Aumenta expectativa do Brasil receber investimentos novos dos EUA, diz Rui Costa depois de reunião com embaixadora

Elizabeth Bagley sinalizou que anúncios devem ocorrer em novembro, durante a Cúpula do G20 no Rio de Janeiro, no âmbito da Parceria para Infraestrutura e Investimento Global (PGI) O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o Brasil espera receber investimentos da Parceria para Infraestrutura e Investimento Global (PGI) do Governo dos Estados Unidos, o PGI. Em agenda com a embaixadora norte-americana no Brasil, Elizabeth Bagley, no Palácio do Planalto, ele apresentou oportunidades de parcerias entre os dois países em áreas como saneamento, linhas de transmissão, energia renovável, entre outras que fazem parte da carteira de projetos do Novo PAC. Elizabeth Bagley pontuou que os Estados Unidos querem ampliar parcerias com o Brasil e contam com o PGI como oportuna ferramenta nesse sentido. A sinalização é de que o presidente Joe Biden deve participar da reunião da cúpula do G20 no Brasil, em novembro, quando seriam celebradas as novas parcerias. O PGI foi lançado com o objetivo de fomentar o desenvolvimento sustentável em países emergentes. O posicionamento do Brasil em fortalecer a produção de energias renováveis foi um dos pontos destacados como uma “concordância de visões” entre os dois países. Na oportunidade, Bagley disse ao ministro que seu país celebra com entusiasmo os 200 anos de relações diplomáticas com o Brasil. Um aceno, já concretizado, foi a inauguração, neste ano, em São Paulo, do primeiro escritório na América Latina da Corporação Financeira dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (DFC). Comércio Bilateral Eles também conversaram sobre a próxima edição do CEO Fórum Brasil – EUA, prevista, de acordo com a embaixadora, para acontecer em 2025 em Washington. O evento, que tradicionalmente reúne CEOs de empresas e representantes dos governos dos dois países, para discutir a promoção do comércio bilateral, aconteceu pela última vez em 2023 em Brasília. Fundo Amazônia Ainda no contexto de estreitar parcerias, a embaixadora afirmou ao ministro da Casa Civil que a efetivação de novo repasse do governo americano ao Fundo Amazônia deve acontecer ainda em 2024, como parte do compromisso de 500 milhões de dólares feito pelo presidente Biden em abril de 2023. Fonte: Gov.br

RS: governo irá priorizar por modernização de sistemas contra enchentes

Fonte: Agência Brasil

Projetos que requalificam, trocam bombas, refazem diques, diz ministro O governo federal anunciou, que vai priorizar a contratação e a execução de projetos de infraestrutura no Rio Grande do Sul que possam modernizar, requalificar e atualizar os sistemas de proteção já existentes contra as enchentes. A declaração foi dada em entrevista coletiva, em Porto Alegre, pelo ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Rui Costa, ao lado de outros ministros de Estado que compõem a comitiva federal que visita o estado nesta semana. “Projetos que requalificam, trocam bombas [de drenagem], refazem diques [de contenção] ou seja, atualizam e requalificam o que já existe, estes terão prioridade para a gente buscar agilizar a contratação”, afirmou o ministro da Casa Civil. Novos projetos O ministro disse também que novos projetos de infraestrutura de sistemas de proteção já existentes contra as enchentes que estão em fase de pedido de financiamento pelo Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) deverão revistos, para considerar o que ocorreu nestas últimas enchentes no estado. “Nós queremos que esses projetos sejam revistos com os últimos dados. Porque não adianta licitar uma obra com os parâmetros anteriores ao que aconteceu porque estarão desatualizados”. Para uma solução definitiva para os problemas de alagamentos, o ministro adiantou que será contratado um grande estudo elaborado por técnicos e especialistas de universidades que farão uma análise mais aprofundada da situação geral do Rio Grande do Sul para propor soluções estruturantes que evitem novas ocorrências como as do mês de abril e maio. Sistema centralizado Rui Costa revelou também que conversou com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, para sugerir que o governo estadual assuma a gestão de um sistema integrado de prevenção a desastres e proteção contra enchentes dos rios. O governo federal ficará responsável pelos investimentos financeiros dessas ações.  “Gostaríamos que o governo do estado assumisse essa responsabilidade da gestão desse sistema. Entendemos que isso envolve várias cidades e não pode ser um somatório de cuidados pulverizados. Para manter esse sistema integrado funcionando, precisamos que todos funcionem corretamente, em conjunto, para proteger a todos. E nós entendemos que o lugar mais adequado é um órgão ou empresa estadual ou uma superintendência”. Fonte: Agência Brasil

RS: Autoridade federal vai operar durante calamidade

Fonte: Agência Brasil

Anúncio foi feito pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai indicar um representante do governo federal para atuar de forma permanente no Rio Grande do Sul enquanto durar a calamidade pública no estado, assolado por enchentes desde o dia 29 de abril. O anúncio foi feito pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, durante entrevista ao canal de notícias GloboNews, e também confirmada pela Agência Brasil.  A ideia é que a autoridade coordene uma estrutura administrativa das ações federais na região. Os detalhes serão dados durante visita do presidente ao estado, prevista para esta quarta-feira (15), quando serão anunciadas novas medidas de socorro à população gaúcha. A expectativa é que seja criado um auxílio financeiro temporário para as pessoas afetadas pela catástrofe climática. O valor não foi informado. A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou, até esta terça-feira (14), um total de 148 mortes em decorrência das chuvas e enchentes. O estado tem, ainda, 124 pessoas desaparecidas, segundo boletim divulgado às 12h. O total de desalojados pelas enchentes chega a 538.545 pessoas. E os efeitos dos temporais já são sentidos por dois em cada dez moradores do Rio Grande do Sul. O mais recente boletim aponta que 2.124.203 de pessoas são afetadas pelas chuvas, do total de 10,88 milhões de habitantes do estado, conforme apurado no Censo Demográfico 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o que corresponde a 19,47% da população. Em todo o estado, 89,7% do total de 497 municípios sofrem direta ou indiretamente com as consequências dos eventos climáticos. O número chega a 446 cidades atingidas. Na manhã desta terça-feira, os mais de 700 abrigos criados no estado acomodavam 76.884 pessoas que tiveram que abandonar seus imóveis temporariamente ou em definitivo, devido ao comprometimento das estruturas locais ou falta de acesso. O número é ligeiramente inferior ao número de pessoas que estavam em alojamentos nesta segunda-feira (13), conforme o boletim das 18h, divulgado pela Defesa Civil estadual. Naquele momento, eram 77.405 pessoas fora de suas casas.   Fonte: Agência Brasil