Prefeitura de SP e Datafolha: mostra intenções de voto por gênero, faixa etária, escolaridade, renda, religião e voto no 2º turno de 2022

No levantamento geral, Guilherme Boulos (PSOL) tem 23%; Pablo Marçal (PRTB) tem 21%; e Ricardo Nunes (MDB) tem 19%, o que indica empate técnico triplo na primeira posição Pesquisa Datafolha divulgada com as intenções de voto para prefeito de São Paulo mostra Guilherme Boulos (PSOL) com 23%, Pablo Marçal (PRTB) com 21%, e Ricardo Nunes (MDB) com 19%, empatados tecnicamente, já que a margem de erro é de 3 pontos para mais ou para menos. No primeiro cenário, com dez nomes, os resultados foram os seguintes: A pesquisa foi realizada presencialmente com 1.204 pessoas de 16 anos ou mais em São Paulo, nos dias 20 e 21 de agosto, e foi registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo SP- 08344/2024. O nível de confiança é de 95%. Veja, abaixo, o desempenho de cada candidato de acordo com gênero, faixa etária, escolaridade, religião e voto para presidente no 2º turno das eleições de 2022 (as margens diferem entre os segmentos). Intenção de voto para prefeito de São Paulo – 1º turno – Gênero A pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 21/8. A margem de erro é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos entre o gênero masculino e o feminino Intenção de voto para prefeito de São Paulo – 1º turno – Idade A pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 21/8. A margem de erro é de 9 pontos percentuais para mais ou para menos entre 16 a 24 anos; de 7 pontos entre 25 a 34 anos; de 6 pontos para entre 35 a 44 anos; de 6 pontos para 45 a 59 anos; e de 6 pontos para 60 anos ou mais Intenção de voto para prefeito de São Paulo – 1º turno – Escolaridade A pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 21/8. A margem de erro é de 6 pontos percentuais para mais ou para menos entre os que tem Ensino Fundamental; de 4 pontos entre os que tem Ensino Médio; e de 5 pontos os que tem Ensino Superior Intenção de voto para prefeito de São Paulo – 1º turno – Renda A pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 21/8. A margem de erro é de 5 pontos percentuais para mais ou para menos entre até 2 salários mínimos; de 5 pontos entre mais de 2 a 5 salários mínimos; e de 7 pontos entre mais de 5 salários mínimos Intenção de voto para prefeito de São Paulo – 1º turno – Religião A pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 21/8. A margem de erro é de 5 pontos percentuais para mais ou para menos entre católicos e de 6 pontos entre evangélicos Intenção de voto para prefeito de São Paulo – 1º turno -Voto declarado para presidente em 2022 A pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 21/8. A margem de erro é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos entre quem votou em Lula (PT) e de 5 pontos entre quem votou em Bolsonaro (PL) Fonte: Portal G1
Os “tipos de voto”

O primeiro é o voto duro, vindo de pessoas que usualmenteconfiam no candidato, têm boa imagem dele e gostam de suapersonalidade. Esse tipo de voto dificilmente mudará e costumavir de pessoas que são altamente identificadas com as pautas, oterritório e o histórico do candidato. O voto maleável, por sua vez, vem de pessoas que são favoráveisao candidato, mas que não estão 100% convencidas e que aindaestão sendo fortemente disputadas com outros candidatos. Essevoto pode ser perdido se não for cultivado com cuidado. O voto possível é aquele que não foi convertido ainda, masque tem alto potencial de acontecer e vem de pessoas que sãoidentificadas em parte com ao menos um dos itens que formamsua opinião: pautas, histórico ou território do candidato. O voto difícil vem de um público que usualmente não se identificaou não se dispõe a se engajar nas pautas do candidato, e issopode vir por divergências ideológicas, por resistência às ideiasapresentadas ou, ainda, por resistência ao partido no qual ocandidato está filiado, por exemplo. Por último, o voto impossível é normalmente onde os candidatoserram e diz respeito a eleitores que não se identificam, demaneira alguma, com ideias, bandeiras, território ou partido docandidato. Um exemplo é o de candidatos que se apresentaramcomo “candidatos de renovação”, alardeando o pertencimentoa movimentos conhecidos como “de renovação” para pessoasque não se importam ou não os conhecem, o que acaba nãoconvertendo o investimento de energia em voto. Fonte: João Henrique
Eleições Municipais 2024 vote pelo SUS: Controle Social lança Carta de Saúde Pública

Não à mercantilização do SUS, ao negacionismo da ciência e das vacinas, às campanhas de desinformação e propagação de fake news, à compra de votos e às pessoas candidatas que apoiam redução do orçamento ao SUS. Esses são alguns dos destaques da Carta de Saúde Pública às Eleições Municipais 2024, lançada pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS). O documento, elaborado em parceria com o Fórum Direito Humano à Saúde, foi apresentado durante a reunião do CNS com presidentes e secretários (as) executivos (as) dos conselhos estaduais e municipais de saúde, realizado na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Brasília, e está aberto para adesão da sociedade. Para assinar, acesse este link. A carta convoca os (as) eleitores (as) para a defesa da democracia e da saúde como direito humano e destaca a importância de votar em pessoas candidatas que defendam o SUS e que lutem contra o racismo, a intolerância religiosa, o capacitismo, a LGBTfobia e todos os tipos de preconceito e formas de violência e aniquilação das pessoas. “A nossa prioridade número um é votar em candidatos que defendem o SUS e a saúde pública, integral, universal e equânime para toda a população brasileira. Não há outro caminho e nós vamos lutar para eleger um grande número de candidatos e candidatas comprometidas com a nossa luta”, afirma Fernando Pigatto, presidente do CNS. Encontro do Controle Social Além da Carta de Saúde Pública às Eleições Municipais 2024, conselheiros (as) nacionais, estaduais e municipais (das capitais) de saúde também debateram as atividades dos conselhos realizadas em cada um dos territórios e os desafios para alinhar as ações e qualificar o Controle Social no Brasil. O CNS apresentou a agenda política do CNS, que inclui a resolução sobre participação social aprovada na 77ª Assembleia Mundial de Saúde, realizada em maio, em Genebra. “A implementação dessa resolução é muito importante. O CNS continua com protagonismo e nós vamos expandir as articulações nas Américas porque temos um trabalho muito intenso e relevante pela frente, contribuindo para o fortalecimento da participação social de outros países”, afirma Eliana Bohland, representante da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS). O encontro reuniu pessoas conselheiras de saúde de todos os estados e do Distrito Federal e enfatizou que, apesar de posições políticas divergentes, em alguns momentos, é fundamental a união para garantir melhorias ao SUS. “São nesses encontros que acontecem as trocas de ideia, mesmo com conflitos e posições divergentes é no diálogo que a gente encontra um caminho”, afirma Domingos de Brito Filho, presidente do Conselho de Saúde do Distrito Federal. Conferências de saúde Entre os temas abordados no encontro, está a organização e realização da 4ª Conferência Nacional de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (CNGTES) e da 5ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (CNSTT), cujas etapas nacionais serão realizadas em dezembro de 2024 e julho de 2025, respectivamente. A reunião contou com a participação das representantes do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, secretária de Vigilância em Saúde e Ambiental (SVSA) e Livia Milena Barbosa, diretora do Departamento de Gestão da Educação na Saúde (Deges), que abordaram a luta pela valorização dos profissionais de saúde e a importância da realização das conferências de saúde neste período. “Não tem SUS sem trabalhador e sem o processo educativo que traz esse trabalhador até aqui. Quem faz o SUS acontecer são os trabalhadores e em um contexto pós pandemia vemos a necessidade dessa área ser mais valorizada, com condições de trabalho digno e saudável”, afirma Lívia, em relação a 4ª CNGTES. “A 5ª CNSTT chega num momento muito diferente do que era 2014, ano da realização da última edição. Temos formas de precarização no trabalho muito diferentes e com grandes mudanças. Queremos que essa conferência sirva para educar a nossa população”, afirma Ethel, ao informar o reajuste de 100% para os Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), assinado na semana passada pela ministra Nísia Trindade. Fonte: Conselho Nacional de Saúde