Regulação das redes sociais: Portaria quer evitar novos ataques às escolas

Recentemente, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) publicou uma portaria que busca dar mais controle a conteúdos divulgados em redes sociais, principalmente em perfis. O motivo dessa movimentação são os últimos ataques violentos a escolas e do temor gerado a toda rede escolar e população brasileira. A norma prevê que a Senacon instaure processo administrativo para apurar e responsabilizar as plataformas diante da propagação de conteúdos que incentivem ataques contra o ambiente escolar ou que façam apologia e incitação a esses crimes e seus perpetradores. A portaria, assinada pelo ministro Flávio Dino, atribui à Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e à Secretaria de Segurança Pública (Senasp) a tarefa de agir em meio à disseminação de conteúdos ilícitos, prejudiciais ou danosos nas redes sociais. Já a Senasp deverá orientar as plataformas para impedir a criação de novos perfis a partir de endereços de protocolo de internet (endereço IP) em que já foram detectadas atividades ilegais, danosas e perigosas referentes a conteúdos de extremismo violento. Com relação a esse assunto, a coordenadora de Direito Digital do ministério, Estela Aranha, que participou da elaboração da portaria foi entrevistada para esta edição. A advogada comentou possíveis embates entre a norma e o Marco Civil da Internet; a mediação de conteúdos por plataformas privadas e o risco de censura; até onde deve ir a vigilância geral das plataformas sobre seus usuários; e como o Ministério da Justiça se balizou juridicamente para editar a norma. Confira a seguir a entrevista com a coordenadora: Quais os principais pontos da portaria publicada pelo ministério e que dispõem sobre medidas administrativas pra prevenir a disseminação de fake news nas redes sociais? Estela Aranha: Primeiro, a possibilidade de a Senacon, dentro da estrita legalidade e do Código de Defesa do Consumidor, fazer essa apuração sobre a questão de segurança da prestação de serviço. O serviço tem que estar seguro. Ela vai fazer essa avaliação global. Se os serviços não são seguros para os consumidores, pode haver alguma sanção por parte de órgão de defesa do consumidor. Em todas as relações obrigacionais das plataformas, há um contrato. Mesmo que seja de adesão, é um contrato. E todos os contratos têm o preceito da boa-fé. Disso deriva um dever de cuidar para que as partes não sofram prejuízo ou dano quando estão usando o serviço, que é objeto do contrato. Então, as plataformas têm o dever de evitar que haja um ambiente com conteúdos nocivos e danosos de modo geral para o usuário. A gente traz essa obrigação e alguns mecanismos sobre como ela vai ser avaliada. O Marco Civil da Internet prevê que a retirada de qualquer conteúdo das redes sociais precisa de amparo judicial. A portaria do ministério, de alguma forma, entra em confronto com a legislação que temos atualmente? Estela Aranha: O marco civil não veda a remoção de conteúdo sem decisão judicial, ele diz que as plataformas serão responsabilizadas caso não cumpram decisões judiciais. Mas não veda nenhum tipo de moderação. Ela pode ser feita. Com essa interpretação sistemática da legislação, da Constituição, do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e do Código de Defesa do Consumidor, estamos mostrando que há um desejo de manter esse ambiente de modo seguro e íntegro para que as pessoas possam usar a internet, e que as plataformas têm o dever sim de moderar. As normas previstas na portaria não colocariam nas mãos de plataformas privadas o poder de mediar conteúdos, abrindo caminho para possíveis censuras? Estela Aranha: Hoje, as plataformas fazem a moderação de conteúdo de acordo com os seus interesses, sejam seus termos de uso, seus interesses privados, comerciais ou seus valores. A mediação está totalmente nas mãos das plataformas. O que a gente quer? A gente coloca esse debate dentro da nossa portaria, essa questão do acompanhamento da Senacom. A portaria determina ainda que usuários que estão postando conteúdos extremistas sejam identificados de forma imediata. Isso pode abrir precedentes no quesito da vigilância geral das plataformas sobre seus usuários? Estela Aranha: Não. A gente já tem o acompanhamento de conteúdos ilegais pelas autoridades policiais. A gente não abre, a gente vai dentro dos termos da lei que já existe hoje, do Marco Civil da Internet, que permite que a autoridade policial, quando há uma atividade ilegal dentro dos seus poderes que estão previstos em lei, faça a solicitação desses dados para investigação. Obviamente, pra ter segurança, a gente precisa de segurança pública. Então, a gente não aumentou e não mudou nada do que existe na legislação hoje em relação a acesso a dados. A gente só está organizando para que esse processo seja mais célere e uniforme em todas as delegacias do Brasil inteiro pra que possamos tomar providências mais rápidas. A portaria prevê que, caso não haja colaboração das plataformas em retirar os conteúdos extremistas, as empresas serão acionadas. Como o ministério se balizou para elaborar essas medidas do ponto de vista jurídico? Estela Aranha: Nossos parâmetros são as legislações existentes: o Código de Defesa do Consumidor, que tem um processo administrativo já muito bem estabelecido e sanções. Nada será feito fora do devido processo legal e da legislação pertinente. Nós não extrapolamos nenhuma lei existente dentro do nosso sistema jurídico. Dentro daqueles poderes que as leis já dão aos nossos órgãos, a gente está trabalhando com aquilo que nós temos. Então, dentro das competências legais da Senacon, dos processos que são possíveis dentro do âmbito do consumidor e das sanções que já existem no Código de Defesa do Consumidor. Quantos perfis já foram identificados pelo ministério até o momento em que há apologia à violência ou algum tipo de ameaça? Estela Aranha: São algumas centenas. Como são dados de operações em andamento, a gente não pode divulgar pra não pôr em risco as operações. Mas são muitos perfis. Eles estão sendo retirados e outros, monitorados. Os dados para investigação estão sendo tratados pelas polícias civis dos estados. Entrevista realizada em parceria com a assessoria de imprensa da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon)
Municípios do Paraná têm mais prazo para regularizar fundos de saneamento básico

A Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Paraná (Agepar) prorrogou o prazo para que as prefeituras regularizem sua situação em relação aos Fundos Municipais de Saneamento Básico e Ambiental. Com isso, as prefeituras terão até maio de 2024 para providenciar a documentação necessária para continuar utilizando parte da tarifa do serviço de saneamento básico para repasse aos Fundos. De acordo com o Novo Marco Legal do Saneamento (Lei federal 14026/2020), os Fundos servem para custear investimentos voltados à universalização dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Entre os critérios estabelecidos pela Agepar para que os municípios possam utilizar os recursos dos Fundos, por meio da Resolução nº 10/2022, está a apresentação do Plano Municipal de Saneamento Básico atualizado e vigente. Na condição de agência reguladora do saneamento básico no Paraná, compete à Agepar habilitar e fiscalizar os repasses, zelando pela modicidade das tarifas, continuidade, qualidade e expansão dos serviços. Fonte: AEN
Secretários apresentam cronograma de repasses aos municípios na Alesc

Com o objetivo de garantir a transparência das contas públicas, o Governo de Santa Catarina participou, na manhã desta terça-feira, 30/05, de audiência pública convocada pela Comissão de Assuntos Municipais da Assembleia Legislativa e pela Federação Catarinense de Municípios (Fecam). A reunião contou com a presença de deputados estaduais, deputado federal, prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. Os secretários Estêner Soratto (Casa Civil), Cleverson Siewert (Fazenda) e Jerry Comper (Infraestrutura) representaram o Governo do Estado e apresentaram uma série de esclarecimentos sobre o modelo de transferências especiais e convênios que devem ser usados a partir de agora para a realização de repasses aos municípios. O extinto “Plano 1000” repassou R$ 2 bilhões às prefeituras em 2022 – as operações serão investigadas em auditoria realizada pelo Tribunal de Contas do Estado. Para 2023, outros R$ 2,3 bilhões devem ser repassados para a conclusão das obras que já estão em andamento. “O governador nos pede todos os dias para entregar lealdade e transparência ao catarinense. E nós queremos nos colocar no lugar dos prefeitos e representantes dos municípios, mas também pedir empatia diante do atual cenário que estamos vivendo. O que aconteceu nos últimos dois anos precisa ser estudado. As despesas cresceram acima da inflação. Se fizermos a mesma coisa, nós vamos quebrar o Estado”, explicou o secretário Cleverson Siewert. “O Ministério Público, Tribunal de Contas e uma auditoria da Controladoria-Geral do Estado recomendaram a suspensão dos pagamentos do Plano 1000, os famosos “PIX”, pois não havia controle se estavam pagando os valores conforme o objetivo do plano, R$ 1 mil por habitante em cinco anos de execução. Erraram a mão no ano passado e prometeram aos prefeitos muito mais do que o caixa do Estado poderia suportar em 2023”, alertou o secretário Estêner Soratto. “O governador está indo até as regiões, combinando o que vai poder oferecer e nós, secretários, temos a tarefa de operacionalizar esse processo. Nós vamos buscar uma solução para isso, trabalhando para que possamos dar celeridade aos convênios. Porque, além do “PIX”, temos obras estruturantes que precisam ser realizadas”, explicou o secretário Jerry Comper. Os secretários lembraram que o governador Jorginho Mello iniciou em 12 de maio uma série de visitas nas associações de municípios. Por meio do programa “Santa Catarina Levada a Sério + Perto de Você”, todos os prefeitos estão sendo recebidos, em reuniões individuais, para definir e atender as prioridades para 2023. A meta é visitar as 21 associações regionais nos próximos 45 dias – o governador já visitou cinco delas e atendeu 78 prefeitos. A partir de agora, para garantir o andamento das obras já iniciadas, o município terá de seguir um novo rito: elaborar a proposta no sistema, entregar os documentos de prestação de contas do que já foi realizado e o termo de repasse. Se o saldo a receber for superior a R$ 1 milhão, o Estado analisa a proposta e aprova a prestação de contas. Somente então ocorre a assinatura do convênio e a publicação do extrato no Diário Oficial. Se o saldo a receber for de até R$ 1 milhão, a aprovação de prestação de contas não é exigida no primeiro momento. Em ambas as situações, há a abertura automática da conta corrente e o pagamento acontece conforme o cronograma definido entre Estado e os municípios. Link da apresentação: https://estado.sc.gov.br/noticias/wp-content/uploads/sites/3/2023/05/AUDIENCIA-PUBLICA-NA-ALESC-TRANSFERENCIAS-ESPECIAIS-E-CONVENIOS.pdf Da Redação/ Ascom
Seminário de Prefeitos 2023: painel vai discutir recursos financeiros nos municípios

Diante da necessidade de executar políticas públicas cada vez mais eficientes, prefeituras buscam soluções para atingir esse objetivo sem comprometer a saúde financeira da administração pública. Essa questão será um dos focos do 11° Seminário de Gestores Públicos – Prefeitos Ceará 2023, que ocorre nos dias 6 e 7 de junho, no Centro de Eventos. Especificamente, o painel “Recursos financeiros” vai fomentar uma discussão sobre os recursos destinados às obras públicas, muitas vezes vindos dos órgãos financiadores da infraestrutura e serviços nas prefeituras. O consultor econômico da Associação dos Prefeitos e Municípios do Ceará (Aprece), André Carvalho, aponta que a gestão eficiente passa, principalmente, pela desenvoltura dos prefeitos em lidar com a folha orçamentária. “Entender as suas principais fontes de receita e do seu quadro de despesa e saber compatibilizar, compreender o contexto: esses são os pontos mais importantes. […] O gestor habilidoso é aquele que consegue manejar o seu orçamento e arcar com suas despesas de acordo com a receita que lhe é imposta”, afirmou. Para ele, as discussões se tornam ainda mais importantes em ano pré-eleitoral, quando os municípios devem se organizar visando as restrições de gastos impostas pela Justiça Eleitoral aos entes federados. “O tema é complexo e esses momentos de discussão, de simpósio que a entidade promove, que chama grandes quadros a nível nacional, estadual e municipal, são super importantes para fazer com que os gestores captem a importância desses pontos”, completou. CIDADES SEM RECURSOS Além da necessidade de capacitar os gestores, os municípios ainda enfrentam um cenário de déficit de recursos para custeio das suas demandas. É o que aponta Joacy Junior, vice-presidente da Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece) e prefeito de Jaguaribara. “Nos últimos tempos, como os municípios com a sua capacidade reduzida de investimento em outras áreas em virtude do aumento corrente de despesas (como os pisos salariais), basicamente – e principalmente – os municípios pequenos não têm tido fôlego suficiente para fazer novos investimentos com recursos próprios, principalmente na área de infraestrutura”, observa. Ele cita o exemplo do piso da educação e o da enfermagem. O primeiro foi reajustado em cerca de 50% nos últimos anos e não foi acompanhado pela receita do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Já o segundo ainda não chegou a ser aplicado porque a ajuda federal “não paga nem metade do valor estipulado pelo piso”. É nesse contexto que órgãos financiadores entram em cena, oferecendo empréstimos sem carência e com prazo alongado de pagamento para cobrir investidas em diferentes áreas da administração pública. “Os órgãos financiadores vêm sendo um parceiro importantíssimo em virtude da capacidade reduzida de investimento dos municípios nos últimos tempos. Ter esse aporte financeiro de instituições como o Banco do Brasil, Caixa Econômica e outros órgãos que têm emprestado dinheiro para que o município possa investir em infraestrutura, em energias renováveis, isso tem sido muito importante”, afirma. SEMINÁRIO DE GESTORES PÚBLICOS O Seminário de Gestores Públicos – Prefeitos Ceará 2023 será realizado em dois dias, com painéis, palestras, apresentação de cases de sucesso, lançamentos de Serviços e Políticas Públicas, além da feira de produtos e serviços. Com o tema “Inovação, Sustentabilidade e Novos Caminhos para Gestão”, a edição deste ano terá como eixos de discussão Gestão Pública, Inovação, Sustentabilidade e Recursos Financeiros. O propósito é que gestores tenham acesso a mecanismos, informações práticas e conhecimentos necessários para a implementação de projetos, políticas e programas eficazes para a melhoria da administração pública. O Seminário é uma promoção do Diário do Nordeste, veículo que integra o Sistema Verdes Mares, com um time de parceiros como a Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece), a Prática Eventos e o Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE).
Putin envia à Ucrânia 7 condições para o fim da guerra; veja

Outra condição exposta por Mikhail Galuzin também é de renúncia. Renúncia de ingresso na União Europeia. Como se sabe, a Ucrânia já teve —para usar um termo da diplomacia eclesiástica vaticana— o “nihil obstat”, obstáculo zero, dos estados membros da União Europeia. E Ursula von der Leyn, presidente da Comissão Europeia, é a maior incentivadora do ingresso da Ucrânia na União Europeia. Outra condição russa diz respeito, por parte da Ucrânia, de adoção da posição de estado neutro. No particular e sempre frente ao direito internacional, trata-se de algo que só pode ser temporário, e não perpétuo como deseja Putin. Isso dadas as mutações, as variações geopolíticas e geoestratégias. No caso, imagine-se, por exemplo, a Rússia promovendo a invasão da Moldávia e a Ucrânia ter de se apresentar neutra. Na verdade, trata-se de uma condição juridicamente impossível. A recordar, segundo os serviços ocidentais de inteligência, a invasão da Moldávia seria o próximo passo de Putin se a conquista da Ucrânia fosse, como esperado por ele, consumada com a rapidez imaginada. Além da posição neutra, a outra condição seria a obrigatoriedade da língua russa. Isso como língua de Estado. Também disse Mikhail Galuzin de outra condição, ou seja, de a Ucrânia parar de receber armas do Ocidente. Seria o mesmo de não se armar, salvo se voltar à compra de armas de fabricação russa. Reunidas as condições, fica claro, e basta ter olhos desarmados de ver, desejar Putin impor condições que o levaram a invadir a Ucrânia. Putin quer todo o desejado antes da invasão. A consolidação da tomada “manu malitare” da Crimeia. Também transformar a região do Dombass em outra Crimeia, de modo a controlar toda a área, incluída a navegação no mar de Azov, por Mariupol e Taganrog. Sobre isso, teria o controle de três pontos do Mar d’Azov: o do lado russo, mais os lados da Crimeia e o litoral de Kherson, Mariupol e Taganrog. Conforme publicado na coluna, a China designou o diplomata Li Hui para iniciar a construção de um clima para se partir posteriormente a medidas concretas e definitivas de paz. Certamente, Li Hui, que chegou a Moscou na sexta feira (26), já recebeu as exigências da Rússia. Por isso, Putin entendeu em torná-las públicas, isto pela voz do vice-ministro Mikhail Galuzin. Para os operadores do direito internacional público, as condições iniciais são sempre colocadas a aparentar que a guerra não vai terminar e nada será aceito. Numa proposta inicial, frisam os operadores do direito das gentes, as condições têm sempre o condão de desanimar e assustar, pois violam a própria essência do Estado, no caso a Ucrânia, como nação soberana. De registrar tratar-se, pela primeira vez, de uma proposta oficial russa. Veja as sete condições de Putin (1) Cessação das hostilidades da parte das forças armadas ucranianas. (2) Parar de receber armas ocidentais. (3) Retorno da Ucrânia ao status neutro, com renúncia a aderir à Otan à União Europeia. (4) Reconhecimento das novas realidades territoriais que se desenvolveram e diante da regra do direito dos povos à autodeterminação. (5) Tutela do direito dos cidadãos de língua russa e das minorias nacionais. (6) Garantir o status da língua russa como língua de Estado. (7) Respeito aos direitos humanos fundamentais, compreendida a liberdade de religião. Da Redação Com informações da Folha/UOL
Feira Hospitalar 2023: discussões sobre o poder da tecnologia e sustentabilidade

Com o tema O poder das plataformas e seu potencial transformador na saúde, a Feira Hospitalar encerrou, na sexta-feira (26/5), no São Paulo Expo, sua 28ª edição e se consolida como o principal evento de saúde e palco da realização de negócios e networking da América Latina. O evento reuniu líderes e associações de todas as áreas da saúde, contribuindo para negociações entre hospitais, clínicas, serviços de facilities e home care. Este ano, a área de expositores internacionais dobrou de tamanho e recebeu representantes de 30 países diferentes, além de ter alcançado, no primeiro dia de feira, 14 mil visitantes, o maior número na história do encontro. Durante os quatro dias de evento, as empresas apresentaramm projetos atrelados, em sua maioria, à tecnologia. Inteligência artificial, dispositivos que contribuem para a telemedicina e o impacto do Chat GPT na saúde foram temas amplamente abordados. Para a 28° edição, a novidade apresentada por algumas empresas foi o ChatGPT, que atua na criação de prontuários eletrônicos para auxiliar os médicos sobre o histórico do paciente e também no diagnóstico final. De acordo com especialistas, hoje, o profissional consegue explicar para o sistema que tem um paciente hipertenso, com 40 anos, fumante, que sente dores abdominais, e aí o Chat GPT entrega para o profissional uma hipótese diagnóstica em relação à HDA (história da doença atual) que foi descrita”, detalha. Entretanto, profissionais ainda expõem que não acreditam que a Inteligência Artificial será capaz de substituir os profissionais da saúde, mas que os profissionais que não se inteirarem serão substituídos pelos que aderirem à tecnologia. Eduardo Barros, diretor do portfólio de saúde da Informa Markets, organizadora da Hospitalar, explica que, por ser um evento de grande porte, a preocupação com a sustentabilidade foi uma questão importante para os expositores. E relata que um dos objetivos é alcançar, até 2030, o registro de zero emissão de carbono. Na busca por essa meta, o evento já conta com 100% da iluminação em LED. Seguindo a mesma linha, na edição deste ano foi estabelecida uma premiação para o estande mais sustentável — será reconhecida a empresa que trouxer em sua estrutura a maior quantidade de materiais recicláveis e renováveis. Da Redação Com informações da Feira Hospitalar
Revista Prefeitos & Governantes foi a mídia oficial da Paving Expo

Sucesso entre expositores, evento teve mais de 180 expositores nacionais e internacionais do setor de infraestrutura A Paving Expo 2023, evento do setor de infraestrutura viária e rodoviária do Brasil, ampliou a área de exposição no Expo Center Norte dado o sucesso alcançado com o mercado e expositores. A edição deste ano, realizada entre 24 e 26 de maio, aconteceu no Pavilhão Azul do Expo Center Norte em São Paulo, e ocupou mais de 16 mil metros quadrados de área. A revista Prefeitos & Governantes participou pela primeira vez neste ano da Paving Expo com um estande e também esteve como apoiadora institucional e mídia parceira. O objetivo foi apresentar a maior revista de municipalismo e gestão pública do mercado, bem como também realizar networking e novos negócios. O evento teve mais de 180 expositores nacionais e internacionais, que, como de costume, apresentaram as principais e mais avançadas soluções para infraestrutura. “Estamos muito felizes em realizar esta 6ª edição do evento batendo recordes em quantidade de expositores e em área ocupada no Expo Center Norte”, disse Guilherme Ramos, diretor da STO Feiras, empresa que promoveu a Paving Expo. A Paving Expo 2023 também realizou novamente o Congresso Brasileiro de Infraestrutura e Construção, a Paving Conference, que aconteceu paralelamente à exposição no Pavilhão Azul do Expo Center Norte. Para Guilherme Ramos, esta edição do evento se confirmou como um ponto de encontro importante para discussões sobre o desenvolvimento do setor de infraestrutura brasileiro, que vem tendo grande apoio da iniciativa privada nos últimos anos. “Somente entre 2019 e 2022, por exemplo, as concessões de portos, rodovias, aeroportos e ferrovias geraram R$ 73 bilhões na ampliação e modernização dessas infraestruturas. Também renderam R$ 18 bilhões aos cofres públicos, por meio de pagamentos de outorgas e esperamos que esses resultados continuem e sejam ampliados nos próximos anos”, finalizou. Para Paulo Camillo Penna, presidente da ABCP, a Paving Expo teve como objetivo fomentar discussões relevantes sobre a importância do desenvolvimento da infraestrutura brasileira, por meio de melhores técnicas de pavimentação. “A ABCP, por sua vez, tem total sinergia com a proposta, uma vez que aposta no Pavimento de Concreto, mais conhecido como ‘pavimento verde’ por conta das suas características de sustentabilidade e que promove maior durabilidade e traz melhorias a qualidade de vida dos brasileiros”, afirmou. Wagner Lopes, da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Concretagem (ABESC), ressaltou que as associações seguem empenhadas na missão de proporcionar um salto para a infraestrutura das cidades brasileiras, com a introdução do Pavimento Urbano de Concreto (PUC). “Com foco nas vias urbanas, a tecnologia se demonstra competitiva quando comparada ao custo inicial de outros sistemas” completa Lopes. Por conta da durabilidade do concreto, se avaliado todo o ciclo de vida do pavimento, a vantagem econômica é ainda mais ampla. “Vale destacar também a praticidade de execução, a diminuição do consumo de energia na produção dos materiais e a redução significativa de eletricidade para a iluminação das vias”, ressaltou Lopes. Da Redação
Feira Hospitalar 2023

Feira Hospitalar reuniu um público de mais de 50 mil pessoas; revista Prefeitos & Governantes participou do evento como apoiadora institucional e mídia parceira A Revista Prefeitos & Governantes participou neste ano como apoiadora institucional e mídia parceira, da maior feira de saúde da América Latina, a 28ª edição da Feira Hospitalar 2023. Aproximadamente, 500 pessoas passaram pelo estande da revista na busca de networking, bem como novos negócios. O evento, que ocorreu de 23 a 26 de maio, teve mais de 1000 marcas apresentando ao mercado de saúde os principais avanços da tecnologia para auxiliar na otimização de serviços, com redução de custos para as empresas e instituições do setor, e com a diminuição de resíduos tóxicos ao meio ambiente. Sob o tema “O poder das plataformas e seu potencial transformador na saúde”, esta edição ainda marcou os 30 anos de atividades da Hospitalar e vai debater temas associados aos indicadores de sustentabilidade ambiental, social e governança (ESG), metaverso, segurança da informação, economia digital, política e maturidade digital. Uma das grandes atrações do evento será a Arena de Facilities, chamada de “Facilities Innovation”. O espaço será dedicado para apresentar as principais novidades por meio de palestras, debates e workshops conduzidos por especialistas e profissionais renomados que compartilharão suas experiências sobre diversos temas. O setor de facilities tem sido muito reconhecido no âmbito da saúde, uma vez que, em um ambiente hospitalar, a qualidade dos serviços e hotelaria pode impactar diretamente na segurança e no bem-estar dos pacientes e profissionais da área. Além disso, a eficiência dos processos também pode influenciar na produtividade dos funcionários e na satisfação dos clientes. Para esta edição, a curadoria responsável pela Arena de Facilities da Feira Hospitalar foi liderada por Marcelo Boeger, renomado coordenador científico e consultor, que possui anos de atuação na gestão hospitalar e é conhecido por sua visão estratégica. Além disso, sua presença constante no evento e sua dedicação em selecionar os melhores palestrantes e temas relevantes garantiram aos participantes um ambiente de aprendizado e troca de experiências enriquecedor e de alto nível. A Arena de Facilities contou com diversos estudos de caso para ampliar os seus conhecimentos. Entre os temas de destaque estiveram: Desafios no Atendimento ao Acompanhante de Paciente Hospitalar; Inovação de Infraestrutura em Ambientes de Saúde; Apoio aos Processos de Facilities; Gestão da Sustentabilidade e de Resíduos Sólidos. Quatro congressos se destacaram dentro da programação da Hospitalar. Foram eles: o CISS (Congresso Internacional de Serviços de Saúde), o H&F Congresso de Hotelaria e Facilities (equipamentos, soluções e serviços para manutenção da infraestrutura hospitalar), o Congresso de Tecnologia (tecnologia e inovação com big data, analytics, telemedicina entre outros) e CAD (Congresso de Atenção Domiciliar e Cuidados de Transição). 30 anos Neste ano, a Hospitalar comemorou 30 anos de atividades fazendo uma conexão entre os ambientes físico e digital para dar ênfase especial à criação de oportunidades de relacionamento para seu qualificado público. Este ano, a comunidade de saúde contou com mais uma ferramenta digital para conhecer assuntos relevantes do setor: o PodcastSB.com, que trouxe entrevistas com palestrantes e debatedores de última edição. Além desses conteúdos em áudio, a plataforma digital Hospitalar Hub disponibilizou de forma contínua conteúdos voltados para as diferentes comunidades da saúde, permitindo ao internauta conferir as principais novidades e lançamentos da indústria, entrar em contato com os fornecedores e realizar bons negócios. “Ao longo de três décadas, acumulamos milhões de experiências, que contribuíram para consolidar a Hospitalar como o maior evento da cadeia de saúde da América Latina. Por isso queremos comemorar essa data histórica junto com todos os players do setor”, afirmou a Dra. Waleska Santos, Presidente da Hospitalar. “Sabemos que a história da Hospitalar se mistura com a própria história do mercado de saúde. Por isso, este convite para que as pessoas continuem escrevendo suas histórias junto com a nossa”, contou Juliana Vicente, gerente de marketing na Informa Markets Brasil – organizadora da Feira Hospitalar. Da Redação