Revista Prefeitos & Governantes recebe certificação da Câmara Municipal de Campo Limpo Paulista

Foi realizado (27/08) na Câmara Municipal de Campo Limpo Paulista, o III Encontro da Frente Parlamentar de Defesa do Desenvolvimento Humano e Econômico da Região de Jundiaí. A Frente é destinada a promover, em conjunto com representantes da sociedade civil e de órgãos públicos afins, a discussão e o aprimoramento da legislação e de políticas públicas para o Estado de São Paulo referentes ao desenvolvimento humano econômico. Os trabalhos são organizados por Cristiano Bueno, coordenador geral da Frente Parlamentar. O evento ainda teve o apoio da revista Prefeitos & Governantes, que está presente em diversas prefeituras de todo Brasil, penetrando no centro de decisão dos municípios e falando diretamente com prefeitos, vice-prefeitos e demais gestores municipais. Durante o encontro, a revista Prefeitos & Governantes recebeu das mãos do coordenador da Frente, Cristiano Bueno, um certificado pelo trabalho realizado junto aos municípios e também pela participação durante o evento. “Fico muito feliz em receber esse certificado da Frente Parlamentar em Defesa do Desenvolvimento Humano, pois isso demonstra reconhecimento, e mostra que o trabalho da revista Prefeitos & Governantes está sendo feito da maneira correta. Temos alcançado com conteúdo de qualidade, os 5.570 municípios em todo o Brasil”, disse o diretor da revista Prefeitos & Governantes, Thiago P. Cordeiro. “O recebimento do certificado vem de encontro com o que a revista trabalha: conteúdo para o movimento municipalista. E é exatamente o que a Frente também faz. Ficamos felizes em poder fazer parte desse momento”, afirmou o responsável pela área de vendas e relações da marca Prefeitos & Governantes, Álvaro Martins. O encontro teve a participação de lideranças políticas, prefeitos, vice-prefeitos, presidentes de Câmaras Municipais, vereadores, secretários municipais e empresários da região de Campo Limpo Paulista. Da Redação Prefeitos & Governantes

Os desafios dos pequenos municípios de Santa Catarina e Paraná

O Pauta Brasil desta segunda-feira, 30 de agosto, debateu aspectos das crises sanitária, econômica e social do ponto de vista dos gestores de pequenos municípios. Participaram a prefeita de Ipuaçu (SC), Clori Perosa, e o prefeito de Paraíso do Norte (PR), Beto Vizotto, com mediação da ex-ministra do desenvolvimento Social no governo Lula Márcia Lopes. Ipuaçu (SC) é uma cidade de 8 mil habitantes, mais da metade deles indígenas da etnia kaingang. Segundo a prefeita Clori Peroza, as dificuldades estão crescendo, com falta de emprego, programas e políticas públicas que venham ao encontro das necessidades. Ela relata que desde 2017 o município vem passando por estiagem, três grandes vendavais e a pandemia, ou seja, todo tipo de provação. “Se comparamos os tempos atuais com a época em que Lula e Dilma estiveram no governo, constatamos que já entramos no governo sofrendo todas as consequências da retirada de direitos, do congelamento de recursos da saúde e todos os desmandos do governo federal”, afirma. Como primeira mulher a assumir o cargo de prefeita e vinda de uma carreira de professora, ela reconhece todos os percalços que teve para vencer as eleições. “Nós mostramos com categoria que é possível fazer governo diferente daquilo que eu mesma criticava quando era vereadora. Estamos dando conta, sensibilidade e responsabilidade com quem mais precisa do poder público”, diz. Disse que as marcas de sua gestão são saúde, educação, agricultura, estradas e assistência social. O carro chefe são investimentos em saúde. Oito equipes se desdobraram para atendimento pontual e domiciliar de indígenas contaminados pelo coronavírus no ano passado. Indígenas e idosos foram os primeiros a receber vacinas em casa, esforço que possibilitou chegar a quase 70% da população imunizada. “Nossa farmácia conta com mais de 700 tipos de medicamentos, muito além dos 130 que preconiza a farmácia básica. Com isso, efetuamos distribuição de vários medicamentos caros para a população que necessita de tratamento e fazemos a diferença na vida dos aposentados”. O prefeito BetoVizotto, de Paraíso do Norte (PR), cuja população é de 14 mil habitantes, encabeça a quarta gestão democrática e popular em Paraíso do Norte. Ele afirmou que se recorda de vários projetos construídos durante as gestões do PT no governo federal. “Nunca houve para pequenos municípios o acesso aos recursos que havia naquela época. Hoje o município pequeno só tem acesso se tiver deputados trabalhando por ele, pois, embora as condições de vida só piorem, há pouca solidariedade dos entes públicos para lidar com isso. Escolas não funcionam por falta de funcionários”, relatou. E disse que sua gestão vem sendo marcada pelo investimento na educação. O município zerou as matrículas na educação infantil, todos que pediram até 2020 estão matriculados, oferece alimentação, uniforme e material de qualidade gratuitamente. Fez grande investimento em qualificação de professores e nos salários. O Ideb local passou de 3,3 para 6,6, ou seja, melhorou praticamente 50%. Da Redação Prefeitos & Governantes, com informações do Pauta Brasil

Termina hoje (31/08) prazo para convenções partidárias em 4 municípios que terão novas eleições

Hoje, terça-feira, (31) é o último dia para realizar convenções partidárias em cidades que terão novas eleições  em 03 de outubro: Guaíra (169ª Zona Eleitoral); Mendonça (64ª Zona Eleitoral – José Bonifácio); Mineiros do Tietê (241ª Zona Eleitoral – Jaú) e São Lourenço da Serra (201ª Zona Eleitoral – Itapecerica da Serra). O prazo está previsto no art.10 da Resolução TRE-SP 555/2021. Essas quatro cidades fazem parte de um total de 14 municípios que terão eleições suplementares na mesma data. Da Redação Prefeitos & Governantes

Brasil tem 49 municípios com mais de 500 mil habitantes

A última década registrou um aumento do número de grandes municípios no Brasil. No Censo de 2010, somente 38 municípios tinham população superior a 500 mil habitantes, e apenas 17 deles tinham mais de 1 milhão de moradores. Em 2021, o número de cidades com mais de 500 mil habitantes subiu para 49. Juntas, essas cidades representam 31,9% da população brasileira, com 68 milhões de pessoas. Os dados foram divulgados hoje (27) nas Estimativas da População – 2021, elaboradas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo, que tem informações de todos os 5.570 municípios brasileiros, mostrou ainda que 67,7% dos municípios (3.770) têm menos de 20 mil habitantes e concentram 14,8% da população, com 31,6 milhões de habitantes. De acordo com o IBGE, os dados de 2021 indicam que mais da metade da população brasileira (57,7%), ou seja, 123 milhões de habitantes, se concentra em apenas 326 municípios (5,8% dos municípios), que têm mais de 100 mil habitantes. Segundo o estudo, em 2021, a população brasileira chegou a 213,3 milhões de pessoas em 1º de julho. Além de referência para indicadores sociais, econômicos e demográficos, o levantamento é um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios. Com 12,4 milhões de habitantes, o município de São Paulo ainda é o mais populoso do país, seguido por Rio de Janeiro que tem 6,8 milhões, Brasília onde há 3,1 milhões, Salvador com 2,9 milhões e Fortaleza com 2,7 milhões. Entre os 17 municípios do país com população superior a 1 milhão de habitantes, 14 são capitais. Esse grupo concentra 21,9% da população, com 46,7 milhões de pessoas. Capitais As 26 capitais mais o Distrito Federal somam mais de 50 milhões de habitantes em 2021, o que significa 23,87% da população do país. Sem contar com essas cidades, os municípios mais populosos são Guarulhos (SP), Campinas (SP), São Gonçalo (RJ), Duque de Caxias (RJ), São Bernardo do Campo (SP), Nova Iguaçu (RJ), São José do Campos (SP), Santo André (SP), Ribeirão Preto (SP) e Jaboatão dos Guararapes (PE). Serra da Saudade, em Minas Gerais, é a cidade brasileira que tem a menor população. O município tem apenas 771 habitantes. Borá em São Paulo, com 839 habitantes, Araguainha, no Mato Grosso, com 909, e Engenho Velho, no Rio Grande do Sul, com 932 moradores também têm menos de mil habitantes. Regiões metropolitanas A região metropolitana mais populosa do país permanece sendo a de São Paulo, que tem 22,04 milhões de habitantes. Na sequência estão as do Rio de Janeiro, com 13,19 milhões e de Belo Horizonte somando 6,04 milhões, além da Região Integrada de Desenvolvimento (Ride) do Distrito Federal e Entorno que atingiu 4,75 milhões. O estudo apontou ainda que, somadas, as 28 regiões metropolitanas, Rides e Aglomerações Urbanas com mais de 1 milhão de habitantes contabilizam mais de 100 milhões de pessoas. O número é equivalente a 47,7% da população do Brasil. “Entre as principais regiões metropolitanas e Rides, 20 têm como sede um município da capital, enquanto oito têm como sedes municípios do interior dos estados”, informou o IBGE. Estados Com 46,6 milhões de habitantes, São Paulo segue como o estado mais populoso do país, concentrando 21,9% da população brasileira. Minas Gerais, com 21,4 milhões de habitantes; e o Rio de Janeiro, com 17,5 milhões de habitantes, estão em segundo e terceiro lugares. As unidades da federação menos populosas estão na Região Norte: Roraima, Amapá, Acre, Tocantins e Rondônia. Esses estados somados têm cerca de 5,8 milhões de pessoas. Pandemia As estimativas populacionais realizadas pelo IBGE, não incorporaram os efeitos da pandemia, mas o gerente de Estimativas e Projeções de População do IBGE, Márcio Mitsuo Minamiguchi, informou que dados preliminares do Registro Civil e do Ministério da Saúde apontam para um excesso de mortes, principalmente entre idosos, e uma diminuição dos nascimentos. Para ele, além disso, podem ter ocorrido alterações nos fluxos migratórios. “As implicações disso no tamanho da população, contudo, serão verificadas a partir do próximo Censo Demográfico”, completou. Segundo o gerente, a pandemia ainda não acabou e, por isso, faltam informações que impedem a incorporação dos efeitos desse momento na projeção da população. “Como a pandemia ainda está em curso e devido à ausência de novos dados a respeito da migração, que juntamente com a mortalidade e fecundidade constituem as chamadas componentes da dinâmica demográfica, ainda não foi elaborada uma projeção da população para os estados e o Distrito Federal que incorpore os efeitos do contexto sanitário atual na população”, observou. De acordo com Minamiguchi, o Censo de 2022 vai mostrar esse impacto. “O próximo Censo Demográfico, que será realizado em 2022, trará não somente uma atualização dos contingentes populacionais, como também subsidiará as futuras projeções, fundamentais para compreender as implicações da pandemia sobre a população, não somente no curto, mas também no médio e longo prazo”, concluiu. Da Redação Prefeitos & Governantes