Descubra o que você precisa saber sobre a falha cibernética global que atingiu hospitais, voos e bancos

Viajantes fazem fila nos balcões de check-in do Aeroporto Internacional de Hong Kong em 19 de julho de 2024 em Hong Kong, China. Anthony Kwan/Getty Images. Fonte: CNN Brasil

Interrupção parece decorrer, pelo menos em parte, de uma atualização de software emitida pela CrowdStrike, em sistemas Microsoft Windows Uma falha cibernética global atingiu importantes serviços no mundo todo, interrompendo conexões de transporte público, atrasando voos internacionais e restringindo operações de estabelecimentos de saúde e empresas. Aqui está o que você precisa saber O que está por trás da falha? A interrupção parece decorrer, pelo menos em parte, de uma atualização de software emitida pela CrowdStrike, em sistemas Microsoft Windows. A empresa de segurança cibernética dos EUA disse aos clientes nesta sexta-feira (19) que os engenheiros estavam abordando o problema, de acordo com um aviso visto pela CNN. O problema é específico do Falcon, que é projetado para proteger arquivos salvos na nuvem. Quanto tempo durará a interrupção? A Microsoft disse que a “causa subjacente” da interrupção “foi corrigida”, acrescentando que o impacto residual ainda está afetando alguns serviços. “Estamos conduzindo mitigações adicionais para fornecer alívio”, disse a empresa de tecnologia em uma publicação no X (antigo Twitter). Alguns serviços foram restaurados, mas outros ainda estão lidando com as interrupções. Quem foi afetado? Bancos globais, serviços médicos e infraestrutura crítica foram impactados pela interrupção. Provedores médicos, incluindo o Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês) do Reino Unido e uma das maiores instalações de saúde da Europa no norte da Alemanha, foram sufocados por atrasos de TI. Enquanto isso, bancos, emissoras e supermercados na Austrália, Nova Zelândia e Reino Unido foram afetados, incluindo as emissoras ABC News e Sky News. Companhias aéreas são as mais atingidas Cenas de viajantes nervosos lotaram os corredores dos principais aeroportos nesta sexta-feira, enquanto as transportadoras dos EUA e outras companhias aéreas internacionais na Europa, Ásia e Oriente Médio tiveram que atrasar e cancelar voos. Há cerca de 110 mil voos comerciais programados hoje em todo o mundo, de acordo com dados preliminares da Cirium, uma empresa de análise de aviação, compartilhados com a CNN. Às 7h, horário de Brasília, havia 1.390 voos cancelados globalmente. Esse número está crescendo. Resposta internacional A Casa Branca diz que está “investigando” a interrupção causada pelas interrupções cibernéticas da manhã de sexta-feira. “Estamos cientes do incidente e estamos investigando o problema e os impactos”, disse um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca à CNN. Enquanto isso, o governo do Reino Unido realizou uma reunião de emergência para discutir a interrupção, disse Downing Street, de acordo com a agência de notícias PA Media do Reino Unido. Fonte: CNN Brasil

Mobilidade em 2025 e Planos Diretor; cidades preveem construção

Fonte: RCD

Instrumentos são determinantes para o desenvolvimento dos municípios, afirma especialista em entrevista ao RCD Cidades A partir de 2025, muitos municípios no país voltam suas atenções para a revisão do Plano Diretor, instrumento fundamental para o desenvolvimento socioeconômico. O tema foi tratado com exclusividade no RCD Cidades – o programa de entrevistas da Rede Cidade Digital (RCD), conduzido pelo diretor José Marinho.  De acordo com o vice-presidente do Instituto de Gestão Territorial e Geotecnologias (IGTECH), Pedro Henrique Figueiredo Araújo, o Plano Diretor é obrigatório para municípios com mais de 20 mil habitantes e para cidades menores que tenham alguma peculiaridade em seu território como mineradoras, rodovias ou potenciais turísticos.  Entretanto, apesar de estar previsto no Estatuto das Cidades, de 2001, o Plano Diretor ainda não é utilizado adequadamente por muitos municípios. “O Plano Diretor, os planos setoriais e o cadastro multifinalitário são os alicerces da cidade inteligente. São instrumentos que atraem investimentos para os municípios, possibilitam acessar recurso a fundo perdido, recursos ministeriais e muitas vezes esses projetos se pagam. Por isso é muito importante os gestores se atentarem para isso porque é o que vai dar o desenvolvimento dos municípios para os próximos anos”, ressalta Araújo.  Ele destaca também que a tecnologia é uma grande aliada na construção de um plano diretor ao facilitar no mapeamento da cidade, na identificação dos problemas, na coleta de dados e no tratamento dessas informações.  “O Plano Diretor vai priorizar também a tecnologia no município. Não adianta falar de wifi na praça, de lâmpada de LED, se eu não tenho uma política pública para isso. Se não você vai começar a ter ações pontuais”, observa. “Um Plano diretor bem feito vai passar por três etapas. O primeiro é o diagnóstico da realidade atual por meio sensoriamento remoto e mapeamentos para se ter um diagnóstico mais apurado da realidade do município. Através da ferramenta do geoprocessamento, da cartografia, são feitos levantamentos topográficos, análise espacial de expansão urbana, áreas ambientais, potenciais turísticos e de ocupação”.  O Plano de Mobilidade Urbana foi outro ponto trazido pelo especialista no RCD Cidades desta quinta. Apesar da Política Nacional de Mobilidade Urbana, criada em 2012, trazer a obrigatoriedade para que as cidades também tenham uma política municipal no setor, muitas localidades ainda não se adequaram, apesar das prorrogações determinadas ao longo dos últimos anos.  Recentemente, o Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE) recomendou que 74 municípios do Estado elaborem seus planos de mobilidade até abril de 2025. “O Plano de Mobilidade Urbana vai mapear todos os aspectos de problema de fluxo, de tráfego, de segurança, de eficiência, fazer esse diagnóstico e trazer a participação popular. Esse instrumento vai seguir um pouco a tendência do Plano Diretor. Não existe uma receita de bolo, inclusive não é recomendado que você pegue um plano de um município e tente implantar em outro. Cada município é um organismo único e você tem que fazer esse processo de diagnóstico, entender as suas peculiaridades, as necessidades, os problemas, os seus potenciais e elaborar um plano em cima disso”, argumenta o vice-presidente do IGTECH.  “Não adianta colocar instrumentos que funcionam em um município em outro porque às vezes as realidades são diferentes. É muito importante fazer a implantação do Plano de Mobilidade, conversando com os outros planos setoriais. Por isso que é importante trazer esse processo de construção participativa, tecnológico, aderente à dados, informações e conhecimentos gerados sobre o território”, completou. A entrevista na íntegra está disponível na TVRCD: https://youtube.com.br/redecidadedigital Fonte: Imprensa Rede Cidade Digital

Atual Plano de Educação adiciona metas para alfabetização e mira cidadania digital e equidade

Novo plano terá 18 objetivos educacionais, dois a menos que o PNE atual Studio Formatura/Galois Gabriela Boechatda. Fonte: CNN

Documento elaborado pelo governo federal que traça estratégias para os próximos dez anos será enviado ao Congresso  O novo Plano Nacional de Educação (PNE), que será assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), terá metas maiores para índices de alfabetização, além de abordar objetivos para garantir equidade e cidadania digital. De acordo com o secretário-executivo adjunto do Ministério da Educação (MEC), Gregório Grisa, o novo plano terá 18 objetivos educacionais, dois a menos que o PNE atual. Os objetivos se extrapolam a 58 indicadores, ou seja, cada um possui metas mais específicas que o compõem. Além das intenções sobre alfabetização e cidadania digital, o plano define metas para um número maior de matrículas no ensino integral e de crianças em creches. Melhorar a qualidade do ensino no que tange à infraestrutura e aos recursos humanos também são objetivos definidos no novo PNE. Há ainda diretrizes específicas voltadas para a redução da desigualdade de raça, de sexo e de região, considerando diferentes modalidades educacionais e investimentos para a educação de indígenas, quilombolas e comunidades rurais. “Se fosse para ter um slogan, eu diria que queremos endereçar um plano nacional da equidade. Um plano nacional de combate à desigualdade na educação. Esse é o escopo que perpassa o desenho dos 18 objetivos desse plano”, disse Gregório Grisa. Segundo o secretário, a média de alcance das metas no PNE atual foi de 76%. Apenas quatro dos 56 indicadores presentes no documento chegaram a ser 100% cumpridos, e 47 ultrapassaram 50% de nível de alcance. O PNE é o documento responsável por orientar estados e municípios, além de traçar metas para que redes de educação melhorem a qualidade do ensino brasileiro. Ele tem validade de 10 anos. O atual, publicado em 2014. O novo plano assinado por Lula será enviado ao Congresso Nacional para análise. No fim de maio, o Senado aprovou a prorrogação do PNE até 31 de dezembro. O projeto foi encaminhado à Câmara dos Deputados, mas não foi analisado. Fonte: CNN

Com base nos investimentos em transformação digital; Semas evidência avanços na política ambiental do Pará

Foto: Divulgação. Fonte: Agência Pará

O titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas), Mauro O’de Almeida, participou do XI Fórum TCE-PA e Jurisdicionados, realizado em Belém. O evento teve como iniciativa reunir especialistas nacionais e internacionais que destacaram de forma positiva a legislação estadual de proteção e educação ambiental. Na ocasião, foram apresentados os avanços que o Pará vem alcançando com sua agenda ambiental, por meio das ações da gestão da Semas, que tem investido fortemente na transformação digital, garantindo mais agilidade às suas ações. Durante sua apresentação, o titular da Semas, que apresentou o painel “A Transformação Digital das Entidades Ambientais Estaduais: Comando e Controle e Transição Econômico-Ecológica”, destacou inovações como o Cadastro Ambiental Rural Automatizado (CAR 2.0), o Módulo de Inteligência Territorial (MIT), além de sucessivas reduções nos índices de desmatamento no território paraense, evidenciando a eficácia das ações da Força Estadual de Combate ao Desmatamento, por meio das operações Curupira e Amazônia Viva.  “No ano passado, nós instalamos aqui no nosso estado a Operação Curupira, que combinada com a operação Amazônia Viva, constituem a nossa Força Estadual de Combate ao Desmatamento. Com a operação Curupira, instalamos três bases fixas de atuação nos municípios de Uruará, Novo Progresso e São Félix do Xingu, no sudoeste do Pará, e temos forte atuação nos 15 municípios que apresentavam os maiores índices de desmatamento no Estado e que estão estabelecidos como prioritários no Decreto de Emergência Ambiental, sancionado pelo governador Helder Barbalho. Em 1 ano, os 15 municípios que mais desmataram no estado do Pará diminuíram a participação no desmatamento em 80%”, disse o secretário.  Ainda em sua fala, Mauro O’de Almeida destacou os avanços que o estado vem tendo por meio do Plano Estadual de Bioeconomia do Pará, principalmente a respeito da implementação do Parque de Bioeconomia, uma das principais entregas do governo do estado para a COP30, em 2025.  “A bioeconomia do Pará é uma potência represada. Atualmente, temos cerca de 200 startups aguardando para serem apoiadas pelo Parque de Bioeconomia do Pará. Isso mostra o tamanho da potência que o nosso estado tem em relação a bionegócios e impulsionar isso é o grande objetivo do governo do estado”, afirmou. Foram apresentados os três eixos centrais da política ambiental do Pará, que correspondem ao combate ao desmatamento, bioeconomia e restauração da floresta, que englobam, além do Plano de Bioeconomia, o Plano de Recuperação de Vegetação Nativa do Estado do Pará (PRVN-PA); mercado de carbono por meio do Sistema Jurisdiccional de REDD+; Programa Regulariza Pará; Programa Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA); todos integrando o Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA). Fonte: Agência Pará