Tribunal de Israel coloca fim da greve geral por considerá-la ‘política’

Simultaneamente à greve, protestos a favor de um acordo de trégua estão ocorrendo em todo o país, com centenas de israelenses bloqueando estradas em Tel Aviv e Herzliya, entre outras cidades Um tribunal trabalhista de Israel ordenou o fim da greve geral convocada pela maior organização de sindicatos de Israel, a Histadrut, que busca pressionar o governo a fazer um acordo de reféns, e deu razão ao Ministério Público de que se trata de uma greve política e não causada por uma “disputa trabalhista coletiva”. A corte em Tel Aviv ordenou o fim da greve às 14h30 locais (8h30 em Brasília), após meio dia de uma greve nacional à qual se juntaram bancos, algumas universidades e os serviços postais e de transporte, entre outros setores. “É importante enfatizar que a greve de solidariedade foi uma medida importante e eu a apoio”, disse Arnon Bar-David, presidente do maior sindicato do país, ao canal “Keshet 12”. Inicialmente, a greve estava programada para terminar às 18h, antes da decisão judicial. “Vivemos em um Estado governado pelo Estado de Direito e respeitamos a decisão do tribunal. Portanto, estou instruindo todos a voltarem ao trabalho às 14h30”, declarou Bar-David. Histadrut representa cerca de 800.000 trabalhadores em Israel, embora a greve tenha tido um número limitado de seguidores e as ruas de cidades como Jerusalém estivessem razoavelmente normais, com apenas algumas lojas e bancos fechados, bem como empresas de tecnologia. Simultaneamente à greve, protestos a favor de um acordo de trégua estão ocorrendo em todo o país, com centenas de israelenses bloqueando estradas em Tel Aviv e Herzliya, entre outras cidades. Na noite passada, mais de 300.000 israelenses protestaram contra o governo do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, em Tel Aviv, sendo reprimidos com caminhões de água e policiais a cavalo. Histadrut convocou a greve geral no domingo (1), para pressionar o governo a fazer um acordo com os reféns, depois que o Exército recuperou no sul da Faixa de Gaza os corpos de seis prisioneiros que, segundo argumentou, foram mortos pelo Hamas pouco antes de serem encontrados pelos soldados. “O tribunal aceitou nossa posição e determinou que a greve do Histadrut foi política e ilegal”, disse ao X o ministro das Finanças, o ultradireitista Bezalel Smotrich, que no domingo se referiu a qualquer cessar-fogo com o Hamas como um “acordo de rendição”. Fonte: Jovem Pan

Descubra o que faz um candidato ser de direita ou extrema direita, de esquerda ou extrema esquerda!

Com a intensificação das campanhas para eleições municipais, eleitores se perguntam sobre como encaixar candidatos nas tradições ideológicas. A qualificação de ‘extrema’, para os dois espectros, se refere a posições radicalizadas. Com a intensificação das campanhas para prefeitos e vereadores, eleitores começam a debater com mais frequência os temas da política eleitoral, e um deles é o que faz um candidato ser considerado de esquerda ou de extrema esquerda, de direita ou de extrema direita. As definições entre direta, esquerda, extrema direita e extrema esquerda têm se alterado ao longo dos séculos, e representam nuances diferentes de acordo com contextos sociais e políticos. Em um cenário polarizado, com eleições cada vez mais acirradas entre os espectros ideológicos, inclusive no Brasil, surge cada vez mais a dúvida sobre o que caracteriza essas correntes. 🔎 Entenda abaixo onde os conceitos surgiram e o que pode ser usado para caracterizá-los ao longo dos anos, bem como no contexto atual, no Brasil e ao redor do mundo. A criação desses espectros políticos tem origem na Revolução Francesa (1789). Ao longo dos séculos, os conceitos foram transformados e passaram a adquirir significados distintos, conforme a organização social e o período histórico. Segundo a professora Flavia Loss, da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FEPESP), a principal diferença entre as duas visões de mundo, conforme a designação tradicional da ciência política, é o entendimento sobre desigualdades: social, econômica, racial e cultural, por exemplo. No caso do Brasil, segundo a especialista, costumamos nos atentar mais às propostas de cada espectro sobre economia e papel do Estado. É importante observar que, quando essas ideias são aplicadas, não costumam ser dogmáticas. Pelo contrário, a prática da política mostra que os governos adaptam vários desses princípios. A China, por exemplo, tem uma economia capitalista, mas possui instituições políticas definidas como comunistas. Desafio dos tempos atuais Essas definições estavam mais claras e bem estabelecidas em contextos políticos mais antigos. No cenário político atual, segundo o professor Glauco Peres, do departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo (USP), “o que tem distinguido a esquerda da direita são as questões que se referem à pauta moral”. “A esquerda, principalmente a esquerda eleitoral, vai pregar mudanças no status quo. Ou seja, no sistema e costumes vigentes. Por exemplo, a partir do acesso a políticas públicas, direito à igualdade entre os cidadãos, enquanto a direita prega pela manutenção dos costumes, dos valores, e da realidade vigente”, destaca. “Agendas de costumes, como a liberdade do direito ao corpo com relação ao aborto e de identidade de gênero, bem como a redução de desigualdades, por exemplo, são agendas mais ligadas à esquerda. A direita, por sua vez, prega a manutenção da ordem e a força na segurança pública, a propriedade privada e a meritocracia”, afirmou. Na avaliação dos especialistas, existe ainda o centro, que busca conciliar ambas as perspectivas, defendendo a redução das desigualdades e a liberdade individual. “Com a polarização política recente, o centro tem perdido eleitores em vários países, e um exemplo disso é atual presidente francês, Emmanuel Macron, político de centro que está acumulando derrotas em meio à radicalização do debate naquele país”, destaca Flávia Loss. Nas eleições legislativas na França, em junho, o partido de Macron viu ganhar espaço na política francesa o o espectro liderado por Marine Le Pen. Símbolo de um movimento político historicamente escanteado em território francês, ela se destaca entre parte do eleitorado com defesa de políticas anti-imigração, retirada do apoio da França à Ucrânia na guerra, e o abandono a medidas para amenizar mudanças climáticas, com mais incentivos a indústrias francesas. Extremos do espectro No caso de ideias extremistas, estamos falando de correntes que são contrárias às instituições e defendem mudanças radicais na forma de organizar o Estado, a economia, a Justiça e até mesmo as relações entre os indivíduos. No caso da extrema-direita, essas ideias se refletem, por exemplo, em discursos contrários a minorias dentro da sociedade (como imigrantes ou adeptos de uma religião específica) e a uma defesa exagerada de nacionalismos, em contraposição à integração entre os países numa escala global. São princípios que, na base, até partem de uma visão de direita, mas radicalizam na dose, na interpretação e na aplicação. “Mesmo que os partidos de extrema direita sejam muito diferentes na América Latina e na Europa, por exemplo, podemos reconhecer um traço comum: os discursos antissistema e as propostas radicais de mudanças“, destaca Flávia Loss. A extrema esquerda é chamada assim pelo mesmo motivo: possui propostas radicais sobre como o Estado deve ser administrado e para a superação do capitalismo. Ou seja, tem um caráter de subversão do atual modelo em que a sociedade se organiza e de ataque a instituições do capitalismo, como o livre mercado. A extrema esquerda parte de princípios de esquerda para chegar a conclusões inflamadas, como o total controle da economia pelo Estado e uma total interferência estatal nas dinâmicas produtivas. Além disso, tem um forte discurso antiempresarial. Fonte: Portal G1

Câmara aceita mudanças na Política Nacional do Turismo

Texto já havia sido aprovado pelo Senado e vai à sanção presidencial A Câmara dos Deputados aprovou texto do Senado para o Projeto de Lei 1829/19, que reformula dispositivos da Política Nacional do Turismo. A proposta foi relatada em Plenário pelo deputado Paulo Azi (União-BA). A matéria será enviada à sanção presidencial. Uma das mudanças aprovadas permite que crianças e adolescentes se hospedem em hotéis com qualquer parente adulto, como avô, primo ou tio, sem autorização dos pais, apenas comprovando documentalmente o parentesco. Atualmente, eles dependem de autorização dos pais com assinatura reconhecida em cartório. Quaisquer outros adultos continuam precisando de autorização do pai, da mãe ou do responsável (tutor, por exemplo). Empreendimentos para alojamento coletivo de uso exclusivo de hóspedes passam a ser considerados meios de hospedagem, o que pode permitir o enquadramento como tal de apartamentos tipo Airbnb. Quanto às diárias, descritas na lei como o período de 24 horas, deverão ser regulamentadas pelo Ministério do Turismo, que deve disciplinar a adoção de procedimentos (como limpeza e arrumação) para a entrada e a saída do hóspede.Em relação à responsabilidade pelos serviços prestados, o texto define que os meios de hospedagem respondem objetiva e solidariamente pelos danos causados. A responsabilidade solidária não se aplica em dois casos: – falência ou recuperação judicial do intermediador da reserva (agência de turismo, por exemplo) antes do repasse dos recursos ao meio de hospedagem; ou– culpa exclusiva do intermediador, desde que não tenha havido o proveito econômico do meio de hospedagem. Agências de viagemRegra semelhante valerá para a responsabilidade das agências de turismo, que deverão ajudar o consumidor a resolver problemas com o prestador de serviços por elas intermediados. Já as multas, penalidades e outras taxas cobradas por essas agências a título de cláusula penal não poderão ultrapassar o valor total dos serviços quando houver pedidos de alteração ou cancelamento. No caso daquelas que operam diretamente com frota própria e empresas de transporte turístico de superfície, elas deverão atender exclusivamente aos requisitos da legislação federal para esse tipo de serviço, cujos termos valerão contra quaisquer regras estaduais, municipais e distrital sobre o mesmo tema. FungeturRecursos do Novo Fundo Geral do Turismo (Fungetur) poderão ser descentralizados de forma não-reembolsável para municípios, estados e Distrito Federal, inclusive por meio de emendas parlamentares para executar ações relacionadas a planos, projetos e ações para o desenvolvimento do turismo aprovados pelo ministério. Fundo de aviaçãoOutra mudança importante no texto dos senadores aprovado na Câmara destina 30% dos recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) para o Ministério do Turismo gastar em ações relacionadas à aviação e ao incremento do turismo. Os outros 70% que continuarão a cargo do Ministério de Portos e Aeroportos poderão ser usados em novas finalidades, como para o custeio e desenvolvimento de projetos de produção de combustíveis renováveis de aviação no Brasil, incluindo as etapas da cadeia produtiva, e para empréstimos a companhias aéreas segundo regulamentação do comitê gestor do fundo. O ministério poderá ainda se utilizar de bancos federais ou da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) ou de outra empresa que vier a substituí-la para a contratação de obras, de serviços técnico e de engenharia especializados usando dinheiro do fundo. A contratação poderá ser feita por meio do Regime Diferenciado de Contratações (RDC), que permite a inversão de fases da licitação e o modelo de contratação integrada, pelo qual uma única empresa fica responsável por todo o processo, desde os projetos básico e executivo até a entrega final da obra. Se a Infraero for extinta, privatizada ou tiver de reduzir o quadro de empregados, o texto autoriza a transferência deles para a administração pública direta e indireta, mantido o regime jurídico. Fonte: Agência Câmara de Notícias

Excesso da personalização da política

Nos últimos anos, em várias partes do Mundo, temos presenciado situações alarmantes da política, uma verdadeira ruptura na relação entre governantes e governados, principalmente por conta da desconfiança nas instituições e na própria democracia, enquanto modelo político de Governo. Várias pesquisas vêm apontando que tanto Governos, quanto a mídia são considerados como as instituições menos confiáveis no mundo. Essa situação tem provocado um movimento cada vez maior de pessoas se afastando de carreiras consolidadas no setor privado para ocuparem cargos políticos significativos em diversos países. Temos como exemplo o caso do Empresário e apresentador de televisão Donald Trump, que, em 2017, tornou-se o primeiro presidente dos EUA sem experiência prévia na política ou no setor militar. No Brasil, temos como exemplo o empresário e apresentador de televisão João Doria, que, em 2017, assumiu a prefeitura de São Paulo e logo depois Governador de São Paulo, o empresário Romeu Zema, eleito governador de Minas Gerais, em 2018. A ascensão de outsiders na política é um fenômeno emergente com pouco conhecimento científico acerca do tema. Os meios de comunicação provocaram diversas transformações no campo político e na sua forma de atuação, pois de um lado viu surgir inúmeros “influenciadores” que geram efeitos diretos na formação da opinião pública. De outro, a política se profissionalizou de tal forma que, assessorados por equipes de especialistas, os políticos atuam como se estivessem o tempo todo em cena, sob os olhares de um público que, muitas vezes, não se pode ver. Os atuais mandatários não apenas governam ou legislam, mas o fazem como se estivessem o tempo todo em campanha. A campanha agora é permanente, a eleição é interminável. Por esse motivo, a classe política compreendeu que cada palavra e gesto deve ser estrategicamente planejado para construir uma imagem pública favorável de si mesmo, nem que sejam feitas com frases ou palavras equivocadas, não importando se podem acabar com as chances de vitória. A política e as campanhas eleitorais se transformaram em um verdadeiro “espetáculo”. No passado, a política eram “idéias”, hoje são pessoas travestidas de “personagens”, cada político parece desempenhar um papel previamente definido, construindo uma imagem mais ou menos fiel de si mesmo que seja aceita pelo público, suas vidas particulares passaram a receber maior importância do que os seus partidos ou ideologias. Nessa situação, não são tanto as ideias em si que importam, mas a “performance”, em que mais importante do que fazer pensar é fazer sentir. O processo de convencimento do Cidadão-Eleitor pelo discurso político tem passado mais pelo afeto do que pela razão, mais pelos sentimentos do que pela reflexão, mais pela oferta de imagens pessoais impactantes do que por argumentos lógicos e coerentes. Estamos passando um momento de transição de uma política de idéias para uma politica de imagens, os partidos políticos já não tem a muito tempo nenhuma força, perderam várias janelas de oportunidade de reverter essa situação, como consequência, os políticos dependem muito mais da visibilidade proporcionada pelos meios de comunicação, especialmente das redes sociais. Em um mundo cheio de incertezas e insegurança, a classe política é responsável por grande parte dos problemas da sociedade, uma total desconfiança enraizada em relação aos políticos é um estímulo para que os eleitores depositem a sua esperança em pessoas que estão fora do circuito político e prometem mudanças radicais. Fonte: João Henrique de Almeida

EPE envolve-se na Reunião do Conselho Nacional de Política Energética

A Empresa de Pesquisa Energética, representada pelo presidente interino Reinaldo Garcia e pela Diretora Heloisa Borges participou, da reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) liderada pelo Presidente Luís Inácio Lula da Silva e pelo Ministro Alexandre Silveira, que aprovou a Política Nacional de Transição Energética e ainda deliberou outras seis propostas que visam criar novas oportunidades de desenvolvimento econômico sustentável, principalmente nos setores de óleo e gás.  O Brasil já é uma liderança em transição energética e energias limpas, com uma matriz energética brasileira que se caracteriza pela alta renovabilidade, fruto do sucesso da política energética nacional ao longo dos anos, com a participação ativa da EPE no planejamento energético do país.  A Política Nacional de Transição Energética busca enunciar com clareza a ambição brasileira de transição energética, orientando os esforços do país e apoiando a articulação da política energética com as demais políticas públicas. Com isso, amplia-se a capacidade do país de atrair investimentos no adensamento das cadeias de suprimento da transição energética, gerando empregos e renda. A Empresa de Pesquisa Energética participará ativamente da Política, sendo parte integrante do Comitê Executivo do recém-criado Fórum Nacional de Transição Energética (Fonte) e colaborando com a elaboração do Plano  Nacional de Transição Energética (Plante).  A EPE será responsável também por ações fundamentais no âmbito das demais ações aprovadas pelo Conselho, apoiando a Pré-Sal Petróleo (PPSA) na comercialização do petróleo e gás natural da União e sendo responsável pelo estudo de medidas de  descarbonização das atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural no Brasil que incluem o fomento ao desenvolvimento tecnológico, a minimização da queima de gás natural, a manutenção da queima zero de rotina e a promoção do compartilhamento da infraestrutura instalada, entre outros pontos.  Por fim, a atuação da EPE será fundamental no apoio dos grupos de trabalho criados para elaborar estudos especializados sobre os mercados de combustíveis aquaviários, combustíveis de aviação e gás liquefeito de petróleo (GLP) em grupos de trabalho coordenados pelo Ministério de Minas e Energia (MME) que ficarão responsáveis por propor novas diretrizes de interesse da Política Energética Nacional relacionadas aos temas.  Para acessar a Resolução CNPE 05/2024, que institui a Política Nacional de Transição Energética – PNTE, o Plano Nacional de Transição Energética – Plante, o Fórum Nacional de Transição Energética – Fonte, clique aqui.  Para saber mais sobre nossos estudos relacionados à transição energética, clique aqui.  Para saber mais sobre nossos estudos sobre o Papel da Indústria de Petróleo e Gás Natural na Transição Energética, clique aqui. Fonte: EPE

PUC-SP: Pastoral do Menor introduz Política de Proteção Integral à Criança e ao Adolescente

A Pastoral do Menor Nacional (Pamen) Nacional, vinculada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em parceria com a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), lança hoje dia 29 de agosto, às 10h, no auditório 333 da PUC-SP, a sua Política de Proteção Integral à Criança e ao Adolescente (PPI). A atividade de lançamento acontece em resposta ao chamado do Motu Proprio do Papa Francisco “Vós Sois a Luz do Mundo” e no momento em que se completam 18 anos de falecimento de seu fundador dom Luciano Mendes de Almeida, marcado no último 27 de agosto de 2006, reconhecido como um incansável defensor da cidadania e direitos humanos de crianças e adolescentes brasileiros. No lançamento haverá a apresentação de um vídeo feito em parceria do Escritório Modelo da PUC-SP e das entidades católicas Ação Episcopal Adveniat e Miserior Ação Justa Global. Compromisso com as políticas infantojuvenis A Política de Proteção Integral da Pamen Nacional lança um chamado de compromisso ativo da Igreja, com a promoção, a defesa e a garantia da cidadania de na infância e juventude. Para o bispo de Amparo (SP) e referencial da Pastoral do Menor Nacional, dom Luiz Dom Luiz Gonzaga Fechio, a Política de Proteção Integral é um chamado missionário engajado. “A Pamen,  com a Política de Proteção Integral, anuncia e provoca a reiterar o seu compromisso com o cuidado dos pequeninos, que independentemente da idade, devem estar no centro das atividades da Igreja, como está no programa do Reino que Jesus nos deixou,” destaca o bispo. Luzes para ação da Igreja A  pedagoga e coordenadora da Pastoral do Menor Nacional, Marilda dos Santos Lima, aponta que, no contexto de violências, abuso sexual e negligências contra crianças e adolescentes no Brasil, a Política de Proteção Integral lança luzes para a ação prática da Igreja e para atividades concretas de proteção e garantia de direitos das crianças e adolescentes do Brasil”. Para Marilda, a Política de Proteção Integral reforça a ação pastoral. “Nestes 47 anos de caminhada da Pastoral do Menor e 34 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), os agentes da pastoral, presentes nas cinco regiões do Brasil, estão comprometidos com a defesa dos direitos humanos de crianças e adolescentes e com a vida digna junto com si suas famílias nas comunidades dos seus territórios”, declara a coordenadora. Ela ainda esclarece que a Política de Proteção Integral reforça o chamado do Papa Francisco e das parcerias com as entidades católicas. “A partir do Motu Proprio Santo Padre e dos diálogos com nossas parcerias Misereor e Adveniat, o Conselho Nacional da Pamen aprofunda a reflexão sobre o cenário institucional em relação às formas de violência e abusos”. A coordenadora ainda reflete que “a Política de Proteção demonstra a importância do pleno funcionamento do Sistema de Garantia de Direitos, fortalecendo o papel de incidência política dos agentes da Pastoral do Menor em todas as instâncias. ” Entenda a Pastoral do Menor Pastoral vinculada à  CNBB, a Pastoral do Menor (Pamen) Nacional tem a missão de “promover e defender a vida de crianças e adolescentes empobrecidos e em situação de risco pessoal e/ou social desrespeitados em seus direitos fundamentais”. A Pastoral surge pelo protagonismo, em plena ditadura militar, de um grupo de agentes das comunidades eclesiais de base de São Paulo, impulsionados pela irmã Maria do Rosário e Ruth Pistore e, com apoio incondicional de dom Luciano Mendes de Almeida, iniciou as primeiras atividades de acompanhamento adolescentes vítimas das diversas formas de violências da sociedade daquela época. Em 1987, a Campanha da Fraternidade tem como tema “Quem acolhe um menor a mim acolhe” (Mc) afirma para a Igreja Católica, a necessidade evangélica e pastoral para o serviço em favor da vida de meninos e meninas. Esse anúncio continua até hoje. A Pastoral do Menor Nacional é um grito de serviço em favor da vida de crianças e adolescentes por todo o Brasil. Principalmente, as (os) mais vulneráveis e violentados em sua dignidade humana. Fonte: CNBB

No Ciclo de Palestras Comunica Uema comunicação e política será tema de debate

A Universidade Estadual do Maranhão, por meio da Assessoria de Comunicação, dará continuidade, no próximo dia 23 de setembro, das 15h às 17h30, no Auditório do Centro Caixeiral da Uema (rua da Palma, Centro), ao I Ciclo de Palestras Comunica Uema – parte 3. O evento, que tem apoio da Pró-reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis (PROEXAE), é gratuito, aberto ao público geral e terá certificado de participação. A palestra de abertura terá como tema “Comunicação, Direitos humanos e a construção de uma sociedade justa e participativa” e será ministrada pelo Prof.Dr. Thiago Alisson Cardoso de Jesus, Diretor do Curso de Relações Internacionais da Uema. O evento contará ainda com a mesa redonda “Comunicação e Política: A Voz do Cidadão na Era Digital”, tendo como participantes a Coordenadora da Assessoria de Comunicação da Defensoria Pública do Estado, Socorro Boaes, a Secretária Adjunta de Canais Digitais do Governador Carlos Brandão, Emilly Castelo Branco; e o jornalista do Portal Imirante, Adriano Soares;  A mediação da mesa será feita pelo prof.Dr. Thiago Alisson Cardoso de Jesus. Para o Assessor de Comunicação da Uema, Lucas Vieira, explorar a temática Comunicação e Política às vésperas das eleições municipais é fundamental tanto do ponto de vista social quanto acadêmico. “A interface Comunicação e Política é um campo em constante evolução, com implicações profundas para a democracia. Compreender os processos de comunicação política é essencial para analisar o funcionamento das instituições democráticas e para tomar decisões mais informadas. A história de um está intimamente associada ao outro”, sublinhou Vieira. Essa será o terceiro momento do I Ciclo de Palestras Comunica Uema. O evento faz parte de uma série de ações formativas alusivas aos 30 anos da Assessoria de Comunicação da Instituição. “Desde o início do ano, estamos conectando profissionais de diversas áreas e gestores de Comunicação, instituições públicas, empresas privadas e meios de comunicação, a fim de debater temas relevantes que atravessam a Comunicação Social, no intuito de estreitar os laços da Universidade com a sociedade e de contribuir para a formação de cidadãos críticos e atuantes”, concluiu a coordenadora do Ciclo de Palestras, Walline Alves. Para se inscrever no evento, clique aqui Fonte: Uema

Silveira: aplicações em gás natural poderá chegar em R$ 96 bi, com política para elevar oferta

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, estimou que o investimento previsto no mercado de gás natural no Brasil pode chegar a R$ 96 bilhões, a partir do programa gás para empregar lançado nesta segunda para aumentar a oferta do combustível. A pasta informou que a cifra também considera investimentos em biometano e plantas de fertilizantes. Em reunião extraordinária, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), aprovou nesta segunda-feira novas regras para a técnica de reinjeção do gás natural, bem como a autorização para que a empresa pública Pré-Sal Petróleo (PPSA) possa comercializar diretamente o combustível. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Silveira assinaram os atos. Sem informar o intervalo temporal, Silveira também disse que serão R$ 85 bilhões em arrecadação esperada com o crescimento do mercado de gás natural no Brasil. O ministro fez um balanço de ações da pasta e declarou que as fontes renováveis de energia representam “renascimento” da indústria brasileira. Em outra estimativa, Silveira acrescentou que a política do combustível sustentável de aviação (SAF) tem expectativa de R$ 17 bi em investimentos. Fonte: UOL