RO: Investimentos do governo impulsionam a agricultura em Ariquemes

No período de 2019 a 2023, mais de um milhão de reais foram investidos pelo governo de Rondônia em maquinários e programas agrícolas para impulsionar a agricultura, no município de Ariquemes. Os investimentos que resultam em benefícios para os produtores rurais locais, são por meio de ações da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri) e da Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater-RO). Os recursos foram destinados à aquisição de maquinários e implementação de programas agrícolas. Nos últimos cinco anos, foram entregues à Ariquemes importantes maquinários agrícolas e equipamentos, como tanques de resfriamento de leite, roçadeiras motorizadas, distribuidores de calcário, colheitadeiras de forragem, empacotadeiras de silagem e plantadeiras. Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, esses equipamentos são fundamentais para a modernização e aumento da eficiência na produção agrícola local. “O governo do estado tem investido no desenvolvimento agrícola do município de Ariquemes, com recursos e assistência técnica necessários para que possam alcançar seu potencial”, pontuou. O programa Mais Calcário, também coordenado pela Seagri, transportou 3.147 toneladas de calcário somente entre 2020 e 2023, beneficiando 89 produtores rurais com um investimento de R$ 188.524,49 (cento e oitenta e oito mil, quinhentos e vinte e quatro reais e quarenta e nove centavos). O programa visa melhorar a qualidade do solo, aumentando a produtividade das lavouras. Além disso, o programa “Plante Mais”, promovido pela Emater-RO destinou 20 mil mudas de café clonal aos produtores de Ariquemes durante o biênio 2022/2023, incentivando a diversificação e o aumento da produção de café na região. Em 2023, a Emater-RO também entregou uma caminhonete Hilux, avaliada em R$ 268.715,00 (duzentos e sessenta e oito mil e setecentos reais), para apoio logístico e operacional. PSICULTURA Rondônia ocupa o 1º lugar na produção de peixes nativos do Brasil, com 56.500 toneladas. A principal espécie produzida é o Tambaqui que representa 90% da produção do estado. Um dos municípios que mais produz e exporta peixes é Ariquemes, o qual possui um dos maiores frigoríficos de pescado. Somente em 2024, no período de janeiro; a primeira quinzena de agosto foram exportados um total de 24.171.704 toneladas de peixe fresco e congelado. Fonte: Portal do Governo do Estado Rondônia
Como as aplicações em climatechs assumem potencial para modificar o futuro

Entenda como as graduações em tecnologia estão impulsionando as startups do clima A mudança climática é um dos desafios mais urgentes da atualidade, e as soluções para mitigá-la estão surgindo de um lugar até então inesperado: as startups. Conhecidas como climatechs, essas empresas em pleno desenvolvimento estão focadas em desenvolver tecnologias para combater o aquecimento global, reduzir emissões de carbono e promover a sustentabilidade. Um movimento que vem atraindo grandes investimentos e redesenhando o futuro da economia global. Especialista em sistemas de informação e professor do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas do UniOpet, Sandro de Araújo, comenta que no Brasil o mercado de climatechs está ganhando força rapidamente. “Investidores estão de olho nessas startups, que prometem retornos financeiros combinados com um impacto positivo no meio ambiente. De acordo com dados recentes, gestoras brasileiras estão aumentando seus aportes nesse setor, apostando no potencial transformador dessas empresas no mercado trilionário da mudança climática”. Mas o que está por trás desse crescimento? E como a formação acadêmica pode influenciar o sucesso dessas startups? Segundo Sandro, a resposta passa pela educação, especialmente nas áreas de tecnologia e engenharia. “As climatechs dependem de soluções tecnológicas avançadas para criar produtos e serviços que realmente façam a diferença. É aqui que entra a importância das graduações como Engenharia de Software e Análise de Sistemas, que formam profissionais capacitados para enfrentar esses desafios complexos”. As climatechs também estão redefinindo como as indústrias e os governos abordam a questão climática. Com um mercado trilionário em crescimento, a demanda por novas tecnologias e soluções sustentáveis nunca foi tão alta. Um exemplo é o fundo Breakthrough Energy Ventures, fundado por Bill Gates, que recentemente captou US$ 839 milhões para investir exclusivamente em climatechs. “Isso mostra a confiança dos investidores no poder dessas startups para gerar impacto real no combate às mudanças climáticas”, explica. Gestoras brasileiras de olho neste novo mercado Gestoras nacionais estão direcionando capital para essas empresas, com a expectativa de que elas possam liderar o caminho para uma economia mais verde e sustentável. “Estamos vendo uma mudança significativa na forma como o capital está sendo alocado. Investidores estão cada vez mais conscientes de que apoiar climatechs é uma questão de responsabilidade social e estratégico para o futuro”, comenta. Alguns dados reforçam essa tendência: o mercado global de tecnologia climática foi avaliado em mais de US$ 3 trilhões, com um crescimento anual de 5% a 6%. Um movimento que vem atraindo uma nova geração de empreendedores e profissionais, especialmente aqueles formados em áreas como Engenharia de Software e Análise de Sistemas. O professor afirma que “esses cursos oferecem a base técnica necessária para desenvolver as inovações que as climatechs exigem, desde algoritmos de inteligência artificial até soluções de big data para monitoramento ambiental. “Esses profissionais têm a capacidade de criar desde plataformas de gerenciamento de energia até aplicativos que ajudam a reduzir a pegada de carbono. Eles estão na linha de frente dessa revolução verde”, completa. O sucesso das climatechs depende, além das boas ideias e investimentos, de uma sólida base tecnológica. “É aqui que entra a importância das graduações em Engenharia de Software e Análise de Sistemas. À medida que o mundo se volta cada vez mais para as soluções sustentáveis, os profissionais formados nessas áreas estarão em alta demanda, desempenhando um papel fundamental na criação de um futuro mais verde e sustentável. Estamos apenas no começo dessa jornada, mas já podemos ver o impacto positivo que essas startups estão gerando”, conclui. Fonte: Portal G1
Presidente da Comissão de Mudanças Climáticas solicita investimentos em prevenção para deter queimadas

A deputada apontou ainda a necessidade de se investir na mecanização agrícola para evitar o uso do fogo no preparo da terra A onda de queimadas que atinge vários estados do país e o Distrito Federal está no radar das discussões da Comissão Mista de Mudanças Climáticas do Congresso Nacional, formada por deputados e senadores. Em entrevista à Rádio Câmara, a presidente do colegiado, deputada Socorro Neri (PP-AC), ressaltou a preocupação com a emergência climática, citando enchentes e secas extremas dos últimos meses, e destacou a possibilidade de ação criminosa nas queimadas, o que está sendo investigado. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o número de focos de incêndios registrados nos últimos dias é o pior em 14 anos. Em São Paulo, por exemplo, os incêndios deixaram 48 cidades do interior do estado em alerta máximo. Mais de 20 mil hectares já queimaram e o governo paulista estima um prejuízo em torno de R$ 1 bilhão. Socorro Neri lembrou que eventos parecidos já acontecem há algum tempo na região Amazônica. Com a chegada da emergência à região Sudeste, ela acredita que o problema pode ganhar mais visibilidade. “A Amazônia já vem sofrendo isso há mais tempo, o bom é que agora há uma preocupação maior. Quem sabe, à medida que há uma visibilidade maior, em função de ter atingido também dez estados brasileiros, sobretudo do sudeste, se tem uma atenção maior de quem tem o poder de agir.” Queimada para preparar o soloA deputada apontou a necessidade de investir em prevenção e fiscalização, de apoiar os pequenos agricultores para que abandonem técnicas que utilizam fogo para preparar terras para pasto e plantio. “Para continuar sendo o celeiro de alimentos do mundo, é preciso colocar todo mundo no diálogo. Não dá para os grandes produtores de alimentos do nosso país usarem isso como escudo para não discutir mudanças que precisam acontecer no setor.” Discussão baseada em evidênciasPor fim, Socorro também lembrou a importância da educação ambiental e alertou que é preciso superar o “negacionismo climático”, ao achar que eventos recentes são naturais. “Precisamos fazer o dever de casa. Esse é um tema que requer um debate sério aqui no Congresso Nacional, baseado em dados e evidências”, disse a parlamentar, ressaltando o trabalho que já vem sendo feito Comissão de Mudanças Climáticas . Fonte: Agência Câmara de Notícias
Projetos de hidrogênio verde somam aplicações de mais de R$ 188 bilhões, segundo comenta CNI

Porto de Pecém (CE) se destaca como destino que deve receber mais recursos. Estudo mapeia produção dessa fonte de energia, principais aplicações e indica setores que mais se beneficiariam A aprovação do marco legal do hidrogênio de baixo carbono (Lei 14.948) estabeleceu um momento histórico para a indústria brasileira. Assim como a Lei do Petróleo foi fundamental para a exploração de hidrocarbonetos no Brasil em 1998, essa lei marca o início do desenvolvimento da cadeia do hidrogênio e reforça o comprometimento do país com a descarbonização da economia. Já existem investimentos anunciados para mais de 20 projetos de hidrogênio a partir de fontes renováveis no Brasil que somam R$ 188,7 bilhões. O baixo custo e alta elasticidade de oferta da geração elétrica renovável colocam o país em condição de vantagem competitiva. Por essa razão, existe a expectativa que o Brasil produza hidrogênio com um dos menores custos do mundo em 2030. Os dados constam do estudo Hidrogênio Sustentável: Perspectivas para o Desenvolvimento e Potencial para a Indústria Brasileira, elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). “A CNI tem um papel catalisador no engajamento do setor industrial nesse processo. Por meio do Comitê da Indústria para o Hidrogênio Sustentável, atuamos em parceria com empresas e stakeholders para difundir conhecimento, monitorar e debater as políticas públicas. Uma das principais iniciativas foi a criação da Plataforma da Indústria para o Hidrogênio Sustentável, que permite acompanhar as iniciativas empresariais e de política pública na área do hidrogênio sustentável”, detalha o presidente da CNI, Ricardo Alban. O hidrogênio produzido a partir de fontes renováveis ou de fontes fósseis associadas à captura e estocagem do dióxido de carbono (CO2) tem sido visto como uma estratégia para a descarbonização dos segmentos “hard to abate”. É o caso dos setores industriais que precisam de calor em alta temperatura, indústrias como aço, vidro, química, alumínio e a de fertilizantes. Diversos portos brasileiros estão desenvolvendo projetos para se posicionar como hubs de hidrogênio de baixo carbono – centros geográficos que envolvem uma cadeia de atividades de produção, transporte, entrega e uso final dessa fonte de energia. Entre os investimentos identificados, o Porto de Pecém (CE) se destaca como destino que deve receber mais aportes financeiros – cerca de R$ 110,6 bilhões. O hub do Ceará foi lançado em fevereiro de 2021 pelo governo do estado, em parceria com Federação das Indústrias do Ceará (FIEC), Universidade Federal do Ceará (UFC) e Complexo do Pecém (CIPP S/A). De lá para cá, foram assinados 34 memorandos de entendimento que evoluíram para quatro pré-contratos com empresas nacionais e internacionais. De acordo com o levantamento da CNI, destacam-se também os portos de Parnaíba (PI) com R$ 20,4 bilhões; Suape (PE) com R$ 19,6 bilhões; e Açu (RJ) com R$ 16,5 bilhões. O entusiasmo com a exportação de hidrogênio e seus derivados está associado à disponibilidade e baixo custo de produção da energia elétrica renovável no país e pelo interesse europeu de importação desses produtos. Recentemente, a Alemanha organizou um leilão internacional para compra de amônia verde – produzida a partir do hidrogênio de baixo carbono. A amônia é o produto químico com maior demanda industrial de hidrogênio. Em 2021, foram produzidas, globalmente, 190 megatoneladas de amônia, que consumiram aproximadamente 34 megatoneladas de hidrogênio, conforme dados da Agência Internacional de Energia (IEA). No Brasil, a produção de amônia consome cerca de 145 mil toneladas de hidrogênio por ano. Esse composto químico tem um papel crucial na agropecuária e, consequentemente, na garantia da segurança alimentar mundial, já que 70% de sua produção é direcionada para produção de fertilizantes nitrogenados. Como o Brasil ainda importa quantidades significativas de fertilizantes nitrogenados, o desenvolvimento da produção interna de amônia, a partir do fomento do mercado de hidrogênio de baixo carbono, pode ser uma oportunidade de o país gerenciar a balança comercial da commodity, e para alinhar-se com as metas do Plano Nacional de Fertilizantes 2050. Um acordo de dois anos entre Vale e Petrobras, que contempla o desenvolvimento de projetos de baixo carbono, elencou a amônia como uma alternativa para as atividades logísticas. A companhia de mineração tem uma frota marítima robusta, e desde 2021, junto a outros agentes, estuda a possibilidade de incorporar amônia verde como combustível marítimo. Capacidade de geração de energia Segundo o levantamento da CNI, o projeto com maior capacidade de eletrólise ficará localizado no Porto de Parnaíba, com 10 GW de potência. Essa energia seria suficiente para abastecer cerca de 15 milhões de pessoas – número superior à quantidade de habitantes da cidade de São Paulo. Quando se olha para os estados, no entanto, o Ceará é que o tem a maior capacidade instalada com cerca de 15,9 GW, enquanto o Piauí possui 15,6 GW. O terceiro estado brasileiro com maior capacidade de eletrólise é o Rio de Janeiro, com 2,1 GW. Demanda mundial Atualmente, existem 87 países com pelo menos um projeto de produção de hidrogênio de baixo carbono. Os 10 primeiros países representam 3/5 do total de projetos: Alemanha (198), Estados Unidos (164), Austrália (147), Espanha (143), França (126), Grã-Bretanha (111), Holanda (89), China (81), Índia (79) e Dinamarca (61). Ao analisar a evolução histórica da base de dados da IEA entre 2021 e2023, pode-se apontar uma aceleração no aumento de novos projetos de produção de hidrogênio por ano. Em todo o período, a Alemanha foi o país com mais iniciativas, seguida de Espanha e Estados Unidos em 2021, de Austrália e Estados Unidos em 2022, e de Estados Unidos e Austrália em 2023. Isso evidencia o comprometimento desses países nos esforços de políticas públicas para produção de hidrogênio de baixo carbono. A base de dados da IEA mostra que, nesses três anos, o setor de mobilidade se destacou como o principal consumidor dessa fonte de energia. Geração elétrica, uso industrial e produção de amônia se revezarem entre os segmentos que, atrás da geração elétrica, mais demandaram hidrogênio em seus processos produtivos. Para além da exportação Embora os projetos anunciados tenham como objetivo a exportação, a produção de hidrogênio de baixo carbono de forma
Silveira: aplicações em gás natural poderá chegar em R$ 96 bi, com política para elevar oferta

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, estimou que o investimento previsto no mercado de gás natural no Brasil pode chegar a R$ 96 bilhões, a partir do programa gás para empregar lançado nesta segunda para aumentar a oferta do combustível. A pasta informou que a cifra também considera investimentos em biometano e plantas de fertilizantes. Em reunião extraordinária, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), aprovou nesta segunda-feira novas regras para a técnica de reinjeção do gás natural, bem como a autorização para que a empresa pública Pré-Sal Petróleo (PPSA) possa comercializar diretamente o combustível. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Silveira assinaram os atos. Sem informar o intervalo temporal, Silveira também disse que serão R$ 85 bilhões em arrecadação esperada com o crescimento do mercado de gás natural no Brasil. O ministro fez um balanço de ações da pasta e declarou que as fontes renováveis de energia representam “renascimento” da indústria brasileira. Em outra estimativa, Silveira acrescentou que a política do combustível sustentável de aviação (SAF) tem expectativa de R$ 17 bi em investimentos. Fonte: UOL
SP: Lula debate investimentos em instituto federal na educação

Estão sendo investidos R$ 141,2 milhões em obras de infraestrutura O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma reunião de balanço com gestores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) e ministros, no campus do instituto, na capital paulista. O tema em discussão foram os investimentos do governo federal na instituição. De acordo com o Palácio do Planalto, estão sendo investidos R$ 141,2 milhões em obras de melhoria na infraestrutura das unidades já existentes, como a construção de novos restaurantes estudantis, bibliotecas, salas de aula e laboratórios. Ao todo, são 38 obras. Também há previsão de inauguração, até 2026, de 12 novos campi do IFSP no estado de São Paulo, com investimento de R$ 300 milhões. As novas unidades serão nos municípios de Carapicuíba, Cotia, Diadema, Franco da Rocha, Mauá, Osasco, Ribeirão Preto, Santos, São Paulo, nos bairros de Cidade Tiradentes e Jardim Ângela, e em São Vicente e Sumaré. “Estima-se que as novas unidades vão gerar 16,8 mil vagas, majoritariamente de cursos técnicos integrados ao ensino médio. Cada nova unidade terá capacidade de atender 1.400 estudantes. Dos 12 novos campi, dois terrenos [Cidade Tiradentes e Ribeirão Preto] já foram doados para a construção. Os demais espaços estão em processo de negociação”, informou o governo em nota. Além do presidente Lula e gestores do IFSP, a reunião contou com a participação do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin; do ministro da Educação, Camilo Santana; do ministro da Fazenda, Fernando Haddad; e do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira. Os participantes da reunião deixaram o local sem falar com a imprensa. O IFSP conta, atualmente, com 41 campi e oferece 903 cursos entre qualificação profissional, cursos técnicos, graduação e pós-graduação. No total, tem 77.558 estudantes. Fonte: Agência Brasil
SP: Fábricas da Volks ganharão R$ 13 bilhões em investimentos até 2028

Montadora terá 16 novos modelos até 2028; aporte total no país chega a R$ 16 bilhões Dos R$ 16 bilhões em investimentos que a Volkswagen fará no Brasil, até 2028, as três fábricas paulistas da montadora receberão R$ 13 bilhões. O anúncio foi feito nesta sexta-feira na unidade Anchieta da empresa, em São Bernardo do Campo, no ABC. Os outros R$ 3 bilhões serão aplicados na fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná. Com esse aporte, a Volks passará a produzir dois veículos inéditos na unidade do ABC, que serão híbridos flex, a partir de 2027. A unidade vai receber uma nova plataforma de montagem, a MQB Hybrid. Já em Taubaté, haverá a produção de um modelo inédito desenvolvido no Brasil, que deve ser um SUV compacto. Na unidade Anchieta são produzidos atualmente os modelos Virtus, Nivus e Saveiro. Em Taubaté, a Volks monta os modelos Polo Track, sucessor do Gol, e Novo Polo. Já a fábrica de São Carlos terá um novo motor para veículos híbridos. Até 2028, a montadora pretende lançar 16 modelos, com destaque para os híbridos, mas também 100% elétricos e total flex. Dois lançamentos já foram feitos: o Novo T-Cross, o SUV produzido na unidade de São José dos Pinhais, no Paraná, e a nova Amarok, fabricada em General Pacheco, na Argentina. — A nossa cadeia de suprimentos paulista tem 530 fornecedores, e representam 49% das compras da empresa no país. No estado, são 123 concessionárias, o equivalente a 26% da rede brasileira — disse Alexander Seitz, chairman executivo daVolkswagen América do Sul, lembrando que as vendas paulistas da empresa representam 46% do total. Liberação de créditos do ICMS A cerimônia de anúncio dos investimentos contou com a presença do o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e do secretário da Fazenda e Planejamento, Samuel Kinoshita que anunciou a liberação de R$ 1 bilhão em créditos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) pelo programa ProVeículo para a Volkswagen do Brasil. O programa permite a utilização do ICMS acumulado para custear projetos de investimento de modernização e ampliação de negócios em São Paulo. As fábricas da Anchieta, de Taubaté e de São Carlos, além do Centro de Peças e Acessórios de Vinhedo somam 10 mil empregos diretos e 100 mil empregos indiretos, disse Ciro Possobom, CEO da Volkswagen do Brasil. A unidade de São Bernardo, inaugurada em 1959, foi a primeira aberta fora da Alemanha. — Temos uma parceria histórica com São Paulo. Mais de 80% do investimento total será destinado ao estado — afirmou Possobom, lembrando que a montadora tem 1,5 mil engenheiros no país. A montadora também tem em São Bernardo um centro de desenvolvimento de veículos, desde 1965, também o primeiro fora da matriz. A unidade conta ainda com o centro de Pesquisa e Desenvolvimento Way to Zero Center, inaugurado em 2022 , para desenvolver tecnologias com baixa emissão de CO2. A montadora informou também que as fábricas da Anchieta e de Taubaté terão biometano em sua matriz de energia, o que permitirá reduzir em até 99% as emissões de CO2. A partir deste ano, as duas unidades vão receber 1,35 milhões de metros cúbicos de biometano por ano, chegando a 8,1 milhões de metros cúbicos por ano em 2027, fornecidos pela Raízen. O biometano será usado no processo produtivo, incluindo a pintura de carrocerias das duas fábricas. Fonte: O Globo
Governador constata investimentos de R$ 16,9 milhões em obras do Caminhos do Campo em Guarapari

O governador do Estado, Renato Casagrande, autorizou, o início das obras de pavimentação do Programa Caminhos do Campo que irão contemplar os serviços de drenagem e pavimentação no trecho BR-101 – Pau D’Óleo, no município de Guarapari. Com investimento de R$ 16,9 milhões, a intervenção num trecho de 7,38 quilômetros de extensão é uma demanda antiga da comunidade. “Guarapari tem recebido muitos investimentos privado, além dos realizados pelo Estado. Estamos fazendo a pavimentação asfáltica na estrada do Flamboyant e praticamente concluímos a implantação da ES-388, que liga Vila Velha a Amarelos. Lameirão e Muriquioca são duas obras importantes para o turismo que estamos fazendo. Fizemos ainda o engordamento da Praia de Meaípe e a melhoria do acesso à Setiba”, lembrou o governador Casagrande. O vice-governador e secretário de Estado de Desenvolvimento, Ricardo Ferraço, destacou a importância do Programa de Pavimentação de Estradas Rurais e Municipais. “É uma alegria só. São 20 anos de Caminhos do Campo fazendo a diferença e potencializando as comunidades rurais do Espírito Santo. Lá atrás fizemos a pavimentação da Buenos Aires e agora chegou a vez de Pau D’Óleo. Olhem o impulsionamento dado à região de Buenos Aires? Pau D’Óleo também irá na mesma direção. Os investimentos do Governo são muito bem planejados, administrados para gerar eficiência e capacidade de melhorar o dia a dia das pessoas. Quando idealizamos esse programa em 2004 pensávamos mesmo em chegar nesse resultado. Mais de mil quilômetros de estradas rurais pavimentadas em todas as regiões capixabas”, pontuou. O secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Enio Bergoli, completou: “Ao investir na pavimentação das nossas estradas rurais, estamos abrindo novas perspectivas para o setor agropecuário. A partir de agora, os produtores da região poderão escoar sua produção com maior agilidade e segurança, reduzindo custos e perdas. Isso significa mais renda para o campo, impulsionando o desenvolvimento da agropecuária e do agroturismo da zona rural de Guarapari”, afirmou. Guarapari é conhecida como a “cidade saúde” e é famosa pelas suas praias, belezas naturais, culinária capixaba e pela sua história. Na zona rural do município, a agricultura familiar, com seus produtos de qualidade e a tradição de seus produtores, é um atrativo a mais para turistas e moradores. A realização de mais essa obra de infraestrutura rural vai garantir a redução das perdas dos produtos transportados, assim como mais segurança para o ir e vir das pessoas, garantindo o acesso a serviços essenciais de saúde, educação, lazer e comércio de centros urbanos maiores. A pavimentação das vias também vai auxiliar na expansão do agroturismo, permitindo a diversificação das atividades econômicas realizadas na zona rural do município de Guarapari e a concretização de novas opções de geração de renda para as famílias. Fonte: portal27