Setor privado prossegue em aplicações em infraestrutura

Apesar da tendência da maior participação do setor privado em projetos de infraestrutura, associação que reúne empresas do setor destaca importância do setor público Os Investimentos em infraestrutura pública ainda são necessários, embora estejam perdendo participação no total dos investimentos. Os investimentos privados aumentaram a sua participação no total de investimentos nos últimos anos, e a tendência deve continuar para o futuro. Estes são alguns dos destaques apresentados por Roberto Guimarães, diretor de Planejamento e Economia da Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias Básicas (Abdib). A Abdib considera que os investimentos públicos ainda são essenciais para projetos importantes e necessários com menores retornos, citando o segmento ferroviário como exemplo. Apesar dos volumes crescentes observados nos últimos anos, os investimentos em transporte e logística ainda são insuficientes para atender ao nível mínimo exigido. Segundo o executivo, há uma lacuna a ser preenchida de R$ 200 bilhões por ano para sustentar novos investimentos e manter a rede atual. As melhorias no financiamento de projetos devem apoiar um aumento da demanda por novos projetos. No passado, o financiamento de um projeto era um desafio devido à falta de fontes disponíveis de financiamento, sejam públicas (bancos de desenvolvimento), privadas (mercados de capitais) ou de fontes externas (por exemplo, títulos e títulos de dívida). Hoje, os investidores podem contar com todas essas fontes juntas, reduzindo seu risco de financiamento. Além disso, o BNDES tem retomado a liderança no financiamento de projetos, novas fontes de financiamento foram desenvolvidas nos mercados de capitais (por exemplo, títulos livres de impostos de longo prazo – debêntures incentivadas) e novos títulos globais foram oferecidos para projetos de infraestrutura no exterior (por exemplo, títulos verdes). Novas empresas de médio porte ganham espaço na infraestrutura Está em curso o projeto de melhoria da estrutura de capital das empresas de construção alavancadas. Após a “Operação Lava Jato” (esquema de corrupção que investigou grandes empresas de construção no Brasil), a execução de novos projetos tornou-se mais desafiadora, considerando-se que o número de empresas com o tamanho, Competência e capacidade de execução destes projetos foi reduzida. As novas empresas de médio porte ganharam importância nos últimos anos, embora haja preocupações sobre sua capacidade de continuar crescendo para apoiar os investimentos futuros necessários sob sua atual estrutura de capital. Segundo o diretor da Abdib, novas formas de financiamento do capital de giro dessas empresas já estão sendo discutidas com entidades setoriais e com o governo, e uma solução para esse problema deve ser fornecida no curto prazo. Apesar disso, o executivo mencionou outro desafio iminente, que é a falta de mão-de-obra qualificada, especialmente engenheiros, que ele acredita pode colocar pressão sobre os custos dos projetos devido a um potencial aumento nos salários dos profissionais neste segmento. A ABDIB está trabalhando para convencer o governo a fazer um esforço para acelerar o processo de reequilíbrio dos acordos de concessionários devido às perdas sofridas como resultado da reforma tributária. Segundo Roberto Guimarães, os concessionários devem ser impactados negativamente por um aumento de sua carga tributária, embora isso deva ser parcialmente compensado pelos créditos fiscais recuperados. No entanto, considera que o equilíbrio económico e financeiro dos contratos deve ser rapidamente restabelecido pelaentidade adjudicadora para evitar uma percepção negativa do quadro regulamentar do sector, dado que esse direito já está previsto nos contratos de concessão. Uma das soluções sugeridas foi o reconhecimento parcial de 80% das perdas no prazo de 180 dias a partir da data em que o reequilíbrio do acordo foi solicitado, com o restante do ajuste sendo feito após esse período. Fonte: O Especialista
Em congresso de engenharia João Azevêdo fala sobre volume de obras no estado e ganha homenagem pelos investimentos na infraestrutura

O governador João Azevêdo participou no Centro de Convenções de João Pessoa, da abertura do Congresso Estadual de Engenharia, Agronomia e Geociências, ocasião em que proferiu palestra sobre a “Engenharia como vetor de desenvolvimento sustentável” e destacou o impacto positivo do grande volume de obras do estado na construção civil. Na oportunidade, o gestor foi homenageado pela Associação Brasileira de Engenheiros Civis – Departamento Paraíba (Abenc-PB) e recebeu o diploma de membro benemérito da entidade em reconhecimento às relevantes ações voltadas para o fomento do setor, que tem promovido o desenvolvimento da infraestrutura e da qualidade de vida da população paraibana. Formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), o chefe do Executivo estadual considerou que a Engenharia é um instrumento de transformação social e econômico. Ele também evidenciou um conjunto de obras executadas pelo estado que têm impulsionado a construção civil. “Nós temos muitas obras já entregues e em execução, a exemplo da dragagem do Porto de Cabedelo; da Ponte do Futuro, complexo que interligará Cabedelo, Lucena e Santa Rita; pavimentação e restauração de rodovias; travessias urbanas em 210 municípios; construção de quatro hospitais; construção e reforma de escolas; além dos investimentos em energias renováveis, infraestrutura hídrica e a construção do radiotelescópio Bingo, do Centro de Convenções de Campina Grande e de resorts no Polo Turístico com 9.800 novos leitos”, elencou. João Azevêdo destacou que a capacidade de investimento do estado é resultado do equilíbrio fiscal e financeiro. “Nós somos rating A pela Secretaria do Tesouro Nacional e rating AAA pela S&P Global Ratings, temos a projeção de maior crescimento do PIB do Brasil em 2024 e todo esse ambiente favorável de negócios tem atraído grandes investimentos e empreendimentos”, acrescentou. A superintendente da Suplan, Simone Guimarães, evidenciou que a Paraíba vivencia um momento de crescimento na construção civil em virtude do grande volume de obras da gestão estadual. “Todos esses investimentos também valorizam os profissionais de Engenharia e temos a satisfação de termos um governador engenheiro e professor que faz com que a Paraíba seja um dos estados com um dos maiores volumes de obras em execução no setor público e isso gera emprego e renda, crescimento econômico, social e sustentável”, declarou. O presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Paraíba (CREA-PB), Renan Azevedo, celebrou o sucesso do evento que reúne cerca de 1.500 engenheiros e será uma oportunidade de troca de experiências e discussões sobre temas atuais que interferem diretamente no segmento. “Nós estamos trazendo para o congresso debates sobre inovações tecnológicas na Engenharia, mudanças climáticas, energias renováveis e os engenheiros terão a oportunidade de aprofundar conhecimentos e realizar network e, por isso, nada melhor do que a parceria com o Governo do Estado e com o setor privado”, falou. A primeira-dama do Estado, Ana Maria Lins; o presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), Vinicius Marchese; além de auxiliares da gestão estadual, dentre eles, Letácio Guedes (controlador-geral do Estado), Marcus Vinícius Neves (presidente da Cagepa), Marcelo Cavalcanti (superintendente da Sudema) e Ronaldo Guerra (chefe de Gabinete do Governador) prestigiaram o evento. 1º Congresso Estadual de Engenharia, Agronomia e Geociências – Oportunidade em que serão promovidos painéis e palestras que irão abordar temas que vão desde as novas tecnologias na engenharia até as práticas sustentáveis na agronomia e as aplicações avançadas das geociências, visando fomentar discussões aprofundadas e proporcionar um intercâmbio de conhecimentos. Fonte: Governo da Paraíba
No Brasil: CNT e banco asiático discutem chances de aplicações em infraestrutura

O encontro entre a Confederação e o AIIB abriu caminho para futuras colaborações em projetos que possam impulsionar o desenvolvimento do setor de transporte Com o objetivo de estreitar laços e explorar oportunidades de investimento em projetos de infraestrutura no Brasil, a CNT (Confederação Nacional do Transporte) recebeu, no dia 9 de agosto, representantes do AIIB (Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura) para uma reunião presencial na sede do Sistema Transporte, em Brasília (DF). Pela CNT, participaram da agenda o diretor executivo, Bruno Batista, a gerente executiva de Economia, Fernanda Schwantes, e o gerente executivo de Desenvolvimento do Transporte, Tiago Veras. Pelo AIIB, estavam presentes o diretor sênior de investimentos, Aleksandr Prodan, o especialista sênior em operações de investimento em transporte, Manuel Benard, o consultor para o Brasil e América Latina, Boris Utria, e o consultor para a América Latina, Gabriel Giacobone. Na ocasião, a CNT apresentou o trabalho realizado pelo Sistema Transporte em prol do desenvolvimento do setor transportador brasileiro. “O diálogo do Sistema Transporte com os bancos de fomento é fundamental para a criação de oportunidades de investimento para o setor de transporte no país”, afirmou Bruno Batista. Os representantes do AIIB ressaltaram o papel do banco como uma instituição multilateral de desenvolvimento, e citaram as oportunidades de investimento em infraestrutura sustentável. Também abordaram possibilidades de investimentos direcionados à reconstrução das áreas afetadas pela recente catástrofe climática no Rio Grande do Sul. Oportunidades de investimento em transporte Não oportunidade, a CNT apresentou o Atlas CNT do Transporte, que mostra a distribuição da rede de transporte no território nacional, com informações sobre a infraestrutura e a operação dos sistemas rodoviário, ferroviário, aquaviário e aeroviário, além da integração multimodal. O trabalho também contém informações sobre a evolução histórica das malhas, dados estatísticos e potencial de ampliação com a realização de investimentos. Necessidade de apoio ao Rio Grande do Sul A CNT ainda expôs as estimativas de necessidade de investimentos para a recuperação de rodovias, vias urbanas e hidrovias no Rio Grande do Sul, após os impactos das enchentes que ocorreram em abril e maio sobre as infraestruturas de transporte. A Confederação estimou que o volume de recursos necessário para a dragagem emergencial das hidrovias é de até R$ 547,30 milhões. Para a recuperação de rodovias federais e estaduais, o investimento necessário para recuperação e reconstrução varia de R$ 7,39 bilhões a R$ 15,69 bilhões, dependendo do tipo de intervenção a ser realizada. No caso das vias municipais (urbanas), a CNT estima que é necessário investir R$ 11,59 bilhões para a completa reconstrução das áreas afetadas. O detalhamento das estimativas está disponível nas duas últimas edições da série Transporte em Foco, disponíveis no site da Confederação. Fonte: CNT
Governo municipal quer conceder obras antes da eleição

Atual administração acelera intervenções para concluir obras “polêmicas” antes da disputa eleitoral de outubro. Ciclovia e cratera estão no pacote A Prefeitura de Rio Claro, através da gestão do prefeito Gustavo Perissinotto (PSD), pretende entregar antes do pleito eleitoral ao menos duas obras grandes que vem gerando comentários diversos há vários meses por parte da população. Trata-se da construção da ciclovia no canteiro central da Avenida Visconde e da solução definitiva para a cratera aberta na Rua 6, no Cervezão. A informação foi confirmada pelo titular da Secretaria Municipal de Obras. De acordo com Valdir Oliveira Jr, as obras estão avançadas em ambos os locais e serão finalizadas em setembro. Ciclovia “Eu acredito que vamos terminar na metade de setembro, junto com a drenagem também. As aduelas estão sendo instaladas”, informa. Pelo trecho, a ciclovia está sendo instalada desde a Avenida 32 até o Jardim Inocoop. No último fim de semana, um acidente foi registrado na altura da Rua 13, onde uma colisão de um carro danificou diversos gradis de proteção da ciclovia que está sendo instalada em toda extensão da via. A Prefeitura informou através de nota que “está providenciando a substituição dos gradis destruídos e tomando as providências cabíveis com relação aos danos ao patrimônio público.” Na região do Mercado Municipal, uma obra de drenagem está sendo executada paralelamente para reduzir enchentes na Visconde. Cratera “As aduelas já foram instaladas e 100 metros de canal já foram feitos. Estamos fazendo a interligação, que é mais complexa. Esperamos até a segunda quinzena de setembro aterrar até o topo da antiga rotatória”, acrescenta o secretário. A cratera do Cervezão, na altura da Rua 6 com a Avenida M-21, se abriu após os fortes temporais de janeiro de 2023, após fortes chuvas atingirem a cidade e moradores próximos ao Parque da Lagoa Seca virem suas casas serem invadidas pela água. Fonte: Jornal Cidade
Joaquim Gomes ganha aplicações em infraestrutura hídrica, educação e saúde

Governador entregou reforma e ampliação de escola indígena e ambulância; Paulo Dantas anunciou ainda investimento em obras do programa Mais Água Alagoas O governador Paulo Dantas levou investimentos a Joaquim Gomes nas áreas da educação, saúde e infraestrutura hídrica. Paulo entregou as obras de reforma e ampliação da Escola Estadual Indígena José Máximo de Oliveira e uma ambulância. Fez ainda o anúncio da aplicação de quase R$ 376 mil em obras do programa Mais Água Alagoas. A Escola Estadual José Máximo de Oliveira fica na terra indígena Wassu-Cocal, onde foi realizada a solenidade, aberta com a apresentação do Toré. A unidade passou por obras de reforma e ampliação, orçadas em mais de R$ 2 milhões. O equipamento foi entregue pelo governador e a secretária de Estado da Educação, Roseane Vasconcelos. “A educação tem um papel fundamental, e é por essa razão que tratamos como uma política principal, como uma política central do nosso governo. Vamos ter a alegria de, até o final do ano, inaugurar mais cinco escolas em comunidades indígenas, em Água Branca, Pariconha, São Sebastião, Traipu e Palmeira dos Índios. Até o final da nossa gestão, vamos universalizar. Isso significa dizer que todas as comunidades indígenas terão escolas com essa mesma infraestrutura e com esse mesmo suporte adequado”, declarou Paulo Dantas. Com a ampliação, a escola ganhou mais três salas de aula, totalizando nove espaços para o ensino. As obras beneficiam 387 alunos do Ensino Fundamental ao Médio, além da Educação de Jovens e Adultos (EJA Modular). A diretora da Escola, Eleuza Juvita de Lima, revela que com a ampliação a unidade de ensino praticamente dobra a capacidade para receber novas matrículas. “As novas salas de aula deram a possibilidade de termos mais alunos. Hoje a gente possui 387 estudantes e temos capacidade para o dobro disso com essas novas salas de aula e com tudo o que foi construído”, agradeceu Eleuza, destacando ainda a reabertura do ginásio poliesportivo, que só foi possível graças à reforma. Edmilson José da Silva, o cacique Tapejara, disse que a palavra que define o momento de entrega da escola é gratidão. “Tinha que ter essa ampliação por conta da quantidade de alunos que vem crescendo. A reforma é uma belíssima reforma, né? Além dessa, temos três outras escolas indígenas sendo reformadas, e uma extensão. Então a palavra é gratidão por tudo o que vem sendo feito”, agradeceu Tapejara. Concurso A secretária de Educação informou que a pasta trabalha para realizar o concurso público com vagas destinadas a professores indígenas. “O governador nos colocou com essa missão para, junto com o Fórum Indígena, elaborar o projeto de lei e encaminhá-lo à Assembleia para que, nos próximos concursos da Educação, possa ter o (cargo de) professor indígena”, revelou Roseane Vasconcelos. Durante a solenidade, o governador e o secretário executivo de Gestão Interna da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Éder Correia, fizeram a entrega de uma ambulância equipada ao Município de Joaquim Gomes. O veículo vai fortalecer a capacidade de resposta no suporte pré-hospitalar e melhorar o atendimento à população. As chaves foram entregues ao prefeito de Joaquim Gomes, Adriano Barros. O governador prometeu ao gestor voltar em breve ao município para entregar a pavimentação de 66 ruas e do Eixo Viário. “Joaquim Gomes tem recebido investimentos importantíssimos para o nosso desenvolvimento, para o nosso crescimento. Então eu quero aqui agradecer ao governador mais uma vez por essa parceria, por estarmos juntos e eu tenho certeza que a Alagoas vai crescer muito e os municípios, também”, declarou Adriano Barros. Mais Água Alagoas A solenidade em Joaquim Gomes também marcou o anúncio do investimento de quase R$ 376 mil por meio do programa Mais Água Alagoas. Serão construídos reservatórios e redes de abastecimento, que vão beneficiar mais de 17 mil moradores de Joaquim Gomes. As obras ficam sob a responsabilidade da Verde Alagoas. O diretor-presidente da concessionária, Alexandre Lopes, participou da solenidade. Prestigiaram, ainda, a cerimônia a secretária de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos, Maria José; o presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Hugo Wanderley; dentre outras autoridades. Fonte: Governo Alagoas
Porto de Aracruz (ES) obtém aplicações de R$ 2,7 bilhões

Com recursos do Novo PAC, o Porto da Imetame terá 17 metros de calado e capacidade para receber embarcações de grande porte A cidade de Aracruz, no Espírito Santo, será beneficiada com um complexo portuário destinado ao recebimento de grandes embarcações, essencial para o escoamento de grãos, especialmente para o mercado asiático. O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, participou da cerimônia de anúncio de R$ 2,7 bilhões em investimentos para as obras do Porto da Imetame Logística. O projeto inclui um Complexo de Terminais Privados com administração portuária própria, abrangendo terminais para contêineres, grãos, carga geral e granéis líquidos. Os investimentos fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que combina recursos públicos, privados e parcerias público-privadas (PPP). Os portos desempenham um papel estratégico nas relações comerciais do Brasil com o mundo. Por isso, o Novo PAC foca em obras que aumentam a competitividade portuária, incluindo a manutenção, ampliação da capacidade e redução de interferências urbanas nas áreas portuárias. Com 17 metros de calado e amplo espaço de manobra, o terminal estará preparado para receber os maiores navios do mundo, com inauguração prevista para meados de 2025. A demanda por capacidade portuária e soluções logísticas modernas na região tem crescido, impulsionada pela atividade industrial e comércio no Espírito Santo, bem como pelo crescimento da agricultura, pecuária e agroindústria no Centro-Oeste e em Minas Gerais, que são parte da área de influência direta do Porto da Imetame Logística. Silvio Costa Filho destacou que o terminal terá a capacidade de receber navios de grande porte, o que é crucial para a criação de emprego e renda para a população. “Sempre digo que o maior programa social do Brasil é o emprego e a renda. Durante o pico das obras do Porto, estão previstos 650 empregos diretos e mais 300 indiretos”, afirmou, ressaltando a importância do complexo para a economia do estado. O secretário Nacional de Portos, Alex Ávila, disse que o porto tem uma posição estratégica, importante no escoamento de grãos. “É um projeto fantástico com potencial já com investimentos de R$ 2,7 bilhões, podendo chegar até R$ 4 bilhões. Algo que, com toda certeza, com a localização estratégica da região, venha a contribuir com o fortalecimento do setor portuário e com a ampliação da capacidade e elevação do nível de serviço. É tudo que a gente precisa para fazer o nosso setor avançar cada vez mais”, declarou. A infraestrutura parcial do Porto da Imetame está prevista para iniciar operações no segundo semestre de 2025, com a inauguração oficial agendada para o segundo semestre de 2026. No primeiro ano de operação, a previsão é de movimentar 80 mil contêineres e 500 mil toneladas de carga geral. Aeroporto de Vitória Costa Filho também realizou visita técnica ao Aeroporto Internacional de Vitória, operado pela Zurich Airport Brasil desde 2020. O local tem capacidade para 8,4 milhões de passageiros por ano. Entre janeiro e junho de 2024, já movimentou aproximadamente 1,5 milhão de passageiros, em rotas que conectam o sudeste e nordeste do país. Entre as melhorias na área de experiência do passageiro, estão os projetos Aeroporto Silencioso e Aeroporto Para Todos, com a sala multissensorial e banheiros para animais de suporte emocional. Fonte: Gov.br
Licitações encaminham 17 milhões para asfalto na região sul da capital

Investimentos serão destinados a obras de infraestrutura e pavimentação nas regiões do Complexo Centro-Oeste e Parque Lageado Com duas licitações abertas a região sul de Campo Grande deve passar por um novo processo de pavimentação nos próximos meses. As licitações foram divulgadas hoje no Diário Oficial do Município e no Diário Oficial do Estado pela Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul (Agesul). Segundo a prefeitura, a licitação aberta será destinada a obras de infraestrutura e pavimentação nos bairros do complexo Centro-Oeste, como Bairro Ramez Tebet, Jardim das Macaúbas e Jardim Campo Nobre. O investimento para a pavimentação da região será de R$ 10.862.734,61. O edital para recebimento de propostas começou hoje e deve terminar apenas no dia 09/08 às 8h (horário de Brasília). Mais detalhes podem ser conferidos aqui. Já a Agesul investirá cerca de R$ 6,79 milhões na pavimentação de um novo acesso ao Parque Lageado, além de realizar a construção de uma ponte de 19 metros que ligará o bairro à região do jardim Centenário. Segundo a Agesul, o objetivo da obra é criar um novo acesso para a Avenida Guaicurus, que aguardam há 20 anos por melhorias. O projeto de pavimentação faz parte do programa MS Ativo Municipalismo, que prevê um investimento robusto em obras urbanas e rodoviárias em 79 municípios do Estado. A licitação aberta está disponível no Diário Oficial Eletrônico n. 11.566. Licitações Além das licitações abertas hoje, a Edição n. 7.587 do Diário Oficial de Campo Grande (DIOGRANDE), publicada trouxe a homologação da obra de pavimentação de mais uma parte do complexo Rita Vieira. Esta e outras licitações homologadas neste mês, ultrapassam a quantia de R$ 70 milhões. Perto das eleições municipais, diversas outras obras de infraestrutura e revitalização foram aprovadas pela prefeitura. Em Campo Grande, entre os principais projetos homologados, estão a pavimentação do Parque Lajeado do Sol, a pavimentação asfáltica da Avenida Ernesto Geisel, a revitalização das margens do córrego Anhanduizinho e a pavimentação do complexo Nova Lima. Todas as obras somadas atingem o montante de R$ 72.900.399,98 (setenta e dois milhões, novecentos mil, trezentos e noventa e nove reais e noventa e oito centavos). Fonte: Correio do Estado
Aplicações de R$ 17 milhões oferecem infraestrutura urbana a diferentes quadras do Guará II

Setor composto pelas QEs 38, 44, 48, 50, 52, 54, 56 e 58 ganhou drenagem pluvial, pavimentação, estacionamentos e sinalização viária Durante muito tempo, a servidora pública Poliana Ferreira, 34 anos, teve vergonha de convidar amigos e parentes para conhecer a casa dela na QE 56 do Guará II. A falta de urbanização era o motivo do receio. Como a quadra não tinha asfalto, os convidados teriam problemas para acessar a residência, tendo que enfrentar a terra e o matagal que se acumulavam. “O risco de acidente era muito grande. Não tinha delimitação, a visibilidade era baixa e havia uma lama insuportável na época da chuva que atolava os carros. Então, eu não tinha coragem de convidar ninguém aqui para a pessoa ter sair com a poeira até o joelho ou ter risco de algum acidente ou causar algum dano”, lembrou. Mas, essa situação mudou com as obras de infraestrutura urbana executadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF). “Agora que a urbanização chegou a gente consegue convidar as pessoas sem risco. Recebemos em quatro meses visitas que não recebemos nos quatro anos que moramos aqui”, diz, animada. Para a mulher que vive na região com o marido, o engenheiro civil Gustavo Henrique Gontijo, 46, e o filho Benício Ferreira Gontijo, 3, a chegada do pavimento e da drenagem trouxe dignidade para os moradores. “Estávamos comendo poeira, escorregando na lama. A urbanização trouxe qualidade de vida, coisa que no começo era impossível. Agora eu sinto que tenho dignidade”, definiu. Nos últimos meses, o Governo do Distrito Federal (GDF) concluiu as obras de infraestrutura urbana das oito novas quadras do Guará II: as QEs 38, 44, 48, 50, 52, 54, 56 e 58. Com investimento de R$ 17 milhões foram feitos os serviços de drenagem pluvial com a construção de mais de 11 mil metros de rede e de 116 bocas de lobo, de pavimentação de 8,6 km, de implantação de mais de 70 vagas de estacionamentos e de assentamento de 24,9 mil metros meio-fio, além da sinalização. Ao inaugurar as obras, o governador Ibaneis Rocha destacou as ações na região. “São R$ 360 milhões de investimentos numa cidade onde as pessoas diziam que não precisavam de nada e aí não faziam nada pela cidade. Agora, não, a gente está dando retorno a todos os moradores desse local e eu tenho certeza que nós ainda temos muitas entregas para fazer aqui”, pontuou. Os serviços foram realizados pela empreiteira Artec, que venceu a licitação promovida pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). O órgão foi responsável por toda a atualização do orçamento e pelo procedimento licitatório, que foi analisado pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). O destravamento da obra foi um trabalho conjunto entre GDF e Poder Judiciário após mais de uma década de espera. “Essas quadras aguardavam há muitos anos essa finalização da infraestrutura. Aqui tem investimentos em drenagem e pavimentação, cada quadra tinha alguma demanda. Entregamos todas essas quadras à população, dando dignidade e melhoria de qualidade de vida. E vamos entregar praças também”, reforça o presidente da Terracap, Izídio Santos. Urbanização aguardada O casal de servidores públicos Thulio Moraes, 33, e Maiara Borges, 39, mora em uma casa na QE 50 que foi adquirida em uma licitação da Terracap em 2019. Dois anos após a compra, eles decidiram se mudar para o local. No entanto, ao chegar na área encontraram uma situação precária. “Aqui era muito carente de infraestrutura. Até a iluminação pública era muito deficitária. Não havia tampa de bueiro, placa de sinalização”, contou Thulio. Os dois viram nos últimos anos a transformação do setor, que está se consolidando. “A conclusão das obras de drenagem e da requalificação deram um alívio muito grande para os moradores. Tudo isso tem deixado a população daqui bem feliz e satisfeita”, disse o morador. “A urbanização é importante porque é um estímulo a mais para o morador construir. Quanto mais urbanizado e consolidado o setor, mais moradores, mais comércio e mais desenvolvimento local”, avaliou. Thulio Moraes destacou que a infraestrutura era uma demanda antiga dos moradores que enfrentava entraves há anos, então ver a conclusão do planejamento urbanístico ressalta o compromisso do governo com a qualidade de vida da população da área. “Acho que esse governo tem um olhar humano, um olhar para esse bairro que é habitado por pessoas. A maior transformação dessas obras de infraestrutura é garantir qualidade de vida para essas pessoas”, defendeu. Investimentos na região Habitada por 134 mil pessoas, a região administrativa do Guará tem recebido investimentos do GDF em obras de modernização. São mais de R$ 354 milhões em construções em andamento, como o Hospital Clínico Ortopédico (HCO), a duplicação da via de ligação entre a Avenida Contorno e a Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB) e a urbanização do Park Sul. Fonte: Agência Brasília