SE: Três investigados por aplicações financeiras com prejuízos de R$ 60 milhões são indiciados

Chefe de grupo com influência nas redes sociais e mais duas pessoas foram identificadas em suposto esquema de pirâmide que prometia lucros sem venda de produtos ou serviços reais. Três pessoas foram indiciadas por envolvimento em um suposto golpe de pirâmide financeira, com prejuízo estimado em R$ 60 milhões. O Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri) da Polícia Civil de Sergipe, que investiga o caso, divulgou as informações. Dentre os indiciados, está o homem indicado pelo Depatri como o responsável pelo esquema que utilizou sua influência em redes sociais e promessas de altos rendimentos para conquistar a confiança das vítimas. Um escritório de advocacia em Aracaju acompanha 42 vítimas desse caso. Uma das vítimas, que preferiu não ser identificada, chegou a vender o apartamento em que morava e investir todo o dinheiro. Ela aplicou R$ 200 mil, com promessa de rendimento de 1,2% ao mês, mas três meses depois do início da transação, ela percebeu que a empresa havia parado de creditar os rendimentos. Conforme a delegada Suirá Paim, o inquérito policial foi instaurado em outubro de 2023. “Quando algumas vítimas procuraram a DDCP para noticiar o fato, uma vez que o investigado parou de pagar os rendimentos mensais prometidos e tinha informado uma suposta transferência de valores aportados para outra empresa”, detalhou. A delegada Lauana Guedes explicou que o esquema era operado por meio de um ‘Clube de Investimentos’ e envolvia a captação de novos participantes com promessas de lucros mensais garantidos, mas sem a venda de produtos ou serviços reais. O rendimento apresentado pelo esquema era de 2% ao mês, e nunca inferior a esse percentual. Líder do suposto esquema tinha grande presença na internet “As vítimas registraram boletim de ocorrência e narram que o único sócio e líder do esquema exibia-se em redes sociais e empresariais como um bem-sucedido gestor de ativos e intermediador de negócios financeiros. Ele tinha mais de 115 mil seguidores no Instagram”, detalhou Lauana Guedes. Respaldado por essa imagem, o líder do grupo conseguiu conquistar a confiança das vítimas para o ‘Clube de Investimentos’. “Mas, no decorrer da investigação, ficou demonstrado que ele não quitou a remuneração dos clientes, sob alegação de transferir todo o aporte para outra empresa, sem consentimento”, relatou Lauana Guedes. Durante as investigações, o líder do grupo não apresentou documentos que comprovassem a transferência de valores para outra empresa. “Indicando que a declaração era inverídica ou que a transferência não barrava os contratos das vítimas. Realizamos diligências e traçamos o padrão de conduta da associação criminosa”, informou. A investigação apontou ainda que o esquema consistia na utilização de gerentes de investimentos para captação de clientes investidores com pagamento de rendimentos acima do valor de mercado em torno de criptomoedas. “Ao fim da investigação, constatamos que o fato do investimento não acontecia”, narrou Suirá Paim. Prejuízos e histórico do esquema No período entre abril de 2019 e janeiro de 2023, os investigados obtiveram vantagem indevida por meio do esquema de pirâmide financeira, movimentando cerca de R$ 60 milhões. Porém, as investigações indicaram ainda que grande parte das vítimas já havia aportado valores em investimentos capitaneados pelo líder do esquema – enquanto pessoa física, junto a outra empresa – nos anos de 2017 e 2018 com a compra de supostas cotas de investimentos atrelados ao dólar. Em 2018 e 2019, as vítimas começaram a receber sondagens e propostas do líder e dos prepostos do esquema para alocação de recursos em outra operação que ele criou: o ‘Clube de Investimentos’, alvo da ação policial da DDCP. Segundo o informado pelo grupo às vítimas na época do fato, o produto anterior seria descontinuado. Diante disso, as vítimas migraram seus investimentos para o ‘Clube de Investimentos’, ou adquiriram cédulas de crédito bancária, bem como novos clientes foram realizando suas contratações. Fonte: Portal G1

SE Concursos: editais novos ofertarão mais de 1.300 vagas

Conforme informações do governo estadual, novos concursos SE contarão com mais de 1.300 vagas em diversas áreas. Confira os detalhes abaixo! Novos concursos SE estão no radar do governo e devem ter seus editais publicados já nos próximos meses. Até o momento, cinco seleções já foram anunciadas com 1.385 vagas. As mais de 1.300 oportunidades confirmadas serão distribuídas por diversas instituições e cargos, sendo elas: Polícia Militar (335 vagas) Sistema Único de Assistência Social (SUAS) Fundação Renascer Secretaria de Estado de Saúde de Sergipe (SES SE) Secretaria de Fazenda (Sefaz SE) A expectativa é de que os editais sejam divulgados nos próximos meses. De acordo com o Executivo, o governo tem gerenciado 19 concursos públicos, entre homologados, autorizados e com editais lançados. Concurso PM SE contará com novas regras Das seleções indicadas acima, o concurso PM SE é um dos que mais se destacam, visto que o edital terá novidades. A primeira delas será o fim da restrição de vagas para as mulheres. Isso se deve à aprovação do texto do Projeto de Lei (PL) nº 303/2024, que derrubou a divisão entre homens e mulheres. Tal medida foi adotada após o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubar a restrição do acesso das mulheres às vagas de Policias Militares e do Corpo de Bombeiros em diversos estados. O concurso PM SE exigirá o nível superior para as carreiras de oficiais. Mas, para o quadro de soldado, a seleção terá como requisito o nível médio. A mudança foi possível após a aprovação do PLC nº 15/2024. De acordo com o deputado Cristiano Cavalcante, a medida permite que jovens possam ingressar nas forças de Segurança de Sergipe. “É uma medida importante do governador Fábio Mitidieri, pois abre a possibilidade para que jovens que ingressaram, por exemplo, esse ano num curso superior, ou que concluirão o ensino médio esse ano e já vislumbram a faculdade, possam se dedicar ao sonho de ingressar na Polícia Militar de Sergipe, sem o receio de ser aprovado e não conseguir se matricular no curso de formação”, reforçou o deputado. Salário do concurso PM SE Conforme indicado pela própria Polícia Militar de Sergipe, a remuneração do soldado, após a formação, será de R$3.696,04, podendo chegar a R$9.877,31, na patente de sub-tenente. Já na carreira de oficial, o aprovado no concurso PM SE terá remuneração de R$4.938,65, durante a formação de aluno-oficial. Na patente de aspirante, o valor passará a ser de R$10.130,01. No posto de 2º tenente, o salário será de R$11.554,74, e, no de coronel, a mais de R$27 mil. Concurso Sefaz SE tem comissão formada Autorizado para o provimento de 50 vagas, sendo dez imediatas e as demais no cadastro de reserva, o concurso Sefaz SE já tem sua comissão formada. A carreira de auditor da Sefaz SE proporcionará uma remuneração de R$9.400, para jornada de 30 horas. No último concurso, realizado em 2022, foram ofertadas 50 vagas, sendo dez imediatas e 40 para formação de cadastro de reserva. Esta seleção, inclusive, segue válida até janeiro de 2025. Banese também contará com novo edital Além das seleções citadas, o Estado de Sergipe também contará com vagas para o concurso Banese. Neste caso, a seleção foi autorizada pelo governador, no mês de maio, mas ainda não há detalhes sobre o quantitativo de oportunidades. O concurso do Banco do Estado de Sergipe será destinado ao provimento de vagas no cargo de técnico bancário I. A carreira exige o nível médio e conta com iniciais de R$2.786,98. Após 90 dias, a remuneração chega ao valor de R$3.055,45. Fonte: Folha Dirigida