 1 ano, podendo ser prorrogado por igual período, com garantia do preço estabelecido no certame. “Seguindo uma determinação do governador, buscamos um processo inovador para contratação das novas casas, o que vai resultar em maior agilidade e entrega mais célere das unidades habitacionais às famílias. Esta é uma das formas de demostrar à população a importância que o governo do Estado dá em ofertar perspectivas seguras para a retomada da vida nas comunidades”, destacou a secretária Danielle Calazans. Em experiências anteriores na administração pública brasileira, as contratações de unidades habitacionais exigiam processos licitatórios individualizados, ou seja, para cada grupo de casas havia a necessidade da realização de um novo certame. As licitações na sistemática de registro de preços garantem para o governo e para a empresa fornecedora uma expectativa de aquisição. A efetivação da contratação das empresas, com a corresponde entrega das casas, é realizada de acordo com a demanda ao longo do período da ata. “A Central de Licitações do RS está na vanguarda no país em processos inovadores. Para as unidades habitacionais de interesse social do A Casa é Sua, a solução encontrada permite maior agilidade nas contratações, com economia de recursos, respeitando o interesse do governo do estado e garantindo uma perspectiva positiva também à empresa selecionada”, destaca o subsecretário da CELIC, Felipe Cruzeiro. Pelo modelo definido pela administração estadual, cada unidade terá 44m² de área total, será construída em painéis de parede de concreto pré-fabricado e contará com dois dormitórios, sala com cozinha conjugadas e banheiros. A partir da preparação do terreno, o prazo de entrega estabelecido para as casas é de 120 dias. As casas autorizadas nesta quinta-feira serão construídas nos municípios de Muçum (56), Cruzeiro do Sul (40), Estrela (40), Venâncio Aires (40), Encantado (35), Roca Sales (35), Lajeado (30) e Santa Teresa (24). Fonte: rs.gov.br

Governo aceita 318 planos de trabalho para reconstruir municípios no Rio Grande Do Sul

© Rafa Neddermeyer/Agência Brasil. Fonte: Agência Brasil

Somados, planos totalizam R$ 233 milhões O governo federal aprovou, por meio do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR), 318 planos de trabalho dos municípios para resposta, restabelecimento e reconstrução das localidades afetadas pelas fortes chuvas de abril e maio no Rio Grande do Sul. Com isso, R$ 233 milhões estão sendo repassados pela União para as ações de Defesa Civil. Outros planos de trabalho estão em análise pela pasta. Os números foram confirmados, em Porto Alegre (RS), pelo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, em entrevista coletiva sobre as últimas ações do governo para ajuda ao estado. “Tudo que o município necessitar, o governo do presidente Lula — sob a liderança do ministro Pimenta  — irá apoiar. Quantos milhões [de reais] foram necessários para ajudar a limpar, destinar o entulho, restabelecer a vida das pessoas, identificar o que precisa reconstruir; e para ser feito um bom plano de trabalho por parte da prefeitura, do governo do estado e até para as demandas da gente [governo federal].” Fracionamento da limpeza Waldez Góes orientou as prefeituras gaúchas a não aguardarem a água baixar totalmente para o município enviar ao ministério o plano de limpeza, pois a ação pode ser fracionada, começando por bairros já secos. “Um bairro que já está em condições de limpar, [a prefeitura] pode fazer o plano de trabalho e o governo federal banca a limpeza. Não esperem a cidade toda ficar seca para fazer um plano de trabalho único. Não é recomendável.” “Quanto mais rápido a gente for limpando cada área da cidade, fazendo o bota-fora, levando para o lugar devido o entulho que se perdeu, será melhor até para os planos de trabalho de retenção [de águas]”. Assessoria técnica O ministro Waldez Góes informou que a pasta está convocando especialistas em planos de reconstrução de cidades e restabelecimento de serviços, treinados pela Secretaria de Defesa Civil Nacional, para reforçar a equipe que tem lidado com as prefeituras gaúchas. “Há muitos cálculos de engenharia necessários, entramos em outro nível de informação. Por isso, quanto mais próximos nós tivermos dos prefeitos para elaboração de planos de trabalho bem estruturados, mais rápido a gente pode aprová-los sumariamente, evitando diligências ou que estejam fora da realidade”, o que evitaria a reprovação do plano ou atrasos na análise, afirmou Waldez. Balanço De acordo com boletim atualizado pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul, às 18h de ontem, o número de municípios afetados chegava a 467. São 71,5 mil pessoas em abrigos, 581,6 mil desalojados e 2,34 milhões de pessoas afetadas. As consequências dos eventos climáticos extremos deixaram 161 mortos. Há 806 feridos e 85 desaparecidos. O número de pessoas resgatadas supera 82,6 mil, e o número de animais resgatados é de 12,3 mil. Fonte: Agência Brasil

RS: Nível do Guaíba está abaixo de 4 metros pela 1ª vez em 19 dias

Pilhas de entulho e objetos atingidos pelas enchentes em Porto Alegre são deixados em rua da capital gaúcha, após a água baixar. — Foto: Diego Vara/Reuters. Fonte: Portal G1

Régua no cais Mauá marca 3,92 metros. Nível ainda acima da cota de inundação, que é de 3 metros. Água recuou em bairros da cidade, permitindo que população voltasse para casa – deixando estragos para trás O nível do Guaíba, em Porto Alegre, caiu para 3,99 metros, conforme medição feita pela Agência Nacional de Águas e Saneamento (ANA) no cais Mauá – foi a primeira vez desde 3 de maio, há 19 dias, que o nível ficou abaixo de 4 metros.  O lago atingiu nível máximo de 5,35 metros no começo de maio, superando a cheia histórica de 1941, quando o Guaíba chegou a 4,76 metros. Com isso, ele transbordou e invadiu bairros da cidade, expulsando pessoas de casa, após os temporais que assolaram o estado a partir do fim de abril. Em todo o RS, 161 pessoas morreram, 806 ficaram feridas, 82 estão desaparecidas e há mais de 653,1 mil fora de casa, conforme levantamento mais recente da Defesa Civil estadual. As regiões Norte, Central e Sul da Capital alagaram. As áreas mais pobres foram as mais atingidas na cidade, conforme estudo do Estudo do Observatório das Metrópoles. Parte da população que residia na Região das Ilhas, por exemplo, buscou abrigo em barracas e carros ao longo da parte debaixo da nova ponte do Guaíba. Regiões em que os alagamentos não chegavam também inundaram. Foi o caso dos bairros Centro Histórico, Cidade Baixa e Menino Deus. Diversos pontos turísticos da Capital ficaram alagados, como estádios de futebol e o Mercado Público, além de áreas importantes para a mobilidade, como a estação rodoviária e o aeroporto. De acordo com o Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a tendência é que o nível do Guaíba vá baixando de forma lenta e gradual, ficando acima dos 3 metros, que é a cota de inundação, pelo menos até meados de junho. O recuo da água tem permitido à população voltar às suas casas em algumas regiões. Além dos prejuízos que sofreram, precisam lidar com a poluição que a enchente deixou para trás, o que implica em riscos para a saúde pública. Fonte: Portal G1

Reconstrução da ponte sobre o Rio Forqueta empresa gaúcha de rodovias publica licitação

Fonte: Governo Do Estado Rio Grande Do Sul

Estimativa é de que a obra seja concluída em seis meses A Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) publicou, no Diário Oficial do Estado (DOE) e na página de licitações do site da EGR, o edital para a contratação de uma empresa responsável pela elaboração do projeto e pela reconstrução da ponte sobre o Rio Forqueta, no km 75 da ERS-130. A estrutura foi totalmente destruída em 2 de maio, devido às fortes chuvas no Vale do Taquari. A medida emergencial integra o plano de ação para a recuperação da ponte e rodovias afetadas. Após a avaliação e o levantamento detalhado, a equipe técnica da EGR trabalhou na preparação da licitação para agilizar a contratação da empresa responsável pela reconstrução da ponte. O pregão eletrônico está agendado para 27 de maio, com previsão de conclusão da obra em seis meses. O novo acesso sobre o Rio Forqueta levará em consideração as condições atuais enfrentadas durante as cheias do rio. Além disso, incluirá espaço dedicado à passagem de pedestres e ciclistas, atendendo às solicitações da comunidade local. “Estamos buscando soluções que priorizem a agilidade na construção e o pronto restabelecimento das condições de trafegabilidade, dada a importância da ponte para a mobilidade das pessoas e para o escoamento da produção, fundamentais para a economia da região e do Estado”, explicou o diretor-presidente da EGR, Luís Fernando Vanacôr. Com a publicação do edital, a EGR reafirma a sua responsabilidade com a comunidade do Vale do Taquari, buscando soluções rápidas e seguras para atender às necessidades da região, severamente impactada com os eventos climáticos que assolaram o Rio Grande do Sul. Fonte: Governo Do Estado Rio Grande Do Sul

Porto Alegre retoma aulas em 22 escolas municipais

Orientação da Smed é de que as escolas realizem atividades recreativas, além de garantir o acolhimento e as refeições aos estudantes | Foto: Ricardo Giusti. Fonte: Correio Do Povo

Educação informa que outras 16 unidades voltam ao funcionamento nesta terça-feira, 21 As aulas foram retomadas em 22 escolas da rede municipal de educação de Porto Alegre, nesta segunda-feira, 20. Outras 16 unidades voltam ao funcionamento na terça-feira, 21. A Secretaria Municipal de Educação determinou o reinício das aulas em todas as unidades que não foram atingidas diretamente pelas cheias e que contam com abastecimento de água e energia elétrica. “Uma lição deixada pelo triste período da pandemia foi a de que não podemos manter nossos alunos longe da escola por muito tempo”, explica o secretário de Educação, José Paulo da Rosa. “Além da retomada das nossas unidades próprias, mais de 100 escolas de educação infantis conveniadas à prefeitura também entram em funcionamento na segunda-feira. Cerca de 50% dos nossos alunos retornarão às aulas normalmente”, segue o secretário. Em relação aos servidores das escolas, a Coordenação de Recursos Humanos orienta que aqueles que tenham sido diretamente afetados pela enchente não precisarão retornar de imediato. “É um momento de retomada. Assim como alinhamos a abertura das escolas que estão em condições, contamos com a atuação dos servidores que estão aptos a atuar neste momento de acolhimento”, completa o titular da Smed. O Ministério da Educação flexibilizou o calendário escolar do Rio Grande do Sul e, neste primeiro momento, a orientação da Smed é de que as escolas realizem atividades lúdicas e recreativas, além de garantir o acolhimento e as refeições aos estudantes. Será realizado o registro de presença dos alunos, justificando-se a ausência dos atingidos pelas cheias. Escolas atingidas Praticamente todas as 99 escolas próprias e as 219 parceirizadas foram atingidas; 14 escolas próprias e 12 da rede conveniada estão total ou parcialmente alagadas, com registros de grande perda de infraestrutura; e outras 11 próprias e 53 conveniadas têm danos como destelhamentos parciais e infiltrações. Com o recuo das águas, foi possível acessar as escolas de educação infantil Cantinho Amigo (Azenha) e Tio Barnabé (Azenha) e de ensino fundamental Porto Alegre (Centro Histórico), que estavam alagadas. Nestas unidades iniciou-se o processo de limpeza e recuperação das estruturas. Além disso, três escolas próprias de Ensino Fundamental estão operando como abrigos: Aramy Silva (bairro Camaquã), Elyseu Paglioli (Cristal) e Grande Oriente do Rio Grande do Sul (Rubem Berta). Fonte: Correio Do Povo

RS: Senado apura notícias falsas sobre a tragédia

Fonte: Agência Senado Notícias

A maioria dos pedidos recebidos nas últimas semanas pelo serviço de checagem de informações “Senado Verifica” tem ligação com a tragédia do Rio Grande do Sul. São denúncias falsas de doações barradas por autoridades, caminhões de donativos multados, especulações sobre o número de mortos e até falsos alarmes sobre evacuação de cidades. A jornalista Ester Monteiro, que está à frente do trabalho, explica como identificar uma notícia falsa e como ajudar no combate às fake news. O presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH), senador Paulo Paim (PT-RS), fez um apelo pelo fim das mentiras envolvendo as enchentes no estado. Fonte: Agência Senado

Editais no RS: confira quais concursos estão em aberto e as provas que foram adiadas

Cargos a serem disputados estão em diversos municípios, entre prefeituras, universidades e empresas públicas | Foto: Arquivo/Agência Brasil. Fonte: Correio Do Povo

Semana começa com oferta de 670 vagas, com oportunidades para diferentes regiões Cerca de 13 editais de concursos públicos estão abertos no Rio Grande do Sul, somando, pelo menos, 670 vagas. Há postos para todos os níveis de escolaridade em diversos municípios. As oportunidades estão distribuídas entre prefeituras, universidades e demais instituições municipais e estaduais. Em razão da situação de calamidade que o Estado enfrenta desde o dia 3 de maio, houve alteração em diversos cronogramas. Em alguns casos, a data das provas foi adiada, e outras também tiveram seu prazo de inscrição estendido. Para aqueles certames cuja aplicação dos testes foi remarcada, ainda não há previsão para realização. Confira, abaixo, o novo calendário dos concursos no polo gaúcho. Provas adiadasPrefeitura de Santa RosaA prefeitura alterou o cronograma para a aplicação das provas Teórico-Objetivas para o Concurso Público. A realização, que aconteceria no domingo, dia 26 de maio, passa a ocorrer no dia 09 de junho. Barra do GuaritaA Prefeitura de Barra do Guarita alterou o cronograma para a aplicação das provas Teórico-Objetivas. A realização, que aconteceria no domingo, dia 26 de maio, passou para 23 de junho. Conselho Regional de Administração do RSO CRA/RS (Conselho Regional de Administração do Rio Grande do Sul) alterou o cronograma para a aplicação das provas. A realização, que aconteceria no domingo, dia 26 de maio, passou para o dia 07 de julho. CaixaA Caixa adiou a aplicação das provas somente para os candidatos no Rio Grande do Sul. Candidatos que indicaram residência no Estado no ato da inscrição, poderão alterar a sua cidade de prova para outra cidade do país ou modificar sua opção de macropolo (e com isso realizar prova em data futura). Essas alterações podem ser feitas no site da Fundação Cesgranrio, conforme previsão do edital, entre os dias 16 e 19 de maio. Aqueles que não tiverem condições de prestar suas provas, poderão solicitar a devolução do valor pago na inscrição, no mesmo período. O cronograma oficial será mantido para 26 de maio no restante do Brasil. Câmara Municipal de ViamãoA Câmara Municipal de Viamão suspendeu a aplicação das Provas Teórico-Objetivas para o Concurso Público, que seria realizada no domingo, 12 de maio. Prefeitura de EsteioA Prefeitura Municipal de Esteio/RS suspendeu a aplicação das Provas Teórico-Objetivas para o Concurso Público, que seria realizada no domingo, dia 12 de maio. Prefeitura de CidreiraA Prefeitura Municipal de Cidreira suspende a aplicação das provas para o Concurso e Processo Seletivo Públicos, que seria realizada no domingo, dia 19 de maio. Fundação Municipal de Saúde de Santa RosaA Fundação Municipal de Saúde de Santa Rosa (FUMSSAR) suspendeu a aplicação das provas para o Concurso Público, que seria realizado no domingo, 19 de maio. Prefeitura de ViamãoA Prefeitura Municipal de Viamão suspendeu a aplicação das provas para o Concurso e Processo Seletivo Públicos, que seria realizado na quinta-feira, 16 de maio. Prefeitura de Venâncio AiresA Prefeitura Municipal de Venâncio Aires suspendeu a aplicação das provas para o Concurso e Processo Seletivo Públicos, que seria realizado no sábado, 11 de maio. Prefeitura de ItaaraO Município de Itaara suspendeu a aplicação das provas para o Concurso Público, que seria no domingo, 12 de maio. Editais em abertosPrefeitura de Presidente LucenaNúmero de vagas: A divulgarNível: fundamental, médio e superiorSalário: até R$ 7.644,84Prazo: 20 de maioCargos: Assistente Social; Engenheiro Civil; Fonoaudiólogo; Médico Pediatra; Psicólogo; Técnico de Enfermagem; Motorista; Telefonista/Recepcionista; Auxiliar de Serviços Gerais, OperárioTaxa de inscrição: R$ 80,00 para nível fundamental, R$ 120,00 para nível médio/técnico e R$ 100,00 para nível superiorOnde se inscrever: no site Public JobData da prova: 02/06 Prefeitura de MostardasNúmero de vagas: 36Nível: fundamental, médio, técnico e superiorSalário: até R$ 20.183,41Prazo: 20 de maioCargos: Advogado; Agente Administrativo; Agrônomo; Arquiteto; Assistente Social; Atendente de Consultório Dentário; Atendente Geral; Auditor-Fiscal Tributário; Biólogo; Borracheiro; Cirurgião-dentista; Contador; Coordenador do CRAS; Eletricista; Enfermeiro; Engenheiro Civil; Farmacêutico; Fiscal; Fisioterapeuta; Fonoaudiólogo; Mecânico; Mecânico de Veículos Pesados; Médico; Médico Pediatra; Médico Psiquiatra; Médico Veterinário; Monitor; Motorista; Motorista de Ambulância; Motorista de Ônibus; Motorista de Veículos Pesados; Nutricionista; Operador de Máquinas e Equipamentos Agrícolas; Operador de Máquinas e Equipamentos Rodoviários; Operário; Pintor; Professor de Atendimento Educacional Especializado; Professor de Educação Física; Professor de Educação Infantil; Professor de História; Professor de Língua Inglesa; Professor de Língua Portuguesa; Professor de Séries Iniciais; Psicólogo; Recepcionista; Secretário de Escola; Servente/Merendeira; Supervisor Escolar; Servente; Geral; Técnico Agropecuário; Técnico em Enfermagem; Técnico em Informática; Técnico em Meio Ambiente; Técnico em Radiologia; Técnico em Segurança do Trabalho; Tesoureiro; Vigilante, ZeladorTaxa de inscrição: R$ 84,00 para cargos de nível fundamental e alfabetizado, R$ 156,00 para cargos de nível médio e técnico e R$ 228,00 para cargos de nível superiorOnde se inscrever: Legalle ConcursosData da prova: 30/06 Universidade Federal de Santa MariaNúmero de vagas: 12Nível: médio/técnico e superiorSalário: até R$ 4.556,92Prazo: 22 de maioCargos: Arquivista; Assistente Social; Contador; Enfermeiro; Engenheiro Civil, Técnico de Tecnologia da InformaçãoTaxa de inscrição: R$ 80,00 para cargos de ensino médio/técnico e R$ 137,00 para superiorOnde se inscrever: no site UFSMData da prova: 23/06 Prefeitura de Lajeado do BugreNúmero de vagas: 10Nível: fundamental, médio, técnico e superiorSalário: a divulgarPrazo: 23 de maioCargos: Assistente Social; Auxiliar de Farmácia; Encarregado de Recursos Humanos; Enfermeiro; Motorista; Nutricionista; Psicólogo; Técnico de Enfermagem, Visitador do PIMTaxa de inscrição: R$ 50,00Onde se inscrever: via formulárioData da prova: 30/05 Prefeitura de São José das MissõesNúmero de vagas: 6Nível: fundamental, médio e superiorSalário: até R$ 3.932,30Prazo: 23 de maioCargos: Auxiliar de Saúde Bucal; Dentista; Gari; Operário, Operador de Máquinas IITaxa de inscrição: inscrição gratuitaOnde se inscrever: no site HC Assessoria AdministrativaData da prova: 30/05 Prefeitura de AlegriaNúmero de vagas: 22Nível: fundamental incompleto, médio, técnico e superiorSalário: até R$ 6.942,20Prazo: 23 de maioCargos: Cozinheira; Motorista; Operador de Máquina; Operário; Operário Especializado; Servente; Agente Administrativo e Fiscal Tributário; Administrativo; Sanitário de Obras e Ambiental; Técnico de Enfermagem, Técnico em Agropecuária; Técnico em Informática; Assistente Social; Cirurgião Dentista; Contador; Enfermeiro; Farmacêutico Bioquímico; Médico; Nutricionista; Pedagogo; Psicólogo; Professor Anos Iniciais; Professor de Artes; Professor de Ciências; Professor de Educação Física; Professor Educação Infantil; Professor de Geografia; Professor de História; Professor Língua Inglesa; Professor de Matemática